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sábado, 31 de dezembro de 2011

A falta de coragem de alguns investidores locais

Continuo a acreditar que os problemas sociais e económicos de Alpiarça ultrapassam em muito o " suposto controle politico".
Já foi debatido nos blogues da terra, que o que falta aos naturais concelho é coragem:
1º Aos consumidores pela preferência do que se produz e comercializa dentro do concelho;
2° Aos homens do dinheiro, que ainda há muitos, que invistam dentro do concelho. Para que assim não se esteja dependente dos concelhos vizinhos. A maior parte da economia do concelho, pertence a gente de fora que acreditam, no comércio e na indústria.
Os naturais, limitam-se a ter o dinheiro aplicado sem risco, e a criticar o que ainda se vai fazendo a bem da economia de Alpiarça.

A CDU não muda mesmo! Concorrência e livre mercado são tabus para a CDU


E o comércio tradicional reduziu 50% (ou mais) porquê? Por causa do Pingo Doce um dia ter imaginado instalar-se em Alpiarça?
Quantos empregos criou o comércio tradicional desde a altura dessa votação?
Responderia: muitos...mas negativos!
Trabalhadores que foram integrar as estatísticas do desemprego.
Alguém compra 1 Kg de arroz a 1,50 euros quando pode comprar a 80 cêntimos?
Quantas lojas e actividades desapareceram desde o início do século XX apenas porque a história segue o seu caminho?
Ficamos foi sem N postos de trabalho, e passamos a deixar o dinheiro em Almeirim e Santarém.
E, ainda há algo a discutir...
Onde fica a vontade dos consumidores?
Claro que concorrência e livre mercado são tabus para a CDU.
O que se retira disto é que a CDU gosta de manter tudo atrasado para poder controlar as rédeas.
Por favor, não queiram contrariar o progresso e continuar na era das TV's a preto e branco.
Ambas são TV's e dá para ver. A diferença é que quem possa ver a cores, nunca mais verá a preto e branco.
A CDU não muda mesmo!
De um leitor











Brasileira que luta por guarda de filhas que vivem em Portugal vai depor no Senado (*)

 São Paulo, 28 set (Lusa) -- A brasileira Rosenilda Barbosa Alves, que luta na justiça portuguesa pela guarda de duas filhas, foi convidada a depor na comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado brasileiro que investiga o tráfico de pessoas.
Ainda não há data para a audiência, que será realizada em Brasília.
Em entrevista à Agência Lusa, a presidente da CPI, a senadora Vanessa Grazziotin, disse que os membros da comissão consideram o caso como "grave" e estão dispostos a ajudar a mãe a trazer as filhas de volta para o Brasil. As meninas estão há seis anos em Portugal, sem convívio com a mãe biológica.
"Nós entendemos que o caso se enquadra como tráfico", disse Vanessa Grazziotin, justificando a definição não apenas pela versão da mãe, mas também pelas investigações da Promotoria do Estado da Bahia.
O caso já foi julgado por duas instâncias em Portugal e, em ambas, Rosenilda Alves perdeu o direito à guarda das filhas para a esteticista portuguesa Paula Figueiredo, que afirma que as meninas foram dadas pela brasileira para adoção.
A portuguesa também diz que tem melhores condições de cuidar das meninas e afirma que a mais velha, com 11 anos atualmente, foi vítima de abuso sexual por parte do tio quando vivia no Brasil.
Segundo Grazziotin, os argumentos que convenceram a justiça portuguesa a impedir o retorno das meninas ao Brasil "não têm fundamento" e ressaltou que não há documentos que comprovem a adoção.
"Se ela tivesse dado as crianças para adoção, não teriam ocorrido os julgamentos", diz. A acusação de abuso sexual também não é verdadeira, declarou a senadora.
Rosenilda Alves diz que conheceu Paula Figueiredo em 2005, na cidade de Camaçari, na Bahia. Segundo a brasileira, que estava grávida, a portuguesa ofereceu-se para ser madrinha da bebé que estava para nascer e convidou-a para ir viver em Portugal.
A brasileira afirma que Paula Figueiredo lhe arranjou emprego. Quando a autorização de permanência em Portugal expirou, Rosenilda Alves diz ter sido orientada pela portuguesa para retornar ao Brasil e obter o visto de trabalho.
A mulher afirma que, na ocasião, assinou um papel deixando a guarda das meninas aos cuidados da portuguesa enquanto tratava da obtenção do visto. Segundo Rosenilda Alves, enquanto estava no Brasil, Paula deu entrada com o pedido de adoção em Portugal, tendo a brasileira acionado então o Ministério Público do seu país.
Segundo a senadora, o governo brasileiro entrou tardiamente no caso. A presidente da CPI quer que as autoridades brasileiras forneçam apoio total a Rosenilda Alves na sua última hipótese de recurso junto da justiça portuguesa.
"A CPI vai manter diálogo com o Itamaraty [o Ministério das Relações Exteriores brasileiro] e o Ministério da Justiça para dar toda a ajuda necessária à mãe", disse a senadora, que considerou que a família das meninas no Brasil é "simples", mas tem "plenas condições de cuidar das crianças".
 * Artigo enviado por: Gabriel Tapadas Marques (Brasil)

A Itália precisa de tempo e a Europa precisa de ajuda

Os líderes europeus têm de ter um plano para a eventualidade de terem que lidar com a saída de um país da zona euro, como poderá ser o caso de Portugal, avisou hoje o Nobel da Economia Michael Spence.
 "A União Europeia tem de estar preparada para a eventualidade de a Grécia ou Portugal poderem decidir que é do seu interesse sair em algum ponto", disse o professor de economia na Universidade de Nova Iorque em entrevista à Bloomberg TV.
O prémio Nobel da Economia de 2001 pôs uma parte importante da resolução da crise europeia do lado do Banco Central Europeu (BCE), considerando que este tem de "fazer o seu trabalho" assim como certificar-se de que o "sistema financeiro continua a funcionar".
 O responsável pediu também que a instituição liderada por Mário Draghi apoie os países que estão a fazer o seu trabalho de forma responsável através do apoio à dívida soberana.Michael Spence falou ainda sobre o leilão desta manhã do Tesouro italiano - que colocou 9 mil milhões de euros em dívida a seis meses a uma taxa de juro de 3,251%, menos de metade do juro verificado na última emissão com prazo semelhante - para considerar que o país está a fazer progressos com o Governo liderado pelo novo primeiro-ministro, Mario Monti.Apelo a apoio "significativo" do BCEAinda assim, afirmou que "os investidores privados e os mercados em geral continuam com incertezas sobre se este programa vai ter sucesso", mas considerou que as reformas propostas pelo executivo italiano são importantes para dar "estabilidade à Europa".O prémio Nobel pediu um apoio "significativo" tanto do BCE como da União Europeia em geral ao país."A Itália precisa de tempo e a Europa precisa de a ajudar a comprar um pouco desse tempo", considerou.Quanto aos mercados emergentes, Michael Spence antecipou que no próximo ano estes devem ser contagiados pelo que se passará na Europa e nos Estados Unidos, prevendo algum "abrandamento económico".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/nobel-da-economia-diz-que-portugal-pode-sair-do-euro-video=f696779#ixzz1i7M2UbJa 

Enviado por um leitor

As actas anteriores a 2009 desapareceram. Terá sido intenção de "esconder" as posições da CDU enquanto oposição?


