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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Câmara de Alpiarça acaba com Feira do Vinho

A Câmara de Alpiarça decidiu acabar com a Feira do Vinho que se realizava habitualmente no final do mês de Maio e contava já com 12 edições. O motivo para o cancelamento do certame deve-se às dificuldades financeiras da autarquia.

Algumas questões que merecem resposta por parte dos eleitos do PS

Na verdade, aproveito para colocar algumas questões à Sr.ª Vereadora Regina Ferreira, na qualidade de pertencer à maioria que governou a nossa terra durante 12 anos:

- Qual a vantagem que a Câmara Municipal teve em entregar o abastecimento da àgua à empresa “Águas do Ribatejo” de borla, nem salvaguardando o consumo para a Autarquia ?

- Qual a necessidade de todas as estátuas feitas nesses 12 anos, enquanto a que estava feita apesar de escondida, não ter sido colocada num local nobre, uma vez que é uma obra de homenagem aos trabalhadores de Alpiarça ?

- Como foi feito o concurso de arrendamento do “Restaurante do Cavalo do Sorraia” como também quanto custou a referida obra ?

- Porque é que os processos em Tribunal das obras não pagas como as feitas pela Planotejo etc., etc., não foram acompanhados, onde a Câmara foi condenada a pagar?

Para que serviu a Sra. Advogada da Câmara?

- O porquê da exclusividade do Sr. Escultor Armando Ferreira?

- O porquê da entrega do ensino extra curricular a uma empresa privada cá da terra, onde os jovens licenciados são brutalmente explorados para os ditos patrões passearem a sua arrogância à velha maneira Salazarista?

- O porquê da passagem ao quadro muito rapidamente de algumas pessoas para funcionários da Câmara nesses 12 anos, como por exemplo da ex. empregada da Sr. Vanda Nunes, um Sr. que é Regente Agrícola num lugar que não corresponde ao seu curso?

A Sra Mateiro,, como muitos outros que tiveram esse belo privilégio passando por cima de tudo e de todos, como também as passagens de algumas pessoas a Encarregados sem competência para tal ?

- O porquê da exclusividade do Sr. "Fotografo Nogueira" em detrimento do Foto Cabaço ?

- De quem foi a responsabilidade do despejo de arquivos da Câmara no Malagueiro do Patacão de Baixo?

- Quem mandou parar a investigação do Roubo da vaca?
- Quem têm a responsabilidade de ocultação por parte do ex-Gabinete de Apoio das dividas da Câmara ?
- Onde foram aplicados os trinta mil contos do projecto aprovado para a requalificação da Aldeia Piscatória do Patacão no final de mandato do Sr. Eng. Raul Figueiredo como Presidente da Câmara Municipal?

- Qual a rentabilidade da famosa "Loja dos Patudos" num local desapropriado que nem casas de banho públicas tem?

Sr.ª Vereadora Regina, poderia enumerar muito mais.

Termino na esperança de uma sua resposta as estas questões!
De um leitor

Que Alpiarça fique como um "Ilhéu" no meio do Ribatejo povoado de velhos de idade e de pensamento

A embirrante com a vida nocturna em Alpiarça não tem grande sentido, mas enfim...se querem tornar esta terra numa terra ainda mais deserta, tudo bem...

Convido-os a sair há noite, em ver como são frequentados os bares em Alpiarça, cada um no seu género e com os seus clientes-tipo...

Irão ver que grande parte das pessoas são de fora da terra, que apreciam a forma divertida e segura com que pode sair em Alpiarça, e outra grande parte formada por estudantes e ex-estudantes que não vivem durante a semana em Alpiarça, e procuram no fim de semana reencontrar amigos e conviver um pouco...

Enfim, é triste que olhemos apenas para o nosso umbigo, eu não deixo de dar razão as pessoas, sei bem o que é viver paredes meias com um bar, e no meu caso um bem animado e muito frequentado tanto de semana como de semana...

Mas se é uma terra morta, retrógrada e para velhos . . . que assim seja...

Jovens saíam daqui e deixem isto entregue á bicharada...

Fica um ilhéu no meio do Ribatejo, servindo de centro de Comícios e povoado de velhos de idade e de pensamento...

Vamos Despedir-nos de Alpiarça como a conhecemos e não tarda estamos nos anos 50 nos anos quentes do pós-guerra...

Por: "Um já pouco Jovem "

Centrões, Salazarentos e os Idiotas

Pensei se deveria tomar este passo, fazer um comentário a um texto de um Deputado, pois não tenho nem nunca terei a categoria para poder ombrear com o “poderio” dialético destas personagens, mas enfim sou alguém deste povo que também gosta de comunicar o que pensa…

Escreve o Sr. António Filipe, ilustre deputado da nossa praça, sobre “O Centrão e os Idiotas Úteis”, (ver: O centrão e os idiotas úteis ) fazendo uma análise, objectiva e cientifica, claro, sobre o sim ou o não à redução do número de deputados na nossa Assembleia da República.

Segundo as suas palavras, existem 3 categorias de defensores da redução do número de deputados:

1 – Os do Centrão que visam a alternância sem alternativa, em que os partidos para além do PS e PSD ficariam limitados a uma expressão residual, sem possibilidades de influenciar soluções governativas…pergunto…hoje em dia ou em que legislatura existiu essa possibilidade? Tirando o CDS que se coligou com o PSD e com o PS, ou o homem de Ponte de Lima que votava ao lado do PS…nunca os partidos de esquerda conseguiram construir pontes entre si para uma efectiva coligação, vontade essa tantas vezes expressas nas urnas eleitorais?

2 – Os Salazarentos que visam no fundo o restabelecimento de uma ordem politica que existia antes do 25 de Abril…Aqui…inclui a comunicação social como estando rendida ao populismo, logo ela comunicação social é a porta voz de uma classe salazarenta determinada no regresso ao passado…aqui o deputado Filipe, e acredito que o não desconheça, não menciona que essa CS é obrigada pelos seus patrões a “escrever” o que eles , patrões, decidem…
Já no “O Diário” era assim, escrevia-se segundo a linha de quem mandava…mas ao apelidar de salazarentos, implicitamente porque são eles que fazem as os textos e as peças, o Sr.Filipe está a catalogar, esses profissionais com um rótulo que os deve deixar muito contentes…portanto sedentos de abraçar a causa (mais um tiro no pé)

3 – Os Idiotas Úteis…coitados sem poder de raciocínio próprio se deixam influenciar pelos discursos e textos do dois grupos anteriores…Como a grande maioria do povo português vê hoje a Assembleia da República como uns dos locais onde menos se trabalha neste Pais, embora exista sempre a desculpa que estão em trabalho em comissões, não vendo a necessidade de tantos deputados para além da imensa máquina que é necessária para a sua “manutenção”…logo este Pais está cheio de IDIOTAS ÚTEIS, exceptuando, claro, os que pensam como o Sr.Filipe, esses sim inteligências “raras”…continuamos a dar tiros no “pézinho” Sr.Filipe, porque ninguém gosta de ser chamado de IDIOTA, quanto mais por um Qualquer Idiota.

O Sr.António Filipe só se esqueceu de uma coisa, é que “encurtando” o número de deputados, os partidos deixam de ter uma razoável fonte de rendimentos (paga “voluntariamente” por nós todos, claro), tão necessária para a manutenção da sua actividade politica, mas ai Sr.Filipe deixe de dar tiros nos “pezinhos” e tenha um discurso menos sectário e mais educado para quem não pensa como você, e então , talvez consiga mais “gente” para o seu lado.

Recomendo-lhe a leitura do novo livro do Sr.Carlos Brito e faça uma reflexão sobre o que ele escreve e os erros que se cometeram ao longo destes anos…segundo creio ele não é anti PCP (não confundir com anticomunista)…não foi nenhum traidor pois nunca falou nas inúmeras horas de tortura…esteve quase sempre dentro do Pais a dirigir a luta contra a ditadura… e acima de tudo…reconhece que errou muitas vezes deitando para o lixo o principio da tão apregoada superioridade “moral” …
Até…
Simplesmente EU

A vereadora Regina Ferreira (PS) contestou a concessão mensal de 750 euros ao “Águias”

A alegada “proposta por parte do Clube Desportivo “Os Águias” para a atribuição de um subsídio mensal de 750 euros foi contestada pela vereadora do PS porque não teve conhecimento com a devida antecedência da existência da proposta.
No entanto o presidente explicou que a proposta foi feita, embora não sabendo precisar se «verbalmente ou se houve algum contacto formal nesse sentido» sendo a concessão da mensalidade de 750 euros concedida ao “Águias” para fazer «face às despesas inerentes da secção de Triatlo», embora Mário Pereira tenha explicado à vereadora que não haver necessidade de «pedido formal» porquanto a verba em questão foi encarada como um «subsidio».

João Serrano vê aprovado o “seu” projecto de 30 milhões de euros e a criação de 127 empregos

«O projecto de recuperação das várias aldeias avieiras prevê a criação de mais de 450 postos de trabalho, num conjunto de programas que estimam criar 127 postos de trabalho directos e de 350 a 360 indirectos. “Este destino turístico já está aprovado pelo PROVER (Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos).
É um projecto de investimento que envolve 41 instituições e 59 projectos de investimento e prevê ligar pelo Tejo desde a Marina do Parque das Nações até Constância, sendo que o Tejo só é navegável até Valada»
«O Ribatejo»

domingo, 30 de maio de 2010

Miguel Arraiolos foi o segundo melhor português no Campeonato do Mundo

Pedro Laginha Palma conquistou hoje em Valência, Espanha, a medalha de bronze no Campeonato do Mundo Universitário de Triatlo. No sector feminino Bárbara Clemente, na 23ª posição, foi a melhor portuguesa.
As atletas da competição feminina foram as primeiras a entrar em competição. Portugal esteve representado por Bárbara Clemente, Filipa Ferreira e Liliana Silva. À saída da água as duas primeiras integravam o segundo pelotão, enquanto que Liliana Silva estava no terceiro. Esta atleta ainda veio a sofrer uma queda em consequência de um contacto com uma atleta chinesa.
Ao longo dos 40Km de ciclismo as duas portuguesas acabaram por não conseguir chegar ao grupo da liderença onde se registava um bom entendimento. Na corrida final Bárbara Clemente foi a melhor portuguesa concluindo a prova na 23ª posição. Ana Filipa Ferreira cruzava a linha de meta logo depois na 26ª posição. Liliana Silva foi 40ª.
Na competição masculina Pedro Laginha Palma e Miguel Arraiolos integraram o grupo da liderança À saída da água. Durante o segmento de ciclismo acabariam por se isolar um triatleta italiano e um equatoriano que assim chegaram à segunda transição isolados. Apesar da vantagem esta dupla acabaria absorvida pelo atletas mais rápidos na corrida final. Entre eles estava o português Pedro Laginha Palma que, mostrando-se muito forte ficou a apenas 20 segundos da medalha de prata. Na duas primeiras posições classificaram-se os francess Diemunsch e Daubord.
Miguel Arraiolos foi o segundo melhor português tendo terminado na 21ª posição, seguiu-se José Estrangeiro na 34ª e Ruben Costa na 47ª.
«O Jogo»

Para ficar tudo como estava, bem podemos dizer: "Vandinha volta, tás perdoada!"

