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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CGTP acusa Governo de pretender acabar com Estado social

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) acusou hoje o Governo de pretender acabar com o Estado social, exemplificando com o fim das isenções no pagamento das taxas moderadoras na Saúde aos desempregados com rendimentos superiores ao salário mínimo.
«A universalidade dos direitos está a ser reduzida de forma brutal, com o Governo a fazer uma divisão entre os pobres e os que são muito pobres», considerou a dirigente da CGTP Maria do Carmo Tavares.
A responsável reagia à publicação do diploma que determina que os desempregados com rendimentos superiores a 485 euros, o valor do salário mínimo nacional, deixem de usufruir de isenção no pagamento das taxas moderadoras da saúde.
A medida, que já tinha sido anunciada pelo Executivo, foi publicada em Diário da República na terça-feira, devendo entrar em vigor já a partir do dia 1 de Janeiro de 2011.
«O objectivo desta e de outras medidas é retirar todos os direitos sociais às pessoas», acusou ainda Maria do Carmo Tavares, classificando a política social do Governo socialista como «reprovável» e «cada vez mais caritativa».
A dirigente da CGTP condenou ainda o facto de o Executivo prosseguir a política de cortes, sem que sejam resolvidas «as verdadeiras causas dos problemas».
«Ainda assim continua a explorar, cada vez mais, a pobreza das pessoas», acrescentou.
De acordo com a portaria publicada, também os reformados serão afectados no acesso aos cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde, deixando de estar isentos do pagamento de taxas caso recebam rendimentos acima dos 485 euros.
A medida abrange igualmente os cônjuges e filhos menores, desde que sejam dependentes, tanto no caso dos desempregados inscritos nos centros de emprego, como nos pensionistas.
Actualmente existem cerca de 540 mil desempregados inscritos nos centros de emprego e a beneficiar de isenção no pagamento das taxas moderadoras.
«Lusa / SOL»

As minhas previsões para 2011 na Educação



Por:Ramiro Marques

Valem o que valem. Isto é, muito pouco. Ainda assim, aqui ficam:
Novo corte salarial para os professores lá para o Verão.
Corte salarial para os aposentados da CGA.
Vinte mil professores contratados sem colocação em Setembro de 2011.
Cinco mil professores do quadro em situação de mobilidade, obrigados a desempenhar funções fora do agrupamento.
Mais autarquias a denunciarem o acordo de transferência de competências.
Imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal para professores no activo e aposentados.
Escolas sem dinheiro para consumíveis a partir do Verão.
Escolas sem dinheiro para pagamento de deslocações e ajudas de custo. Reuniões com os directores regionais de educação por videoconferência

Aos poucos vão destruindo a nossa Banda

Mas será possível ainda ninguém olhar para o que está escrito sobre o Actual Maestro da Banda de Alpiarça????
Afinal a Banda Filarmónica tem quantos Maestros,????
Um?????
Ou Dois?????
Tenho pena que algumas pessoas não tenham sensibilidade e visão suficientes para alterar algo de tão importante para a Banda..
Infelizmente meus amigos, estou por fora vendo algumas pessoas destruindo a nossa Banda a pouco e pouco, e que pela qual nada sentem, apenas inveja, inveja... Que pessoas horríveis,!!! Estas que nos querem mal nunca se sentiram realizadas.....Tristes. Felizmente nem todos são assim.
Amigos sou pessoa já com alguma idade, mas gostaria que continuassem a ensinar os nossos jovens.
Tomei conhecimento que temos jovens da nossa terra, com muitas capacidades para trabalhar com Crianças e Adultos. É claro que numa sociedade as diferenças pagam-se caras...Ignorantes, Iguistas….
Vivam e deixem os outros viverem... Amigos do Jornal Alpiarcense Desejo Boas Festas e Bom Ano 2011
De um comentarista

Alguma coisa terá que ser feita para haver autoridade em Alpiarça

Sendo de Alpiarça e mesmo estando fora, continua a ser minha preocupação acompanhar o que lá se passa. De bom e de mau.
Ultimamente com o caso de não haver efectivos da GNR na nossa terra para tomar conta de uma ocorrência grave (Segurança de Bar agredido violentamente) deixou-me deveras perplexo.
Li a notícia em muitos jornais, alguns até de grande expansão e mesmo alguns comentários em blogue afecto à GNR e, realmente, alguma coisa deve ser feita para que casos destes não se repitam.
O cidadão paga os seus impostos, confia no Estado e naturalmente que o Estado terá de garantir a segurança deste mesmo cidadão. É o mínimo que poderá fazer como Estado organizado e de direito.
Não é este mesmo Estado que aconselha o cidadão a não ter armas em casa? A entregar as armas, porque as forças de segurança estão aqui para a sua protecção e defesa?
Para além do caricato de não haver uma patrulha para tomar conta da ocorrência no Posto local ou em Almeirim quando solicitada, choca-me também o facto de no dia seguinte, sábado, quando a família se dirige ao Posto para apresentar queixa ( que não seria necessária, pelas razões já apontadas quanto ao crime-público) o agente de serviço não aceita a queixa com o argumento de que teria de ser a vítima a fazê-lo e...que tinha seis meses etc. e tal.
Então e se a vítima já não regressasse do hospital em condições de se queixar, como tem acontecido a muito boa gente?
Bom, isto é das coisas mais surrealistas que ouvi, nestes últimos tempos!
Hoje os nossos jovens agentes têm uma formação académica nada comparável aos tempos da outra senhora. Portanto, se a sua formação e preparação são dadas de acordo com os tempos em que vivemos, não poderemos ouvir nem aceitar disparates desta natureza.
Alguma coisa terá de ser feita. Alguma coisa terá de mudar.
E isso compete não ao normal cidadão mas a quem de direito. A quem está a ser pago para executar essa função.
Por: José Prates

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO

(pub)

Fico sempre estupefacto com a forma descomprometida e desresponsabilizada com que o executivo lida com os recursos da Autarquia

Na verdade a contestação da bancada da oposição insurgiu-se contra o uso gratuito de recursos do município para transporte de um grupo de pessoas a Lisboa para participação na greve geral, realizada em Novembro passado. Nitidamente uma manifestação de carácter político contra o próprio governo que assegura as transferências de verbas para as autarquias, ou seja o pãozinho que dá de comer ao executivo. Foi também com alguma estranheza que tal transporte foi ocultado da lista algo extensa de transportes realizados pela câmara apresentada na Assembleia Municipal. Eu sei que é uma situação embaraçosa de difícil explicação aos munícipes, mas daí até ocultarem o facto.....
Fico sempre estupefacto com a forma descomprometida e desresponsabilizada com que o executivo lida com os recursos da Autarquia. Parece que se esquecem que metade dos munícipes não partilha das mesmas ideologias, nem tão pouco está disposto a abdicar de direitos de serviço público e de bem-estar para que as cúpulas do partido local no poder e seus apoiantes se passeiem até Lisboa para fazerem o que sabem fazer melhor - contestar, pura e simplesmente.
Por: Paulo Sardinheiro
Paulo Sardinheiro, é um novo colaborador que periodicamente vai começar a colaborar com o "JA"

Médicos impedidos de manter os seus contactos regulares com a família por decisão da Autarquia

 Nós até respiramos fundo quando tomamos conhecimento de certas coisas.


De facto, o executivo ficou muito aborrecido quando viu que os médicos Cubanos gastavam mais dinheiro em telefone do que o Presidente. É preciso ser muito pequenino para... retirar à equipa médica que veio de Cuba a possibilidade de manter os seus contactos regulares com os seus filhos e familiares, especialmente quando é sabido que o ordenado que aferem tem por base os padrões de remuneração em Cuba e não os institucionalizados em Portugal.

Isto para dizer que, tendo em conta o excelente serviço que estão a prestar à população, a escassez de médicos no sector e em particular no interior do país e o défice de assistência média em Alpiarça, mesmo que os custos totais ascendessem a 1000 euros mensais, ERA DE GRAÇA! Ou seja, o benefício criado todos os dias à população, não tem preço.