Enquanto isso, no renovado site da CMA as actas anteriores a 2009 desapareceram.
Pode ter a ver com a renovação do site, ou pode ter a intenção de esconder as posições da CDU enquanto oposição.
Valha-nos o Google docs onde se pode ver na página 6 ( http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=acta%20camara%20alpiar%C3%A7a%2027%20fevereiro%20de%202006&source=web&cd=1&ved=0CCIQxQEwAA&url=http%3A%2F%2Fdocs.google.com%2Fviewer%3Fa%3Dv%26q%3Dcache%3AL9n4f8fNRrAJ%3Awww.cm-alpiarca.pt%2FNR%2Frdonlyres%2F4F2F7632-A678-42ED-8D2D-BF279D33B717%2F0%2FACC20060227.pdf%2Bacta%2Bcamara%2Balpiar%25C3%25A7a%2B27%2Bfevereiro%2Bde%2B2006%26hl%3Dpt-PT%26pid%3Dbl%26srcid%3DADGEEShYaM8RegSDtKI4mZBW7NYflyu7OGUbatYNv2RUiyLT5Vt7O_9-viosHYgE182kCGhH2yMcZ9kkTJbod7LDhRPO0lpQDvMRisVEcR3oU4EZMKPnLpHBA665yVjlu47ziUX193YO%26sig%3DAHIEtbSZmISQBvX-1JxvIcfX-8zlczJgew&ei=J9n-TsLgEIf28gO-g4jNAQ&usg=AFQjCNE8UKSI5Zua98gyueMVRfkHifJqUw&cad=rja) os votos do vereador e actual presidente da Câmara sobre a instalação do Pingo Doce em Alpiarça.

São os mesmos que agora dizem defender o emprego e o investimento.... Curioso não é ?



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A delapidação da herança de José Relvas tem sido feita por TODAS as forças políticas de Alpiarça



 José Relvas deixou o suficiente para que os pobres de Alpiarça tivessem uma entidade que lhes valesse.
O Estado Social deveria ser a soma das contribuições de TODOS para resolver situações TEMPORÁRIAS de alguns necessitados.
Nunca a pobreza "militante" em que o que saco vai chegando, e os outros que trabalhem para mim.
Agora a desculpa mais badalada é : porque não vale a pena...
Mas os que trabalham, tem de "valer a pena", por eles e pelos que sustentam.
O problema é que a pouca vergonha que assaltou TUDO e TODAS as organizações no pós 25 de Abril tornou a maior parte delas inviáveis.
Não fosse a fortuna colossal deixada por Calouste Gulbenkian, e mesmo essa já tinha ido à vida.
Ainda lhe digo mais. Não me admira que nos próximos anos tenhamos uma desagradável surpresa.
O mal é que todas essas acções beneméritas foram deixadas por homens e mulheres doutra geração.
Assaltados todos esses organismos por gente da política de moral duvidosa o fim é a transferência de riqueza que serviria a muitos, para alguns apenas.
Nisso, coloco todos no mesmo saco. A delapidação da herança de José Relvas tem sido feita por TODAS as forças políticas de Alpiarça.
Mas, deixe que lhe diga uma coisa: apesar de José Relvas não ser meu contemporâneo, acredito que o seu testamento foi a favor dos pobres de Alpiarça e não para os calões de Alpiarça.
Há que distinguir quem quer trabalhar e não consegue por variadas razões (doença,falta de emprego, etc) e os "outros", que são pobres porque não querem trabalhar, não procuram emprego, e a quem seduz mais o café/tasca, a caça, a pesca, o deixar andar «que alguém resolve».
Sobre o testamento de José Relvas, acredito que na época a solução encontrada lhe deve ter parecido a melhor.
Não imaginou que a partir de 1974 emergiu uma classe que deixou de ligar aos valores morais e para quem tudo passou a valer.
Noticia relacionada:



As tropelias permitidas pela "democracia"

Curiosamente o estado Salazarista não permitia todas essas tropelias de que se queixa o comentador. (ler: As políticas do PS / PSD / CDS, que colocaram o Pa...)
Essas tropelias têm sido permitidas pela "democracia".
Qual foi a posição dos partidos ditos de esquerda na nacionalização do BPN?
Pois é!
É fácil distribuir o dinheiro dos outros.
O difícil é criar riqueza para suportar o estado social nestes moldes.
Um desempregado, foi alguém que contribuiu para mais tarde ter apoio quando fosse necessário.
Poderemos dizer isso de todos os actuais beneficiários?
Quantos ganharam 300, 400 e mesmo 500 contos como pedreiros (nos tempos das vacas gordas) e não descontaram um escudo/cêntimo?
É lícito que esses venham agora absorver as contribuições daqueles que toda a vida descontaram para serem apoiados em situações críticas ou de reforma?
O que descontaram, ou contribuíram certas "minorias" que se passeiam de Audi, MB ou BMW?
Deve ser quem sempre trabalhou a sustentá-los?
E que diremos dos migrantes de leste que também eles vêm rapar o tacho da Segurança Social sem terem contribuído com a "farinha", o açúcar ou os ovos?
Claro que falar é fácil e ser politicamente correcto, também.
Pergunto é com que riqueza contribuíram os partidos de esquerda para que haja Estado Social?
Não criaram um emprego sustentável sequer!
Basta ver o exemplo das gloriosas cooperativas apresentadas como modelo económico.
Que é feito delas? Faliram, ou custam ao erário público milhões, porquê?
De uma vez por todas assumam que o Estado Social tem sobrevivido à conta de endividamento externo monstruoso (que um dia teria de parar), e ainda de dotações financeiras vindas do salazarismo.
Se estiver enganado, digam-me quais têm sido as fontes de financiamento pós 1974.
Há que tentar manter um Estado Social sustentável, mas nunca nestes moldes.
Quantos têm milhares a prazo nos bancos e depois passam a vida no Centro de Saúde porque é barato.
Pagassem alguns os valores de mercado e muitas "dores" e queixas desapareciam.
Educação? Nunca se gastou tanto e nunca os alunos saíram a saber tão pouco! Dinheiro desperdiçado nitidamente.
Se quiser, compare o que gasta Cuba em educação e saúde per capita e concluirá que ainda se gasta demasiado no nosso País face aos objectivos alcançados.
Ou será que nós devemos gastar o que NÃO TEMOS para alcançar resultados inferiores?
Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir





As políticas do PS / PSD / CDS, que colocaram o País beira da banca rota!!

A forte subida do desemprego, decorrente da crise financeira e económica, explica o essencial do agravamento das desigualdades sociais na generalidade dos países periféricos.
Nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que hoje divulgou o seu relatório sobre as perspectivas económicas para a Europa, a subida do desemprego aumentou as desigualdades em cerca de dois pontos percentuais no conjunto da Zona Euro, mas o seu impacto foi de dez pontos percentuais em Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha “onde a situação do mercado de trabalho se degradou de forma muito mais acentuada”.
O aumento das desigualdades na periferia é ainda explicado pelo facto de a crise ter levado muitos a abandonar o mercado de trabalho e de ter atingido com particular intensidade os jovens, os com baixas qualificações e os trabalhadores temporários.
Portugal é o país do euro – e foi, até pelo menos 2005, o da União Europeia – onde o fosso entre os mais ricos e os mais pobres é mais profundo.
 Nas mais recentes previsões da troika (Comissão, BCE e FMI) que negociou a ajuda externa a Portugal, a taxa de desemprego vai elevar-se a 13%. Está actualmente em 11,1%. A economia deverá, por seu turno, sofrer uma recessão acentuada, com o PIB a cair em torno de 2% neste ano e no próximo.
Perante esta realidade, o FMI recomenda que, a par da austeridade necessária para reduzir o endividamento e superar a crise da dívida soberana, os países da periferia do euro reformem as suas economias e mercados de trabalho para impedir que esta vaga de desemprego se torne estrutural.
A culpa possivelmente também sua através do seu voto que tem dado legitimidade ás políticas do PS / PSD / CDS, que colocaram o País beira da banca rota!!