Não, não é dos comunistas, e não nos esqueçamos que já trataram de arranjar o passeio que dá acesso à Câmara, mas apenas se ficaram pelo passeio, em calçada Portuguesa por sinal, e o resto?
É certo que "Roma e Pavia não se fizeram num dia", mas porque não continuaram?
Porque não taparam o buraco que criaram no inicio do passeio, que dá para o terreno? Porque não nivelaram o terreno?
De certo que o custo maior para o arranjo daquele espaço, que não comprometa um futuro enquadramento paisagístico/urbanístico será o combustível das máquinas, porque o do pessoal já está contabilizado; só que ao invés de estarem no parque de máquinas à espera que chegue a hora de almoço, todo o dia sem fazerem nada, e fingirem que estão a produzir quando um dos elementos do executivo se deslocam a esse espaço; mesmo demorando mais tempo, será um "custo com pessoal" melhor empregue.
Há pois é, já estava assim do executivo anterior...
De um leitor

A vida nocturna em Alpiarça e os reflexos no Centro Cívico

Não falando já no vandalismo que existe, desde vidros de habitações partidos, necessidades fisiológicas nas portas e pátios das casas nas proximidades e outras coisas mais, gostaria de saber quem autorizou e concedeu alvará para que estes estabelecimentos funcionem numa zona habitacional?
De certeza que alguém tirou partido disto.
Quando o antigo presidente disse que era «uma zona desqualificada» de certeza que deveria estar a falar do seu carácter, porque toda a zona envolvente dos bares é uma vergonha, ganhando quem os explora mas perdendo e sofrendo quem reside bem perto dos mesmos, tendo os moradores que se sujeitar ao enorme barulho e aos actos menos correctos de quem anda na vida nocturna de Alpiarça.
Haja quem ponha mão nisto!
P.P.

As pessoas usam todos os pretextos para dizer mal

Quando se quer dizer mal de alguém todos os pretextos servem. Acho indecente o que se tem estado a escrever (também aqui no Facebook) sobre o encontro, no Brasil, entre Sócrates e Chico Buarque. Eu acho muito bem, e um bom sinal para nós sobre quem tem a responsabilidade de governar, que o nosso Primeiro-ministro tenha querido conhecer Chico Buarque. Chico é uma grande figura da cultura, e da esquerda, brasileira. Também eu tive o privilégio de o conhecer, em Lisboa 1999, e tenho muito orgulho nisso. A ele Chico Buarque, e a Sebastião Salgado.
Por: João Soares

O centrão e os idiotas úteis

A propósito da redução do número de deputados

Talvez muitos dos que reivindicam, em tom vociferante, a redução do número de deputados desconheçam que em 1991 foi reduzido o número de deputados de 250 para 230. Os efeitos foram significativos: a proporcionalidade da composição da Assembleia foi automaticamente reduzida; acentuou-se o peso relativo do PS e do PSD; o PCP, que era na altura o terceiro partido (não existindo o BE e estando o CDS reduzido a uma expressão residual) viu reduzida a metade a sua expressão parlamentar. Claro que essa redução se deveu a uma quebra eleitoral significativa, mas o que quero acentuar é que, mesmo que essa quebra não se tivesse verificado, o PCP teria perdido “na secretaria” os seus deputados por Braga, Coimbra, Faro e Leiria. Bem se vê pois que essa ideia de reduzir o número de deputados é tudo menos inocente.

Vendo o que por aí se diz e escreve, tendo a dividir os defensores da redução do número de deputados em três grupos:

Primeiro, os defensores do Bloco Central e da alternância sem alternativa entre o PS e o PSD. Esses sabem muito bem quais os efeitos da redução do número de deputados e encaram a redução como uma forma ardilosa de obter um seguro de vida para o centrão. O PS e o PSD assegurariam a hegemonia da Assembleia da República e os demais partidos ficariam limitados a uma expressão residual, com fracas possibilidades de influenciar soluções governativas. Estão entre esses, várias personalidades do PS e do PSD que defendem publicamente a redução do número de deputados.

Segundo os salazarentos. Estes são aqueles que nunca se conformaram com a democracia e que fazem eco da concepção de Salazar que, em célebre entrevista a António Ferro, afirmava que para parlamento lhe bastava o Conselho de Ministros. Para esses, qualquer deputado é um deputado a mais e atacam o parlamento em todas as circunstâncias. A razão desse ataque é que o parlamento, enquanto expressão da representatividade democrática do país, é o único órgão de soberania onde a oposição encontra espaço de intervenção institucional. Por isso, o ataque salazarento ao parlamento é acima de tudo um ataque à oposição e à democracia. Entre estes, estão algumas vozes próximas do poder económico e que encontram eco numa comunicação social cada vez mais rendida ao populismo.

Terceiro, os idiotas úteis do centrão. Entre estes, estão aqueles que, influenciados pelo discurso enganador dos dois grupos anteriores, e não necessariamente mal intencionados, estão convencidos que reduzir o número de deputados seria uma medida de poupança e uma forma de punir os responsáveis pela má governação do país, roubando o lugar a uma mão-cheia deles. Não estão a ver que aqueles que pretendem punir seriam precisamente os grandes beneficiários da medida que propõem e que em vez de lesar quem exerce o poder a redução do número de deputados lesaria precisamente quem pretende fazer oposição e contribuir para uma alternativa. Não estão a ver que, para o PS e o PSD, não interessa ter muitos deputados: o que lhes interessa é ter o número suficiente para controlar o Parlamento. É por isso que muitos dos que andam para aí em petições a defender a redução do número de deputados estão afinal a contribuir para levar a água ao moinho daqueles que pensam estar a combater. Não passam por isso de idiotas úteis. Úteis ao PS e ao PSD e idiotas quanto à defesa dos reais interesses do povo e do país.
Por: António Filipe, Deputado do PCP na Assembleia da República

Muitas vezes um texto curto mas que dá que pensar.

Muitas vezes os responsáveis municipais envolvidos, sabendo que o assunto está a ser tratado apenas a nível pessoal e restrito, vão fazendo promessas de resolução para os casos apresentados pelos queixosos, arranjando pretextos e mais pretextos até se esgotarem os prazos legais de acção ou, até serem substituídos nos cargos políticos que ocupam e, a coisa vai morrer assim como nasceu.

Isto passa-se infelizmente na grande maioria das Autarquias geridas pelas diferentes forças políticas em todo o País e não é um fenómeno apenas local.

É evidente que "não há regra sem excepção" mas, quanto às excepções, estaremos cá para ver.

Como questiona o autor:- Porque será que depois da "escandaleira" (ver: Porque será que depois da "escandaleira" os politicos ficam mais sensibilizados para resolver os problemas? ) os políticos ficam mais sensibilizados para resolver os problemas?

A resposta parece não ser assim tão difícil e, o leitor já estará a pensar nela.

Por: M. Ramos

sábado, 29 de maio de 2010

Miguel Arraiolos amanhã no Campeonato do Mundo Universitário em Valência (Espanha)

Miguel Arraiolos em competição amanhã 29 Maio às 09h15 (de Portugal) no Campeonato do Mundo Universitário em Valência, Espanha.
Mais informações emhttp://www.fadu.pt/net/index.php?option=com_content&task=view&id=451&Itemid=334

Porque será que depois da "escandaleira" os politicos ficam mais sensibilizados para resolver os problemas?

Também concordo que assuntos desta natureza devem ser esclarecidos e resolvidos em sede própria (ver: ESCLARECIMENTO DA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ALPIARÇA). No caso presente, Junta de Freguesia ou Assembleia Municipal.
A minha dúvida é se isso irá funcionar conforme é nossa expectativa.
O autor destas linhas que sempre defendeu e alinhou nos princípios defendidos acima, debate-se há mais de cinco anos, com um problema de obras ilegais num espaço que é sua compropriedade, erigidas sem o seu consentimento e impossíveis de legalizar. Solicitou aos responsáveis autárquicos na altura, a resolução dos vários problemas em causa, apresentando até algumas alternativas, uma vez que alguns funcionários camarários estariam já metidos também nas "trapalhadas" até às orelhas.
O executivo de então, dando razão ao munícipe, prometeu resolver a situação, sem que até ao momento de abandonar a Câmara Municipal (cinco anos depois, Outubro de 2009) tivesse tomado qualquer decisão séria no cumprimento da responsabilidade que lhe cabia enquanto Entidade Administrativa Local.
Promessas, tentativas de diálogo entre as partes, no fundo só conversa e nenhuma acção da parte de quem também se sentiria cúmplice das ilegalidades urbanísticas cometidas.
Volvidos todos estes anos sem que, quem de direito tivesse cumprido com as suas obrigações, fica no ar a dúvida se, não teria sido mais eficaz a divulgação pública dos factos.
Os políticos, depois da “escandaleira”, parecem mais sensibilizados para resolver os problemas.
Porque será?
Um munícipe

ESCLARECIMENTO DA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ALPIARÇA

Caros Alpiarcenses,
Após ter lido atentamente todos os posts e comentários feitos neste jornal acerca de alguns temas relacionados com a Junta de Freguesia de Alpiarça dirijo-me aos leitores e a todas as pessoas que escreveram os mesmos.
Convido todos os alpiarcenses que tenham alguma questão a colocar ao Executivo que se dirijam à sede da Junta de Freguesia, na Rua Maria Luísa Falcão, nº 30. Estamos ao dispôr de todos os alpiarcenses para tirar qualquer tipo de dúvidas que possam surgir. De segunda a sexta-feira, das 9 às 17.30.
É neste local e em Assembleia de Freguesia, que tem um período de intervenção do público, que todas as questões de importância para o bem estar da nossa vila devem ser colocadas.
Os melhores cumprimentos a todos os cidadãos de Alpiarça.

