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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Comunicado JS Ribatejo - Semana Federativa da JS percorreu distrito de Santarém


 O distrito de Santarém acolheu em Outubro mais uma Semana Federativa da Juventude Socialista. Este périplo de visitas promovidas pelo Secretário-Geral da Juventude Socialista, Pedro Delgado Alves, consistiram em contactos institucionais, debates, visitas e encontros com autarcas, militantes e simpatizantes da JS e do PS e passou por 19 concelhos do distrito de Santarém, ficando a faltar para breve a agenda da visita aos concelhos de Alcanena e Sardoal.
 No primeiro dia, a 17 de Outubro, Pedro Delgado Alves visitou os concelhos de Ferreira do Zêzere, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha.
Em Ferreira do Zêzere, a recepção decorreu com o Presidente da Concelhia local do PS (e Presidente da Mesa da Comissão Política Federativa da JS) Bruno Gomes e com os vereadores do PS, Filipe Martins e Sérgio Morgado. Depois de uma conversa sobre a situação do concelho, visitou-se o novo centro escolar, uma obra projectada pelo Governo do Partido Socialista.
Em Abrantes, a recepção ocorreu na Câmara Municipal, por Maria do Céu Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal, onde se discutiram políticas de juventude, a situação do concelho de Abrantes e as boas práticas autárquicas do município. A tarde começou com a visita ao Tecnopolo do concelho, onde foi mostrado um projecto ligado à inovação e investigação.
O fim do dia foi reservado para os concelhos de Constância e Vila Nova da Barquinha.
Em Constância, numa visita ao centro da vila, constatou-se a fraca aposta do executivo camarário no desenvolvimento do concelho.
Em Vila Nova da Barquinha, fomos recebidos pelo Presidente da Câmara Municipal, Miguel Pombeiro, e em reunião contactámos com a realidade do concelho, as boas práticas autárquicas e as dificuldades dos municípios na actualidade. O dia terminou numa visita à zona ribeirinha, uma obra de requalificação emblemática neste concelho.
 No dia 18, o Secretário-Geral da JS reuniu com associações juvenis do concelho de Coruche, numa tertúlia sobre “Intervenção Associativa na Comunidade Local: Importância e Dificuldades”, acompanhado por Hugo Costa, Presidente da JS Ribatejo, pelo Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes, pela coordenadora concelhia da JS, Mara Lagriminha e pelo presidente da concelhia do PS Coruche, Francisco Oliveira. Esta iniciativa realizou-se no Café Del Rio, situado no espaço requalificado do Rio Sorraia.
 No dia 19, César Diogo, jovem Presidente da Junta de Freguesia de Muge, e Marco da Raquel, Presidente do PS Salvaterra de Magos, receberam Pedro Delgado Alves. No mesmo dia, o Secretário-Geral da JS marcou presença no lançamento da nova estrutura concelhia da JS Benavente, com uma sala repleta de militantes e simpatizantes da JS e do PS, culminando num jantar convívio.
 No dia 20, de visita à Golegã, Capital do Cavalo, Pedro Delgado Alves debateu a nova lei autárquica, acompanhado por Rui Medinas, Presidente do PS Golegã e Vice-Presidente da Câmara Municipal.
 Na sexta-feira, dia 21, Pedro Delgado Alves em visita ao concelho da Chamusca, reuniu com o PS Chamusca e com os vereadores da Câmara Municipal, visitou a ACHAR - Associação de Produtores Florestais da Charneca do Ribatejo e a empresa Resitejo, situada no maior complexo nacional de tratamento de resíduos. Ao fim do dia, seguiu-se a passagem pelo Concelho de Almeirim, cidade da Sopa da Pedra, sendo recebido por Sousa Gomes e Pedro Ribeiro, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal. Seguiu-se visita ao Museu Etnográfico e do Traje em Benfica do Ribatejo e jantar com militantes e simpatizantes da JS e do PS.
 No sábado, dia 22, o programa da Semana Federativa passou pelos concelhos do Entroncamento, Rio Maior, Santarém, Alpiarça e Tomar.
Pela manhã, a vasta comitiva foi recebida por Mário Balsa, Presidente do PS Entroncamento, visitou o Museu Nacional Ferroviário e reuniu com a associação juvenil Factor J.
Em Rio Maior, decorreu o almoço com militantes e simpatizantes da JS e do PS e com António Moreira, Presidente do PS Rio Maior, nas Salinas, seguindo-se visita às novas instalações da Escola Superior de Desporto e ao Centro de Alto Rendimento.
Na capital do distrito, ocorreu uma formação subordinada ao tema "Políticas de Esquerda e Direita: Diferenças no Contexto Político Actual”, tendo como principal orador Pedro Delgado Alves, acompanhado por Pedro Pimenta Braz, Presidente do PS Santarém, realizada na Escola Prática de Cavalaria.
Em Alpiarça, o Secretário-Geral da JS reuniu com o PS Alpiarça e com a Secretária Nacional do PS, Sónia Sanfona.
Em Tomar, decorreu uma reunião com a Associação Cultural e Recreativa da Linhaceira, com a presença de Anabela Freitas, Presidente do PS Tomar, seguido de um passeio pelo Centro Histórico e de um jantar com militantes e simpatizantes da JS e do PS.
 No domingo, dia 23, o dia foi reservado à importante reunião da Comissão Política Nacional da Juventude Socialista, que decorreu no Centro Cultural do Cartaxo, onde foi discutida a actualidade política, com especial incidência no Orçamento de Estado de 2012 e na forma como ainda torna mais precária a vida dos jovens portugueses. O dia terminou com um jantar de militantes e simpatizantes da JS e do PS no Cartaxo.
 No dia 24, Pedro Delgado Alves visitou a Freguesia de Penhascoso (Mação), presidida pelo jovem Valter Marques, militante da JS. Em Ourém, o Secretário-Geral da JS foi recebido na Câmara Municipal por José Alho, Vice-Presidente e em reunião contactámos com a realidade concelhia. Realizou-se um almoço com militantes e simpatizantes da JS e do PS e, posteriormente, efectuou-se uma visita à Escola Profissional de Ourém que permitiu conhecer as instalações e todas as valências onde a instituição tem apostado.
 Na passada sexta-feira, Pedro Delgado Alves visitou o centro histórico e a biblioteca municipal de Torres Novas, acompanhado por Luís Silva, Presidente da Assembleia Municipal.
 A agenda da visita aos concelhos de Alcanena e Sardoal ficará para breve.
 JS Ribatejo

Leitora acusa CDU de copiar “Programa Eleitoral do PS”

 Segundo uma leitora o depoimento de Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça à “Lusa” e referente à reabertura da Casa Museu dos Patudos” mais não é do que a cópia de uma “proposta socialista das últimas eleições autárquicas”.
Em declarações à “Lusa” Mário Pereira ( ler: Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça, reabre hoje ao público) afirma a determinada altura que:  “a Câmara Municipal de Alpiarça quer integrar a Casa dos Patudos num circuito mais vasto que passa pela criação de um parque temático na Quinta dos Patudos, que incluirá a barragem, a reserva natural do cavalo do Sorraia, as estações arqueológicas, o parque de campismo, fazendo com que os visitantes fiquem mais tempo”.
A leitora que comenta o depoimento reconhece ainda que o “último parágrafo da notícia” mais não é do que “uma proposta” do Partido Socialista “das últimas eleições autárquicas”.

Consumo diário de ovos pode elevar risco de diabetes

As pessoas que consomem ovos todos os dias têm um risco acrescido de desenvolverem diabetes do tipo 2, conclui uma pesquisa de cientistas norte-americanos.
O estudo foi feito com base na avaliação de mais de 57 mil pessoas, com objectivo de verificar os efeitos da ingestão de ovos no desenvolvimento de patologias, noticia o Diabetes Care Journal.
As conclusões indicaram que ingerir um ovo por dia aumenta em 58 por cento a probabilidade dos homens sofrerem com diabetes do tipo 2 e em 77 por cento o risco das mulheres terem o mesmo problema de saúde.

Governo quer acabar com tolerância de ponto na Função Pública

O Executivo exige, pelo menos, mais quatro dias úteis de trabalho aos funcionários públicos no próximo ano. Mas podem ser mais.
O Governo está a estudar um corte nas tolerâncias de ponto, um "hábito" que existe há muitos anos na função pública, avança hoje o DN. Essas tolerâncias estão normalmente associadas a feriados com significado importante (Páscoa, Natal, Carnaval, Ano Novo) e sobretudo quando estes ocorrem entre terça e quinta-feira. A estes dias podem somar-se quatro feriados que deverão ser suprimidos.
A ideia do Governo é minimizar ao máximo as interrupções nos ciclos semanais de trabalho, de modo a não prejudicar a produção em muitas empresas privadas.

Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça, reabre hoje ao público

A Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça, reabre hoje ao público, permitindo, pela primeira vez, a circulação pela zona mais íntima da casa que foi habitada pela família do republicano José Relvas no início do século XX.
A reabertura da casa, concluída a primeira fase das obras de reabilitação, coincide com os 82 anos da morte de José Relvas, data que a câmara municipal de Alpiarça assinala com a realização de visitas guiadas gratuitas, ao longo do dia, uma romagem ao jazigo de José Relvas e a apresentação do circuito museológico temático “José Relvas entre os seus”.
A celebração da data termina com a apresentação da “Fotobiografia de José Relvas (1858/1929)”, da autoria de José Raimundo Noras.
As obras agora concluídas inserem-se no projeto de reabilitação que tem um custo global da ordem dos 2,5 milhões de euros, comparticipados pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Esta primeira fase permitiu fazer a recuperação estrutural da casa que foi projetada pelo arquiteto Raúl Lino, repor os circuitos tradicionais do espaço (nomeadamente recolocando o painel de azulejos retirado quando abriu como museu, em 1960) e abrir pela primeira vez ao público a área mais reservada.
Os visitantes podem agora optar por uma visita à totalidade da casa ou por um novo circuito, que integra partes da antiga visita e o segundo andar, onde se situam os quartos da família.
“José Relvas entre os seus” é o nome do novo circuito temático que abre as portas para uma visita aos quartos de José Relvas, da mulher, D. Eugénia, e dos hóspedes, com uma passagem pelas portas fechadas do quarto onde se suicidou o filho Carlos e que, por vontade testamentária, nunca poderá ser mostrado ao público.
O longo corredor, que termina com uma casa de banho reconstituída à época, foi transformado numa galeria de arte portuguesa e espanhola, mais um espaço para dar a conhecer a vastíssima coleção reunida por José Relvas ao longo da sua vida e que legou ao município de Alpiarça.
A câmara municipal de Alpiarça quer integrar a Casa dos Patudos num circuito mais vasto “que passa pela criação de um parque temático na Quinta dos Patudos”, que incluirá a barragem, a reserva natural do cavalo do Sorraia, as estações arqueológicas, o parque de campismo, fazendo com que os visitantes “fiquem mais tempo”, disse à Lusa o presidente da autarquia, Mário Pereira
«Lusa»

domingo, 30 de outubro de 2011

Somos um País rico. Temos um Banco e uma Ilha...

Ricardo Araújo Pereira define com precisão sarcástica o actual estado do País.

"Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor
Os portugueses vivem hoje num país nórdico: pagam impostos como no Norte da Europa; têm um nível de vida como no Norte de África. Como são um povo ao qual é difícil agradar, ainda se queixam. Sem razão, evidentemente.
A campanha eleitoral foi dominada por uma metáfora, digamos, dietética: o Estado era obeso e precisava de emagrecer. Chegava a ser difícil distinguir o tempo de antena do PSD de um anúncio da Herbalife. "Perca peso orçamental agora! Pergunte-me como!" O problema é que, ao que parece, um Estado gordo é caro, mas um Estado magro é caríssimo. Aqueles que acusavam o PSD de querer matar o Estado à fome enganaram-se. O PSD quer engordá-lo antes de o matar, como se faz com o porco. Ninguém compra um bácoro escanzelado, e quem se prepara para comprar o Estado também gosta mais de febra do que de osso.
Embora o nutricionismo financeiro seja difícil de compreender, parece-me que deixámos de ter um Estado obeso e passámos a ter um Estado bulímico. Pessoalmente, preferia o gordo. Comia bastante mas era bonacheirão e deixava-me o décimo terceiro mês (o atual décimo segundo mês e meio, ou os décimos terceiros quinze dias) em paz.
Enfim, será o preço a pagar por viver num país com 10 milhões de milionários. Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a eletricidade.
Felizmente, o governo ajuda-nos a gerir o salário com inteligência. Pedro Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa, mas era previsível. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor. Afinal, o orçamento gordo era o nosso. Agora está muito mais magro, elegante e saudável. Mais sobra para o banco e para a ilha."
Artigo enviado por um leitor

De um leitor um "Elogio ao falecido Mário Peixinho" que nos fica na memória por ter sido um "grande homem"

O texto  desta noticia foi retirado a pedido dos familiares do falecido.
Por consequência os comentários também fora apagados.
As nossas desculpas aos leitores e comentaristas

Nem tudo é economia!

Que nos aconteceu para nos acontecer esta gente? Claro que esta gente é a soma de numerosas parcelas de indigência política, que fomos adicionando a uma espécie de esperança renovada de cada vez que o Governo mudava. Tínhamos perdido a fé na ideologia, negligenciando que outra ideologia seria a substituta da que perdêramos. Fé. Isso mesmo.
Entráramos nos domínios do irracional. A consciência das nossas derrotas acentuou o oportunismo de muitos. Sabemos quem são. Estão nos jornais, nas televisões, nas grandes empresas, na política. O geral está subordinado ao individual, e implica que os comportamentos ou o escrúpulo de cada um sejam determinados pelas rígidas referências da nova ideologia.
Olhamos para esta gente, lemos e ouvimos o que esta gente diz e, com nitidez crescente, percebemos que a deriva das suas impreparações chega a ser criminosa. Fazem, decidem, ordenam, desconhecendo, ignorando ou descurando os resultados. Subsiste uma relação pouco estruturada, e por isso mesmo mais perigosa, com um nacionalismo rudimentar.
A expressão da actividade governativa reflecte o que se passa na Europa do Partido Popular. O predomínio da Direita e da Extrema-Direita espelha-se na prática do Executivo de Passos Coelho. Só não vê quem não quer ver ou não lhe interessa ver.
Os diversos sectores da sociedade portuguesa estão a ser atingidos por uma ordem "reformista", que tende a ocupar todo o espaço de definição política. Não há "reforma" nenhuma: apenas se manifesta a vontade de uma regressão, que caracteriza a lógica da subordinação política à finança e à economia. Nem tudo é economia, como persistentemente no-lo impingem. Há valores que a economia espezinha, através de um diferencialismo que alimenta a exclusão, a dualização socioeconómica e, por consequência, o desemprego e todo o cortejo de misérias. Passos Coelho não só obedece à cartilha como a ultrapassa em zelo e solicitude.
Estamos numa situação social e política muito delicada e perigosa. A teoria do quero, posso e mando não conduz a soluções viáveis; momentaneamente pode, acaso, resultar, mas apenas momentaneamente. Inculcam-nos a ideia de que não há alternativa. A salvaguarda da nossa saúde mental impele-nos a contrariar esta tese. Em nada, em nenhuma actividade humana há, somente, uma saída. Outras alternativas teriam de nos ser apresentadas. Mas essa ausência de propostas também faz parte da lógica do sistema.
Já o escrevi e repito-o: Pedro Passos Coelho abriu a caixa de Pandora e não sabe, nem pode, voltar a fechá-la. Curiosamente, ele é, a um tempo, refém das resoluções que toma e da surpresa que elas lhe provocam, por conduzirem à desagregação social. Um processo de desestruturação está em marcha. Temos força e convicções para o fazer parar? Eis a questão.
por : BAPTISTA-BASTOS
in : DN on-line










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Passos Coelho parece ter dificuldades em nos dar novidades em território nacional

Por: Anabela Melão
Passos Coelho parece ter dificuldades em nos dar novidades em território nacional. Valeu a pena "pagar-lhe" a deslocação à XXI Cimeira Ibero-Americana, no Paraguai. Ficámos a saber que:
- quer concertar com o PS um "ajustamento" ao empréstimo da 'troika' a Portugal;
- Portugal vai "cumprir as metas" do programa acordado com o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu;
- Vai "propor alguns ajustamentos" a esse programa em Novembro, quando este voltar a ser avaliado, tendo em conta a evolução "do cenário macroeconómico" e "das principais variáveis" registada nos últimos meses;
- isso se justifica porque "Nós estamos à procura de encontrar soluções de maior flexibilidade que, no essencial, nos permitam garantir um mais adequado financiamento à economia";
- finalmente, lá percebeu que, a par com a consolidação das contas públicas, Portugal precisa "que se mantenham condições de financiamento à economia para que o processo de crescimento económico possa ter lugar".
E ainda ontem se comentava o custo da comitiva ... afinal, as águas do Lago Ypacaraí fazem mesmo "milagres".
Agora, sempre que Passos Coelho quiser "pensar" em soluções e dar-nos "novidades" mais animadas, "mandamo-lo" para fora .... o que significa que vai viajar pouco! Paciência, em tempos de crise, "vá para fora cá dentro"!
Está a ser positiva esta viagenzinha ao Paraguai.
Passos foi confrontado com o seu aparente desentendimento com o Presidente da República quanto à "equidade fiscal" do Orçamento do Estado para 2012, mas não quis fazer qualquer comentário. Já sobre a possibilidade de algumas medidas de austeridade serem inconstitucionais, o primeiro-ministro afirmou que "o Governo, quando ponderou as propostas que incluiu no Orçamento do Estado fez o seu próprio juízo sobre a pertinência e a constitucionalidade das medidas, mas caberá, evidentemente, ao Tribunal Constitucional [TC] pronunciar-se sobre essa matéria, e não ao Governo". E ressalvou que "o Governo procura ser o mais meticuloso possível relativamente a essas matérias e, portanto, procura nas propostas que faz que elas não sejam inconstitucionais", mas insistiu que "não é o Governo que se deve pronunciar sobre as questões de constitucionalidade, é o Tribunal Constitucional".
Cavaco respondeu a esta questão lembrando a estrutura do sistema político português. "No nosso sistema político existem vários órgãos de soberania separados uns dos outros. É o princípio da separação de poderes: cada um com os seus poderes, mas nenhum com todos os poderes", referiu.Cavaco Silva acrescentou que "a Assembleia da República pode ultrapassar decisões do Governo, o Presidente da República pode recusar decisões do Governo e da Assembleia da República e a Assembleia da República pode ultrapassar decisões do próprio Presidente da República", repetindo: "É o que se chama o equilíbrio de poderes que vigora no nosso sistema".
Um licenciado em Economia e um licenciado em Finanças e doutorado em Economia e "ensinarem-nos" Direito. Agradecidos