Utentes de Santarém exigem a salvaguarda de cuidados primários

Utentes das extensões de saúde de Alpiarça, Benavente e Vale de Cavalos, no concelho da Chamusca, manifestaram-se esta quinta-feira pela reposição de medidas que salvaguardem a prestação de cuidados primários naqueles concelhos, avança a agência Lusa.

Inseridos no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria II e com 116 mil utentes, aquele ACES agrupa seis municípios distribuídos por uma área de três mil quilómetros quadrados.

Domingos David, porta-voz destes utentes, disse à Lusa que as concentrações visaram chamar a atenção do Governo para que este "adopte medidas sensatas e humanas que salvaguardem a prestação de cuidados primários" nestes concelhos.

Em Alpiarça, onde os residentes colocaram faixas reclamando mais médicos, a população está receosa de começar o novo ano com menos dois médicos cubanos.

"O contrato deles caduca no fim deste mês e não existe nenhuma garantia de que venham a ser rendidos", afirmou Domingos David.

Segundo o mesmo responsável, no concelho de Benavente decorreu esta quinta-feira ao final da tarde uma concentração e vigília que reuniu "algumas dezenas" de pessoas", alertando para o perigo de encerramento das extensões de saúde de Porto Alto e de Santo Estêvão, e o Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

"Se tais encerramentos se concretizarem o Centro de Saúde de Benavente entrará em ruptura funcional com mais de 11.000 utentes sem médico de família e sem SAP onde recorrerem para as consultas de recurso".

Ainda esta tarde, em Vale de Cavalos, Chamusca, algumas pessoas colocaram faixas contra o encerramento da respectiva extensão de saúde, alegando que o concelho "pode já ter perdido um médico costa-riquenho", que foi passar o Natal a casa e que terá declarado não tencionar regressar.

A coordenadora do ACES Lezíria II, Luísa Portugal, reconheceu esta quinta-feira à Lusa que a situação actual não é a melhor para os utentes, mas assegurou que, apesar da escassez de recursos humanos, - "precisava de mais uns 20 médicos"-, nenhum centro ou extensão de saúde vai encerrar naqueles três concelhos.

"Em Benavente trabalhamos com uma empresa prestadora de serviços e até dia 31 de Julho os cuidados de saúde estão assegurados", afirmou, tendo acrescentado que o problema também não se coloca em Alpiarça.

"O contrato celebrado com os dois médicos cubanos só acaba em Agosto do próximo ano, e por aí também não há problema", vincou.

Em Santo Estêvão e na Chamusca o regime de trabalho é na base das horas extraordinárias, continuou, tendo referido que "após denúncia contratual" do médico ali colocado a medida foi de imediato assumida, repartindo-se as horas de serviço por todos os profissionais que ali prestam serviço.

"Em Vale de Cavalos o médico começará a exercer na segunda-feira, sob o mesmo figurino, se os danos provocados por actos de vandalismo naquela extensão de saúde estiverem reparados, nomeadamente ao nível informático", concluiu.
 
«musp/santarém»























Empresa municipal tem aumentado a facturação com venda de estágios desportivos


A Desmor - Empresa Pública Municipal de Gestão Desportiva de Rio Maior, cujo administrador é o alpiarcense Carlos Coutinho, vai apresentar em 2012 o maior orçamento de sempre, superior a 2,3 milhões de euros, ao mesmo tempo que consegue baixar a dependência financeira do município para menos de 30 por cento (29,89 por cento), quando essa dependência era de 42,88 por cento em 2008. O documento foi discutido em reunião do executivo municipal, tendo sido aprovado por maioria, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP/ACIRM e a abstenção dos vereadores do PS.
Na defesa das contas o administrador-executivo da Desmor salientou o facto de, apesar de a receita proveniente de entidades públicas estar a diminuir, a venda de estágios desportivos ter permitido à Desmor aumentar a receita total para cerca de 2,32 milhões de euros, o maior valor de sempre da empresa municipal, face a 1,91 milhões de euros em 2008, o que representa uma subida de 21,18 por cento. “A eficiência energética não está a funcionar e os gastos com gás aumentaram 100 por cento face ao que estava orçamentado, mas a Desmor conseguiu suportar esse encargo sem apoio da autarquia”, lembrou Carlos Coutinho.




Novos aumentos a partir de 1 de Janeiro

Os estabelecimentos comerciais que estiverem abertos no dia 1 de Janeiro já terão de aplicar a todos os produtos as novas taxas do IVA previstas no Orçamento para 2012 desde que este entre em vigor até essa data.

Esta regra deve ser aplicada independentemente da data em que os produtos foram adquiridos, explicou Paula Santos, consultora da Ordem dos Técnicos Oficias de Contas (OTOC).

«Mesmo que os produtos tenham sido comprados em 2011 com uma taxa de IVA de 6 por cento, se a partir de 2012 a taxa daquele produto passar para 23 por cento e o comerciante só vender esse produto a partir de 1 de Janeiro de 2012 o IVA a liquidar já terá em conta a taxa de 23 por cento», esclarece aquela especialista.

O mesmo acontece quando se adquirem em 2011, por exemplo, bilhetes para um jogo de futebol a realizar em 2012.

«Os bilhetes de futebol que comprar até dia 31 de Dezembro de 2011 ainda que respeitem a um jogo a realizar em 2012 têm uma taxa de IVA de 06 por cento. Se adquirir o bilhete para o jogo de futebol em 1 de Janeiro de 2012 já terá uma taxa de IVA de 23 por cento», explica Paula Santos.

Questionada sobre se isso não poderá levar a preços diferentes para bilhetes iguais, a consultora admitiu: «Sim, claro».

«Os bilhetes vendidos até 31 de Dezembro ficam mais baratos porque a taxa de IVA é menor», explicou.

Paula Santos lembrou que a única forma de não ser assim, passaria por o clube que vende os bilhetes «suportar a diferença e diminuir a margem». A mesma especialista lembra, no entanto, que a diferença de taxa de IVA no caso dos jogos de futebol é de 6 por cento para 23 por cento, isto é, um aumento de 17 pontos que, para Paula Santos, é uma diferença demasiado grande «para os clubes perderem».

Já no caso em que se compre em 2011 um bilhete para um espetáculo a realizar em 2012 e, já em 2012 se queira devolver a compra, Paula Santos explica que «quando exista a devolução de um produto ou bilhete sujeito a determinada taxa de IVA que posteriormente a essa devolução seja alterada, a correspondente nota de crédito de suporte à devolução deve fazer referência às taxas aplicáveis aquando da aquisição do bem», ou seja, neste exemplo, à taxa em vigor em 2011.

Segundo a mesma especialista dos OTOC, a alteração das taxas do IVA poderá provocar constrangimentos a alguns comerciantes, mas só para quem não tenha software preparado para estas situações.

«A facilidade da operação depende do software que o comerciante utilize. Normalmente os software estão preparados para estas situações e até podem ser programadas com antecedência para no dia 1 de Janeiro já terem as taxas alteradas», exemplifica Paula Santos, adiantando que nos casos em que «o sistema não esteja preparado para fazer estas alterações automaticamente poderá ser mais complicado e implicar algumas horas de trabalho por parte do comerciante».

Uma situação que não ocorre nas grandes superfícies. Para as duas principais marcas do sector da distribuição alimentar, Continente e Pingo Doce, o adjetivo para descrever este processo é o mesmo: «Natural».