Joana Serrano
Presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça

Magalhães com dívida de 110 milhões

As conclusões da Comissão de Inquérito ao Magalhães revelam que TMN, Optimus, Vodafone e Zon reclamam uma dívida de 109,1 milhões de euros à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), um valor que poderá ser pago pelo Governo, já que as empresas equiparam os compromissos da FCM à Dívida da República.
O relatório, elaborado pela deputada do PSD Carina João Oliveira, e colaboradora deste jornal, adianta que a FCM tinha uma disponibilidade de 501,7 milhões em fundos públicos para aplicar no programa “Iniciativas”, no qual se inclui o Magalhães. No entanto, a deputada diz ter sido impossível calcular o valor específico do custo do Magalhães.
O relatório conclui ainda que o Governo "obrigou" os operadores a entrar neste projecto, tendo utilizado a FCM como "intermediário", o que criou "uma situação de monopólio" para a empresa JP Sá Couto. A deputada pede também que este relatório, que vai ser discutido e votado na próxima semana, seja enviado para o Tribunal de Contas e para a Comissão Europeia.
«CM»

A Governadora Civil e a sua opinião «sobre a crise e o modo de a vencermos»

«Neste momento é necessária a coragem para fazer o que é preciso, ainda que seja natural que ninguém fique satisfeita com a decisão de aumentar impostos. Mas são medidas extraordinárias de combate à crise, num prazo bem definido, e que visam o cumprimento de objectivos comunitários que credibilizam o país e as suas contas públicas. José Sócrates tem demonstrado ser capaz de atingir objectivos, o que, a par do sentido de responsabilidade, são capacidades indispensáveis para Portugal.
Defendo a continuidade da reforma da Administração Pública, um Estado mais eficaz gera menos despesas e desperdício de recursos públicos.»
A opinião da Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, que pode ser lida no semanário «O Ribatejo».

Empresa inter-municipal constrói depósito aéreo de abastecimento

A empresa intermunicipal “Águas do Ribatejo” está a construir nas proximidades do espaço de lazer das “Piscinas Municipais” um depósito aéreo para um melhor abastecimento de água à população.
Por razões técnicas, uma obra concerteza necessária e construída no sítio primordial para a construção.
No entanto a inestética do local, quase em cima do relvado das piscinas, é que não nos parece o mais adequado se levarmos em consideração que este local onde vai estar localizado o depósito é uma zona de lazer que por acaso faz parte do Complexo Turístico dos Patudos.
Que grande falta de visão por parte de quem determinou o local como de quem consentiu a construção.
Não é assim que se defende a projecção do pobre turismo alpiarcense,

CARLOS COUTINHO, UM ALPIARCENSE EM DESTAQUE

«O centro de estágios e formação desportiva de Rio Maior será o único a nível nacional com o estatuto de Centro de Preparação Olímpica para os próximos jogos de Londres, já está em 2012 e do Rio de Janeiro de 2016. Uma prenda de todo o tamanho alcançada pela Desmor – empresa pública municipal de gestão desportiva, e da afirmação da cidade de Rio Maior como capital do desporto» cujo administrador é o alpiarcense, Carlos Coutinho, assim se lê no «O Ribatejo» jornal este que lhe atribuiu 5 estrelas.
Alpiarça, para não variar, continua a ignorar os seus melhores filhos e muito menos a solicitar os seus conhecimentos e sabedoria, deixando que o melhor destes alpiarcenses seja aplicado em benefícios de outros concelhos.

Existe um "muro" que divide as pessoas e que as levam a dizer adeus a Alpiarça

O problema parece até mais profundo. Atrevo-me a dizer parece que existe um muro, neste caso não de Berlim, mas da Rua José Relvas.
A zona que confina com os campos parece abandonada e votada ao ostracismo pelos sucessivos poderes políticos.
Além da Praça Velha, existem problemas nomeadamente de ruídos provocados por estabelecimentos hoteleiros nocturnos que parecem não ter solução.
Os moradores, reclamam, reclamam e ninguém os ouve.
Ao que sei, há já quem pense em dizer adeus a Alpiarça e mudar-se para outra terra onde seja respeitado o seu merecido direito ao descanso.
Que terão de fazer os moradores do outro lado do "muro" para serem considerados cidadãos?
De um leitor

Triatlo: Madrid no início da qualificação

Vanessa Fernandes vai regressar na próxima semana às grandes competições internacionais, depois de quase oito meses de ausência. A última grande prova disputada pela triatleta do Benfica no estrangeiro tinha sido o Mundial da Austrália, em setembro. Este ano ainda só participou na Taça da Europa na Quarteira, prova aliás que venceu.
O regresso da filha de Venceslau Fernandes acontece em Madrid, no dia 5 de junho, num percurso onde já venceu por cinco vezes quando o evento fazia parte da Taça do Mundo. Agora, a competição espanhola integra o World Series (nova versão do Campeonato do Mundo), surgindo como a 3.ª prova de 2010. Outro dado importante é o facto de a qualificação olímpica para Londres‘2012 começar na capital do país vizinho.
Estreia
Para além da vice-campeã olímpica, existem mais dois portugueses que este ano também vão disputar pela primeira vez uma prova do World Series. Trata-se de Bruno Pais (Benfica) e Maria Areosa (Olímpico de Oeiras). Os restantes participantes - Duarte Marques (Águias de Alpiarça), João Pereira (Alhandra) e João Silva (Olímpico de Oeiras) - estiveram presentes na 2.ª etapa, disputada em Seul (Coreia do Sul).Dois seis convocados para Madrid, quatro deles (Pais, Silva, Pereira e Marques) seguem depois para Font Romeu, nos Pirenéus, para o habitual estágio de altitude.
«Record»

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Está a desabar uma tempestade na “Praça da Jorna”.

Local onde bem perto foi assassinado um filho de Alpiarça pelas armas do fascismo.

O sectarismo primário, a linha ortodoxa e o fanatismo estão a desenterrar o lamaçal dos socialistas.
Vivemos divididos e nas eleições juntamo-nos em nome da paz e da união.
Tudo por causa de meia dúzia de flores que por teimosia de alguém não são tratadas nem repostas quando a Junta de Freguesia tem um viveiro de flores e até empresta flores paras os festejos da nossa terra.
A "Praça da Jorna" será sempre um símbolo revolucionário e manchado de sangue por quem lutou pela liberdade e igualdade.
Não manchem mais este local que nos merece todo o respeito.
Haja bom senso e tolerância e respeito pelas pessoas.
De uma coisa tão simples de resolver está-se a criar condições para uma tempestade por causa da Praça Velha.
Deixemo-nos de atacar os comunistas e defender os socialistas; deixemo-nos de atacar os socialistas e defender os comunistas.
Basta já os últimos doze anos de tormento e incertezas que vivemos.
Que sejamos amigos uns dos outros e que não se criem divisões.
Não mandem “farpas” quando todos queremos resolver os problemas da nossa terra.
Que se faça a vontade dos poucos moradores do Largo Vasco da Gama porque tem o mesmo direito do que os muitos outros alpiarcenses.
Afinal, todos temos direito ao nosso cantinho bem tratado, nem que seja no “Vale da Cigana”.
De um leitor

QUEM NÃO FOR À MANIFESTAÇÃO NÃO PODE RECLAMAR NADA DO PODER LOCAL

Depreendo da leitura do texto (ver: Apoio aos moradores do Largo Vasco da Gama) que quem não for à manifestação não pode reclamar do poder local.
Bela noção de democracia.
Espero ardentemente que seja apenas "mais um" e que não tenha qualquer tipo de responsabilidades políticas no poder local. Nada que me surpreenda. Cada vez me convenço mais que os partidos políticos são como os clubes de futebol. Desde que a nossa "tribo" esteja por cima, que interessam os restantes?
Não existirá ninguém na Câmara ou Junta de Freguesa eleito pelo PEV (Verdes)?
Se eu morasse nesse largo, juntaria um belo ramalhete de flores mortas e ofereceria a esse elemento, com a respectiva foto do acontecimento.

Iam ver!...

De um leitor

Apoio aos moradores do Largo Vasco da Gama

Mesmo não conhecendo os moradores deste Largo, não posso deixar de manifestar a minha satisfação por perceber que afinal o povo não anda a dormir.
Finalmente as pessoas começaram a aperceber-se da pouca-vergonha que é o Governo Socialista. E começam a revoltar-se contra estas políticas de austeridade, contra as más condições de vida em que vivem os portugueses, contra a falta de apoios sociais, contra o desemprego, contra a precariedade, contra o aumento do IVA, contra o aumento dos outros impostos, contra a diminuição dos salários, etc, etc, etc.
É assim que deve ser. Temos que mostrar a nossa indignação. E a nossa revolta. Em especial para a Patrícia espero ter o prazer de a conhecer amanhã.
Estaremos todos juntos às 13.00 de partida para uma grande manifestação a realizar em Lisboa. E como muito bem diz, não vamos desistir.
Exigimos os nossos direitos, uma vez que sempre cumprimos com os nossos deveres. Mas… espere… estão agora a dizer-me que estou a fazer confusão.
Que não está preocupada com o plano de austeridade, nem com o PEC, nem com o agravamento das condições de vida dos portugueses em geral, nem com as trafulhices do PS tanto a nível nacional como local.
Ai não?
Então está indignada com o quê, pergunto eu.
Alguém me responde, “Com as flores”.
Ok, estamos entendidos Patrícia. É tudo uma questão de prioridades. Mas com tantos textos escritos sobre este assunto, talvez ele seja mesmo dramático e o problema seja meu, que não consigo ver o alcance da coisa.
Em todo o caso, continuo a alimentar a esperança de a ver amanhã, na manifestação, para protestarmos sobre assuntos realmente importantes.
De um leitor

A Junta de Freguesia estará em condições de levar a efeito o protocolo que assinou?

Se lermos na integra alguns post’s publicados neste jornal como também vários comentários e se levarmos em consideração que a «folgada situação de largos milhares de euros» que a gestão do antigo presidente da Junta de Freguesia (JF) Marques Pais, deixou nos cofres;
Se levarmos em conta, citando Joana Serrano, actual presidente da JF, que tomou «grandes decisões para o bom funcionamento da vila» e porque quando foi eleita e tomou posse o momento era difícil que teve que tomar «grandes decisões para o bom funcionamento» para acrescentar em declarações ao semanário “O Ribatejo” que as «mudanças foram feitas» com poucos funcionários, quando a Junta de Freguesia «encarrega-se diariamente de todos os jardins e espaços públicos, para além de outras actividades» então é para perguntarmos, a quem de direito, neste caso o órgão autárquico, se:
«As nossas zonas verdes estão bem tratadas e se são tão bem cuidadas como nos querem fazer crer» porque as fotos tiradas e enviadas por uma leitora «não enganam ninguém e demonstram bem o contrário daquilo que é apregoado pela Junta de Freguesia, entidade responsável pela manutenção das zonas verdes» que afirmou «se encarrega diariamente de todos os jardins e espaços públicos», então por qual a razão que a “Praça Velha” se encontra na situação deplorável em que está conforme é documentado pelas fotografias e que pode ser visto por qualquer pessoa, bastando-lhe deslocar-se ao Largo Vasco da Gama.
A fazer fé nas palavras de Joana Serrano, publicadas no semanário da região, não condizem com a verdade dos factos, pois afirmou a mesma que «trata diariamente de todos os jardins» quando o jardim do Largo Vasco da Gama não é tratado e se encontra abandonado, cujas plantas que existem nos canteiros, estão completamente secas por não serem regadas e muito menos tratadas.
Com este factos e provas, na integra o protocolo assinado entre a JF e Câmara não está a ser cumprido na melhor forma, julgo, porque a sê-lo, não leríamos neste jornal o que foi publicado sobre o local e muito menos veríamos as fotos que foram publicadas.
Outros comentários aqui poderia transcrever, que podem ser lidos por quem se interesse por estes problemas, mas concluo que, algo não funciona bem e muito menos corresponde com os factos e provas para além de “certa esquerda” desta terra não se dar bem com as criticas – justificadas e provadas – que ultimamente por aqui esvoaçam
Sente-se incomodada com as “verdades” ou então os comentaristas avessos às divulgações «das verdades» começam a estar decepcionados com o sistema e tentam a todo o custo encobrir os “lamaçais” vindo do executivo socialista para «continuar tudo na mesma» como alguns comentaristas aqui já afirmaram.
Por: S.S.