Patrões defendem fim dos subsídios de férias e Natal “a curto prazo”

António Saraiva propõe que 13.º e 14.º mês sejam integrados nos salários. Teria vantagens para empresas e trabalhadores
 O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defende que os subsídios de férias e de Natal devem acabar e ser integrados nos salários. Uma medida, diz António Saraiva, que pode trazer muitas vantagens para a economia e deve ser aplicada “a curto prazo” no sector privado e público.
“Vejo com bons olhos a aplicação dessa medida a nível geral. É uma das soluções que se deveria levar a cabo”, diz ao i o presidente da CIP, convicto de que esta alteração teria um efeito positivo na economia, já que “haveria mais dinheiro disponível todos os meses” e seria benéfica para os trabalhadores, que ficariam com “mais dinheiro para fazer face ao aumento do custo de vida”.
As empresas, acrescenta António Saraiva, conseguiriam “gerir a tesouraria mais correctamente” e “não teriam esse esforço adicional” dois meses por ano. “Lamentavelmente vivemos um período em que muitas empresas são forçadas a pagar o 13.o e 14.o mês com atraso. Assim haveria a garantia de que todos os meses seria pago aquele montante”, acrescenta.
«I»

Jerónimo de Sousa diz que governo tem “plano macabro de liquidação do país”

O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de promover um "plano macabro de liquidação do país", questionando porque é que, ao comparar Portugal com países sem 13.º e 14.º meses, os governantes omitem que aí também se ganha mais.
Num comício com mais de 200 militantes na Escola EB 2,3 António Dias Simões, em Ovar, Jerónimo de Sousa referiu-se a declarações públicas do Primeiro-Ministro e do ministro dos Assuntos Parlamentares para afirmar que esses, ao cortarem o 13.º e o 14.º meses à Administração Pública, "estão a levar a cabo o seu plano macabro, que é o da liquidação do país".
"Estão sempre, sempre, sempre a fazer comparações com outros países em que não há 13.º e 14.º meses", observou o líder dos comunistas. "Mas então por que carga de água é que não comparam também os salários e as condições de vida desses países?".
Jerónimo de Sousa considera que os "planos tenebrosos" do Governo passam também por usar essa "tática do 13.º e 14.º meses" para "criar divisões entre os trabalhadores", de acordo com uma política que "é o afundar do país no pântano e o afundar dos portugueses num mar imenso de injustiças".
Sobre as declarações de Passos Coelho admitindo que o país teria que empobrecer para superar a situação em que se encontra atualmente, o secretário-geral do PCP declarou: "O Primeiro-Ministro de Portugal assumir como objetivo o empobrecimento do povo é de uma desfaçatez e gravidade inaceitável".
Jerónimo de Sousa rejeita a ideia de que o povo vive acima das suas possibilidades, defende que o Governo "alimenta essa mentira e a repete até à exaustão sabendo que quem vive nessa situação é uma centena de famílias ligadas aos grandes grupos económicos e à banca", e critica por isso um empobrecimento nacional que prejudica sobretudo os cerca de dois milhões de trabalhadores que "são pobres ou vivem em risco de pobreza".
No mesmo contexto, o líder comunista lamenta que "das conclusões do conselho europeu e da cimeira da zona euro conste, esta semana, a ameaça a de novas medidas de austeridade para Portugal". "Há aqui uma sofreguidão insaciável", realça. "Nem uma medida se vislumbra para dinamizar a economia ou promover o emprego, como se impunha".
"Antes vimos apenas a decisão de aprovar um milionário programa de recapitalização do sistema bancário a par do reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira", continua Jerónimo de Sousa, "o que representa, no essencial, a transferência por via direta ou indireta de colossais montantes de dinheiros públicos para a banca - transformada num deus que aplaca a sua ira com sacrifícios de sangue e de vidas".
Lusa

sábado, 29 de outubro de 2011

É preferível baixar salários a eliminar empregos

António Saraiva, presidente da CIP, sinalizou hoje que também no sector privado terá de haver reduções salariais.
Na conferência do Diário Económico, em Lisboa, para discutir os desafios do Orçamento do Estado, António Saraiva argumentou ser preferível avançar com redução de salários a cortar empregos.
"Até ao final do ano é fulcral que se crie um plano para a nossa economia ou o desemprego será superior ao que está previsto no Orçamento", disse o presidente da CIP, acrescentando que "se nada for feito muitas empresas vão fechar por falta de crédito". Para contrariar a onda de falências, a CIP pede uma reformulação do memorando da ‘troika' e "uma voz mais activa na Europa". Mesmo assim "tenho sérias dúvidas que voltemos aos mercados em 2013", disse também o responsável.
António Saraiva comentou também a medida que prevê um aumento em 30 minutos diárias da carga laboral no sector privado. A medida "faz sentido" e devia ser acompanhada "de uma bolsa anual de trabalho que as empresas possam utilizar anualmente de acordo com a sazonalidade e com as suas necessidades."
«E»

A descredibilização da classe política

Tenho acompanhado este interessante diálogo de surdos entre duas pessoas que estão de acordo quase em tudo. Eu não quero pôr lenha na fogueira, mas quero dizer o seguinte: para que a descredibilização da classe política não se generalize o que em última análise pode levar a que realmente só os maus e os medíocres a queiram integrar porque só esses se sujeitarão ao vexame, então cabe a esses mesmos políticos pugnarem por mudar esse estado de coisas. O que o comum dos cidadãos de vai apercebendo é que para defender políticos corruptos e porque não chamar mesmo ladrões se modificaram certas leis que não permitem ver atrás das grades nem aqueles que levaram este país para a ruína. Devo dizer que estou muito mais de acordo com o outro comentador que sendo independente tem uma visão provavelmente mais próxima da realidade do que se passa dentro dos partidos na óptica do contribuinte pagante. Porque este que responde vê-se claramente que está dentro do sistema partidário. É realmente devia ser o parlamento, os ministérios e a presidência da república a dar os exemplos de que realmente queriam contribuir para a melhoria do estado do país reduzindo e acabando mesmo com certas despesas, mudar a lei eleitoral, fazer uma reforma séria na Justiça. Ninguém a faz reformas profundas de nada. Todos os partidos falam nelas, mas na hora de votar nunca está ninguém de acordo. É uma vergonha o que se tem estado a assistir sobre mordomias concedidas a antigos políticos, mas ainda ninguém falou das mordomias de quem passou por algumas empresas e bancos públicos e auferem pensões milionárias. Se essa gente toda entrasse na Lei Geral e tivesse uma reforma aos 65 anos como têm os cidadãos do regime geral, muitos milhões se poupariam. Se houvesse um tecto para reformas também. Porquê alguns dos nossos políticos acumularem 3 e 4 reformas? Tiveram e 4 vidas paralelas? Não sei se não terá razão aquele militar de Abril que apela a outra revolução. Isto já não vai lá com paninhos quentes. Pedem sacrifícios à classe média e média baixa porque os pobres estão falidos, os ricos e os bancos e as grandes fortunas pagam ridicularias de impostos e a na classe média ai de quem se arrisque a ganhar mais de 650 euros, porque quem ganhar mais de 485 esses coitados já há muito que foram considerados "ricos".