«Esta alteração é natural para nós, não é algo que represente um esforço significativo da nossa parte. As novas etiquetas vão ser impressas automaticamente e serão substituídas antes da abertura no dia 2», explicou fonte oficial da Jerónimo Martins, empresa dona do Pingo Doce.

Do lado da Sonae, proprietária do Continente, a descrição é semelhante: nada mais que «um processo natural de mudança».
«Sol/Lusa»

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Belas Imagens de Alpiarça

Vala Real de Alpiarça - Claudia Osório - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça
Complexo Turístico e Recreativo dos Patudos - Claudia Osório - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça
Dr. Hermínio Duarte Paciência - Filipa Scarpa - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça

Jardim Dom Dion - Margarida Gaspar - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça

Jardim Municípial - Paulo Bica - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça
Complexo Turístico e Recreativo dos Patudos - Paulo Sousa - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça

Complexo Turístico e Recreativo dos Patudos - Pedro Barradas - 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça

Estas fotods foram obtidas no site da Cãmara Municipal e referem-se à 1ª Maratona Fotográfica de Alpiarça, levada a efeito pela Secção de Fotografia da Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1.º de Dezembro






Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir

Ainda há dias assisti a 3 desses “mariolas”, jovens e com bom corpo para trabalhar a tratarem da sua vidinha.
O mais afoito pegou nos papéis dos outros, que presumo sirvam para justificar que procuravam emprego junto da Segurança Social, e um a um, no mesmo local lá obteve o pretendido.
Via-se pela sua atitude e pelo ar de satisfação que não era emprego que procuravam.
O objectivo era mesmo recolher o carimbo que vale (muito) dinheiro.
Obtidas as carimbadelas meteram-se no carro de um deles e aí vão eles.
Não foram muito longe, porque honra seja feita, a GNR mando-os parar de imediato.
Aparentemente estes "cidadãos exemplares" tinham tudo em ordem.
A questão que se coloca é: quem permite levianamente que esta gente parasite a segurança social não é conivente?
Admiro alguns comerciantes que conheço que se recusam a carimbar documentos a gente que não procura trabalhar, mas apenas receber.
Depois ainda vem alguma esquerda criticar quem quer obrigar gente que recebe da comunidade a prestar serviços mínimos a favor de organismos públicos.
Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir.
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A “cambada de tralha” que anda aos montes por Alpiarça









A “cambada de tralha” que anda aos montes por Alpiarça

Por: Inês Espírito Santo
Eu gostava de saber é o que tem sido feito pela entidades competentes, em relação à “cambada de tralha” que anda aos montes por Alpiarça,sim, cambada de Tralha, porque que eu saiba Nem UM trabalha.
Nenhum contribui para coisíssima nenhuma.
Esperem: estou a ser injusta, contribuem sim senhor para o Aumento da criminalidade da minha Terra, sim, porque Alpiarça é a Minha terra e custa, custa muito chegar a casa e ver tudo espatifado, tudo sujo comida espalhada pelo chão e tudo partido por essa cambada de ingratos que deviam dar graças por estar numa terra onde teriam tudo para terem uma vida bem melhor do que a que tem no País dele e não vem para cá para destruir..espatifar, roubar..
Trabalhar é que não porque faz calos, e também diga-se de passagem que não precisam porque está tudo a toque de Rendimento Minimo, com Tv Cabo e Playstation, carros á porta e estamos cá nós para os sustentar.
Agora venham lá com os comentários de Integração e mais não sei quê, que a mim passam todos ao lado.Se é para virem para cá que seja para ajudar, para contribuir, se não é que voltem de onde vieram..que por cá não deixam saudades.
Comentário recebido na nossa página do Facebook

Talentos que saíram de Portugal falam em inevitabilidade mas também em riscos

Jovens gestores formados em Portugal e atualmente a trabalhar no estrangeiro, concordaram que a emigração é hoje uma das saídas para a crise do emprego em Portugal mas alertaram para os riscos, a longo prazo, desta fuga de talentos.
Em declarações à Agência Lusa à margem de um encontro de antigos alunos de economia e gestão, atualmente em cargos de topo, promovido pela Católica Porto Business School, três emigrantes qualificados deram o seu testemunho sobre a opção de saída de Portugal, numa semana em que as declarações do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre a emigração de professores desencadearam a discussão na opinião pública sobre o tema.
João Araújo, 24 anos, analista de indústria para o mercado automóvel da Google, em Londres, Reino Unido, concorda que a emigração “não é a única saída mas é uma saída”, compreendendo “que as pessoas vejam com algum azedume” as declarações governamentais apesar destas não serem “mentira nem falsas”.
“Há muitas oportunidades lá fora. Há vários países que são interessantíssimos, há vários setores que estão a crescer, que estão a recrutar e portanto temos que olhar para esta crise, perceber quais são as áreas que estão a crescer, lutar e sair da nossa zona de conforto”, defendeu, acrescentando que “os portugueses qualificados são muito bem vistos lá fora”.
Já Rui Barros, de 34 anos, a trabalhar atualmente no Standard Bank, em Moçambique, considerou que “gerir um país, assemelha-se, especialmente em situações de crise, a gerir uma empresa”, salientando que “efetivamente Portugal não consegue neste momento oferecer oportunidades que a população procura localmente e, portanto, alguns recursos têm que ser alocados noutros” países.
“Esta mensagem, nas últimas semanas, tem tomado um tom muito negativista que traz a Portugal aquilo que nós não precisamos. Portugal precisaria mais de uma onda positiva e efetivamente a discussão pública que se tem assistido acaba por prejudicar o espírito da nação”, lamentou.
Por seu lado, Luís Folhadela, 39 anos, a trabalhar no BFA, em Angola recordou que, historicamente, em Portugal “a emigração é um mecanismo natural de ajustamento que a economia portuguesa” tem.
“O grande sustentáculo da economia portuguesa neste momento é realmente a capacidade de exportação, não apenas de talentos mas das próprias empresas portuguesas. (…) infelizmente, tendo a concordar que nesta altura me parece que é quase inevitável que a emigração surja”, declarou.
Luís Folhadela considerou, no entanto, ser “dramático esta emigração mais qualificada”.
“Este evento onde estamos é de uma escola de prestígio, de uma das melhores da Europa e constatamos que há uma grande parte dos nossos colegas que saem diretamente desta universidade e que o país não consegue aproveitar”, lamentou, acrescentando que “enquanto a sociedade portuguesa não for capaz de criar mecanismos que lhe permitam reter os talentos, inegavelmente estamos condenados a ser um país que vê, recorrentemente, perder talentos”.
Já Rui Barros defendeu que “Portugal, como qualquer outro país, sempre esteve exposto ao risco da fuga de talentos por via da globalização e não por via desta crise”.
“Esta crise pode potenciar a atenção com a qual os quadros olham lá para fora mas efetivamente a globalização foi quem veio abrir as portas”, explicou.
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Rendas antigas podem ter os dias contados com a nova lei