Bombeiros alpiarcenses querem criar uma “Secção de Bombeiros”

Com pedido de publicação, recebemos de um leitor identificado, o seguinte comentário:
«Os Bombeiros de Alpiarça que já foram u melhores da região, tanto em aptidão como em numero suficiente, hoje esta situação já não é bem assim, especialmente em numero suficiente, pois não se sabe bem ao certo qual a razão de estarem a deixar o Corpo de Bombeiros de Alpiarça e irem para outras corporações.
Será a falta de formação, a inexistência de fardamentos ou a falta de alguém que ponha “mãos a obra” (tipo Comandante Mira a esta parte, agora, “Inspector Mira”) para que Alpiarça volte a ser o que era à meia dúzia de anos?
Seria de bom-tom sabermos por parte da autarquia o que se esta a passar nesta instituição de solidariedade da responsabilidade da autarquia.
Isto anda tudo muito calmo por estas bandas, mas o certo é que a “rapaziada” está a sair para outros locais (Almeirim, Santarém e Alcanena).
Alguns, porque se consideram “bons bombeiros” e gostam de ser “bombeiros” querem é fazer uma Secção.
Só que para que a “Secção” seja possível, obriga a ter permanentemente 25 pessoas no activo deixando assim de haver o voluntariado.
Resume-se então que no final do mês levem mais uns meros 200 euros a mais para casa e ser criado mais um mini monopólio.»

Câmara desconhece gastos com água na manutenção dos espaços verdes

Os custos inerentes à manutenção dos espaços verdes e o consumo de água nas várias vertentes dos espaços verdes e desportivos do concelho fizeram com que a vereadora Regina Ferreira quisesse saber se a Câmara sabia contabilizar os custos.
Uma questão bem apresentada mas que não obteve uma resposta concreta. O próprio presidente informou a vereadora que não «sabia os custos concretos inerentes a esta actividade» por causa da dificuldade em «contabilizar os custos com a água, uma vez que antes a água era fornecida pela Câmara e agora é fornecida por uma empresa inter-municipal a quem a Câmara tem de pagar»
«Assim sendo, não é possível ter previamente uma noção clara da verba envolvida» como também nunca o foi no passado porque a Câmara nunca conseguiu controlar o consumo de água pela simples razão da não existência de quaisquer contadores para controlar o que gastava.
A Câmara sempre utilizou as «bocas-de-incêndio» para regar as zonas verdes como possui torneiras especiais que regam outras zonas, vindo sempre a água das condutas em «bruto» impedindo assim de saber quais os custos na manutenção dos espaços verdes.
Talvez agora a situação se possa inverter já que a Câmara tem que pagar à empresa “Águas do Ribatejo” a água que consome e podendo também contabilizar as despesas vindas da manutenção nos espaços verdes.

Presidente da Junta de Freguesia é pouco vista nas Ruas de Alpiarça

Foi realmente muito difícil, sobretudo pela folgada situação financeira de largos milhares de euros que a gestão do Sr. Pais lhe deixou.
Aqui não havia dívida, ao contrário daquela que o Senhor Moreira herdou do Celestino Brasileiro, que, para a altura, era bastante elevada e todos os dias havia novas facturas para pagar.
Talvez por a situação ser tão difícil é que a Presidente da Junta queria um ordenado a tempo inteiro.
Realmente tem trabalhado muito, só que nunca a vi nas ruas de Alpiarça.
Será que vem cá de vez em quando?
De um leitor

Os deputados do PS eleitos pelo distrito de Santarém querem a IC3

«É uma via essencial para retirar o transito pesado de dentro dos concelhos de Alpiarça, Almeirim e Chamusca» afirmaram os deputados do PS eleitos no distrito de Santarém quando visitaram o concelho da Chamusca e referindo-se a paragem da construção do IC3 entre Almeirim e Chamusca.
Alguns pedidos lhe foram dirigidos para que interpelassem o governo a fim de que este inicie a construção do trajecto.

Porque não concessionar o Parque de Campismo já que não a Câmara não é indicada para gerir este tipo de espaço de lazer

Porque não concessioná-lo a alguém de Alpiarça que saiba o que é servir os utentes com qualidade de serviço?
Acho que o Parque terá condições para se desenvolver como polo turístico e simultaneamente aportar mais-valias ao empresário que invista.
É necessário é que a gerência do Parque seja assegurada por alguém que saiba o que está a fazer.
Pelo que conheço, a maioria dos Parques de Campismo geridos pelos municípios invariavelmente apresentam prejuízos e são muito pobres em condições.
Os falados bungalows já estão projectados?
É que se existirem unidades com algumas condições pode servir de alojamento para algumas famílias passarem um fim de semana de descanso.
De um leitor

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MORADORES DO "LARGO VASCO DA GAMA" NÃO VÃO DESISTIR E ESTÃO PRONTOS PARA EXIGIR OS SEUS DIREITOS

Vejam até que ponto está o Largo Vasco da Gama abandonado!
Enquanto a uns poucos metros dali anda o “pessoal da câmara” a regar os jardins e a fazer as devidas limpezas das ruas... porquê tanta insignificância?
Se esta obra foi só para calar os moradores... enganam-se!...
Até que não esteja tudo em condições não baixam os braços!...
Até o estacionamento nos tiraram e devido a isso temos muitas vezes as entradas das habitações bloqueadas e quem anda a pé tem que andar nas estradas.
Por Patrícia Pinheiro

Por causa da “Festa do Melão” o “Parque do Carril” já parece outro

O Parque do Carril e espaço circundante que nos últimos meses tem estado no esquecimento e no abandono por parte da autarquia, graças à Festa do Melão” que vai ser levada a efeito no próximo mês de Junho contribuiu para que este espaço de lazer esteja a sofrer vários melhoramentos como a limpeza e recolha de lixo já foi efectuada.

Joana Serrano afirmou que chegou à Junta de Freguesia num momento difícil

Momento este que a levou a tomar «grandes decisões para o bom funcionamento da vila» e porque quando foi eleita e tomou posse o momento era difícil que teve que tomar «grandes decisões para o bom funcionamento» para acrescentar em declarações ao semanário “O Ribatejo” que as «mudanças foram feitas» com poucos funcionários, quando a Junta de Freguesia «encarrega-se diariamente de todos os jardins e espaços públicos, para além de outras actividades.
Salientamos que a Junta de Freguesia de Alpiarça tem actualmente perto de vinte e cinco funcionários, cujas parcas receitas que possui, na verdade requer uma boa gestão.

LARGO VASCO DA GAMA NO SEU MELHOR




Se as nossas zonas verdes estão bem tratadas e se são tão bem cuidadas como nos querem fazer crer, estas fotos não enganam ninguém e demonstram bem o contrário daquilo que é apregoado pela Junta de Freguesia, entidade responsável pela manutenção das zonas verdes
Patrícia Pinheiro

Fotos de: Patricia Pinheiro

NR. As flores dos canteiros (fotos) encontram-se secas ( falta de água e de conservação) e o interior todo sujo (falta de manutenção)

ALPIARÇA NO SEU MELHOR

LARGO VASCO DA GAMA

Neste local, gastaram-se milhares de euros para agora estar entregue ao desleixo e ao abandono.

O antigo Executivo do PS gastou milhares de euros para embelezar este espaço;

O Executivo da CDU deixa o este espaço simbólico e carregado de "história" entregue ao desleixo e ao abandono.

Contra factos (as fotos) não há argumentos.







Fotos cedidas por Patricia Pinheiro

NR. As flores dos canteiros (fotos) encontram-se secas ( falta de água e de conservação) e o interior todo sujo (falta de manutenção)

Temos aqui um exemplo de cidadania digno de registo, a limpeza da Aldeia do Patacão

Temos aqui um exemplo de cidadania digno de registo.Esta iniciativa (ver: Limpeza junto da aldeia Avieira do Patacão.) só prova que podemos fazer coisas bem mais interessantes do que estarmos em casa a ver televisão ou mesmo a matar o tempo pelos cafés.
Talvez esta tomada de atitude seja mote para limpar o resto das lixeiras que ainda por aí existem a céu aberto no nosso Concelho.
Empurrão hoje, empurrão amanhã...faz-se a limpeza com poucos custos e o pessoal até se distrai e convive.
A almoçarada também cai bem no campo ou na charneca e o espírito fica fortalecido por ter sido feito algo de útil para o bem de todos.
Há que prosseguir no caminho da limpeza do Concelho de Alpiarça, mesmo havendo um "Lixeiro-Mor" no Reino a revolver os contentores do lixo e a manter um depósito de sucata junto a moradias onde habitam cidadãos que reclamam higiene e pureza ambiental no sítio onde vivem.
Dizem eles que pagam os seus impostos mas ninguém lhes liga importância.
Os responsáveis da nossa Câmara Municipal, parecem respeitar mais os infractores e os que fazem por aí trinta por uma linha do que nós que só queremos paz e sossego e que o lixo não esteja ao pé da nossa porta - concluem.
Pode ser que os responsáveis camarários se sensibilizem para resolver a situação de vez, com esta euforia das limpezas - gerais... (?)
Por: O olheiro

Nem todos podemos fazer parte do sistema

De quando em vez vão-se escrevendo por aqui umas quantas verdades mas, os visados estão-se nas tintas para o que se vai dizendo.
Eles lá vão seguindo a vidinha como se nada de grave tivesse acontecido. Os tachos vão aparecendo como forma de agradecer os bons (e maus) serviços prestados. E, na verdade, as coisas são mesmo assim e, pouco ou nada vale, tentar reverter a situação com a verdade dos factos.Valha-nos ao menos o desabafo e agradecer a quem ainda tem pachorra para manter este elo de comunicação que são os blogues e...seja o que Deus quiser. Realmente também estou de acordo com aquele nosso colaborador e amigo que afirma que nem todos nós podemos fazer parte do "sistema".
Também é certo, mesmo que muitos quisessem pertencer ao "sistema", os verdadeiros chacais do "sistema" não o permitiriam.
Daí, ninguém poder dizer que o sistema somos todos nós.
Como diria o meu vizinho Zé Guilherme:" Aí, ponto e vírgula!"
Conde do Charnecão

Parque de Estacionamento da Câmara mais parece um «terreno de uma feira»

É assim o estado em que se encontra o parque de estacionamento frontal ao edifício da Câmara.
De um lado, alcatroado mas já a puxar para o esburacado; do outro: terra pisada onde o estacionamento é feito ao critério de quem estaciona ou de quem chega primeiro porque nem sequer existe qualquer marcação para estacionamento.
Devendo ser os “Paços do Concelho” e toda a zona envolvente um local “nobre” porque ali se realizam sessões solenes como se recebe figuras ilustres, o parque de estacionamento envolvente dos “edifício camarários” não são o melhor “Cartão de visita” para quem chega ao local e se lhe apresenta com esta situação.
Basta que haja um pouco de boa vontade, que o terreno seja terraplanado; seguidamente levar um pouco de seixo; uma pequena camada de alcatrão; demarcado com tinta e está arranjado e remodelado todo o espaço envolvente da sede do município.