Outro aspecto que ressalta nesta notícia é mais uma vez a advertência ao suposto abuso de poder por parte da Dra. Sónia Sanfona em época de campanha. Sobre isto deixamos apenas uma nota: Os Jornais têm por função informar e até se aceitam as diferentes formas de o fazer, mais ou menos sensacionalistas, até porque se trata de um negócio; Os Deputados ou pessoas que exerçam cargos públicos na área governativa têm por Missão e Dever agir como facilitadores de acções que visem o benefício da população que os elegeu.
«Alpiarça é a Razão».
(Paulo Sardinheiro)

Relvas – A Voz da República


Foi inaugurada no dia 28 de Dezembro de 2010, a nova exposição do Governo Civil de Santarém, integrada no programa de comemorações do Centenário da República “José Mascarenhas Relvas – A Voz da República”.

A nova exposição está patente até Fevereiro de 2011, de 2ª a 6ªf das 9h às 17h30, no edifício do Governo Civil, e poderão ser marcadas visitas em grupos.

Na abertura esteve presente a Governadora Civil, Sónia Sanfona, o Vereador da Câmara de Alpiarça, Mário Peixinho, e duas técnicas da Casa dos Patudos/ Museu de Alpiarça.

Laurinda Paz, arquivista, falou sobre a figura de José Relvas e Marta Piscalho, museóloga, conduziu a visita guiada à exposição.

O Veto Teatro Oficina de Santarém associou-se ao evento e o actor Nuno Domingos representou “Relvas”.

“Francisco José Pereira – Uma vida em prol da Re(s) Pública”, figura do Cartaxo, foi a primeira exposição que iniciou o ciclo “Republicanos do Distrito de Santarém”, iniciativa promovida pela Governadora Civil.
«GI/GCS»

Inteligência emocional e a arte de (bem) gerir pessoas


Por: Anabela Melão


Arménio Rego é Professor da Universidade de Aveiro. E é simplesmente brilhante. Devíamo-lo seguir fervorosamente.

Já vi tanta gente incrivelmente genial a tropeçar na vida porque são useiros na falta de diplomacia, na falta de tacto, na grosseria e na sobranceria. E ficam pelo caminho. Outros, nem por isso assim tão inteligentes "sabem lidar" com os outros e isso é uma mais valia preciosa, sobretudo para quem aspira a ser líder. É óbvio que a facilidade de criar empatias, de gerar simpatias, é mais um dom, um talento, mas tem muito de trabalho, de aplicação e de disciplina também. Aproveitando o slogan budista de que não se "dá murros em ponta de faca", essa arte de bem conviver é uma falha de muito gente que conheço e que, embora brilhante, fica sempre, constantemente, na sombra, porque são inveterados, incuráveis, trapalhões sociais.

Vejamos porque acho que o Arménio os pode ajudar. Explica ele a importância da inteligência emocional (IE). Trata-se de uma capacidade, uma habilidade até, para conciliar emoções e razão: "usar as emoções para facilitar a razão, e raciocinar inteligentemente acerca das emoções." Implica que tenhamos consciência das nossas próprias emoções e das dos outros, que sejamos empáticos, que conheçamos as causas e as consequências das emoções, que saibamos reparar os estados de espírito negativos e, finalmente, que nos empenhemos a gerir todas essas emoções. Goleman sugere que quase 90% das competências necessárias para o sucesso da liderança são de natureza emocional e social. E não sendo uma evidência científica, há fortes razões para acreditar que a IE pode ser um valioso contributo para a nossa vida.

Diz-se que os líderes emocionalmente inteligentes denotam várias capacidades: - Sintonizam as emoções dos outros e isso motiva-os. - Articulam a sua visão para uma organização mobilizadora dos talentos. - Desenvolvem relações interpessoais dentro e fora da organização. - Fomentam a criatividade dos colaboradores, compelindo à inovação. - Reparam estados de espírito negativos, tornam-se mais perseverantes e corajosos. - Captam as emoções "em redor", o que os habilita a escolher os momentos apropriados para tomar decisões.

Os líderes com elevados níveis de IE criam climas que geram partilha, confiança, níveis saudáveis de tomada de risco e uma (sede de) aprendizagem contínua, ao contrário dos que os não têm, que provocam medo, ansiedade, inibição de arriscar, resistência à partilha de conhecimentos e experiência. Um líder sob estados de espírito positivos contagia os que o rodeiam e estes passam a encarar as envolventes mais positivamente. Como uma "espécie de liderança ressonante". Se aliarmos à IE características como a integridade e as competências técnicas e conceptuais, temos um lider "em cheio".

Na nossa Administração Pública, a IE é pior do que a peste. Todos fogem dos que a têm e pobre de quem a tem. Num espaço onde a incompetência grassa, a sensibilidade emocional é uma enorme tragédia. Porque a primeira potencia a insegurança e esta um alheamento para o que as circunstâncias endógenas afectivas do grupo. Infelizmente, também há gente inábil no sector provado. Igualmente porque também gente incompetente e insegura.

Poucos são os que percebem que gerir recursos humanos é gerir afectos, almas e corações. E por isso não os gerem, suportam-nos. Se a IE pode ser aprendida ou apreendida é algo que se desconhece, mas existem já algumas conclusões interessantes. Sabe-se que a IE tem uma componente genética, mas sabe-se também que uma adequada formação "conta". Se a formação for fundamentalmente expositiva pode ser pouco eficaz, porque se focaliza na parte errada do cérebro. Há que direccionar a sua fulcralidade para o sistema límbico - induzindo motivação no indivíduo para mudar, impelindo-o a praticar, proporcionando-lhe feedback, levando-o a observar actuações empáticas de outras pessoas. Outra condição é ter mesmo um sincero desejo de mudar e tomar a IE a peito. De todo o modo, seria bom que treinássemos e investíssemos nesta parte menosprezada da nossa formação. Até porque se os líderes devem ser emocionalmente inteligentes, o certo é que "os colaboradores também precisam de saber gerir os seus líderes."

Escolas com menos 5,5% para funcionamento a partir de Janeiro

Por: Ramiro Marques

É mais uma medida do Plano de Austeridade a conta-gotas: as escolas vão ter um corte de 5,5% no orçamento de funcionamento. Isto quer dizer que o dinheiro para consumíveis, electricidade, água e gás vai ser menos. É previsível que, antes de Março, o Governo tenha de pedir a intervenção do FMI e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Os juros da dívida mantêm-se próximos dos 7% e já não há quem queira comprar dívida pública portuguesa. Os bancos estão impedidos de se financiarem no mercado inter-bancário e estão na completa dependência dos empréstimos do BCE.

O ano de 2011 vai ser de penúria para as escolas. Cortes de 20% nas ajudas de custo, de 10% nos subsídios de transporte, de 5.5% nas despesas de funcionamento e dezenas de milhares de horários a menos a partir de Setembro de 2011.

Enquanto isso, a Parque Escolar continua na senda do endividamento, construindo escolas de luxo com custos de manutenção muito acima daquilo que o país pode suportar. Quem vai pagar a factura do despesismo? Os professores no activo com novos cortes nos salários

O Orçamento da Câmara de Alpiarça mais não é do que uma “manta de retalhos”

O vereador do PSD, João de Brito, referiu que “não valia a pena chorar pelo leite derramado” – referindo-se às dívidas do município – e que todos têm que trabalhar em conjunto para ultrapassarem o problema da situação financeira da autarquia. João de Brito fez ainda várias sugestões que, na sua opinião, “deveriam ser incluídas” no orçamento do próximo ano. O cartão do idoso na saúde, projecto empresa-escola e um projecto de apoio à criação de empresas foram algumas das ideias que o deputado municipal fez durante a discussão da aprovação do orçamento.
Tanto as bancadas do PS e do PSD criticaram o facto de o orçamento municipal para 2011 estar “muito dependente” do plano de saneamento financeiro que aguarda aprovação do visto do Tribunal de Contas. “E se o plano de saneamento financeiro não for aprovado, como é que vai ser”, questionaram ambas as bancadas.
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=476&id=70907&idSeccao=7649&Action=noticia

A Câmara deve vender a dívida à China

A última sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça ficou marcada pela discussão do orçamento da câmara para 2011. Já perto do final do debate, o deputado municipal Celestino Brasileiro (CDU) sugeriu que o município de Alpiarça, à semelhança do que tem feito o Estado português, vendesse a elevada dívida que tem à China. Talvez os alpiarcenses ficassem com os olhos em bico, mas pelo menos já não tinham que pensar em planos de saneamento financeiro nem pagar as dívidas deixadas pelo executivo PS.
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=476&id=70832&idSeccao=7655&Action=noticia