O Conselho de Ministros aprova hoje a nova lei do arrendamento que pode abrir a porta ao fim das rendas mais antigas e agilizar os processos de despejo.
A imprensa tem vindo a divulgar pormenores sobre o diploma, entre os quais a possibilidade de os senhorios terem de indemnizar os inquilinos no caso de não chegarem a acordo sobre a actualização da renda.
O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, Luís Meneses Leitão, concorda com a eventual negociação que pode levar à extinção das rendas anteriores a 1990, mas não com a indemnização.
“O princípio, segundo dizem, de extinguir as rendas antigas com base numa negociação entre o senhorio e o inquilino é um princípio com que estamos de acordo. Agora, não estamos é nada de acordo com o que se falou de que, caso as partes não chegassem a acordo sobre o valor da renda, para despejar o inquilino o senhorio teria de pagar cinco anos de renda”.
Luís Meneses Leitão opõe-se também à hipótese avançada de a renda ser definida com base no rendimento dos inquilinos. “Isso é pôr os proprietários a fazer as funções da Segurança Social do Estado”, diz.
Já o presidente da Associação Lisbonense de Inquilinos, Romão Lavadinho, lamenta a falta de informação por parte do Governo.
Por sua vez, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, diz que para o mercado do arrendamento funcionar é necessário tornar mais rápidos os despejos e reduzir a carga fiscal sobre as rendas.
A actual lei das rendas foi aprovada em 2006 e teve no então secretário de Estado, Eduardo Cabrita, um dos grandes dinamizadores. O actual deputado socialista rejeita a ideia de que a legislação falhou.
Eduardo Cabrita afirma que a reforma de 2006 fez “renascer o mercado do arrendamento”, diz que a prioridade deve ser dada à reabilitação urbana e critica a eventual aposta na agilização dos despejos.
Antes, em 2004, o ministro adjunto José Luís Arnaut tinha visto ficar pelo caminho a sua proposta de reforma da lei das rendas, devido à queda do Governo. Em declarações à Renascença, o social-democrata admite entretanto que o actual momento económico pode ser um factor dinamizador do mercado de arrendamento.
Na opinião do professor universitário e ex-vereador do urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, grande parte da imobilidade social é fruto da lei do arrendamento. Paulo Morais diz que as pessoas estão demasiado presas às suas habitações.

Zona de Caça Municipal

Gabinete do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural

DESPACHO

Zona de caça – ZCM 4185-AFN

A Portaria n.º 1279/2005, de 12 de Dezembro, transferiu para a Associação de Caçadores os Raposeiros de Alpiarça, a gestão da zona de caça municipal do Campo de Alpiarça (processo n.º 4185-AFN), situada no município de Alpiarça, válida até 12 de Dezembro de 2011, com uma área de 362 hectares.

Veio agora aquela entidade requerer a renovação da transferência de gestão da zona de caça acima referenciada.

Cumpridos os preceitos legais e com fundamento no disposto no artigo no artigo 21.º, em conjugação com o disposto na alínea a) do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 202/2004, de 18 de Agosto, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro, e com as alterações do Decreto-Lei n.º 9/2009, de 9 de Janeiro, e do Decreto-Lei n.º 2/2011, de 6 de Janeiro, consultado o Conselho Cinegético Municipal de Alpiarça de acordo com a alínea d) do artigo 158.º do mesmo diploma e no uso das competências, determino:

1. É renovada, por um período de 6 anos, a transferência de gestão da zona de caça municipal do Campo de Alpiarça (processo n.º 4185-AFN), constituída por terrenos cinegéticos sitos no município de Alpiarça, com a área de 362 hectares.

2. O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no sítio da Internet da Autoridade Florestal Nacional, produzindo efeitos no 13 de Dezembro de 2011.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Problemas Sociais e Politicos do Brasil **

 Senado dará aposentadoria integral para político que nem terminou mandato
Quatro ex-parlamentares engrossam lista de aposentados que receberão valor similar ao dos atuais ocupantes da Casa. Cidadãos comuns precisariam contribuir 30 anos com R$ 5 mil mensais
Josie Jeronimo
Publicação: 01/03/2011 08:11 Atualização: 01/03/2011 08:12
Jader Barbalho (PMDB-PA) nem chegou a completar seu mandato como senador, mas conseguiu aposentadoria de R$ 19.240 por ter passado pela Casa de 1995 a 2001. Ato da diretoria-geral publicado ontem no boletim administrativo informa que desde 1º de fevereiro Jader é o mais novo aposentado do Senado.
O peemedebista conquistou benefício no valor de 72% do subsídio total de R$ 26.723 após pedido de averbação do tempo de contribuição de Jader “com respectivo recolhimento das contribuições própria e patronal ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC).” De 2003 a 2010, o paraense alega que passou 2.791 dias trabalhando na Câmara, como deputado. Em 2001, o ex-senador renunciou ao mandato de senador para escapar de processo do Conselho de Ética da Casa.

Jader foi o segundo senador mais votado nas eleições paraenses do ano passado, mas teve a candidatura questionada porque se enquadrou nos critérios da Lei da Ficha Limpa. Antes de terminar o mandato na Câmara, em 2010, o peemedebista renunciou novamente e deixou o cargo nas mãos da suplente Ann Pontes.

Apesar de as regras para aposentadorias nas Casas serem similares, o plano de saúde do Senado é considerado generoso e concede, inclusive, cota de R$ 32 mil
anuais para ex-senadores receberem a título de ressarcimento por consultas médicas realizadas em instituições não credenciadas.

Jader não foi o único contemplado com a aposentadoria este ano, no Senado. Parlamentares que não alcançaram a reeleição deram entrada ao pedido de contagem de tempo para receberem o benefício e receberão em 2011 aposentadoria com o mesmo valor do subsídio parlamentar, reajustado em 61,8%. O ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) foi contemplado com aposentadoria no valor de 24.432,58, pois ainda faltavam três anos para que o ex-parlamentar e ex-vice-presidente da República recebesse o valor integral de R$ 26.723.

Gerson Camata (PMDB-ES) deixou a Casa na legislatura passada e foi aposentado com o subsídio integral. Desde 1º de fevereiro, entrou para a folha de pagamento dos ex-senadores, com o benefício de R$ 26.723. Derrotado nas eleições de 2010, Cesar Borges (PR-BA) também ganhou aposentaria. O ex-senador baiano foi contemplado com benefício proporcional de R$ 11.452,77 pelos oito anos de mandato na última legislatura no Senado.

Dos sonhos
O Plano de Seguridade Social dos Congressistas exige que o parlamentar contribua por 35 anos para alcançar o valor integral do benefício, equivalente ao subsídio pago aos deputados e senadores em atividade. Só que, para inteirar os 35 anos, outras contribuições recolhidas pelos parlamentares (de qualquer valor) em outros empregos podem ser adicionadas à contagem. Na ativa, os parlamentares que aderem ao plano têm descontados 11% do subsídio que recebem. Apesar de terem contribuído com menos de R$ 2 mil, pelo valor calculado na última legislatura (de R$ 16 mil), os ex-parlamentares que se aposentam agora receberão mais de R$ 26 mil mensais (valor definido pelo recente reajuste).

Se estivessem vinculados a um plano de previdência privada comum, os ex-senadores precisariam contribuir 30 anos com cerca de R$ 5 mil mensais para alcançarem benefício similar. O Correio entrou em contato com os ex-senadores para ouvi-los sobre a aposentadoria, mas as assessorias não deram retorno até o fechamento desta edição.
Regalia antiga
Antes da criação do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), a aposentadoria dos parlamentares era regida por regras do Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto por lei de 1997, e que era ainda mais generoso com os parlamentares. Deputados e senadores aposentados pelo IPC eram contemplados com benefício integral ao vencimento dos parlamentares da ativa, mesmo se tivessem atuado por oito anos no Congresso.

       in   CORREIO BRSILIENCE      BRASIL

** Texto enviado pelo alpiarcense Gabriel Tapadas Marques que se encontra a residir no Brasil
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“ANO NOVO 2011/2012 ”

No período de 30 de Dezembro de 2011 a 02 de Janeiro de 2012 irá decorrer a Operação "ANO NOVO 2011/2012". . As festividades associadas às comemorações da passagem de ano, por norma, constituem motivo de grandes deslocações de pessoas, da sua residência habitual para os locais de diversão e consequente regresso, pelo que, à semelhança dos anos anteriores, prevê-se que as estradas do País registem um aumento significativo de trânsito, nomeadamente aquelas que conduzem ao Algarve e a outros locais onde tais festejos têm maior significado.