Limpeza junto da aldeia Avieira do Patacão.

Realizou-se no dia 22 de Maio de 2010 uma acção voluntária de limpeza junto da aldeia Avieira do Patacão. Esta acção foi organizada pela AIDIA, pelo Fórum Ribatejo, pela Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Alpiarça, e contou com o apoio da Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém.
Estas entidades juntaram esforços e agiram em conjunto. As duas primeiras instituições conseguiram mobilizar 28 pessoas, que ali trabalharam gratuitamente durante um dia. A Câmara e a Junta de Freguesia disponibilizaram dois camiões, uma retroescavadora, duas carrinhas de caixa aberta e diversos equipamentos de limpeza e a Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém, uma furgoneta, para além de outro material e equipamento disponibilizado por particulares.
Com estas condições, retiraram-se debaixo dos salgueiros treze camiões de troncos secos, ervas altas, silvas e lixo, assim como dezena e meia de sacas com lixo de difícil degradação (plásticos para agricultura, embalagens plásticas, latas e garrafas de vidro) deixando-se limpa toda a área pretendida. Foi atingido o objectivo que todos se propuseram cumprir. Na pausa do trabalho e colmo estava no programa, ofereceu-se uma caldeirada aos participantes, que teve lugar debaixo dos salgueiros, na área previamente limpa.
Para confirmar a justeza da acção, verificou-se que no dia seguinte, domingo 23 de Maio, estavam no Patacão 23 carros estacionados e 80 pessoas descansavam com as suas famílias entre os salgueiros ou praia fluvial.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A PARTIR DE 7 DE JUNHO OS MUNICIPES COM DIFICULDADES ECONÓMICAS PODERÃO FICAR DISPENSADOS DE CERTOS PAGAMENTOS PARA COM A CÂMARA

Os munícipes que tiverem dificuldades económicas poderão ficar isentos de pagamento de taxas e de outras receitas municipais. Para beneficiarem da dispensa ou da redução, os requerentes deverão fundamentar devidamente o pedido e juntar a documentação comprovativa do estado ou situação em que se encontrem, nomeadamente a seguinte:
Declaração do IRS;
Declarações de Juntas de Freguesia, de autoridades sanitárias e ou de outras com competências nas áreas da solidariedade social e da segurança social. A acrescentar a esta documentação é ainda necessário uma informação dos serviços municipais competentes.
Estes “benefícios” aplicam-se também a pessoas colectivas de direito público ou de direito privado às quais a lei confira tal isenção (clubes, instituições, etc.).
Os pedidos por parte dos mais carenciados para a «isenção ou redução de taxas e de outras receitas municipais» só é possível a partir do próximo dia 7 de Junho, data em que entra em vigor o novo “Regulamento e Tabela de Taxas e outras Receitas do Município de Alpiarça” doravante também conhecido por “TTORM”.
Este importante Regulamento, a que foi atribuído o n.º 475/2010, destina-se às boas relações jurídico-tributárias da obrigação de pagamento de taxas à autarquia e foi publicado no Diário da República, de 21 do corrente mês.

Finalmente a Câmara vai tomar posse do Parque de Campismo

"Jornal Alpiarcense"conseguiu apurar que a Câmara vai tomar posse do Parque de Campismo Municipal de Alpiarça mas o executivo ainda não «decidiu o que vai fazer».
O contrato com a empresa concessionária do espaço «foi denunciado ainda no anterior mandato, pelo que o Parque tem estado parado em termos de investimento» mantendo a empresa, enquanto lá esteve, uma funcionária que estava limitada apenas a «questões administrativas».
No mês passado a empresa concessionária abandonou as instalações, como a sua funcionária, para a gestão do Parque passar a ser feita pela Câmara.
Com esta mudança a Câmara tem de «decidir o que fazer com aquele espaço, nomeadamente em termos de obras de requalificação, plano de dinamização, exploração» e demais.
Uma decisão que terá ser tomada a curto prazo porque o estado lastimável em que se encontra o Parque de Campismo já não permite muito tempo de espera, porque a época de férias se aproxima e os poucos campistas utilizadores do espaço querem saber as conclusões, porque a Câmara já tomou posse definitiva do Parque

“AGROALPIARÇA” com novos responsáveis

Foram nomeados os novos representantes do município para os órgãos sociais da cooperativa.
O novo presidente passou a ser o Vereador Mário Peixinho em substituição do anterior Vereador José Ferreirinha; para o Conselho Fiscal, João Pedro Antunes Osório como 1.º Secretário em substituição do Vereador Mário Peixinho, e de Dora João Duarte Cardoso Batista como 2.ª Secretária em substituição de Francisco Sá Pereira. Os outros elementos que compõem os órgãos da cooperativa mantêm-se.

Para acabar e desfazer o “mito de Rosa do Céu”

Explicação de um leitor sobre a “Divida da CDU”


Ela existia isso era uma realidade, e no valor de 800 mil contos ao Fundo de Fomento de Habitação (FFH) mas era fictícia isso também era uma realidade.
E Porquê?
Quando foi assumido o compromisso com o Fundo de Fomento de Habitação o empréstimo contratado tinha uma taxa de 3% ou 4%. Depois o FFH acabou e passou a ser gerido pela Caixa (Caixa Geral de Depósito).
Entretanto as taxas de juro aumentaram muito acompanhando a inflação que bateu todos os recordes no final dos anos 80 e início de 90 do século passado. A Câmara viu-se de um momento para o outro com uma divida imensa, sem poder paga-la, porque isso iria comprometer o resto da gestão dos poucos recurso financeiros. A Câmara na altura fez muito bem: mudaram as regras do jogo e a Câmara também teve que mudar.
Quando o Joaquim Luís entrou já sabia da divida fictícia a qual ele soube muito bem aproveitar para dar uma ideia de má gestão da anterior câmara.
Entretanto toca a renegociar com a CGD.
Aqui existe um pormenor muito importante: o efeito da entrada de Portugal no euro começa a ter os seus efeitos no sistema financeiro português e precisamente nessa altura os juros que eram de mais de 20% passaram de um momento para o outro para taxas muito baixas 5% ou 6% ou até menos.
Sorte do Joaquim Luís!
Conseguiu o milagre que não foi milagre nenhum, negociou a dívida para valores próximos dos 300 mil contos.Mesmo assim a divida nunca deveria ter sido paga, como o fizeram outras câmaras que foram apanhadas nesta armadilha financeira mas o Joaquim Luís queria dar show com o dinheiro dos outros (mais uma vez...) e toca a negociar para ficar bem no retrato.Quanto ao Rosa do Céu continua chamarmo-nos “tansos”.
Ainda recentemente deu uma entrevista a dizer que a dívida antes era de 1,6 e que quando ele abandonou o barco era de só 0,9!
É preciso ter lata!
Deus nos dê paciência para aturar estes políticos hipócritas! Com este texto espero que se desfaça o “mito Rosa do Céu” de Autarca de Excelência – Gestão e gestor que acabou por enterrar os alpiarcenses para as próximas gerações.
Eu não percebo muito de finanças mas quem souber mais faça o favor de contrariar esta análise, afinal ao que parece temos por aí grandes especialistas na matéria, ou talvez não?...
De um leitor

A Justiça está ao lado da mãe alpiarcense que quer adoptar duas crianças

Paula Figueiredo, a alpiarcense que luta pela adopção de duas crianças tem a justiça a seu lado.
«Nesta disputa, Rosenilde obteve o patrocínio jurídico do Consulado do Brasil, e foi o próprio Ministério Público português quem interpôs uma acção no Tribunal de Família e Menores de Setúbal ao abrigo da Convenção de Haia, sobre os Aspectos Civis do Rapto Internacional de Crianças. A defesa da mãe biológica juntou um pedido de incompetência internacional dos tribunais portugueses para julgar o caso, exigindo o regresso imediato das crianças ao Brasil, onde o caso entretanto se tornou bastante mediatizado. Contudo, todas as decisões judiciais – inclusive as do Tribunal da Relação, onde já foram decididos recursos – têm sido favoráveis a Paula Figueiredo, que aguarda ainda pela conclusão do processo de adopção que corre na Segurança Social. A alpiarcense tem vindo a provar que as crianças são felizes com ela, em Alpiarça, e que não manifestam qualquer desejo de regressar à mãe Rosenilde e muito menos ao Brasil.»


DOCUMENTO PROVA INTENÇÃO DE DAR CRIANÇA

«A cidadã brasileira tem vindo a alegar que nunca quis entregar nenhuma das duas filhas para adopção, mas o certo é que Rosenilde Alves, a 19 de Agosto de 2005, entregou uma declaração no Juizado de Menores de São Salvador da Bahia onde atesta ter encontrado em Paula a pessoa ideal para adoptar a bebé, que ainda não tinha nascido. A mulher na altura com 22 anos, declara não saber quem é o pai, visto ter uma vida sexual agitada. No documento, assinado por duas testemunhas indicadas pela brasileira, a mulher afirma ainda não ter condições económicas nem psicológicas para criar a criança, razões pelas quais optou por entregá-la a alguém que a possa cuidar e amar.»

«O Ribatejo»

terça-feira, 25 de maio de 2010

Urna de ex-combatente falecido na Guerra Colonial só com pedras e areia

A família de um ex-combatente na Guerra Colonial ameaçou hoje processar o Estado português porque descobriu que a urna do militar, trasladada há 42 anos de África, afinal tinha apenas areia e pedras e não ossadas do defunto.
"O coveiro abriu a campa para fazer a transladação dos ossos" do militar "para a sepultura da esposa [agora falecida] e quando abriu a urna, para espanto, encontrou areia e pedras", afirmou à Agência Lusa Manuel Silva Alves, representante dos familiares.
Segundo Manuel Silva Alves, os familiares mais próximos do casal, que não tem descendentes, estão estupefactos e ponderam apresentar queixa em tribunal contra o Estado, uma vez que "se não havia corpo teriam de dar conhecimento às entidades", evitando a transladação da urna para território nacional.
«http://www.sapo.pt/»

ASSOCIAÇÃO DE PATINAGEM DO RIBATEJO

Estão abertas inscrições para os cursos de:
- Árbitros de Hoquei em Patins
- até 31 de Maio
- Juizes e calculadores de Patinagem Artística
- Até 15 de Junho
Inscrições limitadas ao nº de vagas.
Para efectuar inscrição ou pedido de informações contactar:
AP Ribatejo
telef 249 726 281
- fax 249 716 060
Tlm 913 370 047

Parque de Campismo: «mais para o lado de lá de que para cá»

Palavras de um leitor que nos enviou um pequeno comentário e que bem demonstram o estado a que chegou o Parque de Campismo de Alpiarça onde a falta de higiene, a perigo de incêndio e a falta de clientela em nada dignifica o espaço que ainda há poucos anos era o orgulho dos alpiarcenses, cujos frequentadores em muito ajudavam o comércio local quando visitavam o denominado “Centro Cívico de Alpiarça”.
Nem a entidade proprietária do mesmo, a Câmara, nem a empresa concessionária do mesmo, demonstram muito interesse na conservação do mesmo e muito menos zelar por este espaço de lazer. É esta a impressão que passa para o exterior. Basta passar ao lado do Parque de Campismo de Alpiarça para ficarmos com esta impressão.