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Governo oficializa proibição de acumular salário com pensão e corte nas ajudas

Foram ontem publicados em Diário da República um conjunto de artigos que promete dificultar a vida dos funcionários públicos em 2011.
Para além de uma redução de até 20% nas ajudas de custo e nos subsídios de transporte, foi ainda oficializada a proibição de acumular salário com pensão na Função Pública. Ao mesmo tempo, deu-se o último passo para que os funcionários passem a descontar mais para a Caixa Geral de Aposentações.
Estas medidas inserem-se no programa de estabilidade e crescimento e visam sobretudo baixar o défice para 7,3% este ano e para 4,6% em 2011.
Redução das ajudas de custo
O Governo mexeu nas ajudas de custo e nos subsídios de transporte da Função Pública previstas para as deslocações realizadas em solo nacional ou estrangeiro. Os cortes oscilam entre 10 e 20%.
Proibida acumulação de salário com pensão
Outro dos artigos publicados hoje em Diário da República elimina a possibilidade de acumulação de vencimentos públicos com pensões do sistema público de aposentação. Quem estiver nessa situação terá de optar por um dos dois vencimentos.
Mais descontos para a Caixa Geral de Aposentações
Os descontos para efeitos de aposentação e para efeitos de pensão de sobrevivência dos trabalhadores da Administração pública aumentam um ponto percentual, passando a ser, respectivamente, de 8% e de 3%.
«DE»

Rosa do Céu e Sónia Sanfona presentes no “Mapa Rodoviário e Turístico”

A Governadora Civil do Distrito de Santarém, Sónia Sanfona, conjuntamente com o Director Regional das Estradas de Portugal, Alcindo Cordeiro; o Presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, Dr. Joaquim Rosa do Céu e o Presidente da Entidade Regional de Turismo de Leiria- Fátima, Dr. David Catarino irão participar na apresentação do Mapa Rodoviário e Turístico do Distrito de Santarém, no âmbito da Campanha de Prevenção e Segurança Rodoviária Operação Ano Novo 2010-2011.
Estão previstas algumas figuras públicas do espectáculo nesta acção cívica.
O evento terá lugar no próximo dia 30 de Dezembro de 2010, Quinta-Feira, pelas 16 horas, no restaurante e cafetaria da área de serviço de Santarém, sentido Norte-Sul da A1.
Programa:
16:00 Danças e Cantares do Ribatejo pelo Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim
16.10 Governadora Civil de Santarém, Dr.ª Sónia Sanfona
Director Regional das Estradas de Portugal IP, Eng. Alcindo Cordeiro
Presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, Dr. Rosa do Céu Presidente da Entidade Regional de Turismo de Leiria- Fátima, Dr. David Catarino
16:40 Secretário de Estado das Obras Públicas, Dr. Paulo Campos, Secretário de Estado do Turismo, Dr. Bernardo Trindade e o Secretário de Estado da Protecção Civil, Dr. Vasco Franco
17:10 Tunas Académicas dos Politécnicos do Distrito de Santarém
17:20 Ribatejo de Honra oferecido pela Companhia das Lezírias
17:30 Distribuição de mapas aos automobilistas com a participação de figuras públicas.
Trata-se de uma campanha inovadora a nível nacional, com o objectivo de promover práticas de condução em segurança, e com isso contribuir para a diminuição dos índices de sinistralidade nas estradas que cruzam o distrito.
O Mapa Rodoviário contém uma mensagem sobre as potencialidades da região e a segurança rodoviária.
Pretende-se associar figuras públicas à jornada de distribuição e abordagem dos condutores, com o objectivo de reforçar a sensibilização.
«Rádio Cidade de Tomar»

Encontro FLE: Avaliação, como medir o valor acrescentado de escolas e professores

Qual o real papel de uma escola na aprendizagem dos seus alunos? Será que as melhores escolas são mesmo aquelas que os meios de comunicação colocam no topo dos rankings anuais que elaboram a partir dos resultados dos exames anuais dos respectivos alunos? Ou será que os resultados desses alunos são sobretudo ditados por factores exógenos à escola?
Os estudos indicam que o professor é, singularmente tomado, o factor que mais influencia a aprendizagem de um aluno. Mas será assim para todos os professores? Não serão uns professores melhores que outros? Será possível medir o impacto de um professor num aluno?
Estas questões, que estão na primeira linha da investigação em avaliação a partir de resultados académicos, são o ponto de partida para mais um Encontro sobre Reformas Educativas de Sucesso do Fórum para a Liberdade de Educação.
Com a participação especial do Professor Eric Hanushek, um dos mais reconhecidos investigadores mundiais nesta área, e os comentários de Carlos Pinto Ferreira, Director do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, e Paulo Trigo Pereira, Professor do Instituto Superior de Economia e Gestão e ex-Coordenador da Comissão Científica do Observatório das Políticas Locais da Educação (OPLE), estão garantidos os pressupostos para um debate de qualidade sobre um em que mais se aposta quando se fala na melhoria dos sistemas de ensino um pouco por todo o mundo
Por: Ramiro Marques




Câmara deixa de pagar conta de telefone dos médicos cubanos

A Câmara Municipal de Alpiarça deixou de pagar a totalidade da conta do telefone aos médicos cubanos que exercem funções no Centro de Saúde da vila. Em causa está o facto de os médicos gastarem “mais dinheiro em telefone do que o valor da renda da casa”, cerca de 350 euros.Como o valor das facturas telefónicas estava a ser “muito elevado”, o executivo municipal enviou uma carta aos dois médicos – que partilham a mesma casa – a informar que só pagavam a factura das comunicações até ao valor de cem euros.
Saiba mais em:
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=54&id=42663&idSeccao=479&Action=noticia

GNR e Governo Civil promovem Segurança Rodoviária


No seguimento do protocolo assinado pelo Governo Civil de Santarém, no dia 18 de Setembro de 2010, na Golegã, com a GNR, PSP, Escolas de Condução e Associações Motorizadas/ Desportivas, relativo à formação e sensibilização para a “Prevenção e Segurança Rodoviária”, realizou-se dia 28 de Dezembro de 2010, a aula inaugural do módulo de “Segurança Rodoviária”, ministrado pela GNR.

A aula decorreu na escola de Condução Fátimense, na cidade de Fátima, concelho de Ourém, com a presença da Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, o Comandante Distrital da GNR, Vítor Lucas, entre outras autoridades, e alguns alunos que estão actualmente a frequentar as aulas de código.

Segundo a Governadora este módulo vai repetir-se nas escolas de condução intervenientes no protocolo e promove junto dos futuros condutores, comportamentos proactivos para evitar acidentes e reforçar as noções de civismo na estrada.

Durante a aula são abordados todos os factores susceptíveis de originarem acidentes, e facultada informação para os prevenir.

O excesso de velocidade e de álcool, o cansaço, manobras perigosas, utilização indevida do telemóvel, são alguns dos aspectos focados durante uma hora de formação com apoio audiovisual, e recurso a algumas imagens desagradáveis mas sensibilizadoras da temática.

No distrito de Santarém ocorreu uma diminuição do número de mortos e de feridos graves, no entanto em 2009, 75 pessoas perderam a vida, 233 ficaram feridas com gravidade, tendo sido registados 5124 acidentes.

Segundos os dados disponíveis, até 15 de Dezembro de 2010, foram registados 5054 acidentes na área do distrito, 43 vítimas mortais e 206 feridos graves.

Estão em curso diversas acções de sensibilização promovidas pelo Governo Civil de Santarém, na comunicação social e na distribuição de um mapa Rodoviário e Turístico do distrito, dia 30 de Dezembro, às 16h na A1, área de serviço de Santarém, no sentido Norte/ Sul.
«GI/GCS»

POLÍTICOS MENTIROSOS E A VERDADE DA MENTIRA

Por: Anabela Melão
Em 2004, experimentei o fel de alguns políticos mentirosos que me tinham nomeado para um cargo dirigente, e, confesso até que me surpreendi porque, sendo tão pequena na escala daquele mundo, lhes merecer tais "cuidados". Compreendi, a expensas próprias, que os políticos que pertencem à casta dos "mentirosos" se movem num submundo próprio, sem valores, e cujas regras são absolutamente desconhecidas pelos que não pertencem a essa "confraria" - que, nem por isso, são assim tantos - até porque têm um exército de seguidores e de "controladores" ao seu serviço, perfeitamente conscientes de que para chegar ao poder ou para manter o poder mentir é uma arma aceitável e legitimada por todos os que populam esse submundo. Aprendi uma inquestionável verdade: a mentira política é a mais perigosa.