De um leitor
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Os políticos portugueses não são todos iguais, como o não são os cidadãos em geral, e ainda bem


“Caro comentador, quando cheguei à vida adulta já cá andavam os métodos de hondt, os 230 deputados e outros vícios que corromperam a confiança dos cidadãos nos políticos. Quem lhe disse que concordo com isso ? E mais, quem lhe disse que tenho alguma ligação a qualquer partido político? E quem lhe disse que no meu exercício de cidadania nunca me bati por algumas medidas que não vi até hoje implementadas e que considero que moralizariam a vida pública? E quem lhe disse que defendo mordomias ou benesses para os políticos e cortes brutais nos já parcos rendimentos das famílias? Lá está o Sr. comentador a fazer juízos precipitados. É precisamente aí que segue a miserável doutrina de algum pseudo-jornalismo e comentário político, que tende a diabolizar tudo o que é partidário, diria mesmo a política e consegue confundir a árvore com a floresta. Os políticos portugueses não são todos iguais, como o não são os cidadãos em geral, e ainda bem! Concordo que muitos políticos tal como muitos profissionais se afirmam por todas as razões menos pela sua competência e pelo seu mérito, o que não aceito é que isto se aplique a todos. Em geral os mais jovens precisam de trabalhar o dobro, tal como as mulheres, para demonstrarem que são pelo menos tão bons como os mais velhos, mas, sobretudo aqueles que criam a oportunidade ou sabem aproveitar as oportunidades que a vida lhes apresenta devem ter o seu mérito reconhecido. Quantos cientistas, jovens, empreendedores, esforçados, trabalhadores não conseguem apresentar trabalho e destacar-se entre os seus pares mais experientes? Porque é que com os políticos isso não pode acontecer? Em vários partidos e em vários momentos da história, jovens se destacaram pelo seu trabalho, pelo seu esforço, às vezes até pelas suas características naturais de bons comunicadores, de bons oradores e isso não acontece necessáriamente porque sejam desonestos. O seu problema coloca-se quando falamos de pessoas que conhece, ou pensa que conhece. Essas não têm mérito nem competência, se calhar apenas porque são quem são!! Quanto a isso nada posso dizer, para mim é apenas um preconceito e um desvio de análise do género da galinha da minha vizinha é sempre melhor do que a minha. Ainda há muita gente na vida pública convencido de que está a dar um contributo positivo para o seu semelhante, ou pelo menos a tentar e isso deve ser valorizado e não menosprezado. E digo ainda há, porque pelo andar da carruagem, com o ferrete que é colocado a todos por causa das generalizações e pela forma como a sociedade olha para eles, qualquer dia só mesmo os medíocres estarão dispostos a expor-se ao vexame. Nessa altura, perde Portugal e perdem os portugueses, já será é tarde para se fazer alguma coisa. Não pretendo convencê-lo de coisa alguma, nem tão pouco coloco em causa a sua capacidade de entendimento, apenas discordo da sua dualidade de critérios nas análises que faz e da forma como generaliza as suas conclusões. Quanto às injustiças estamos de acordo e faço votos para que sejam alguns dos jovens que na política como noutras áreas possam dar o seu contributo para mudarem esta sociedade que lhes foi legada pelas gerações que os precederam, sejam ou não Alpiarcenses! De preferência que sejam! "
De um leitor

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Apenas 51 municípios devolvem IRS aos seus munícipes

Apenas 51 dos 308 municípios vão devolver no próximo ano parte ou a totalidade do IRS cobrado no seu território aos respectivos munícipes, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012.
Os municípios têm direito a 5% do IRS coletado nos respetivos concelhos e podem abdicar desse total ou de parte dele a favor dos seus munícipes, desde que o comuniquem às Finanças, pelo que os habitantes destes concelhos têm assim uma boa surpresa na altura de receber o imposto.
Em 2011, foram 66 os municípios mais generosos, mas em 2012 esse número descerá para 51 municípios.
De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2012 (OE2012), entregue pelo Governo na AR, a devolução do dinheiro pago através do IRS será feita em percentagens que variam entre a totalidade dos cinco por cento possíveis até a apenas duas décimas, como no caso do município de Oeiras.
Segundo a proposta de OE2012, vão devolver a totalidade do IRS (os 5%) os municípios de Vieira do Minho, Belmonte, Oleiros, Albufeira, Alcoutim, Gavião, Nisa, Ponte de Lima e Boticas.
Municípios como Aveiro, Vizela, Estremoz, Abrantes, Vila Nova da Barquinha e Sines devolvem 0,5% do IRS aos seus munícipes.
Decidiram devolver impostos aos munícipes em 2012, apesar de este ano não o terem feito, os municípios de vila velha de Ródão (Castelo Branco), Vila Viçosa (Évora), Trancoso (Guarda), Amadora (Lisboa), Nisa (Portalegre) e Santa Cruz da Graciosa (Açores).
Optaram por não devolver IRS em 2012, apesar de o terem feito este ano, 21 outros municípios, como Cuba e Odemira (Beja), Mirandela e Vinhais (Bragança), Fundão (Castelo Branco), Lagos e Loulé (Faro) e Almeida e Manteigas (Guarda).
Nazaré e Peniche (Leiria), Sintra (Lisboa), Campo Maior (Portalegre), Trofa (Porto), Alcanena e Constância (Santarém), Caminha, Melgaço e Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo), Nelas (Viseu) e Ponta Delgada (Açores) também desistiram de devolver parte ou a totalidade do IRS a que tinham direito aos respectivos munícipes.
«E«

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quando os políticos portugueses (salvo raras excepções) não respeitam os contribuintes e os cidadãos, esperam ser respeitados?

 Até parece que não lê jornais ou finge não ler... Ainda agora tem vários casos mediáticos diante dos seus olhos. Diga-me o que seria o Dr. Duarte Lima, o Dr. Dias Loureiro, o Dr. Armando Vara, e se quiser, posso estar aqui vários dias a escrever nomes. Ou um boyzito que ganhou 10 milhões em poucas horas com património público. Se tiver mesmo interesse, e como me parece distraído(a) posso fornecer-lhe os links. Ainda há pessoas que procuram informação fora das amestradas TV's. Em relação aos nomes que avançou, sem lhes tirar o mérito beneficiaram duma coisa chamada televisão. A TV tem facilidade de promover os bons e os medíocres. Certamente reconhece que por cada nome que me der, arranjo no mínimo outro. Comecei logo por lhe dar três, mas basta correr as listas de todos os partidos e exemplos (activos e retirados) não faltarão. Claro que toda a gente tem profissão, ou deve ter. A diferença é a forma meteórica como alguns sobem com ligações à política e outros marcam passo e sobem a corda a pulso. Como há muitos anos dizia a jornalista Mª João Avillez, há vírgulas que valem milhões! Sabe disso, não sabe? Sobre as suas considerações, está enganado(a). O facto de não pertencer a nenhum partido político não quer dizer que não faça coisas pela minha comunidade e pelos meus semelhantes. A diferença é que tenho profissão e não preciso dos holofotes para fazer as coisas. Outros optam por se colocar em bicos de pés e aparecer em grandes planos. Não é, nem nunca foi a minha forma de actuar. Ainda lhe posso adiantar que algumas iniciativas que tomei e liderei foram totalmente desinteressadas, e nem um cêntimo tive como contrapartida material. Antes pelo contrário! Em relação à participação dos cidadãos na nossa democracia basta ver como ataram as coisas. Salazar não teria feito melhor. Começa logo pelo método de Hondt que elege deputados com 10, 11 mil votos, e deixa partidos politicos com 150 mil votos nacionais sem um representante dessa corrente de opinião. Não espero que entenda que a democracia elege deputados para representar os cidadãos que neles votam. Consegue explicar-me a lógica do exemplo que lhe dei? Tem a coragem de no seu partido propor o fim do método de Hondt? Ou vai continuar a dizer que os cidadãos não fazem propostas e a aplaudir um método eleitoral profundamente anti-democrático? Tem interesse em que lhe mostre a distribuição de deputados nas últimas eleições pelo método de Hondt e por círculos uninominais? Quer mais propostas? Ainda há dias apresentei uma devidamente fundamentada ao Ministro das Finanças. Claro que nem mereci resposta, como não merecia do governo anterior. Porquê? Porque os cidadãos servem apenas para contribuir, nada mais! Nem uma resposta simples, ou um telefonema merecem. Para a classe política, são lixo, excepto quando cada voto conta. Há muito que se ouve que no tempo do fascismo, não podíamos falar, mas se falássemos, éramos presos, mas éramos ouvidos. Na "democracia", podemos falar, berrar, que ninguém nos ouve! Para concluir, deixo-lhe um vídeo do que entendo ser democracia:


 Compare um País "pobre" como a Suécia com um País "rico" como Portugal...e entenda porque há diferenças de tratamento para com os políticos portugueses e os de democracias avançadas. Quando os políticos portugueses (salvo raras excepções) não respeitam os contribuintes e os cidadãos, esperam ser respeitados? Mudem a atitude, alterem a lei eleitoral de forma a que sejam responsabilizados individualmente, permitam às pessoas votar individualmente e não em grupos de "bons e maus" tudo ao molho e verá que ninguém enxovalha ninguém. A selecção é feita naturalmente! 
Ainda ficou por dizer, algo que não é uma proposta mas um imperativo nacional. Deduzo que saiba melhor do que eu qual é o número mínimo e máximo de deputados previstos pela constituição. Se a redução não ocorrer numa altura de pré-bancarrota, será quando? Lembra-se certamente qual foi o resultado de uma proposta apresentada pelo CDS/PP na A.R.durante a anterior legislatura. Todos, sem excepção votaram contra! Consegue dar-me uma explicação razoável e que na minha limitada capacidade eu possa entender? Não acha imoral e vergonhoso cortar subsídios a trabalhadores que ganham 1000 euros e tentar manter entre a classe política tudo como antes? As famílias viram reduzidos os seus rendimentos em mais de 2/14 avos anuais dos seus salários e qual foi a redução orçamental da A.R.? Apesar de não ter votado neste governo, vejo o anúncio de medidas com as quais concordo, outras nem por isso. Evidentemente que não é a redução de 50 deputados que resolve os graves problemas do País. Nem sou dos que ache que os deputados ganham demais. Mas sempre fui educado que os exemplos vêm de cima. Um sinal, muitas vezes vale mais do que mil palavras.
De um leitor 
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Há mais pessoas falidas do que empresas

O número de falências de pessoas já supera o das empresas. Do total de mais de dois mil processos abertos em tribunal, 50,3% referem-se a pessoas singulares.
A soma total dos processos de insolvência de empresas e pessoas singulares está a crescer substancialmente. De acordo com as estatísticas oficiais do Ministério da Justiça, o Diário de Notícias revela que entre 2007 e 2010, as falências aumentaram 207% sendo que a subida mais acentuada se deu entre 2010 e 2011 (60%). Isto quer dizer que se em 2007 existiam perto de 700 processos, este número aumentou para 2200 em 2011.
Embora seja uma realidade negativa, a declaração de falência para as pessoas singulares pode ter consequências positivas, caso estes cumpram as ordens do tribunal: ficam desonerados de todas as dívidas ao fim de cinco anos e ficam com o cadastro limpo. A única consequência é que durante os cinco anos o seu nome fica publicitado numa lista negra enviada aos bancos.
O Ministério da Justiça já anunciou mudanças na lei. Segundo Paula Teixeira da Cruz, as pessoas singulares insolventes vão ser proibidas de aceder a novos créditos durante esses cinco anos e o Ministério Público vai passar a ter competência para abrir processos evitando que as pessoas em situação de falência recorram a advogados oficiosos, cujo custo para o Estado ronda os 60 milhões de euros.
SAPO

Apresentação do projeto de candidatura da Cultura Avieira a património imaterial nacional e da Unesco no ano em que se comemora o centenário de Alves Redol

O vereador Vitor Gaspar esteve presente na conferência de imprensa, realizada no Instituto Politécnico de Santarém, onde estiveram também presentes os professores Teresa Serrano e João Serrano, o realizador de Cinema Francisco Manso, Professor da IADE, Carlos Barbosa e o Almirante Vasco Saldanha da Associação Tagus Universalis, com o objectivo de dar o desenvolvimento e o percurso do projeto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da UNESCO, Nesse âmbito e no ano em que se comemora o centenário do nascimento do escritor de “Avieiros”, Alves Redol estão a ser preparadas várias iniciativas a terem início em Novembro e para o próximo ano.
A iniciativa de evocação é conjunta do Instituto Politécnico de Santarém, das Câmaras Municipais de Santarém e de Vila Franca de Xira, do Museu do Neorealismo, da Associação Promotora do Museu do Neorealismo e da Editorial Caminho/Editora Leya. Conta ainda com a colaboração do Veto – Teatro Oficina e do historiador Hermínio Nunes.
Este projeto divide-se em 4 iniciativas:Sessão evocativa de Alves Redol, em Santarém, no dia 4 de novembro de 2011, por ocasião das comemorações nacionais do seu centenário;A Sala de Leitura Bernardo Santareno recebe dia 4 de novembro, pelas 18h30 a exposição sobre o autor, produzida pelo Museu do Neorealismo, de Vila Franca de Xira, com a colaboração do historiador Hermínio Nunes.
A abertura da exposição é seguida de um apontamento teatral evocativo de Alves Redol, pelo Veto – Teatro Oficina, do Círculo Cultural Scalabitano.Pelas 21h30 a Sala de Leitura é palco de uma sessão cultural evocativa de Alves Redol, com os convidados Prof.ª Doutora Fernanda Cravidão, Eng.º António Redol (filho do escritor), Dr. David Santos (curador do Museu do Neorealismo, em Vila Franca de Xira) e Prof. Doutor Vitor Viçoso.
A sessão é seguida pelo lançamento da 12ª edição do livro “Avieiros” de Alves Redol, pela Editorial Caminho/Editora Leya, onde vai estar presente a representante da editora, Helena Alves. 3.º Congresso Nacional da Cultura Avieira, no mês de maio de 2012, em Santarém;No seguimento do projeto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da UNESCO, pretende-se organizar o 3º Congresso Nacional da Cultura Avieira em Santarém.
O projeto tem sabido criar condições propícias ao investimento privado e público dando origem à criação de um novo destino turístico em Portugal, com base no rio Tejo e num consórcio que envolve trinta e nove instituições, aprovado e apoiado financeiramente no âmbito do QREN/Provere, da CCDR do Alentejo. Conta-se que, em meados de 2012, seja possível inaugurar a Rota da Cultura Avieira.
1.º Fórum Ibérico do Tejo, em Santarém
A iniciativa “Fórum Ibérico do Tejo” pretende consagrar uma estratégia de participação cívica dos agentes no terreno e de investigação científica aplicada aos problemas do rio Tejo e da sua sustentabilidade futura, para a pesca dos Avieiros e para a viabilidade de toda a região do Tejo Português, na qual se incluem os territórios da lezíria até ao grande estuário.
Trata-se de um Fórum Internacional a partir das Universidades e Politécnicos que fazem parte do consórcio, alargado às Universidades do Minho, da Beira Interior, da Talavera de la Reina e Complutense de Madrid, assim como aos Institutos Politécnicos de Castelo Branco e de Setúbal.
O Fórum vai ser alargado à CCDR do Alentejo, à ARH-Tejo. 1.º Festival Internacional de Cinema de Santarém, a realizar no último trimestre de 2012, sob a direção do realizador Francisco Manso.
Promovido pelo Instituto Politécnico de Santarém, enquanto líder do projeto da Cultura Avieira, pela Câmara Municipal de Santarém e pelo IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, “Povos e Rios” é um festival internacional de cinema e vídeo, que terá a sua primeira edição no último trimestre de 2012 e cujo principal objectivo é divulgar obras audiovisuais produzidas sobretudo no espaço da União Europeia, relacionadas com esta temática.
Este Festival respeita as tradições cinéfilas regionais, de que se evoca o Festival de Cinema Agrícola e Etnográfico, na década de 80 do século XX.
O interesse deste festival é, não só antropológico e etnográfico, como também turístico e ambiental e por consequência económico, ao fazer do Ribatejo e de Santarém o centro e a montra a nível mundial desta temática, utilizando o audiovisual como meio privilegiado de comunicação e divulgação

Que tamanho tem a alma do presidente desta república?


Artigo de Opinião
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" afirma hoje no Brasil o homem que representa a república e a ver pelo historial da nossa república, representa-a na perfeição.
Há uns anos numa reportagem da RTP sobre, se não estou em erro, a monarquia espanhola a repórter encerrava a peça com a frase “só a título de curiosidade saiba que a monarquia custa a cada espanhol 19 cêntimos, a presidência da república em Portugal custa a cada português 1 euros e 58 cêntimos e em termos de transferência de orçamentos, o governo espanhol transfere para a casa real quase 9 milhões de euros, o governo português transfere para a presidência da república quase 16 milhões de euros”. Eu acrescento ainda que a rainha do Reino Unido custa a cada britânico 80 cêntimos. Esta reportagem é, se não me engano, de 2005, altura em que a crise ainda não batia com força e entretanto a Casa Real Espanhola reduziu o seu orçamento, estando actualmente nos 8 milhões (menos um milhão do que em 2005). A ideia partiu do próprio rei que solicitou a redução do seu orçamento visto que a sua pátria estava em dificuldades. É isso que faz um rei, adapta-se, preocupa-se, gasta menos. Já o nosso presidente também se preocupa. Demonstra-o com frases como "ninguém está imune aos sacrifícios" e, para o provar, fica entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa, necessitando de 500 empregados no seu palácio, contra os 300 e 200 dos palácios dos monarcas do Reino Unido e Espanha, respectivamente. Além disto fez-se acompanhar por um séquito de 23 pessoas, nas quais se incluíam mordomo, médico pessoal, enfermeira, 12 seguranças privados, entre outros “criados” essenciais, ao Brasil, e agora afirma “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”... se a dele fosse grande faria como fez aquele rei que assassinámos a tiro, em 1908, e pedia ao parlamento para lhe retirar 20% da dotação da Casa Civil. Dava o exemplo porque “o exemplo vem de cima” e "ninguém está imune a sacrifícios" mas pelos vistos ele não é ninguém... ele é o representante deste regime que, desde que nos foi imposto (e nunca legitimado), nada mais tem feito do que enganar e explorar os portugueses... Outros países europeus, que ficaram presos ao terror que é a monarquia, como o Reino Unido, a Holanda, a Suécia, a Dinamarca, o Luxemburgo, são agora sociedades evoluídas, igualitárias, as melhores democracias do mundo, de acordo com os rankings da ONU. Nós fomos forçados a evoluir e a aceitar a modernidade da República sob ameaças e torturas, e agora temos o que “escolhemos” e merecemos.
Hoje Cavaco afirma "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". E eu pergunto: de que tamanho é a alma do presidente desta república? Penso que seja do tamanho da legitimidade, honestidade e seriedade da mesma república.
Por: Sara Jofre