O Comando Territorial de Santarém tem à sua responsabilidade áreas que normalmente sofrem um considerável aumento do fluxo de trânsito nesta época festiva, em virtude de ser atravessado por vias principais que conduzem aos referidos locais. A probabilidade de ocorrência de sinistros é potenciada pela adversidade das condições meteorológicas, pelo cansaço, pela prática de manobras perigosas e pela ingestão de bebidas alcoólicas.

Este Comando reorienta o esforço de patrulhamento para as vias de maior conflitualidade, visando alterar comportamentos através da presença dissuasora e da fiscalização.

Assim sendo, alerta-se para previsíveis congestionamentos de trânsito nas Auto-Estradas A1, A13 e A23, bem como nas Estradas Nacionais 3 e 118, sendo de esperar considerável aumento nos Nós de Santarém e Torres Novas, com especial incidência nos seguintes períodos:

 Sexta-Feira, 30 de Dezembro de 2011, a partir das 15H00 horas.

 Sábado, 31 de Dezembro de 2011, a partir das 09H00 horas.

 Domingo, 01 de Janeiro de 2012, a partir das 17H00 horas.

 Segunda-Feira, 02 de Janeiro de 2012, a partir das 12H00.

Face ao exposto, apela-se aos senhores condutores que tenham em consideração o acima referido e façam um planeamento adequado da sua viagem, bem como uma vistoria da viatura, de modo a que a mesma decorra sem incidentes, devendo observar o cumprimento rigoroso das normas do Código da Estrada e demais legislação rodoviária.

“VÁ, DIVIRTA-SE, MAS REGRESSE EM SEGURANÇA”

Câmara poderá estar a chegar ao fim das suas capacidades porque os fundos comunitários estão a acabar-se

A política local hoje em dia não é atrativa. Os fundos comunitários estão a acabar-se e quando os há, as autarquias não têm capacidade de investimento para pôr o resto que a UE não nos oferece. Quem ganhar em Alpiarça vai limitar-se a "gerir a crise" que é no fundo o que a CDU está a fazer.
O município alpiarcense não só está no limite do endividamento como as obras no Museu e Centro Escolar esgotaram totalmente a capacidade de "fazer obra". Agora espera-se o milagre do "prémio por mérito" já que Alpiarça devido às obras desse mesmo Museu e Centro Escolar são o 4.º concelho com mais obra feita no agrupamento de municípios da Lezíria e que então venham algumas migalhas para se alcatroarem umas 2 ou 3 ruas nos Frades e fazer o parque de estacionamento junto ao edifício dos Paços do Concelho que está em terra batida há anos.
Vai ainda investir-se mais umas massas na parte exterior do Museu com a construção de muros e arranjos exteriores procurando colocar a Casa dos Patudos com o aspecto que ela tinha à data da sua construção. Vamos esperar que aqui a equipa de arquitectos do Porto não venha a criar mais um elefante branco. O arquitecto que apresentou o projecto falou em substituir muros por sebes e calcetamento por saibro. Quer-me parecer que é uma maneira de empatar por ali um ou dois jardineiros que a Câmara não tem e um cantoneiro a manter o ensaibramento varrido, limpo e sem buracos. Muito cuidado com essa conversa de arquitectos que só pensam nos projectos de encher o olho e nunca na manutenção das obras! Depois é aquilo que se tem visto...

Mário Santiago aturar politiquices, compadrios, falsidades? Nem pensar!

Em verticalidade, o Mário Santiago seria concerteza um excelente candidato mas não  parece que ele esteja disposto a aturar estas politiquices aqui na aldeola vermelha. Mas não é só o Mário Santiago que não está com pachorra para as «politiquices». O que não faltam por aí são pessoas válidas mas que não querem se enfiar no mundo sujo da política, onde só existem interesses, tachos, compadrios, falsidades, sejam esses partidos de esquerda, centro ou direita. Venha um Grupo de Independentes com pessoas válidas e podem ter a certeza do meu voto e dos de cá de casa

De um leitor

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 António Moreira, o Socialista ou Mário Santiago, o...

Ministérios contrataram 14 mil novas pessoas

Na Administração Central estão proibidas há mais de um ano, mas no primeiro semestre foram assinados mais de 14 mil novos contratos.
Apesar das admissões na Administração Central do Estado estarem proibidas há mais de um ano, os ministérios continuam a contratar. Segundo os resultados de um inquérito adicional para apurar, em concreto, as entradas e saídas da Administração Pública, no primeiro semestre, foram assinados 14.762 novos contratos, mais de metade no Ministério da Educação.
O questionário foi lançado em Setembro, por ordem do secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, com o objectivo de clarificar "as causas de variação do número de trabalhadores na Administração Central, em particular das novas entradas de trabalhadores e saídas definitivas", explica o Ministério das Finanças ao Diário Económico. O questionário, dirigido a todas as entidades da Administração Central, foi lançado "com vista à concretização dos objectivos definidos pelo Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal", adianta a fonte.
Recorde-se que na primeira versão do memorando assinado com a ‘troika' ficou estipulada uma meta de redução de pessoal no Estado de 1% ao ano até 2013. Porém, no Documento do Estratégia Orçamental, o Governo viu-se obrigado a duplicar a meta para os 2% ao ano, reconhecendo que a redução de trabalhadores no primeiro semestre de 2011 estava aquém das expectativas (inferior a 1%).
«DE»

Preços do pão vão subir em 2012

Preços vão subir em 2012, mas apenas para suportar aumento do IVA - Associação

Sem adiantar valores, a secretária-geral da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Graça Calisto admite que o aumento vai ser incontornável, mas recusa falar de aumentos.
"Não se pode falar de subida do preço, porque uma subida implica que os industriais tivessem lucro. Trata-se apenas de não ter prejuízos e de acomodar a subida do IVA na restauração de 13 para 23 por cento", declarou.
«Lusa»

O exemplo que devia ser seguido em Portugal

 Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)
 1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
 2. O Congresso contribui para o INSS.(Instituto Nacional do Seguro Social) Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
 3. Congresso deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
 4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
 5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.
 6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem o povo brasileiro.
 7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
 A origem refere que a Lei foi promulgada e aprovada rapidamente, porque o povo o exigiu e a Presidente concordou. Seria muito sensato seguir esta lição para a Assembleia da República, as assembleias regionais e autárquicas. Num momento em que se prometem tantas reformas estruturais, esta seria oportuna e colocaria Portugal mais próximo dos exemplares comportamentos éticos dos políticos nórdicos tão citados em mensagens de e-mail.
 O Brasil está de parabéns com esta lei histórica, e Portugal não devia ficar atrás.
Enviado por um leitor

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desde quando é que a Câmara dá alguma coisa a alguém?

"Ainda lhes dêem estes jantares /..."?