Hannah Arendt dizia que a política é o lugar privilegiado da mentira, porque é considerada um utensílio necessário e legítimo para o político e para o homem de Estado. James Callaghan, primeiro-ministro britânico nos anos 70, dizia que a mentira dá à volta ao mundo enquanto a verdade ainda está a calçar as botas. A mentira política é um fenómeno complexo e leva-nos a uma reflexão (política) profunda, que sobressalta a República desde Platão até ao Nicolau Maquiavel com uma mesma questão: dever-se-á, para seu bem, esconder a verdade ao povo, enganá-lo com vista à sua salvação? (W. Krauss). Há até quem defenda que estamos perante uma novilíngua - em que a verdade é a mentira, para recuperar George Orwell.

Quem inventa uma mentira, sobretudo no mundo da política, devia saber que esta tem perna curta e pode vir a ser uma armadilha. Os agentes políticos relacionam-se com os media através de formas de marketing mais ou menos orquestradas, procurando diminuir a sua vulnerabilidade à sua influência, de acordo com a posição que ocupam. Um (actual ou futuro) líder político pode dar-se ao luxo de ventilar uma (boa) mentira a quem possua a vontade e os meios de a difundir para enterrar um nado-morto que ele próprio cuida de envenenar. Mas mentir é um dos mais graves erros da vida pública. É um erro e uma falha ética grave. E contém consequências sérias que deviam ser ponderadas. Até os alvos das mais cruéis mentiras têm amigos e estes dificilmente perdoam. Mais tarde ou mais cedo vem à tona a verdade da mentira e pode o feitiço voltar-se contra o feiticeiro. O que um político mentiroso pretende com a mentira é infligir um golpe mortal às relações de confiança e de suposta lealdade instituídas entre alguém de bem e sobre o qual nada havendo de negativo a dizer mais não lhe resta que inventar e dar azo à mais impiedosa mentira. É o que acontece muitas vezes na mentira-política. A mentira é uma facada no que devia ser um pacto de honra. E que destrói a relação de cumplicidade entre quem nomeia e o nomeado, quem elege e o eleito. Nas relações políticas, sobretudo nos cargos de confiança, não existem circunstâncias excluidoras de responsabilidade, intervalos de sanidade mental, episódios de amnésia, interdições por prodigalidade. Os nomeados e os eleitos não têm nomeadores ou eleitores cativos e a continuidade em funções pressupõe uma relação estável de confiança. As relações criadas entre ambos estão, pois, sujeitas a vicissitudes (como as mentiras), e são, muitas vezes, influenciadas de forma determinante ou pelas "rádios-corredor" ou pelos media, consoante a importância dos cargos em causa, como o maior contra-poder, capaz de fabricar factos e opiniões de um dia para o outro e de converter a maior das mentiras na mais pura verdade. A confiança subjacente a uma relação de nomeação ou de eleição, públicas ou políticas, não está, as demais das vezes, de tal forma enraizada no íntimo das partes que permita a sobrevivência da relação, pelo que esta é colocada em risco de cada vez que um paladino da mentira sai a palco com uma arquitectada mentira, cujo alvo é o despacho ou o voto. E a confiança precária que é intrínseca à relação política pode ser seriamente abalada pelo impacto de uma (boa) mentira. Por isso uma (boa) mentira pode destruir uma carreira. Principalmente uma carreira política e/ou uma carreira pública. Quem propaga uma mentira está empenhado em tudo, excepto em comprovar a sua veracidade ou em ouvir a vítima, preocupa-se mais em aguardar o despacho de exoneração ou a demissão. A única coisa que verdadeiramente interessa a quem mente é destruir o merecimento que conduziu à nomeação ou à eleição. Quando um político-mentiroso (e há-os compulsivos). empreende uma campanha de desinformação inicia um processo de comunicação destrutiva - é uma “comunicação interessada” em destruir o trabalho de uma vida, ameaçando com a "culpa in contrahendo" quem nomeou ou quem elegeu. Quem elege começa a olhar de uma outra forma o candidato a líder, a procurar descobrir atitudes, gestos e comportamentos comprometedores que sufraguem a mentira ouvida. Porque teme que a verdade o cegue. E deixa que a mentira o cegue. Porque a mentira é popular e normalmente credível. Há, no fundo, o medo de mantendo a confiança inicial no nomeado ou no votado se vir a ser acusado de partilhar com ele o facto da mentira. Pelo que resistir à mentira exige coragem. E sabe-se que os políticos não passam por provas de iniciação que testem a sua coragem. Pelo contrário, o sucesso de se chegar ao topo de uma carreira pode depender da qualidade e do grau de covardia, de subserviência, de passividade ou de omissão. A racionalidade e a capacidade crítica nem sempre contam porque a nomeação nem sempre partiu exclusivamente da vontade de quem nomeou e porque o voto é essencialmente emocional: ambos assentam numa relação de confiança que fica posta em causa, equivocada. Mesmo que o titular do cargo público ou político seja reputado de competente ou apresente um projecto credível, o nomeador e o eleitor depositam a sua confiança em quem não os questiona nem intimida, mesmo que não exista tão reputada competência ou projecto tão credível. Os momentos que antecedem a nomeação ou a eleição dependem de movimentações e campanhas que funcionam como uma oficina de informações positivas. E os momentos que levam à queda dos escolhidos com informações ou com contra-informações negativas. Estas informações negativas lançam profundas dúvidas sobre o carácter, a honestidade, a coerência e/ou a competência do nomeado ou do eleito. Mas nada é mais grave nem provoca mais estragos que uma mentira, independentemente da sua sustentação em factos e/ou documentos irrefutáveis - ao acusado raramente é dado o direito de se defender - até porque não é possível provar que não se fez, que não se disse, que não se pensou- e é depois da queda que, na maior parte dos casos, se conhece a mentira. E no cenário de opereta actual, com net, blogs e twitters, qualquer candidato a um lugar público ou político que se preze deve ponderar, paulatinamente, com rigor, o seu passado, antes de começar a sua carreira. Porque nem será muito difícil pegar num episódio da sua vida, porventura mais mal contado e muito bem aproveitado, para fazer de uma verdade uma grande mentira.

Claro que o tempo tudo revela e descobre, mas a ofensa fica e nem todos temos a possibilidade de reequacionar prioridades e afectos, enveredar por novas opções, e começar de novo. Quando, porém, isso se consegue, a lembrar Elis Regina "começar de novo e contar contigo, vai valer a pena ter sobrevivido". Por isso um conselho aos potenciais alvos de políticos mentirosos: façam como sugere Richard Rorty: “Cuidem da liberdade, que a verdade cuidará de si mesma”.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Câmara está a descaracterizar as suas viaturas

Algumas viaturas da Câmara que estavam ao serviço de alguns encarregados já se encontram descaracterizadas não sendo já visível nas mesmas as legendas: “Vila Tranquila; Vida de Qualidade” como as iniciais “CMA”.
A Autarquia pretende com esta descaracterização acabar com a imagem de “Vila Tranquila…” como algumas viaturas passem a circular “despercebidas” nas ruas de Alpiarça.
Segundo conseguimos apurar algumas viaturas irão ter «uma nova imagem de identificação»

