Já que se acabou com a Feira do Vinho, e sendo o vinho de Alpiarça, sem sobra de dúvida, um dos produtos que melhor dá a conhecer Alpiarça, onde estão e que que destaque se faz?
"-Os produtores de vinho de Alpiarça estão presentes!"
Será que estão ou simplesmente montam lá a tabanca, tipo fotografia de catálogo, e pronto!
Que trabalho PRÉVIO, SISTEMÁTICO, DIÁRIO a câmara tem feito com os produtores de vinho para que numa mostra, como se pretende que seja a ALPIAGRA, a sua presença seja algo natural e apetecível.
Com provas de vinhos, e não uma taberna, colóquios/debates sobre a temática do vinho e da agricultura em geral, ligação do vinho com a gastronomia e a etnografia de Alpiarça, porque Alpiarça também é uma terra de vinho.
Feira Comercial?!
Realmente se se encher 1/3 do recinto com mostra de carros em 2.ª mão e mais um 1/3 de marroquinos e quinquilharias, ai sim, aposta ganha.
Meus Senhores, a crítica que faço não pretende que seja o "bota a baixo" como à partida a maioria irá entender, mas sim um grito para despertar este povo moribundo e entenderem que Alpiarça morre a cada dia que passa.
Sim, em parte, ou talvez mesmo em grande parte, a culpa seja da Câmara, incapaz de ver para além do dia-a-dia, com ideias capazes de projectar o nome de Alpiarça.
Não basta ir a um programa na tv, num canal que apenas passa na "televisão dos ricos", apresentar uma sombra do que foi o melão "Manuel António", que foi confundido com o melão pele-de-sapo, pior, os representantes de Alpiarça foram incapazes de terem uma atitude mais pró-ativa e terem explicado a diferença entre eles, os melões entenda-se, pareciam dois miúdos no primeiro dia de aulas.
Bastava que tivessem ouvido os comentários, nada abonatórios, daqueles que efectivamente o provaram no Festival do Melão, que o consideram salobro e sem gosto. Não nos esqueçamos que os amigos dizem aquilo que nos agrada não aquilo que é verdade.
Se querem realmente e de forma honesta promover o melão de Alpiarça, sejamos mais ambiciosos: promover a marca ALPIARÇA, há a necessidade de criar toda uma máquina promocional, sem ação direta e redutora dos executivos camarários:
1.º - sentir o pulso do concelho, ver o que de melhor temos para ofertar;
2.º - projetar uma ambição que seja independente dos desejos partidários;
3.º - promover a marca ALPIARÇA, entenda-se: sair do casulo, ter um stand (3x3) pré-concebido e desmontável para a promoção em feiras e eventos que não permitam ou tenham condicionalismos de espaços físico; outro (3x5) para uso em espaços, feiras e eventos de maior amplitude promocional, com por exemplo uma área versátil para show-cooking, demonstração, debates, apresentações;
4.º - olhar para a promoção como um investimento a longo prazo e não como um custo e quer-se logo resultados, se for próximo de eleições melhor ainda;
5.º - analisar resultados e se necessário redefinir aspectos que puderam não estar a demonstrar os resultados reais expectáveis, ou alavancar outros que estejam a criar dinâmica própria;
6.º - não esquecer que a promoção de uma marca é um ciclo dinâmico e versátil, só capaz de vingar e produzir resultados através de um esforço diário de análise.
E por aqui me fico, na esperança de ter despertado alguma mentes capazes de dar um murro na mesa e arregaçar as mangas.
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1 comentário:
Muito se fala da Feira do Vinho e do Vinho a que era dado destaque nas Alpiagras de Antigamente.
Por essas Alpiagras e Feiras do vinho passaram gestões socialistas e gestões comunistas e sempre vi os stands dos vinicultores e dos viticultores vazios.
Sempre vi os produtores pouco interessados em divulgar os seus produtos.
O que eu sempre me habituei a ver eram sempre os mesmos nas provas de vinho, como se estivessem ao balcão da taberna a emborcar copos.
A emborcar copos e a ROUBAR COPOS. Há por aí gente que a cada Alpiagra ou Feira do Vinho tinha de roucar pelo menos 1 dúzia de copos.
Hoje têm as suas tertúlias compostas com dezenas de copos de vidro da Alpiagra.
TANTO ASSIM QUE NAS ULTIMAS EDIÇÕES OS COPOS JÁ ERAM DE PLÁSTICO.
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