 A CMA não dá nada a ninguém. Quem DEU (no meu caso obrigado) foram os contribuintes que pagam impostos. Aí é que está o problema. Os meus impostos são para serem bem administrados e isso passa por serem aplicados correctamente. Se seguíssemos a política dos países nórdicos, eu como munícipe tinha o direito de saber cêntimo a cêntimo o que foi gasto e COMO FOI GASTO. Acha que uma almoçarada nos tempos que correm é gastar bem o dinheiro comum e é uma despesa justificável? Ainda há tempos li por aqui que um carenciado e DOENTE tinha de dormir no chão porque os serviços sociais da Câmara se marimbou no assunto? Como demonstrei na altura, um divã usado custava 40 ou 50 euros... Possivelmente não havia dinheiro (ou vontade), digo eu. Agora gastam-se milhares de euros num almoço de gente que RECEBEU pontualmente o ordenado? Enfim... siga a festa que este povo tem o que merece!
De um leitor
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Qual a diferença entre o imperialismo Chinês, Alemão ou o capitalismo selvagem português?

Ou será que trabalhar para chineses que pagam salários é pior do que trabalhar para portugueses que NÃO PAGAM salários? Ao primeiro anónimo respondia-lhe com uma perguntinha simples: "a falta de democracia ou a falta da liberdade de expressão" não o preocupou quando J.Staline fez acordos com o nazi Adolf Hitler? Meu caro, é uma questão de sobrevivência e de prioridades... Esse mesmo ditador (Staline) dizia que muitas vezes é preciso dar um passo atrás para no futuro poder dar dois para diante... Pergunte lá a um esfomeado se lhe derem um prato de arroz chinês não o come apenas porque a China é um regime ditatorial? Criticar é fácil e qualquer decisão que fosse tomada seria sempre objecto de crítica. Seriam os alemães ou os brasileiros melhores? Se os sucessivos desgovernos não nos tivessem colocado de cócoras o problema nem se poria. Mas a realidade é que sem poder negocial temos de aceitar imposições. As escolhas são entre o mau e o péssimo! É assim na vida dos particulares, é assim no governo dos Países quando se perdeu a capacidade negocial. E essa é responsabilidade de quem há 37 anos vota como se quem lhe mexe com a vida fosse apenas um clube de futebol.
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 Afinal contra o QUÊ não está o BE contra

Provavelmente a CDU perderá as eleições

Estou de acordo com grande parte do artigo no que diz respeito à manipulação do poder pelo Rosa do Céu. Não esquecer que foi ele que pôs quem quis na rua: Marques Pais, Gabriela Coutinho, João Serrano, Marta Cravo, Abel Pedro e o próprio António Moreira.
Do que tenho lido penso que a dívida da autarquia estabilizou e está sob controlo. Os 6 milhões de dívidas a fornecedores foram pagas e houve uma injecção na economia local que estava em sufoco. A verdade é que a governação socialista tinha o lema do Sócrates: "A Dívida não é para pagar!" Os comunistas pagaram e restauraram a credibilidade ao município. Pena que o trabalho realizado pela CDU é branqueado por alguns "manipuladores" do PS como o Dr. Fernando Ramalho e outros que nunca foram capazes de apontar o dedo à desgovernação Rosa Céu e agora tentam sacudir a água do capote como se não tivessem responsabilidade em doze anos a enterrar o concelho com investimentos não rentabilizáveis.
Provavelmente a CDU perderá as eleições se houver uma união PSD+PS+CDS. Para isso é preciso que o PSD esteja disposto a subjugar-se mais uma vez às políticas locais do PS que nunca deixaram de ter o fulano do Casalinho a manobrar os cordelinhos.
Não esquecer que essa pessoa ainda está na política activa e se o PS voltasse a mandar no concelho, esse fulano voltaria a mandar em Alpiarça.
Se é isso que os alpiarcenses querem, então votem na próxima coligação PS/PSD/CDS. Todos temos o que merecemos.
De um leitor 
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António Moreira, o Socialista ou Mário Santiago, o Independente


António Moreira

Os resultados obtidos na última sondagem que este jornal levou a efeito deixaram bem claro que os alpiarcenses querem uma profunda mudança politica e de políticos.
Não restam dúvidas e bem claro também ficou o desencanto que há para com o actual executivo da CDU, onde Mário Pereira foi fortemente penalizado.
Uma sondagem a ter em conta porquanto o número de votantes foi deveras elevado e onde ficou demonstrado o desagrado dos alpiarcenses que viram na votação que decorreu durante alguns dias uma forma de protestarem e mostrarem o seu desagrado.
Uma sondagem que obteve 1550 votos. Um número que merece respeito e um estudo aprofundado pelos entendidos que daqui podem tirar as mais variadas ilações.
António Moreira obteve a maioria nos 665 votos (42%) obtidos enquanto o actual presidente da Câmara, Mário Pereira não passou dos 568 votos (36%), talvez pela desilusão que está a ser para os alpiarcenses e para todos aqueles que acreditaram um dia que viria a mudar os destinos de Alpiarça.
Puro engano!
Agora ainda mais com o Orçamento da Câmara reduzido para metade (ler:  "Não há arrojo e não acredito que alguma vez venha...)  Alpiarça não "evoluirá muito nos próximos tempos" (disse o Deputado do PS, Fernando Ramalho).
Seja como for, os resultados obtidos indicam que as pessoas querem uma mudança rápida e apostaram na pessoa de António Moreira.
Moreira que já foi ex-presidente da Junta de Freguesia, conseguiu enquanto responsável pela Junta fazer muita coisa. Saliência para o embelezamento dos jardins e de muitas zonas verdes que existem em Alpiarça.
Mais não fez porque viveu sempre controlado por Rosa do Céu, então presidente da Câmara, que nunca o deixou “alargar os horizontes” ao ponto de ser “rejeitado” pelo autarca que não deixava ninguém dar passos maiores que a suas pernas de forma a não darem muito nas vistas para que os “louros” continuassem no homem do Casalinho.
Toda a sua vida profissional e desportiva, para além da social, onde a sua figura é bem vista por todos, é reconhecida por quem quer que seja.
Homem pacato mas com visão. Sabe o que quer e onde pode chegar sem enganar ninguém ou de prometer aquilo que não está ao seu alcance.
António Moreira é aquele homem em quem podemos confiar e quem acreditamos que só chega onde pode chegar.
Tanto assim que os votantes deram-lhe toda a confiança nesta sondagem como deixaram o “recado” para quem de direito de forma a ser tomado em atenção os resultados que obteve.
Não acreditamos que a Concelhia do “PS/Alpiarça é a Razão” não tome em atenção o estrondoso e inesperado resultado de Moreira quando ao mesmo tempo concorreram outros socialistas, alguns e algumas já com provas dadas na politica local e nacional como é o caso de Sónia Sanfona e Vanda Nunes.
António Moreira destronou-as e deixou-as bem distantes. Os votantes assim entenderam e a vontade deste deve ser respeitada.
Imbecilidade faria a concelhia que passasse ao lado deste resultados.
O único inconveniente é António Moreira ser um militante socialista.