Óleo alimentar usado é... colocado no Óleão

Foram disponibilizados no dia 23 de Dezembro pelo Município de Alpiarça, quatro pontos de recolha de óleos alimentares usados – Oleões.
A partir desta data a população poderá utilizar este equipamento para a deposição do seu óleo alimentar usado, resultante da fritura de alimentos. Esta deposição deverá ser feita em garrafa de plástico devidamente fechada.
Com este pequeno gesto estará a evitar graves problemas de poluição (nas águas e nos solos), entupimentos e danos nas tubagens dos edifícios e distúrbios no normal funcionamento das Estações de Tratamento de Águas Residuais.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Alpiarça, em parceria com a RESIURB, na procura da preservação de um concelho limpo e de promoção contínua do hábito da reciclagem.
Como pode utilizar os oleões?
1. O Oleão destina-se exclusivamente ao depósito de óleos alimentares usados (OAU) e nunca azeite ou óleos lubrificantes de motores;
2. Guarde o óleo usado na fritura numa garrafa de plástico (atenção: não colocar o óleo quente na garrafa);
3. Quando a garrafa estiver cheia, feche muito bem;
4. Deposite a garrafa no Oleão mais próximo.
Os oleões foram instalados junto aos ecopontos, nos seguintes locais:
ALPIARÇA: Largo Doutor José António Simões (junto ao posto de combustíveis BP);
CASALINHO: Rua Pedro Soares (junto à rotunda – Largo General Humberto Delgado);
FRADE DE CIMA: Rua 1.º de Maio (junto ao café Celeste e Ramos);
FRADE DE BAIXO: Rua das Pataias (junto à escola).
Participe, junte o óleo alimentar usado produzido em sua casa e leve-o até ao Oleão mais próximo!!!
Juntos podemos fazer a diferença!
«CMA»

É uma miséria franciscana

Dívidas:
É a palavra que serve de desculpa para a incapacidade de gerir, de decidir.
Quando muitas coisas que poderiam ser feitas, até nem necessitam de dinheiro..
Dívidas não têm cabimento na linguagem utilizada.
Só que as coisas continuam a não serem feitas, sabe-se lá porquê.
Alguém consegue explicar porque não há ainda Internet grátis no centro Cívico quando foi uma promessa apregoada pela CDU ?
Não sabem explicar porque nem a CDU sabe explicar.
 Daqui a 2 anos, começa a campanha eleitoral para as próximas autárquicas e ainda nem fizeram nada.
De um leitor

Se alguém for agredido em Alpiarça, e sabendo que no Posto da GNR não haverá ninguém para acorrer ao local, deveremos tomar o partido do agressor, do agredido, ou deixar continuar a luta e aproveitar para fazer umas apostas

Perguntas sem resposta:
 1 – Se alguém for agredido em Alpiarça, e sabendo que no Posto da GNR não haverá ninguém para acorrer ao local, deveremos tomar o partido do agressor, do agredido, ou deixar continuar a luta e aproveitar para fazer umas apostas?
2 – Se encontramos alguém a assaltar uma casa, deveremos gritar e acenar vigorosamente com os braços para espantar o ladrão, ou deveremos participar no mesmo, sabendo que não haverá ninguém para nos deter?
3 – Para dotarem o Posto da GNR de meios humanos suficientes para Alpiarça, posso oferecer-me como voluntário, ou oferecer um cão de guarda?
 4 – A Sra. Governadora já transmitiu ao Poder Central que o Posto da GNR de Alpiarça, além de já ter sido alvejado a tiro, não tem agentes para a função primária de uma força de segurança pública?
 5 – Quando o partido PS votou neste Orçamento de Estado, contra a construção de um Posto da GNR, estava consciente que estava também a colocar em perigo a população de Alpiarça?
6 – Situações de tráfico de droga que por aí abundam, devem ser denunciadas ou não vale a pena, sabendo que não haverá ninguém para impedi-las ?
 7 – Poderíamos ficar aqui o resto do dia a enumerar perguntas sem respostas.

MÁRIO SOARES – UM NATAL HUMANISTA

“Entrámos na época natalícia. Portugal parou, como quase por toda a parte, na Europa. Os Parlamentos, os Governos e os partidos suspendem os seus trabalhos e a política - bem como a economia - abre, normalmente, um parêntesis nas suas actividades. A comunicação social mudou os dias da publicação dos semanários - calendário obriga - e as rádios e as televisões substituem os seus programas favoritos - o comentário, a intriga política e as más notícias económicas e financeiras - por reportagens sobre o clima, muito duro neste começo do Inverno, que fez parar tantos aeroportos europeus, com consequências muito desagradáveis para os utentes e que, este ano, também se fizeram sentir em Portugal.

As homilias religiosas habituais, neste ano tão difícil, insistiram mais sobre as intoleráveis desigualdades sociais, que a caridade cristã, por si só, não pode sequer minorar, sem, naturalmente, esquecer a defesa dos mais pobres, dos desempregados e dos mais desfavorecidos que, nesta primeira infeliz década do século XXI, aumentaram consideravelmente. Flagelos a que a União Europeia não estava habituada.

O descontentamento e o mal-estar social manifestaram-se mais, sobretudo nas periferias dos grandes centros urbanos, com surtos inesperados de violência, que a Portugal, felizmente, ainda não chegaram. Verificaram-se, por forma crescente, movimentos a favor da solidariedade social - e ainda bem - perante o espectro da fome, que começa a atingir muita gente. Solidariedade que, neste fim de ano, se revelou com maior intensidade, dado o activismo de múltiplas organizações humanitárias, o que prova a natural coesão social do nosso povo.

Não é, seguramente, o momento oportuno para voltar a escrever sobre a crise monetária e económica que nos afecta e a toda a Europa do euro, sem excepção. Mas é tempo de reflexão, que às vezes falta, mesmo aos nossos dirigentes. Nos próximos artigos, passadas as festas, voltarei a esse tema. Será então o bom momento de fazer o balanço crítico do que foi este ano de 2010 - para a União e para Portugal -, de voltar às causas da crise global e à urgência de as remover, para podermos iniciar um novo desenvolvimento, com princípios éticos estritos e visando, principalmente, o bem-estar das pessoas e a sua dignidade.

Nesta fase natalícia, tenhamos esperança no futuro, saibamos combater o egoísmo negocista, o consumismo inútil e pensemos nos outros, sejam ou não crentes, portugueses ou imigrantes residentes em Portugal. O humanismo solidário é um caminho de progresso, de paz e de inclusão social. Por isso, deve envolver não só os nossos compatriotas como os imigrantes que vivem e trabalham na nossa terra. Fomos, durante séculos, uma terra de emigrantes, para sobreviver, e ainda hoje temos muitos portugueses a trabalhar no estrangeiro, espalhados por todos os continentes, que pensam e confiam, com razão, em Portugal e, muitas vezes, auxiliam as famílias que aqui deixaram. O povo português tem - e sempre teve - um grande amor à Pátria. Tenhamos, pois, confiança no futuro - e esperança -, porque sempre soubemos resistir e vencer as dificuldades, pelas quais tantas vezes passámos. Hoje temos elites excepcionais, em todos os domínios do conhecimento, das artes e das novas tecnologias. Temos recursos inesperados - na terra e no mar - que devemos, urgentemente, saber aproveitar. Atrás de tempo, tempo vem...”
«Transcrito do DN Opinião de 28. Dez.2010»

NOVO ANO: CÓDIGO CONTRIBUTIVO (NOVO)