Funcionários públicos arriscam nova penalização no IRS em 2012

 Os funcionários públicos serão novamente penalizados no próximo ano, por via dos impostos, caso o Governo não altere as tabelas de retenção de IRS, segundo fiscalistas ouvidos pela Lusa.
A ser aprovada a proposta do Governo, no Orçamento do Estado de 2012, que prevê a suspensão do 13º e 14º mês em 2012 e 2013, os funcionários públicos apenas irão receber 12 salários.
E sem tabelas de retenção na fonte específicas para estes contribuintes, dois trabalhadores com o mesmo salário - um do sector público e outro do privado - vão ter a mesma taxa de retenção mensal de IRS, mesmo sabendo-se que o funcionário público terá um rendimento anual inferior.
A penalização ocorrerá mesmo sendo o funcionário público sujeito apenas a 12 retenções mensais contra as 14 do funcionário do sector privado. Isto porque haverá casos em que a taxa de retenção cobrada a mais ao funcionário público ultrapassa o valor a menos que lhe é cobrado por só fazer 12 retenções de imposto.
Ainda assim, o funcionário público irá receber em 2013, por via do reembolso do IRS, o imposto que lhe foi retido a mais, mas sem juros. Ou seja, o Estado será financiado sem ter de pagar uma remuneração.
Esta situação poderá não afectar da mesma forma os contribuintes e, em princípio, por força da progressividade do imposto, a penalização deverá ser tanto maior quanto mais elevado for o rendimento.
A maioria dos fiscalistas ouvidos pela Lusa acredita, no entanto, que os funcionários públicos serão penalizados.
Se nada for feito, explica Jaime Esteves da PricewaterhouseCoopers, haverá, por parte dos funcionários públicos, "um empréstimo forçado de magnitude muito superior ao normal".
Isto porque "a retenção partirá do pressuposto que a remuneração anual corresponde a 14 vezes a remuneração mensal" e neste caso irá "corresponder apenas a 12 vezes a dita remuneração mensal".
Também o fiscalista Pedro Amorim defende que haverá uma penalização dos funcionários públicos.
E defende que não só é possível criar uma tabela específica para estes contribuintes como é a própria lei que o obriga.
"Não só é possível, como é imposto pela lei", salienta referindo-se "ao disposto no Decreto-Lei 42/91, de 22 de Janeiro, que consagra os princípios a que, 'de forma imperativa', devem obedecer as tabelas de retenção na fonte".
Opinião contrária tem a fiscalista da PLMJ, Mónica Respicio Gonçalves. "O argumento de que os funcionários públicos terão um rendimento anual mais baixo do que os demais trabalhadores dependentes não parece ser suficiente para justificar a existência de uma tabela de retenção na fonte específica para esta categoria".
Para esta fiscalista, conforme resulta da lei, "a retenção de IRS é efectuada sobre as remunerações mensalmente pagas, não tendo, por isso, em conta o rendimento anual pago ou colocado à disposição do trabalhador dependente em causa."
Acresce o facto de que, segundo a mesma fiscalista, "em virtude de os funcionários públicos não receberem o 13.º e o 14.º mês, também estas importâncias não estarão sujeitas a retenção na fonte, pelo que, rigorosamente, os funcionários públicos só vão suportar a retenção na fonte correspondente às importâncias que lhes sejam
efectivamente pagas."
Já Manuel Anselmo Torres, da firma Galhardo Vilão, Torres, partilha a opinião de Jaime Esteves e Pedro Amorim e lembra que as tabelas de retenção de IRS "estão vocacionadas para aproximar o IRS devido no fim do ano sobre um total de 14 prestações de salário".
Assim, "passando um trabalhador a auferir apenas 12 dessas 14 prestações por ano, a essa redução de 14,3 por cento no seu rendimento anual corresponderá uma igual redução no valor do IRS retido ao longo do ano. Porém, uma vez que o IRS é progressivo, a redução no IRS devido no fim do ano deverá ser (ligeiramente) superior à redução da remuneração. Por isso, é provável que ao aplicar o actual modelo de taxas de retenção a trabalhadores com apenas 12 prestações, estes sejam ligeiramente penalizados ao lhes ser retido imposto a mais que terá de ser reembolsado no ano
seguinte".
A Agência Lusa perguntou ao Ministério das Finanças se iria publicar tabelas de retenção específicas para os funcionários públicos, mas não obteve resposta.

LUTO MUNICIPAL: pelo falecimento do Vereador Mário Peixinho

Mário Manuel Pereira Peixinho
1950-2011

Vereador Mário Manuel Pereira Peixinho, faleceu a 28 de Outubro de 2011, vítima de doença prolongada
É com profundo pesar que a Câmara Municipal de Alpiarça comunica o falecimento do seu Vereador Mário Manuel Pereira Peixinho, vítima de doença prolongada.
O corpo do Autarca irá estar em câmara ardente no Edificio dos Paços do Concelho.
O Presidente da Câmara Municipal, Dr. Mário Pereira, no uso das suas competências, declarou Luto Municipal, nos dias 28, 29 e 30 de Outubro de 2011.

«CMA»



GNR reforça o número de efectivos em Alpiarça



O posto da GNR de Alpiarça acaba de serreforçado com 10 efectivos

O posto da GNR de Alpiarça foi reforçado com um número significativo de efectivos – mais 10 militares, nesta fase.
Este reforço vem ao encontro das legítimas expectativas e exigências da população à segurança que têm sido colocadas pelos representantes dos órgãos autárquicos do concelho em reuniões com o Ministério da Administração Interna.
A Câmara Municipal continuará, em articulação com as forças políticas, a desenvolver esforços para que o Estado cumpra o seu papel na garantia dos direitos dos seus cidadãos à segurança.
«CMA»

Onde estará então a demagogia?

Gente que não era nada? Então as pessoas não tinham vida, não tinham família? Algumas não faço ideia, mas todas as que falou, independentes ou não, tinham profissão e têm profissão, até porque têm famílias para sustentar. As pessoas não passam a ser alguém apenas porque aceitam, livremente submeter-se ao escrutínio dos seus pares e se sujeitam a ver a sua vida enxovalhada ou o seu trabalho menosprezado, por alguns idiotas que sabem muito bem como julgar os outros mas deixaram de ter espelhos em casa, se é que alguma vez os tiveram. As suas desculpas, senhor comentador são as de um cobarde, desculpe a franqueza. Desde quando a nossa democracia impede a participação de cidadãos sem ligações partidárias? Quantos exemplos conhece de listas inteiras de cidadãos independentes que ganham eleições, ou que são eleitos, só no Distrito de Santarém os exemplos são vários. Daí o desafio, pois isto de desenrolar um rol de juízos sobre os outros é muito fácil, o difícil é aceitar estar na sua posição. Quanto a advogados que vivem melhor ou ganham mais do que os políticos, os exemplos são inúmeros: Lembro um João Nabais, Um José António Barreiros, O Mário Dinis Lucas e o irmão, o Serra Lopes e muitos outros, mais ou menos conhecidos, alguns que começaram do zero, como a generalidade dos advogados de provincia que não têm família nesta área. Mas aos advogados posso acrescentar sem exagerar um número muito significativo de outras profissões onde se ganha mais do que na política, e não se tem o mesmo desprestígio.
O Sr., comentador não vê nada de positivo ou de contributo por parte de algumas pessoas porque não quer. Há muitas maneiras de fazer alguma coisa pelos outros, em política e fora dela, desde logo com propostas e ideias construtivas que é coisa que ainda não tivemos o prazer de ler nos seus escritos.
Onde estará então a demagogia?
De um leitor
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Morreu Mário Peixinho, Vereador da Câmara de Alpiarça


Mário Manuel Pereira Peixinho, vereador da CDU na Câmara de Alpiarça, morreu, vítima de uma doença que o atormentava já a algum tempo.
Mário Peixinho, Agricultor de profissão, foi eleito pela Coligação Democrática Unitária e tinha à sua responsabilidade os pelouros dos: Serviços Gerais de Administração, Expediente e Arquivo, Mercados e Abastecimento Público, Iluminação Pública, Sinalização e Trânsito.
Quer a CDU quer o Executivo perdem assim um dos seus vereadores que era um homem íntegro, honesto e sempre disponível para ajudar o próximo.
Foi dirigente desportivo durante alguns anos onde também deixou o seu “cunho” pessoal, tal era a sua dedicação.