Mário Santiago

Já o mesmo não acontece com Mário Santiago, que não constou na sondagem por “razões técnicas” mas que é um forte candidato a ter em conta, especialmente por ser um “independente”.
Mário Santiago é presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, onde exerce o cargo com o desempenho e tem vindo a demonstrar que é um homem que não está para servir o partido pelo qual foi eleito (CDU) como também sabe impor a ordem e até “puxar as orelhas” ou retirar a “confiança politica” como foi o caso de João Osório.
É um homem recto e com visão empreendedora que sabe muito bem onde e como chegar não permitindo “ondas” a quem deve servir a “população e não o partido”.
Esta divisão já trouxe alguns desentendimentos à força política que representa, mas a sua hombridade e rectidão leva-o a saber separar o “trigo do joio”.
Filho de família honesta e trabalhadora que bem cedo lhe incutiram os princípios da rectidão e honestidade não cede a pressões partidárias e muito menos a “favores.
Foi eleito para servir a população que o elegeu e “acabou-se”.
Se alguém o julga capaz de ceder a pressões partidárias desengane-se porque não vende a “alma ao diabo” para agradar a partido nenhum. Acima de tudo a sua integridade e princípios de independente.
Por isto, apenas aceitou concorrer como “independente” e não depender de ninguém e muito menos de partidos. O suficiente para ter um estatuto de homem maduro pronto a abocanhar o poder sem ter necessidade de ajudas de alguém.
Homem de fibra rija, daqueles de “antes dobrar que quebrar” é um nome e uma pessoa a ter em conta para um futuro candidato a tomar conta dos destinos de Alpiarça.
Haja quem lhe apresente um projecto com pernas para andar e Mário Santiago estará disposto a discuti-lo para bem de Alpiarça e dos alpiarcenses mas nunca ser “servo ou escravo” de partido que for.
Temos assim dois homens de alto gabarito para poderem vir a ser o futuro presidente da Câmara e muita coisa poderem fazer para que Alpiarça cresça ao contrário do quem tem sucedido até aqui.
Mas que não se esqueça a votação que recaiu sobre os dois jovens alpiarcenses (João Curvacho e Carlos Coutinho) como o interesse que os votantes demonstram em João Brito.
Um homem que coloca Alpiarça à frente dos interesses partidários.
Em suma temos gente capaz de fazer andar Alpiarça para a frente para que não continue no marasmo em que se encontra.
A diferença é quem tem o apoio dos partidos e está sujeito às regras e condições destes e aqueles que são independentes mas que não permitem “golpes baixos” ou aproveitamentos de duplicação de cargos como a ética é “palavra” que não tem valor.
Temos gente para alterar a insatisfação dos alpiarcenses que ficou bem patente na sondagem levada a efeito


Artigo interessante que aqui deixo para reflexão

Por:
Anabela Melão
A Islândia é a utopia moderna, por Miguel Ángel Sanz Loroño, Presseurope

"Desde Óscar Wilde que é sabido que um mapa sem a ilha da Utopia é um mapa que não presta. No entanto, que a Islândia tenha passado de menina bonita do capitalismo tardio a projeto de democracia real, sugere-nos que um mapa sem Utopia não só é indigno que o olhemos, como também um engano de uma cartografia defeituosa. O farol de Utopia, quer os mercados queiram quer não, começou a emitir ténues sinais de aviso ao resto da Europa.
A Islândia não é a Utopia. É conhecido que não pode haver reinos de liberdade no império da necessidade do capitalismo tardio. Mas é sim o reconhecimento de uma ausência dramática. A Islândia é a prova de que o capital não detém toda a verdade sobre o mundo, mesmo quando aspira a controlar todos os mapas de que dele dispomos.
Com a sua decisão de travar a marcha trágica dos mercados, a Islândia abriu um precedente que pode ameaçar partir a espinha dorsal do capitalismo tardio. Por agora, esta pequena ilha, que está aquilo que se dizia ser impossível por ser irreal, não parece desaparecer no caos, apesar de estar desaparecida no silêncio noticioso. Quanta informação temos sobre a Islândia e quanta temos sobre a Grécia? Porque é que a Islândia está fora dos meios que nos deviam contar o que acontece no mundo?
Uma Constituição redigida por assembleias de cidadãos - Até agora, tem sido património do poder definir o que é real e o que não é, o que pode pensar-se e fazer-se e o que não pode. Os mapas cognitivos usados para conhecer o nosso mundo sempre tiveram espaços ocultos onde reside a barbárie que sustenta o domínio das elites. Esses pontos obscuros do mundo costumam acompanhar a eliminação do seu oposto, a ilha da Utopia. Como escreveu Walter Benjamin: qualquer documento de cultura é, ao mesmo tempo, um documento de barbárie.
Estas elites, ajudadas por teólogos e economistas, têm vindo a definir o que é real e o que não é. O que é realista, de acordo com esta definição da realidade, e o que não o é e, portanto, é uma aberração do pensamento que não deve ser tida em consideração. Ou seja, o que se deve fazer e pensar e o que não se deve. Mas fizeram-no de acordo com o fundamento do poder e da sua violência: o terrível conceito da necessidade. É preciso fazer sacrifícios, dizem com ar compungido. Ou o ajuste, ou a catástrofe inimaginável. O capitalismo tardio expôs a sua lógica de um modo perversamente hegeliano: todo o real é necessariamente racional e vice-versa.
Em janeiro de 2009, o povo islandês revoltou-se contra a arbitrariedade desta lógica. As manifestações pacíficas das multidões provocaram a queda do executivo conservador de Geir Haarde. O governo coube então a uma esquerda em minoria no Parlamento que convocou eleições para abril de 2009. A Aliança Social-democrata da primeira-ministra, Jóhanna Sigurðardóttir, e o Movimento Esquerda Verde renovaram a sua coligação governamental com maioria absoluta.
No outono de 2009, por iniciativa popular, começou a redação de uma nova Constituição através de um processo de assembleias de cidadãos. Em 2010, o governo propôs a criação de um conselho nacional constituinte com membros eleitos ao acaso. Dois referendos (o segundo em abril de 2011) negaram o resgata aos bancos e o pagamento da dívida externa. E, em setembro de 2011, o antigo primeiro-ministro, Geeir Haarde, foi julgado pela sua responsabilidade na crise.

Qualquer mapa da Europa devia ter o ponto de fuga na Islândia - Esquecer que o mundo não é uma tragédia grega, em que a roda do destino ou do capital gira sem prestar atenção a razões humanas, é negar a realidade. É óbvio que essa roda é movida por seres humanos. Tudo aquilo que pudermos imaginar como possível é tão real como aquilo que os mercados nos dizem ser a realidade. A possibilidade e a imaginação, recuperadas na Islândia, mostram-nos que são tão certas como a necessidade pantagruélica do capitalismo. Só temos de responder a esse chamamento para descobrir o logro em que nos pretendem fazer acreditar. Não há outra alternativa, clamam. Por acaso, algum dos que nos anunciam sacrifícios se deu ao trabalho de rever o seu mapa do mundo?
A Islândia demonstrou que a nossa cartografia tem mais coisas do que aquelas que nos dizem. Que é possível dominar, e aí reside o princípio da liberdade, a necessidade. A Islândia, no entanto, não é um modelo. É uma das possibilidades do diferente. A tentativa da multidão islandesa de construir o futuro com as suas decisões e com a sua imaginação mostra-nos a realidade de uma alternativa.
Porque a possibilidade da diferença proclamada pela multidão é tão real como a necessidade do mesmo que o capital exige. Na Islândia decidiram não deixar que o amanhã seja ditado pela roda trágica da necessidade. Continuaremos nós a deixar que o real seja definido pelo capital? Continuaremos a entregar o futuro, a possibilidade e a imaginação aos bancos, às empresas e aos governos que dizem fazer tudo aquilo que realmente pode ser feito?
Todos os mapas da Europa deviam ter a Islândia como sua saída de emergência. Esse mapa deve construir-se com a certeza de que o possível estão tão dentro do real como o necessário. A necessidade é apenas mais uma possibilidade do real. Há alternativa. A Islândia recordo-no-lo ao proclamar que a imaginação é parte da razão. É a multidão que definirá o que é o real e o realista usando a possibilidade da diferença. Deste modo, não acalentaremos consolo de sonhadores, mas baseemo-nos sim numa parte da realidade que o mapa do capital quer apagar completamente. A existência de Utopia daí depende. E com ela, o próprio conceito de uma vida digna de ser vivida. "