Por: Anabela Melão

Pela importância que tem na vida de cada um de nós transcrevo com a devida menção no final um artigo sobre a novo Código Contributivo.
“Um ano depois do previsto, o novo Código Contributivo torna-se uma realidade. Os trabalhadores independentes serão os mais afetados pelas alterações. Quem ganha 1000 €/mês, a recibos verdes, vai entregar no total do ano mais 381 € às Finanças e à Segurança Social. Já quem ganha 1500 € terá de pagar mais 423 €.
As excepções são para quem tem rendimentos mais baixos, próximos do salário mínimo. Todos os contribuintes que recebam, em média 500 €/mês, por exemplo, vão dar menos dinheiro ao Estado. No total de 2011, menos 385 €. Em 2012 todos os trabalhadores que recebam 1500 € por trabalho independente devem contar com nova subida de impostos. Nesse ano o valor a pagar ao Estado será de mais 1168 € do que em 2010.
No período compreendido entre 1 de Dezembro de 2010 e 30 de Junho de 2011, a emissão do recibo verde electrónico no Portal das Finanças é facultativa. Os recibos ficam disponíveis para consulta no Portal das Finanças durante o período de cinco anos.
As principais alterações para as empresas: A partir de 1 de Janeiro de 2011, a taxa contributiva a cargo da entidade empregadora, que atualmente é de 23,75%, passará a ser fixada em função do modelo contratual: Contratos por tempo indeterminado: 22,75% (- 1%); Contratos a termo: 26,75% (+ 3%).
O agravamento de 3% não se aplicará a contratos a termo que tenham sido celebrados com vista à substituição de trabalhador que se encontre em gozo de licença de parentalidade ou de trabalhador com incapacidade temporária para o trabalho, por doença, por período igual ou superior a 90 dias. Nestas situações manter-se-á a taxa geral de 23,75% a cargo da entidade empregadora.
O novo Código Contributivo introduz, pela primeira vez, uma obrigação contributiva por parte das entidades contratantes de prestação de serviços. Desta forma, as empresas que contratem prestadores de serviços passam a estar obrigadas ao pagamento de uma taxa de 5% sobre 70% do valor pago pela prestação de serviços. Também esta taxa será aplicada de forma progressiva, porquanto será de 2,5% no ano de 2010 e estando fixada em 5% no ano de 2011.
Descontos efetuados pelo trabalhador independente - O regime atual permite que os trabalhadores independentes escolham a sua base de incidência contributiva de entre 10 escalões remuneratórios, correspondendo o escalão mais baixo a 1,5 do valor para os Apoios Sociais (IAS), ou seja, 628,83 €.
O novo Código Contributivo reduz a base de incidência contributiva de 1,5 para ( 419,22 €), mas o trabalhador independente deixa de poder escolher o escalão de cálculo das suas contribuições, que passa a ser determinado automaticamente em função do rendimento do trabalhador independente.
O rendimento para a determinação da base contributiva dos trabalhadores independentes passa a ser: Prestadores de serviços: 70% do valor total dos serviços prestados; Produtores e comerciantes: 20% dos produtos e mercadorias vendidos.” (Visão, 27.Dez.2010)

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, José Manageiro, fala em “situação lamentável”.

Quando as forças policiais fazem operações dizem sempre que tal tem por objectivo o aumento do sentimento de segurança, mas para a população de Alpiarça isso é uma utopia. Numa localidade onde até o posto da GNR foi atacado a tiro e mais recentemente não houve elementos para acorrer a uma agressão grave a situação é preocupante, no entender do presidente da câmara municipal, Mário Pereira (CDU).
Mário Pereira considera que as “pessoas têm razões para se preocuparem”, ainda para mais quando a situação de falta de meios e operacionalidade da GNR no concelho se arrasta há anos, apesar dos avisos da autarquia. “É uma situação que tem de ser resolvida, porque a segurança é uma função do Estado, a quem cabe garantir a segurança das populações”, realça, acrescentando que as pessoas andam assustadas.

Sertã fartou-se das armadilhas do ME. Alpiarça, Ílhavo e mais de 100 autarquias continuam descontentes.

É uma prenda amarga aquela que o governo vai receber na noite de réveillon. A partir de 1 de Janeiro, a Câmara Municipal da Sertã rompe o contrato de transferência de competências que mantinha há um ano com o Ministério da Educação.
Foram "demasiadas decepções" para continuar a manter a cooperação, diz a vereadora com o pelouro da Educação, Cláudia André. Assinaram o protocolo, mas foram descobrindo armadilhas entre cláusulas de letra miúda e anexos acrescentados ao acordo. É o segundo caso depois de o município de Cuba ter anunciado, em Novembro, ter rompido o compromisso que tinha para gerir a rede escolar pública.
E há mais autarcas descontentes e com contratos suspensos, obrigando o ministério de Isabel Alçada a negociar caso a caso com as 111 autarquias que mantêm os protocolos de transferência de competências na área de educação. Com a Câmara da Sertã já nada há a fazer. Ministério e autarquia não se entenderam quanto ao número de funcionários necessários nas escolas ou ao valor das verbas que deviam ser transferidas para manter os edifícios escolares.
"Tivemos muitas surpresas, mas a mais surpreendente foi descobrir num anexo a transferência para a autarquia da Escola Secundária da Sertã, quando legalmente a nossa competência está circunscrita ao ensino básico", conta a vereadora social-democrata. (...)
"Foram tantas as discordâncias que a denúncia do contrato foi aprovada por unanimidade, com os votos dos vereadores socialistas e social-democratas."

Parece que nem os agentes de autoridade conhecem os seus deveres e obrigações

Parece que nem os agentes de autoridade conhecem os seus deveres e obrigações.
Com a devida vénia transcrevemos aqui um excerto do semanário "O Mirante" a propósito da notícia do Segurança barbaramente agredido à porta de um Bar em Alpiarça noticiado em primeira mão pelo Jornal Alpiarcense: "Segundo Filipe Martinho, familiar da vítima, como não havia qualquer acção da GNR ele e outros familiares dirigiram-se ao posto de Alpiarça no sábado à noite para pedirem explicações e apresentarem queixa. Mas, segundo conta, a queixa acabou por não ser formalizada porque os militares de serviço apenas aceitavam a queixa se fosse feita pelo agredido. Apesar de terem explicado que este estava internado no hospital e sem condições de se deslocar nem sequer de falar, foram informados que ele podia fazer a queixa até daqui a seis meses..."
Ora, como nos foi citado oportunamente pelo I. Quid Juris, em jeito de comentário e elevado a Post aqui no Jornal Alpiarcense e que nos merece todo o crédito: "" Crimes Públicos – são todos os crimes que não são crimes particulares ou crimes semi-públicos. No fundo, são aqueles que todos nós consideramos crimes muito graves, como o homicídio, a ofensa à integridade física grave, o furto qualificado, a receptação. Neste tipo de crime não é necessária a existência de uma queixa. Basta que o Ministério Público tome conhecimento da existência do crime, nomeadamente através dos órgãos policiais, para que a acção penal se desencadeie. Exemplificando: imaginemos um comerciante que, de manhã, ao chegar ao seu estabelecimento comercial, verifica que foi assaltada durante a noite, depois de lhe ter sido arrombada a porta. O normal será o comerciante chamar a polícia. A autoridade policial ao tomar conhecimento deverá lavrar Auto de Notícia, não necessitando o comerciante de exercer qualquer direito de queixa. A acção penal desencadeia-se pelo simples facto de o comerciante ter dado conhecimento do crime à autoridade policial."
É claro que para limpar a imagem deixada pelos agentes, é o senhor tenente-coronel que nos sossega: (Continuando a citar “O Mirante”): “Na segunda-feira à tarde, garante o tenente-coronel da GNR, já tinha sido feito o auto da ocorrência para enviar para o Ministério Público, a quem cabe agora dirigir as investigações…” De facto para nós cidadãos comuns, estas coisas dão que pensar. Ainda bem que vai aparecendo por aqui alguém capaz de nos informar gratuitamente, como funcionam as coisas, de modo a não nos comerem por estúpidos.
Por: M.Ramos
Comentário elevado a "Post"
Saiba mais em: Homem agredido com violência e abandonado na rua

João Serrano faz “Investigação Avieira” avançar

A investigação científica em tornos do projecto de culta avieira está a avançar a bom ritmo. Para lá dos investimentos físicos previstos pelo consórcio de entidades liderado pelo Instituto Politécnico de Santarém, estão a avançar um conjunto de investigações científicas que vão suportar a promoção desta cultura a património nacional.