Resta-nos a Anarquia, o Caos ou o fim do mundo para 2012

Um enorme e belo texto (ver: A estupidez dos vencedores) mas...onde não chegamos a resultados nem a projectos futuros com base sólida para o desenvolvimento ou melhor a manutenção, pois nos dias que correm acho que o momento ainda será de consolidar o que existe, da qualidade de vida sobre esta "bolinha" chamada Terra.
Efectivamente todos os sistemas politicos e de governação do Mundo, cairam ou estão em fase de ruina, restando-nos talvez a Anarquia...o Caos...ou então o fim do mundo mesmo, como se preconiza para 2012 !!!
Para mim, e eu sou somente o tal grãozinho de areia, o problema está no Homem...esse ser que detêm a capacidade de pensar,de executar as maiores façanhas artísticas, desportivas, tecnológicas, etc...mas que continua sem saber o significado de uma palavra que seria talvez o principio de uma nova relação entre os Homens - SOLIDARIEDADE...
Quando conseguirmos ser Solidários...produzindo aquilo que os outros necessitam, distribuir aquilo que os outros necessitam... sem o intuito de lucro, logo de ganância e ou criação de mais valias que me permitirão ter uma vida superior ao meu "vizinho", quando criarmos essas condições então as premissas de um Mundo louco desaparecerão, mas para isso precisamos de construir um Homem Novo...utópico autodenomino-me eu próprio...mas será sempre um sonho em que viverei
Até...
Simplesmente EU

É tudo uma questão de ciúmes

O problema é haver muitos fotógrafos e muitos candidatos a fotógrafos em Alpiarça.
É certo que desde há muito, existe uma certa queda pela parte de alguém (que não deixará de ter o seu mérito em matéria fotográfica, honra lhe seja feita) para fotógrafo do Reino.
Só que apesar das promessas feitas pelo Rei e mais tarde pela Rainha, ainda no reinado das rosas, a coisa parece não ter corrido bem e o lugar de retratista do reino não foi preenchido.
Suas Altezas Reais queriam fotógrafo sim, mas de borla.
Como se tivessem a importância e merecimento VIP das grandes estrelas de Hollywood que são perseguidas por flashes por tudo o que é sítio.
Quanto a fotógrafo profissional … profissional, de facto, só temos o "Nogueira" que, já anda por cá a cantar há muitos anos, talvez por altura do Galo do tal azeite do mesmo nome.
O resto são cantigas de escárnio e maldizer.
De um leitor
Saiba mais em: Alerta Vermelho

Sónia Sanfona atravessou a pé o tabuleiro da “Ponte D. Luís” também conhecida como a “Ponte de Santarém”

«Mais de 300 pessoas participaram na Marcha da Esperança, organizada pelo projecto “Continuar a Viver”, dinamizado pelo serviço de Ginecologia do Hospital de Santarém. O projecto Continuar a Viver apoia as mulheres operadas ao cancro da mama e seus familiares.
A marcha percorreu todo o tabuleiro da ponte D. Luís entre a Ribeira de Santarém e a Tapada de Almeirim e entre os participantes destacou-se a presença da governadora civil de Santarém, Sónia Sanfona.
No final, os participantes reuniram-se na albufeira dos Patudos em Alpiarça, para um grande piquenique e uma jornada de convívio, com a qual terminou esta iniciativa solidária.»
«O Ribatejo».

A estupidez dos vencedores

Artigo de Opinião
Por: Anabela Melão

Barbara Tuchman escreveu um memorável livro sobre a estupidez dos governantes. Parece que o poder torna as pessoas estúpidas e que muito poder, então, as deixa estupidíssimas. Os mais estúpidos serão provavelmente os grandes vencedores. Basta triunfarem e a sua inteligência já não consegue estimular-se senão com a perspectiva da próxima vitória. Permanecer inteligente, depois de já se ser um vencedor, é um paradoxo. Se venceu aquele homenzinho, como querem que se lhe reconheça alguma credibilidade, se foi, precisamente, porque a destruiu, a modificou, a alterou, e a deturpou, que “não ficou pedra sobre pedra que não fosse derrubada”.

O capitalismo é uma grandessíssima besta. O Ocidente não teve a capacidade crítica necessária para entender a sua vitória sobre o socialismo do Leste e do Sul. Impôs-se-lhe o modelo de sua hegemonia, a ideologia do mercado total, como uma panaceia para todos os males. E tão bom que era que tentou exportá-la a todo custo para as regiões da crise global.

No início dos anos 80, baixas taxas de crescimento e recessões, um novo desemprego de grandes massas e excessivas dívidas públicas levaram à ruptura do paradigma político-económico. Em meados dos anos 80, tornou-se aguda a latente "crise em nível baixo" na União Soviética, em sua periferia e em muitos países do Terceiro Mundo. Vai de se tentar reimplementar uma nova orientação – como ? - mediante "mais economia de mercado". No final dos anos 80, foi o armagedom dos sistemas socialistas; noutras partes do mundo, veio uma onda de guerras civis, formas de uma "economia saqueadora", e o domínio crescente de gangues criminosas. Sob a impressão do colapso da União Soviética, continuou ao mesmo tempo o triunfo do neoliberalismo económico.

O panorama dos últimos anos permite constatar: uma crise global que atravessa os sistemas e um novo surto desta crise aumentada a dose do remédio neoliberal. Que efeito teve este remédio? Onde estão os êxitos do neoliberalismo? Nem um único dos fenómenos que, no começo dos anos 80, conduziram, nos países ocidentais, à mudança para o monetarismo, acabou. Pioraram todos os fatores da crise daquela época. As reais taxas de crescimento do mundo ocidental, outro aparente paradoxo, foram as mais baixas na era neoliberal. Os auges da conjuntura foram diminuindo em cada ciclo, lembrando a respiração de um moribundo.

Mal a estupidez dos vencedores (do Ocidente) afirmava ter acabado como o socialismo, deita-se ele ao chão, no início dos anos 90, na mais profunda recessão desde a Segunda Guerra Mundial. Os "modelos com êxito" do neoliberalismo revelam-se como pura enganação. Os mercados crescentes da Ásia baseiam-se numa estratégia de industrialização para a exportação, mas o seu êxito não resulta da conta do neoliberalismo, porque se desenvolveram em oposição à doutrina monetarista, com forte apoio do Estado e sob o controle deste.

E nem tudo o que luz é oiro na Ásia. O Japão, “o país dos milagres”, percebeu desde 1992, os "limites do crescimento", do mesmo modo que os perceberam o Ocidente. Apesar de o governo japonês lançar um programa de emergência e de estímulo após o outro, os setores centrais da economia estagnaram, diminuíram as exportações e a produção industrial. No começo de 1995, o desemprego alcançou o nível mais alto dos últimos 42 anos. A expansão japonesa tinha que chegar a um fim, porque entretanto perdera a sua força, o seu "efeito da base". É uma lógica elementar que uma base, tanto absoluta quanto relativamente baixa, no "momento de partida ", de uma expansão económica, permite inicialmente altas taxas de crescimento, que vão decrescendo rapidamente, porque aumenta exponencialmente o custo dos investimentos, enquanto diminuem relativamente os resultados.

O mesmo aplica-se aos discípulos exemplares do neoliberalismo na América Latina. Os sucessos do México, do Chile e da Argentina, possuem muito menos substância do que a ascensão na Ásia. No início de 1995, o milagre económico mexicano esvaiu-se em fumaça. Como noutros países latino-americanos, um câmbio artificialmente elevado, em relação ao dólar, criou a impressão de estabilidade. A redução do déficit público e da inflação somente foi possível pelo preço de um déficit na balança de importação e exportação de bens e serviços. Quando já não podia ser garantida a conversibilidade em dólares da massa crescente de tesobonds, pela saída de reservas monetárias, tudo se desmoronou.

Os êxitos de exportação dos três tigres de papel latinoamericanos não são de qualidade asiática. No México, existem "indústrias de montagem" norte-americanas e japonesas, sem base industrial própria. A Argentina saneia o seu orçamento público, desbarata as empresas estatais e deixa morrer de fome os idosos. Mas a que fim conduz uma política deste tipo? Como recompensa, entra capital estrangeiro, que quase tão somente serve fins especulativos menos do que investimentos reais na indústria. O Chile não põe de pé uma indústria leve de produtos acabados com capacidade de exportação duradoura, como a Coréia do Sul nos anos 70, porque a sua indústria têxtil e de couro encontra-se em crise devido à forte concorrência internacional. A exportação não vive de carros, televisores em cores e microchips ou software, senão que depende, em alto grau, da mineração de cobre. Os verdadeiros êxitos da exportação, que pressupõem todos eles uma exploração exaustiva das reservas naturais, reduzem-se a matérias-primas agrárias, madeira e celulose, frutas, farinha de peixe e frutos do mar.

O modelo liberal na América Latina não passa de uma ilusão estatística. As altas taxas de crescimento referem-se a um ponto de partida que foi o resultado da "década perdida" e de uma desindustrialização brutal. Há "êxitos" quando os dados estatísticos não procedem do período anterior a 1988 ou, no máximo, 1985. Considerando-se um período mais extenso, não há êxito nenhum, senão apenas estagnação, porque, na menos negra das hipóteses, o crescimento compensou as perdas dos anos 80, e este "efeito da base secundário" dá sintomas de esgotamento.

Maior ainda é a enganação estatística na Europa Oriental. Mesmo nos países de exibição do neoliberalismo, a Polónia, a Hungria e a República Tcheca, as reformas fizeram recuar em até 40% desde 1989 a produção das indústrias transformadoras. O crescimento aparentemente alto, tido, desde 1993-94, como "a grande mudança", reporta-se ao novo ponto de partida depois de um surto de desindustrialização. Na Rússia, onde já quase durante uma década a economia de mercado é idolatrada, a produção industrial diminuiu desde 1989 em mais de 50%. E na Roménia, depois das primeiras reformas, a miséria da população cresceu inimaginavelmente.