O “Peixinho” como também era conhecido, foi um homem dedicado às causas em que participava ou de que fazia parte.
Sempre preocupado com o bem-estar da população, que o elegeu para vereador, estava sempre disponível para atender quem dele precisasse.
As nossas sentidas condolências
O seu corpo vai estar em câmara ardente dos Paços do Concelho

Ex-políticos que estão no privado podem ficar sem pensões

A maioria que apoia o Governo prepara-se para avançar no debate do OE 2012 com medidas para impedir acumulações.
Ao corte de 14% que o ministro das Finanças já anunciou para as subvenções vitalícias, a maioria PSD/CDS vai juntar medidas que impeçam os seus beneficiários de as acumular com chorudos ordenados no sector privado, tal como já acontece para os ex-políticos que trabalhem no sector público.
Essa intenção foi manifestada ao Diário de Notícias pelos deputados Duarte Pacheco, do PSD, e João Almeida, do CDS, que consideram que se trata de uma "contradição" que gera "uma situação de injustiça".
"Se um ex-político com uma subvenção vitalícia, professor de carreira, sair da política para voltar a dar aulas, poderá acumular a subvenção com o ordenado de professor se der aulas numa escola privada. Mas se for numa pública, já não pode acumular os dois rendimentos", declarou Duarte Pacheco.
Será agora em sede de debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2012 que as bancadas da maioria terão de materializar a proposta ainda sem contornos definidos.
As subvenções vitalícias foram criadas pelo Bloco Central. Em 2005, o governo de José Sócrates criou uma lei que extingue estas pensões, mas a lei é valida apenas a partir dessa data
«E»

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Intervenção de abertura das Jornadas Autárquicas - Mário Fernando Pereira