João Serrano, coordenador do projecto da cultura avieira a património nacional, sublinhou a poupança que tem existido neste projecto graças a estes estudos cedidos gratuitamente e a outras despesas que foram evitadas. Feitas as contas, João Serrano contabiliza já cerce de 500 mil euros de poupança: 240 mil euros do estudo cedido pela Universidade de Aveiro; 67 mil da AIDIA; 115 mil euros de poupança na aplicação de fundos do programa PROVERE ( que financia esta candidatura); 50 mil euros do estudo da marca avieira da IADE e ainda 31 mil poupados na concepção da ideia PROVERE, realizada no interior Do IPS.
«O Ribatejo»

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Saldos arrancam hoje para salvar Natal marcado pela crise

Os saldos chegam hoje às lojas, depois das vendas deste Natal terem ficado um pouco no vermelho. São os descontos de 50 a 70% que vão inundar as montras e talvez assim salvar o ano de algumas marcas. Para os lojistas, a época natalícia, tipicamente forte em vendas, esteve pintada de cinzento, apesar das promoções para incentivar o consumo.
«DE»

Publicada lista de entidades avaliadoras de manuais escolares

Foi publicado no DR de 22/12 o Despacho 18972/2010 que publicita as entidades avaliadoras dos manuais escolares de Língua Portuguesa do 5º ao 9º ano e de Português do 10º ao 12º ano.
Manuais de Língua Portuguesa, 5º e 6º anos: ESE de Santarém, ESE de Setúbal.
Manuais de Língua Portuguesa, 7º, 8º e 9º anos: ESE de Setúbal, ESE de Viseu, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Manuais de Português, 10º, 11º e 12º ano: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Universidade da Madeira.
Por: Ramiro Marques
Para ler o despacho, carregue em:
http://www.dpp.pt/pages/files/Aviso18972_2010.pdf

“Exposição “Relvas” - A Voz da República”

Será inaugurada amanhã, dia 28 de Dezembro de 2010, pelas 18h, no Governo Civil de Santarém, a exposição “José Mascarenhas Relvas – A Voz da República”, integrada no programa de comemorações do Centenário da República, do Governo Civil.
Estarão presentes a Governadora Civil, Município de Alpiarça e Casa Museu dos Patudos
«GI/GCS»

Já há muita gente a demonstrar o descontentamento com a gestão da CDU em Alpiarça

As desculpas das dívidas já não pegam. Servem para desculpar a falta de iniciativa deste Executivo e nada mais. E se mesmo da oposição há quem reconheça que nas “ Listas” que foram apresentadas em 2009, até existiam caras credíveis, agora não se vêm essas caras envolvidas no projecto CDU pelo que preferem continuar a manter alguma distancia, provavelmente numa de “esperar para ver”. Outras caras que tinham sido apresentadas, como estão em funções não executivas, pouco têm a dizer e preferem poucas conversas sobre o assunto.
Já a constituição do Gabinete de Apoio, tirando o João Osório, é uma desgraça. Determinada assessora não reúne as melhores condições e todos na Câmara o sabem.
Quanto à vinda de um ex-funcionário – reformado - de Santarém que veio ocupar um lugar que poderia estar a ser ocupado por alguém de Alpiarça, veio inflamar ainda mais a base de apoio da CDU em Alpiarça. 2011 Vai ser explosivo!
Comentário elevado a "Post"
 Saiba mais em: Grande verdade

Grande verdade

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!
E é assim .... Diariamente, tropeçamos em cobras!
Por: Paulo Fonseca

Distrito de Santarém sob aviso amarelo

Santarém é um dos oito distritos do país sob aviso amarelo do Instituto de Meteorologia devido às temperaturas baixas, em alguns casos negativas.
Este aviso significa situação de risco para a realização de determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas.
Segundo as previsões para hoje, o céu vai continuar geralmente muito nublado. A partir da tarde, o frio dos últimos dias começa a dar lugar à chuva.
Concelhos do distrito de Santarém: Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Mação, Ourém, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha
http://www.otemplario.pt/ultimahora/noticia/?id=5182

Balanço

Tenho o privilégio de participar activamente na política a cinco diferentes níveis em simultâneo: o local, o distrital, o nacional, o europeu e o internacional.
Todos fascinantes e complementares.
Ao nível local, tenho a honra de presidir à Assembleia Municipal de Évora. Um verdadeiro parlamento, recheado de excelentes políticos, em todas as bancadas. A última sessão do ano terminou há poucos dias, às 3 horas da madrugada, e nenhum dos participantes ou assistentes teve motivos para adormecer, tal a vivacidade dos debates e a sucessão de interrupções para afinamento de posições e de tácticas dos Grupos Municipais. E um bom resultado final: orçamento aprovado, mesmo sem maioria absoluta, e maioria superior aos 2/3 exigidos para retirar da agenda a decisão sobre a rescisão unilateral do contrato entre a CM e as “Águas do Centro Alentejo”, dando mais uma oportunidade às partes para renegociar um acordo mais equilibrado. Depois de, com os 30 km de conduta, ligando o sistema de Alqueva ao Monte Novo, ter ficado garantido o fornecimento de água a Évora, em quantidade, com seca ou sem ela, e de garantida a melhor qualidade de sempre, como a Entidade Reguladora acaba de confirmar, falta apenas melhorar alguma operacionalização técnica e tornar mais justa a contrapartida financeira a pagar pela autarquia. Estou certo de que o bom senso prevalecerá.
Ao nível distrital o ano também não acaba mal. A Juventude Socialista sentiu que em Évora se armam hostes para o combate pela Regionalização e realizou aqui a sua academia de inverno, reunindo 120 jovens de todo o país para discutirem o tema. Contaram com a participação prestigiosa de vários membros do governo, de deputados, de figuras gradas da politica regional da Madeira, dos Açores e da Extremadura Espanhola, para além de académicos e de lideres regionais do PS, do Norte, do Alentejo e do Algarve. No final, foi subscrita a “Declaração de Évora”, o sinal para agregar todos aqueles que estão dispostos a lutar para que, em 2011, o tema ocupe a agenda politica, não só do PS mas do país. Todas as grandes reformas se fazem em momentos de grandes dificuldades.
A nível nacional é bom participar na politica de um país que luta, que resiste com nervos de aço, com uma liderança firme, que não se conforma, e que, para contornar os especuladores, vai à China, ao Brasil, à Líbia e onde for preciso para negociar a divida. E que, pouco a pouco, vê as nuvens negras esfumarem-se lentamente para desespero da corja de comentaristas encartados que nem no Natal dá tréguas, mas que já deixou de falar da “remodelação”, de crise orçamental e de eleições antecipadas. Bastou Passos Coelho descair-se uma vez mais dizendo que não se importava de governar de qualquer maneira, “nem que fosse com o FMI”.
Na União Europeia, carente de carisma nas lideranças, com a sua tradicional locomotiva entregue nas mãos da indecisa senhora que veio do leste, acompanhei e participei com interesse na luta pela preservação da união económica e politica de uma Europa agora confrontada com novos desafios. Em 2010 não se pulou nem avançou como outrora, nos tempos de Willy Brandt, de Schmidt, de Khol, de Miterrand, de Chirac ou de Delors mas, apesar de tudo, sobreviveu-se aos sobressaltos da maior crise económica e financeira desde a que antecedeu a II Grande Guerra e manteve-se intacto o sonho de consolidar o espaço onde no mundo há mais liberdade, paz, prosperidade e justiça, alargado agora aqueles que durante 50 anos viveram sob o jugo das mais amargas ditaduras.
No plano internacional, na qualidade de Vice-Presidente da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana acompanhei o pulsar politico deste “Novo Mundo” e participei em inúmeras iniciativas em vários países da Europa e da América Latina, motivado pelo aprofundamento das relações politicas e económicas com um espaço geoestratégico onde emergem grandes potências e com o qual temos grandes afinidades politicas e culturais. Uma região do globo onde a esperança é tão grande quanto as injustiças. E onde a democracia, os direitos humanos e as preocupações sociais avançam felizmente tão depressa como progridem as economias.
Por todas as razões, 2010, será um ano para não esquecer.
Por: Capoulas Santos
Eurodeputado do PS e colaborador deste jornal

“Quatro Estrelas” para João Serrano

«O projecto da Cultura Avieira a património nacional avança a bom ritmo. Além dos investimentos físicos já programados pelas entidades que integram o consórcio liderado pelo Instituto Politécnico de Santarém, estão agora a iniciar-se vários projectos de investigação científica que irão suportar a promoção da cultura avieira a património nacional. Um sonho cada vez mais perto de se tornar realidade», o suficiente para que o semanário “O Ribatejo” atribuísse a João Serrano a classificação de “quatro estrelas”

João Serrano é o Coordenador do projecto da Cultura Avieira a Património Nacional

Sónia Sanfona e “Um Sorriso”

«O jornal O Ribatejo já nos habituou, ao longo do seus 25 anos de vida, a ter muitas iniciativas como esta, iniciativas solidárias que revertem a favor de instituições do distrito de Santarém e esta é por uma causa justa, à semelhança de outras que o jornal tem abraçado. Estamos a falar de um valor que reverte para a pediatria do hospital. Neste época natalícia, é mais usual as pessoas unirem-se, terem um espírito mais solidário e portando encontrarem soluções para ajudar quem mais precisa, e esta é uma iniciativa que ganha importância tendo em conta os tempos difíceis em que vivemos».
«O Ribatejo»

domingo, 26 de dezembro de 2010

Toyota vai pagar 10 milhões pela morte de 4 pessoas em carro defeituoso

A Toyota aceitou pagar 10 milhões de dólares num acordo extrajudicial pela morte de quatro pessoas que viajavam num automóvel da marca, acidente que desencadeou a revisão de milhões de veículos.
O acidente de Agosto de 2009 ganhou notoriedade depois de ter sido revelada uma conversa telefónica entre o condutor da viatura sinistrada e uma operadora da linha de emergência.
Durante a chamada, o condutor explicou que o veículo em que viajava, juntamente com a mulher, a filha e o cunhado, estava a acelerar de forma descontrolada e circulava a quase 200 quilómetros por hora.
Pouco depois, o veículo despistou-se e incendiou-se, tendo provocado a morte dos quatro ocupantes.
Uma peritagem detectou que o pedal do acelerador ficou preso no tapete do lado do condutor e, meses depois, a Toyota chamou à revisão milhões de veículos para reparar o defeito.
«DE»

IKEA: enlouqueça você mesmo

Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros
Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se "Iqueia" ou "I quê à"? E é "o" IKEA ou "a" IKEA"? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no "I quê à", quando, para eles, é evidente que estou na "Iqueia".