Para quê citar África?

O balanço global do neoliberalismo e das reformas revela uma única catástrofe. Alguém disse que o socialismo era uma idéia nobre, porém, não feito para o homem real. A economia de mercado globalizada nem chega a ser uma idéia nobre. Não funciona e não é nem um pouco rentável para a grande maioria. A era neoliberal não durará tanto tempo quanto a era do socialismo e do keynesianismo. O neoliberalismo nada mais foi que a ideologia de moda conveniente para a estupidez dos vencedores, num momento histórico de susto. Evidentemente, também não há volta à antiga economia estatal. A humanidade ainda não se consciencializou que, com o fim de uma época, ficaram obsoletos os dois lados do antigo conflito e que ela precisa inventar algo fundamentalmente novo!

Mais do mesmo não!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

Comando Territorial de Santarém - Actividade Operacional

A GNR deteve em Alpiarça um cidadão por condução ilegal de veículo automóvel. O relatório semanal (de 17 a 23 de Maio) do Comando Territorial de Santarém da GNR dá-nos conta de outras ocorrências no distrito:
Detenções:
23 Indivíduos detidos pelos seguintes motivos:
Seis detidos em cumprimento de mandados judiciais;
Seis detidos por crime de condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool;
Dois detidos por crime de condução ilegal de veículo automóvel;
Dois detidos por crime de condução de veículo automóvel sem habilitação legal;
Um detido por crime de furto e uso de viatura furtada;
Um detido em flagrante delito por tráfico de estupefacientes;
Um detido por posse de estupefacientes;
Um detido por crime de agressões, injúrias e ameaças a agente de autoridade;
Um detido por crime de desobediência;
Um detido por crime de contrafacção;
Um detido por crime de furto na forma tentada.
Apreensões:
Droga:
1078 (Mil e setenta e oito) Doses de Haxixe;
186 (Cento e oitenta e seis) Doses de Cocaína;
34 (Trinta e quatro) Doses de Heroína;
08 (Oito) Doses de Cannabis;
Armas e Munições:
01 (Uma) Arma de fogo;
47 (Quarenta e sete) Munições.
Outras:
105€ (Cento e cinco) Euros em dinheiro.
Tendo sido solicitado a este Comando por vários órgãos de comunicação social
regionais, passa a ser difundido por concelho a informação julgada útil.
Abrantes:
Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool.
Coruche:
Três detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool;
Benavente:
Quatro detidos em cumprimento de mandados judiciais.
Salvaterra de Magos:
Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool;
Um detido por crime de desobediência;
Um detido em cumprimento de mandado judicial.
Santarém:
Um detido por condução de veículo automóvel sem habilitação legal;
Um detido em flagrante delito por tráfico de estupefacientes;
Um detido por crime de contrafacção;
Um detido em cumprimento de mandado judicial.
Alpiarça:
Um detido por condução ilegal de veículo automóvel;
Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool.
Rio Maior:
Um detido por furto e uso de viatura furtada;
Um detido por agressões, injúrias e ameaças a agente de autoridade;
Um detido por condução ilegal de veículo automóvel.
Cartaxo:
Um detido por condução de veículo automóvel sem habilitação legal.
Ourém:
Um detido por furto qualificado na forma tentada.
Torres Novas:Um detido por posse de estupefacientes.

Alerta Vermelho

Há leitores que nos enviam o mais variado tipo de informação. Ora criticando ora sugerindo e até dizendo algumas verdades abafadas pelo humor.
Mas alguns comentários merecem-no o maior cuidado como uma análise profunda para sabermos onde está a “verdade” ou a mentira” e às vezes a “vingança” contribuindo assim para que constantemente tenhamos que nos deslocar aos mais variados locais a fim de vermos pessoalmente o "cerne da questão”.
Foi o que aconteceu com um leitor que nos enviou o seguinte comentário: «o fotógrafo, cá de Alpiarça (uma referência ao “Nogueira”) está com os dias contados (isto é: com o negócio ao chegar ao fim) porque existem pessoas que querem tudo» para acrescentar: «então não é que o Sr. Chefe de Gabinete do Sr. Presidente da Câmara anda por aí na “concorrência com o “Nogueira!» para ainda informar de que «os funcionários trabalham e outros (o chefe de gabinete) tiram fotografias» acabando por alertar para o “Alerta Vermelho” direccionado a alguns funcionários que não se encontrando a trabalhar ou no local de trabalho poderão ser fotografados pelo “fotografo amador”.
Claro que o comentário deste estimado leitor tem que ser levado para o gozo, porquanto, o “Quadro Superior” da autarquia que exerce o difícil cargo de “Chefe de Gabinete” do senhor Presidente não deve andar a tirar fotografias a funcionários “desenfiados” e muito menos àqueles que tendo apenas «licença de condução de bicicleta» mas que conduzem veículos da câmara que obrigam a ser «encartados» e muito menos ocupa o seu tempo a «tirar retratos a quem quer que seja», mas, talvez: tirar algumas fotografias para documentar obras ou registar factos para «memórias futuras» ou porque não: para serem colocadas numa hipotética “Revista Municipal” que a autarquia tenha planeado publicar com o intuito de a distribuir pela população, já que supostamente aquela que Vanda Nunes mandou fazer e publicar no último dia do seu reinado, já esteja paga
Estes leitores que nos enviam este tipo de comentários às vezes gostam «dar nas vistas».

Duarte Marques (Águias de Alpiarça) consagrado campeão


Os internacionais Duarte Marques (C.D. Águias de Alpiarça) e Mariana Costa (CT Fundão) foram ontem consagrados os campeões de 2010 do III Triatlo Olímpico do Funchal/Powerade 2010, uma prova que marcou o arranque do Campeonato nacional da especialidade.
Com a capital madeirense a render-se à modalidade, o evento que contou com 54 triatletas foi totalmente dominado por Duarte Marques e Mariana Costa que conseguiram desde o segmento de natação ganhar uma vantagem confortável perante os seus mais directos adversários. Já em termos de prestação madeirense André Ferreira (Andorinha) era o melhor atleta regional, na terceira posição da geral, enquanto Cristina Perestrelo (CN Calheta) aparecia ao lado de Ana Filipa Santos (CT do Fundão) sendo assim as grandes perseguidoras mais próximas da líder.
As diferenças ditadas à saída da água levaram os atletas da frente a um esforço maioritariamente solitário no segmento de ciclismo. Duarte Marques acabaria por dilatar a vantagem enquanto Roberto Lúcio, aparecia agora como o melhor madeirense.
Na corrida final, Duarte Marques e Vasco Pessoa limitaram-se a gerir a vantagem trazida dos dois primeiros segmentos, com o principal ponto de interesse a ser agora a disputa dos 3º, 4º, 5º e 6º lugares, onde estavam envolvidos Rui Dolores e os três melhores atletas regionais (Roberto Lúcio, Tiago Silva e Carlos Nóbrega).
Lúcio partia com vantagem após a segunda transição e viria a realizar uma corrida equilibrada, forçando Tiago Silva a aplicar-se para, na derradeira volta conseguir ultrapassá-lo e conquistar assim o título de melhor madeirense assim como a medalha de bronze.
Já no sector feminino Cristina Perestrelo veio a conquistara medalha de bronze e com o feito de ter retirando 14 minutos ao tempo rubricado em 2009, neste evento.
«D.N.»

A verdade é que as contas (da Câmara) estão aí por pagar

"Por isso, no início do mandato, é preciso impor alguma diversão para condimentar o sabor da desforra dos seus partidários e disfarçar a falta de prática de gestão dos gestores eleitos.
"Permita-me o autor destas linhas, senhor Arlindo Moreira que faça aqui uma pequena observação do alto dos meus 72 anos e de uma simples 4º classe.Segundo entendo depois da leitura deste fragmento do seu texto, esta história das dívidas de milhões é tudo fogo – de – vista. Ou melhor, este executivo como não percebe nada de gestão lança esta confusão para justificar a sua incapacidade de lidar com contas e fazer obra durante o seu mandato.Então, os gestores do mandato anterior (PS) que sabiam tanto de contas e gestão deixaram a câmara atingir um buraco tão grande que nem eles tinham verdadeira consciência dele?
A doutora Vanda teria tido conhecimento de todo este buraco antes e durante o seu mandato? Estou plenamente convicto de que não saberia nem da missa metade.
O doutor Joaquim Luís como animal político, acredito que tivesse alguns apontamentos feitos sobre o joelho, dos problemas económicos com que a câmara se debatia. Havia, no entanto, a necessidade de ocultar estes números para que no exterior se pensasse que apesar da crise geral reinante, na Câmara Municipal de Alpiarça as coisas estavam controladas.
Assim se accionaram alguns mecanismos que, em casos devidamente comprovados, seriam legais, contra o incumprimento contratual de algumas empresas que tinham uma posição contrária àquela apresentada pelos gestores do então executivo.
Vai daí, é ao tribunal que compete dirimir a contenda entre as partes nestas circunstâncias.
Segundo consta, é este mesmo Tribunal que resolve condenar a autarquia ao pagamento das dívidas reclamadas pelos construtores, acrescidas dos respectivos juros de mora.
Esta decisão irrevogável do tribunal deve-se ao facto de a câmara estar-se nas tintas para os processos e não ter apresentado recurso em devido tempo.Não sabemos no entanto, se os processos não foram devidamente acompanhados pelos juristas da câmara que já andariam desmotivados pela falta de pagamento dos seus honorários, ou se por outro lado, seria desleixo do próprio executivo camarário. Ou mais propriamente de quem estava mais ligado a estes assuntos: vereador Ferreirinha.
A verdade é que as contas estão aí por pagar. E será este novo executivo que ficará com a batata quente na mão e a braços com este e outros problemas, para os quais em nada contribuiu e que poderiam ter sido evitados em devido tempo pelos principais responsáveis. É certo que fica sempre a dúvida se não teria sido um acto de coragem e serviço público da parte da oposição na altura, ter denunciado claramente a situação, uma vez que muito já se sabia destas e de outras maroscas. Inclusive o caso das coimas que eram pagas por uns munícipes e não por outros com infracções de maior gravidade. A oposição sabia disto mas também nunca confrontou o chefe do executivo com os factos que, até correram pela imprensa. E poderia tê-lo feito. Estava nas suas competências. Às vezes o deixa andar e a conivência deontológica (não política) é nisto que dá. Depois do que aqui é relatado, mesmo sucintamente, haverá motivo para dizer que o executivo PS ao longo de doze anos de mandato, cumpriu cabal e lealmente com as suas funções de gestão do Município Alpiarcense?
Pela minha parte, lamentavelmente que NÃO!
Cumpriu a oposição na altura, com todas as suas funções e obrigações?
Indubitavelmente, também NÃO!
Por: José M. Fragoso
Nota: Estamos a acompanhar o interesse e genica, como opositora, da vereadora Regina Ferreira.

domingo, 23 de maio de 2010

O CAPITALISMO NÃO É UMA PALAVRA VAZIA DE SENTIDO, MAS ISSO QUALQUER CIDADÃO DA GOUXARIA SABE QUANDO MAIS UM "CIDADÃO DO MUNDO"


Confesso, desde já: não sei quem é o sr. Arlindo Moreira. Talvez por ele, como diz, ser “um cidadão do mundo”, e eu, com o ordenado de funcionário público, não ter saído muito do país, não nos temos encontrado por essas 4 paragens.

No entanto, como tem opinião e a emite, e a julgar pela pose fica à espera de resposta, aqui vai a minha.

Ainda não conseguiu digerir o resultado das eleições autárquicas de 2009 em Alpiarça. Pois! A democracia tem destas coisas – o povo é soberano! Aqui não há alka-seltzer que lhe valha. Terá que procurar outros mundos, que por aqui, apesar de tudo, ainda vai havendo eleições. Em que uns ganham e outros não.

Em Alpiarça ganhou a CDU, de forma clara, democrática, e em todos os órgãos – Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia.

E por acaso, desta vez, não me lembro de o ver, na última campanha eleitoral, a palmilhar quilómetros, a desgastar calorias e solas de sapatos na conquista de votos porta a porta, pessoa a pessoa.

Porquê? Só o senhor saberá. Mas pode sempre partilhar connosco a sua (e de tantos outros) falta de comparência. Eu também tenho uma teoria, mas fica para outras núpcias.
Ainda não está esclarecido porque é que a CDU (e o PSD) chumbaram a proposta do PS para que o “processo” fosse investigado pelo Ministério Público?

Convido-o a ler o artigo de 17.05.2010, neste blogue, com o título “o articulista confunde um flato com um vulcão na esperança de a nuvem impedir a navegação”.
Houve quem tivesse ficado esclarecido (ver artigo de 18.05.2010 – “Leitor dá a mão à palmatória…). O senhor não ficou. Ou não quis ficar?

A sua teoria, permita-me, é frouxa! Desde logo porque não há força política nenhuma (excepção, talvez à sua) que prepare os seus candidatos para ler “o abcissa da economia”. Por uma razão simples, abcissa é um substantivo feminino.

E os eleitos da CDU demonstraram, em diversas ocasiões, que sabem ler e interpretar as ordenadas, as abcissas, e tudo o resto, mesmo o que tão empenhadamente a gestão PS- Alpiarça é a razão tentou esconder, não só dos eleitos, mas da população.
E a situação é a que é. Tão clara e evidente que só não vê quem não quer ver, e contra isto…batatas!

Os eleitos da CDU, com a sua preparação técnica, mas também humana, fizeram um diagnóstico claro e preciso da situação económica e financeira da Câmara, e dela deram amplo conhecimento a todos, a começar pelos eleitos nos diversos órgão autárquicos.

É uma maneira de ser e de estar que não vimos na autarquia de Alpiarça nos últimos 12 anos.

Cheira mal? Sabe a ranço? Precisa de ser extirpada? Triste comentário. Por sua vontade aproveitaríamos, talvez, as fogueiras dos Santos Populares para queimar na praça pública esses perigosos dos comunistas e afins!

Para um cidadão do mundo, ficam-lhe mal estes tiques de “Santo Ofício”

Não pretende fazer o branqueamento da gestão PS-Alpiarça é a razão na Câmara Municipal, nem dos seus devaneios económicos (afinal sempre os houve…) porque a culpa não foi deles, foi do sistema que o permitiu.

Nem pode! Factos são factos.

E o tal de sistema, que permitiu tudo e mais alguma coisa aos mesmos e para os mesmos, deu os frutos que deu, em Alpiarça e no País, com a extensa lista de falências, desemprego, exclusão social, dívidas, aumento de impostos, cortes de salários, etc… etc… etc.

A tal de crise, que tão depressa aparece como desaparece, conforme os interesses e a agenda dos que nos querem continuar a governar, enchendo os bolsos aos mesmos (poucos) para serem os mesmos (muitos) a pagar.

A culpa é do “sistema”? Então arranje-se outro sistema!

Foi o que fez a população de Alpiarça, nas últimas eleições autárquicas.
Ainda não há grandes obras? Há!

Há clareza e transparência, uma obra tão grande, mas tão grande, que não cabia na cabeça de quem geriu a Câmara durante os últimos 12 anos. Mas isso é como a questão do ovo e da galinha, era a obra que era grande ou a cabeça que era pequena?

E os eleitos estão desempenhar as suas funções com Trabalho, Honestidade e Competência, tal como prometeram ao eleitorado.

Por isso, todas as pessoas de bem estão satisfeitas e aplaudem.
Queriam mais? Todos queriam mais, a começar pelos eleitos, mas as condições são estas, bem diferentes das dos tempos em que “foi feita obra”, nos 35 anos de gestão democrática nas autarquias.

Mas isso, tem de pedir responsabilidades a quem, aqui e lá fora, tem ditado os destinos do mundo

O capitalismo não é uma palavra vazia de sentido, mas isso qualquer cidadão da Gouxaria sabe, quanto mais “um cidadão do mundo”.
Leitor anónimo, devidamente identificado perante o administrador do blogue

Louvo a atitude da Paula porque «as meninas não pediram para nascer»

Pena que muitos meninos brasileiros não tenham a mesma sorte. Sendo criados na rua, sem pai ou sem mãe ou sem os ambos. Dificilmente uma árvore que nasce e não tenha o apoio até se erguer, o fará a direito, ou o conseguirá fazer.
O mesmo acontece com uma criança. Nascemos todos da mesma maneira, só em condições diferentes. Não sou pediatra nem psicólogo, mas tenho lido sobre o comportamento humano, que o carácter forma-se nos primeiros anos de vida e completa-se até cerca dos 20 anos. Mas há excepções á regra.
No caso concreto estas duas meninas tiveram a sorte de serem adoptadas pela Paula. No entanto há situações no ser humano que devem ser terríveis.
Uma mulher ter de dar as filhas, por não ter condições das criar e educar. Deve ser muito doloroso. E quando se cai na realidade..... é muito difícil de avaliar o sentimento dessa mãe biológica.
Ela sabe que é o melhor para as filhas. Mas se ela for uma mãe de carácter íntegro, deve sentir um grande vazio, e sentido de culpa.
Espero que a justiça seja justa com as quatro integrantes deste episódio, e que as crianças não saíam prejudicadas, pois elas são as únicas que não têm culpa de nada.
"NÃO PEDIRAM PARA NASCER"

A LUTA DE UMA MULHER ALPIARCENSE POR CAUSA DA ADOPÇÃO DE DUAS CRIANÇAS

Mãe desiste de ver as filhas

Tribunal de Almeirim, atribui guarda provisória à portuguesa que está a tentar adoptar as crianças


Serenamente, a justiça tem vindo a pender para o lado de Paula Figueiredo, uma mulher de Alpiarça que decidiu adoptar duas meninas de nacionalidade brasileira. A mãe biologia, Rosenilde Alves, foi quem teve a iniciativa de entregar as menores aos cuidados da portuguesa, mas, inesperadamente, apresentou queixa-crime por sequestro em Setembro de 2007 e deu origem a uma enorme batalha judicial pela custódia das crianças, hoje com quatro e dez anos.
Na semana passada, a mãe brasileira desistiu do regime de visitas que tinha sido fixado pelo Tribunal de Almeirim, no âmbito de uma acção de inibição do poder paternal interposto por Paula Figueiredo. Em Fevereiro, o juiz titular do processo decidiu que as meninas ficariam à guarda de Paula, tendo Rosenilde direito a uma visita de três horas, aos sábados. Na última sessão, realizada a 12 de Maio, a brasileira alegou não ter condições económicas para se deslocar todas as semanas a Alpiarça, e queixou-se da animosidade que as crianças demonstram quando estão na sua presença, abdicando do regime.
Para se perceber o enredo da história, é preciso recuar a Agosto de 2005, quando Paula se encontrava de férias no Brasil. Foi na Bahia que conheceu Rosenilde, grávida de oito meses e disposta a entregar a bebé, fruto de uma gravidez indesejada e filha de pai desconhecido. Por não poder engravidar, a esteticista de Alpiarça ofereceu-se para a adoptar e começou a tratar do processo no Juizado de Menores de Salvador, Estado da Bahia.
A bebé nasceu no Brasil a 21 de Agosto de 2005 e chegou a Portugal nem um mês depois, a 7 de Setembro, dia em que foi entregue aos cuidados de Paula, que até escolheu o seu nome e aguardou-a com enxoval comprado. A portuguesa dispôs-se também a ajudar a Rosenilde nos primeiros passos de uma vida nova, tendo-lhe encontrado emprego e pago um curso de estética para que a mãe biológica fugisse à miséria no Brasil. Por vir de uma família pobre, proprietária de um “boteco”, Rosenilde propôs a Paula que adoptasse também a sua filha mais velha, na altura com cinco anos.
A irmã chegou a Alpiarça em Dezembro, e desde então, á Paula quem tem criado ambas. Na altura, Rosenilde vivia na casa de uma amiga da mãe adoptiva e, segundo a acção tutelar, a que o jornal teve acesso, nunca fez grande esforço para manter um contacto regular ou uma relação de afecto com as próprias filhas.
A mãe biológica viu-se obrigada a regressar ao Brasil em Maio de 2006, quando expirou o seu visto de permanência em Portugal. Paula compromete-se a arranjar contrato de trabalho para que a brasileira possa regressar, mas adoece e atrasa-se com a promessa. Sem nada o fazer esperar, Rosenilde apresenta queixa no Ministério Público da Bahia, alegando sentir-se enganada pela portuguesa, que se recusa a devolver as crianças.
«O Ribatejo»

"Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos"

À boa maneira de alguns dos nossos clássicos do século XIX, cujo estilo acutilante e mordaz retratava a época, repórter Y (O grito do Ipiranga) traça-nos aqui algumas situações reais e caricatas da nossa sociedade que pouco mudou em mentalidade, apesar de já estarmos no século XXI.Não sei se as situações relatadas pertencem a esta alma lusitana de que tanto se fala mas, que são curiosas sob o ponto de vista histórico e cultural, lá isso são.
Os culpados de determinada situação económica caótica e, portanto, digna de apuramento de responsabilidades, ao invés de serem chamados a responder pelos seus actos de uma gestão comprovadamente duvidosa, foram premiados com lugares de destaque social e político como se tudo tivesse a correr sobre rodas e o seu desempenho tivesse sido um sucesso.
Esta política: “quem vem atrás que feche a porta”, “hoje há conquilhas, amanhã não sabemos” etc., não nos parece a mais séria e desejada numa sociedade que queremos mais justa e fraterna possível.
O respeito que todos devemos uns aos outros parece estar, neste e noutros casos, comprometido e ferido de legitimidade moral e democrática que, em nada abona a honestidade e verticalidade de quem alinha nestas bandeiras de compadrios e desenrascanços políticos.

Por: Fernando Soares