As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.
É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.
Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece--me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno.
Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro.
E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.
Por: Ricardo Araújo Pereira/Visão

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Presidente dos CTT recebia dois ordenados

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria já enviada à Procuradoria-Geral da República.
O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.
A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».
A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.
Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração
«Sol»

Homem agredido com violência e abandonado na rua

GNR sem meios para patrulhas

A falta de militares no Posto da GNR de Alpiarça impediu a deslocação de uma patrulha a um bar da vila, onde ocorreu uma violenta agressão ao porteiro. A vítima foi transportada em estado muito grave ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O caso ocorreu na sexta-feira, 17, perto da meia-noite, quando o segurança foi encontrado inanimado num terreno junto à porta do bar Outra Vez Ilda, com marcas de agressões na cara e na cabeça.

Os bombeiros de Alpiarça deram o alerta à GNR local, que não compareceu no local porque "àquela hora não havia militares no posto para formar uma patrulha", disse ao CM fonte oficial do Comando Territorial da GNR de Santarém.

Segundo o tenente-coronel Joaquim Nunes, quando o guarda de serviço telefonou novamente a quem deu o alerta a perguntar se a vítima ainda estaria no local, foi-lhe dito que já tinha sido transportada ao hospital. "Logo, não foi enviada nenhuma patrulha", neste caso do posto de Almeirim, esclareceu o responsável. A GNR acabou por tomar conta da ocorrência já na segunda-feira de manhã.

Segundo conseguimos apurar, os presumíveis agressores já foram identificados. A vítima, de 36 anos, um oficial de Justiça que trabalha como segurança em part-time, regressou ontem a casa dos pais, em Alpiarça.

«Correio da Manhã»

A ADSE arruinada


Por: Ramiro Marques

Não há nada que não aconteça aos funcionários públicos. Escolhidos pelo Governo socialista como as vítimas à mão de semear de uma crise que foi agravada pela incompetência, mentiras e ilusões do Governo, há uma classe de funcionários públicos que descontam para a ADSE mas vêem a ADSE devolver-lhes os recibos com as despesas de saúde.
São os funcionários não docentes das escolas com competências transferidas do ME para as autarquias. São milhares de funcionários impedidos de receberem as comparticipações da ADSE, apesar de continuarem a descontar mensalmente para ela. As autarquias acusam o Governo de não fazer as transferências financeiras associadas às novas competências em matéria de educação e o Governo acusa as autarquias de estarem a exigir o que já lhes foi pago.
No meio, milhares de funcionários públicos com recibos de centenas de euros referentes a tratamentos dentários, compra de óculos e consultas de especialidade a quem a ADSE não quer assumir as comparticipações.

Autarquia impedida de poder aumentar as suas receitas por via do executivo recusar algumas propostas da oposição


A Câmara ficou impossibilitada de poder aumentar as suas “Receitas Próprias” para o ano de 2011 em virtude do executivo da CDU não colocar no respectivo orçamento uma proposta apresentada pela oposição que consistia em implantar parquímetros em algumas ruas da vila e parques de estacionamento, nomeadamente o parque subterrâneo do Centro Cívico; a existência de um parque de estacionamento pago para camiões e autocarros; rentabilizar com receitas o Parque de Campismo e o Parque de Lazer do Cavalo do Sorraia bem como a Barragem e Pista de Ciclismo.

A ter sido aceites estas propostas a autarquia passaria a receber mais alguns milhares de euros anualmente e talvez indirectamente conseguisse acabar com a confusão rodoviária que se assiste diáriamente na Rua José Relvas com a colocação de parquímetros que impediria um pouco a anarquia existente na principal artéria.

O Executivo da CDU assim não entendeu, levando-o a não colocar no “Orçamento da Câmara para 2011” a proposta apresentada pelo Deputado do PSD, João Brito, talvez por uma questão estratégica que não tem, em nossa opinião, qualquer lógica.

Assim, contribui a autarquia indirectamente a permitir que o Parque de Campismo se vá deteriorando aos poucos por falta de actividade; que o Estádio Municipal continue praticamente a ter pouca actividade relativamente com o seu espaço para além de não ser rentabilizado nas melhores condições como quem o explora em vez de pagar a sua utilização ainda acaba por receber subsídios e demais; que a Reserva Natural do Cavalo do Sorraia qualquer dia deixe de existir pelo abandono a que está sujeito como da falta de divulgação, quando ainda a algum tempo era visitado por centenas de pessoas diáriamente quando se deslocavam a Alpiarça propositadamente excursões para visitarem este espaço de cavalos e a anarquia do transito da Rua José Relvas, nomeadamente entre o “Mercado Municipal” e a “Pastelaria Mena” que durante o dia é um martírio por ali circular e que já contribuiu que centenas de automobilistas deixassem de passar por Alpiarça porque é mais rápido e seguro irem pela “Estrada do Patacão” prejudicando assim os grandes estabelecimentos comerciais da Rua José Relvas, nomeadamente a “Repsol” e o comércio evolvente à “Bomba de Gasolina” como ainda o “Ecomarché” destacando com o “desvio” o “Café” junto da “Repsol” que clientes nem vê-los porque estes deixaram de frequentar o café em virtude de já não utilizarem a “Rua Direita” pelas razões expostas. Que o diga o proprietário do estabelecimento que agora em vez de ter clientes no seu estabelecimento os vê «passar ao longe» já que a estrada do Patacão fica nas «traseiras do café».

Como já foi publicado neste jornal, a politica e os políticos por causa do seu “sectarismo” e da sua falta de humildade, e de noção do ridículo, certa gente apregoa a prática de bons costumes mas na verdade só fazem calinadas como esta em recusar as propostas que foram unicamente apresentadas com o objectivo de melhorar as receitas da autarquia.





quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Riqueza produzida este ano está toda hipotecada ao exterior

O endividamento ao exterior continua a pesar mais de 100% do PIB, mostram dados do Banco de Portugal.

Toda a riqueza produzida este ano continuaria a não chegar para liquidar a dependência do País, mostram os dados divulgados hoje no Boletim Estatístico do Banco de Portugal. Ainda assim, a posição de investimento internacional portuguesa - um bom indicador do endividamento do país ao exterior - melhorou em Setembro, quando comparada com o mesmo mês do ano passado.

Em Setembro deste ano, o endividamento de Portugal lá fora chegava aos 180.098,4 milhões de euros, o equivalente a 104,3% da riqueza total que o Governo estima que seja produzida em 2010. Comparado com a posição no final do segundo trimestre, verifica-se uma ligeira melhoria de 0,6% - um valor abaixo dos progressos feitos de Março para Junho, quando o endividamento ao exterior caiu 1,9%. Face a Setembro de 2009, a melhoria foi ainda mais curta, tendo se verificado uma redução de apenas 0,5%.

A redução da dependência terá de ser conseguida através do processo de desalavancagem tanto das administrações públicas como da banca, através de uma subida dos activos face aos passivos. Também o saldo investimento directo do País lá fora, versus o a entrada de capitais do exterior em território nacional, terá de registar melhorias.
«Diário Económico»