 Realizamos hoje as Jornadas Autárquicas da CDU em Alpiarça. A preparação desta iniciativa tem como base um trabalho envolvente da estrutura do PCP e da CDU; em grande medida passou pelo contacto directo com militantes do Partido e eleitos da CDU, através da realização de 7 reuniões de zona, numa total cobertura da área geográfica do concelho; trabalho de muitas horas ao longo de três semanas que procurou esclarecer, explicar as dificuldades e as perspectivas de intervenção de futuro, confrontar a crítica à actividade desenvolvida e recolher sugestões para a resolução de problemas que preocupam a nossa população. Resultou não apenas na recolha de elementos de preparação destas Jornadas, mas sobretudo na possibilidade de podermos responder de imediato na superação de alguns desses problemas.
No que respeita a iniciativa de hoje, para além dos referidos militantes e eleitos, foram convidados a participar e a dar o seu contributo para a discussão que iremos fazer muitos outros cidadãos alpiarcenses, que estão disponíveis para trabalhar connosco, tendo por base o interesse do concelho.
As Jornadas Autárquicas coincidem com o assinalar de 2 anos de mandato da CDU enquanto força política em maioria na gestão dos órgãos autárquicos de Alpiarça. Por isso é natural – e desejável – que este seja o momento de fazer um balanço da nossa actividade, de prestar contas aos alpiarcenses pelo que foi feito (e porquê; e como) e pelo que não foi, pelas insuficiências verificadas. Oportunidade para abordarmos os aspectos gerais da situação política, económica e social do País, que em muito condiciona a nossa acção, bem como as condições em que encontrámos a Câmara Municipal, em finais de outubro de 2009 – pesada herança deixada pelo PS, por sinal. É o momento, também, para falarmos sobre o futuro, sobre o trabalho a desenvolver nos próximos meses e anos, recuperando as debilitadas finanças da autarquia e criando condições para o desenvolvimento da nossa terra.
Para um balanço destes 2 anos, sou obrigado a começar pela “herança”, pela situação encontrada em 2009. Logo nos primeiros meses de mandato, os nossos adversários políticos – os dirigentes do PS, responsável pela situação – diziam que não deveríamos falar nas dívidas e na calamitosa situação em que deixaram a autarquia e o que devíamos era fazer obra. Mais: disseram que a dívida não era um problema, porque prescrevia. Isto foi dito, assim. E, sobretudo na blogosfera, anonimamente, de mistura com a mentira e cobardes ataques pessoais, exigia-se obra – “Queremos lá saber da situação financeira miserável, façam obra!”
É um raciocínio genial de gestores geniais: esquecer os mais de 13 milhões de euros de dívida (13.300.000); ignorar a ultrapassagem do limite legal de endividamento desde 2008, com os consequentes cortes impostos por lei nas transferências do OE; esquecer as decisões dos tribunais que impunham o pagamento de dívidas que não estavam assumidas e a ameaça de penhoras dos credores sobre bens do Município; esquecer os quase 6 milhões de euros de dívida de curto prazo, a fornecedores, que deveria ser paga, no máximo, até 90 dias, numa Câmara que teve cerca de 7,5 milhões de receita real em 2009; ou seja, para honrar os seus compromissos de curto-prazo estaria um ano sem qualquer actividade e sem pagar aos seus trabalhadores. Ignorar a realidade e enganar os munícipes, eis a solução do PS! Mas essa não foi, nem nunca poderia ter sido a solução para os eleitos da CDU. A vida, a realidade, não se compraz com análises retóricas e tiradas demagógicas.
A verdade é que em Outubro de 2009 o Município de Alpiarça se encontrava numa situação de desequilíbrio estrutural, perfeitamente tipificada na Lei das Finanças Locais, o nível de maior gravidade. Reconhecer esta realidade e explicá-la aos alpiarcenses, de forma clara e frontal, esclarecendo e procurando a compreensão para as dificuldades da gestão da autarquia, revela exagero e incapacidade? Não. Revela uma atitude séria e responsável para com os nossos munícipes.
E será legítimo e honesto exigir que, passados breves meses, todos os problemas do concelho fossem resolvidos pelo novo executivo CDU – a maior parte destes existentes desde há vários anos e de natureza estrutural? Claro que não. Mostra, isso sim, desonestidade política! Mas foi o que alguns nos exigiram e continuam a exigir.
A solução encontrada pela CDU passou por um apuramento rigoroso da situação económica e financeira do Município, que se verificou ser insustentável, e pela inevitável aprovação na CM e na AM, ao abrigo da lei, de um Plano de Saneamento Financeiro, que obteve a concordância do Tribunal de Contas. É o único caminho possível para recuperar as finanças e a credibilidade do Município de Alpiarça; é o caminho que muitos municípios seguiram na sequência de opções de gestão que a ele conduziram; é o único caminho à disposição de muitos outros, nos próximos anos, pela mesma razão, mas também em resultado dos cortes nas transferências que foram impostas pelo Governo PS e já estão anunciadas pelo novo Governo PSD/CDS, conjugados com o decréscimo acentuado de receitas próprias das autarquias locais e com o aumento das despesas com fornecimentos.
Este Plano de Saneamento foi concebido com o objectivo fundamental da recuperação das finanças do Município de forma a criar as condições para sustentar o investimento necessário ao desenvolvimento do concelho – o investimento em curso e o lançamento de novos projectos de futuro. O empréstimo de 6.135.546,00 euros que dele é parte integrante destinou-se exclusivamente a pagar dívidas de curto-prazo, a centenas de fornecedores, empresas de Alpiarça e da região, naquela que foi a mais importante medida de apoio à economia local em muitos anos, porque injectou na economia local dinheiro que deu liquidez a muitas empresas no limite da asfixia.
Este plano traduziu-se na poupança de milhares de euros em juros, nomeadamente em juros de mora a pagar por incumprimento de prazos de pagamento a credores e evitou novos processos de penhora de bens municipais; permitiu saldar as dívidas a várias entidades intermunicipais, nas quais o Município participa e aufere das vantagens dessa participação, mas cujo esforço de manutenção do funcionamento e dos respectivos serviços é assegurado pelos outros municípios associados.
Com esta opção, recuperámos a credibilidade que a prática do anterior executivo tinha feito perder junto das entidades com as quais o Município se relaciona, recuperando a sua confiança.
No entanto, o plano de saneamento aprovado está longe de resolver todos os problemas financeiros, que são estruturais. A sua aplicação ao longo dos próximos anos terá de contar com a compreensão e com o envolvimento da comunidade, num processo que deverá ser conduzido com todo o rigor e seriedade, com prestação regular de contas à AM e ao Tribunal de Contas, impondo uma gestão rigorosa.
Era este o caminho que deveria ter sido seguido pela anterior gestão PS.
Camaradas e amigos,
Os nossos adversários políticos centram-se na obra; na obra que supostamente fizeram, nos anteriores mandatos, e na obra que nós supostamente não fazemos, neste, não tendo em consideração as condições – muito diferentes – em que esses mandatos foram e são exercidos. E tudo fazendo para escamotear um dado muito importante: é que parte dessa obra está a ser paga agora pela CDU.
Vamos, então, à obra.
A obra da CDU tem sido realizada nas difíceis condições já referidas; condições agravadas pelos sucessivos cortes efectuados nas transferências de receitas devidas ao Município pela sua participação nos impostos do Estado, por imposição dos PECs e do OE de 2011.
Apesar do reflexo directo destes cortes ao nível do quase estrangulamento de tesouraria, o Município de Alpiarça conseguiu atingir um grau elevado de execução das obras decorrentes de financiamento comunitário – a quarta execução mais alta em onze municípios da CIMLT –, com as importantes obras de reabilitação da Casa dos Patudos (2,5 milhões de euros) e de construção do novo Centro Escolar (1,2 milhões de euros).
Novo Centro Escolar que foi concluído a tempo do início deste ano lectivo e inaugurado no passado dia 15 de Setembro, culminando o período de 2 anos em que se efectivou o maior investimento de sempre na educação em Alpiarça sob a responsabilidade do poder local. Nestes 2 anos a autarquia realizou um vasto conjunto de obras de reabilitação em edifícios escolares e adquiriu equipamentos de apoio ao ensino de crianças e jovens, traduzindo uma clara aposta estratégica na educação, preparando o futuro das novas gerações. Foram adquiridos quadros interactivos para todas as salas de aula e colocados computadores de apoio ao seu funcionamento; a Escola EB1/JI de Alpiarça foi pintada, pavimentado o recinto de recreio e remodelados ginásio, refeitório e casas-de-banho; foram também pintados totalmente a Escola EB1/JI do Frade de Baixo e o antigo ginásio da Escola EB2,3/S de José Relvas, entre outras intervenções pontuais efectuadas. Procurámos sempre corresponder às inúmeras solicitações, em estreita colaboração com o Agrupamento de Escolas e a Associação de Pais.
A obra de recuperação e restauro da Casa dos Patudos foi iniciada no mandato anterior, mas foi com este executivo que se desbloquearam as necessárias autorizações ao nível do Ministério da Cultura e se tratou do processo de financiamento, incluindo o visto do Tribunal de Contas, só a partir do que se pôde começar a pagar os trabalhos ao empreiteiro. Esta importante obra para a salvaguarda daquele património colectivo dos alpiarcenses, de valor incalculável, potencialmente o nosso mais importante pólo de atracção turística, tem a sua 1ª fase concluída e reabrirá no final deste mês ao público; estamos a reformular a 2ª fase – arranjos exteriores – de forma a que, mantendo a requalificação de todo o espaço envolvente (jardins, muros, acessos, edifício polivalente de apoio), possamos afectar verbas já aprovadas a outros projectos e candidaturas a apresentar para a regeneração urbana. Já executámos mais de 1 milhão de euros, numa obra que não tem muita visibilidade, mas que é de extrema importância valorizar – porque é justa essa valorização, porque é fundamental o trabalho que lá se está a fazer.
Em 2010 foram ainda concluídas as obras de requalificação da Largo Vasco da Gama/Praça Velha – concluídas e pagas na totalidade – e da área frontal à Zona Industrial, no cumprimento de um contrato-programa que deveria ter sido finalizado em 2008; foram realizados os trabalhos de recuperação de estradas municipais (estrada do Vale da Lama) e caminhos rurais danificados pelas intempéries de finais de 2009, ao abrigo de um contrato-programa no âmbito do FEM, num valor de 737.000 euros.
Com o empenhamento dos trabalhadores do Município, realizaram-se variadas intervenções de limpeza, pintura, conservação e remodelação de espaços públicos (edifícios e infra-estruturas municipais, muros, piscinas municipais, bombeiros, estádio, edifícios no Largo da Feira, barragem e reserva dos Patudos, parque de campismo, entre outras), intervenções pontuais em casas particulares no âmbito das competências na área da acção social, a recuperação do Parque do Carril e a criação de um novo parque de estacionamento em frente ao jardim municipal.
Nos sectores da água e saneamento, através da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo, integrada pelo Município de Alpiarça, estão a ser realizadas obras – em grande parte já concluídas – que resultam de um investimento global de cerca de 7,5 milhões de euros, com a remodelação profunda da rede de abastecimento de água e da rede de esgotos e saneamento: depósitos, condutas, estações elevatórias e ETAR intermunicipal. Este investimento irá melhorar a qualidade do serviço à população e contribuir decisivamente para a ultrapassagem de alguns problemas ambientais graves, como, por exemplo, a descarga de esgoto não tratado na vala de Alpiarça.
Dizem os nossos adversários políticos que este executivo não consegue atrair investimento privado, que há empresas a fechar portas. Há, de facto, pequenas empresas que encerraram; outras resistem com muita dificuldade, como infelizmente todos sabemos. Mas pergunto: é um problema específico de Alpiarça? É por responsabilidade da autarquia? Não, é um problema do País – é sentido em todos os concelhos –, é um problema muito grave da responsabilidade das políticas seguidas pelo poder central, pelos sucessivos Governos PS, PSD e CDS; políticas anti-nacionais, de destruição do nosso aparelho produtivo, de roubo a quem trabalha e produz, que nos empurraram para a recessão, para o desemprego generalizado, para o empobrecimento do País.
No que cabe ao papel da autarquia, posso recordar-vos que nenhuma das empresas de maior dimensão que se instalaram em Alpiarça fechou portas. Pelo contrário, este ano foi inaugurada uma nova fábrica de capitais estrangeiros na Zona Industrial, a Texsa, e tem aumentado significativamente o volume de investimento de outras empresas industriais e de produção agrícola, com a consequente criação de novos postos de trabalho, num tema a tratar numa das intervenções que se seguirão.
Realizámos com êxito 2 edições da Alpiagra, garantindo todos os objectivos de dinamização das actividades agrícolas e comerciais do concelho, gastando verbas muito inferiores às que eram anteriormente gastas. Realizámos, colaborando com a Freguesia, 2 edições do Festival do Melão, novo projecto lançado pelo programa eleitoral da CDU, que se traduziram em momentos muito valiosos na divulgação do melão de Alpiarça e do trabalho dos produtores, acções bem sucedidas de apoio à economia local.
Qualquer um de nós, fazendo um exercício de memória sério, objectivo e sem preconceitos, chega à conclusão que o volume de obra realizado pela CDU, apenas nestes 2 anos, é já superior ao dos últimos 4 anos de mandato PS. Superior, numa situação económica geral incomparavelmente mais difícil, pagando neste mandato centenas de milhares de euros de despesa de obras e eventos desses anteriores mandatos, que o PS deveria ter pago e não pagou!
Perante isto, há muito boa gente que diz que não fazemos nada.
Com o movimento associativo – colectividades e associações – colocámos a ênfase na colaboração e no apoio, dentro das disponibilidades financeiras do Município, à realização de iniciativas em comum que contribuíram para a valorização da nossa população, pelo acesso à cultura e à actividade desportiva e de recreio, pela integração social e cívica. Em todas as actividades e iniciativas realizadas pela autarquia, directamente ou nesta linha de parceria, esteve sempre presente o princípio de, com menos despesa, conseguir satisfazer os interesses e a expectativa de munícipes e de visitantes.
Camaradas e amigos
Caros convidados
Feito o balanço da actividade que, ocupando a parte maior desta intervenção, terá sido naturalmente incompleto, dada a extensão das áreas de responsabilidade autárquica, cumpre-me abordar alguns dos aspectos que condicionarão o trabalho a desenvolver no futuro, e as opções que definirmos para os próximos anos do mandato.
A concretização das nossas propostas e projectos dependerá sempre da conjugação de variados factores de contexto e não poderá ser perspectivada sem ser enquadrada na realidade, no momento que vivemos: tempos difíceis, causadores de incerteza e apreensão nos portugueses, alvo de fortes ataques aos seus direitos e expectativas de vida, de roubo organizado dos rendimentos aos que vivem do seu trabalho.
Os últimos meses foram marcados por uma autêntica ingerência externa de agressão ao povo português, com a cumplicidade activa e determinante do PS, PSD e CDS. As medidas recentemente anunciadas pelo Governo na apresentação do OE para 2012, no cumprimento do acordo com o FMI – subscrito pelo PS –, apontam para a continuação dos cortes nos salários e nas pensões, no investimento público, para o roubo dos subsídios de férias e de Natal, para o aumento do horário de trabalho e a generalização das privatizações, o encerramento de serviços públicos essenciais e o desemprego. Indicam ainda o aumento dos impostos sobre o rendimento do trabalho e o consumo, o aumento dos preços dos combustíveis, electricidade, medicamentos e nas despesas de acesso à saúde.
Também as autarquias continuarão a sofrer novos cortes nas transferências, a somar aos que já lhes foram aplicados em 2010 e 2011. Só por esta via o Município de Alpiarça já lhe viu serem subtraídos mais de 300.000 euros, aos quais se acrescentarão cerca de 160.000, para 2012. Prevê-se que muitas autarquias fiquem numa situação insustentável em resultado destes cortes.
Mas as medidas de ataque ao poder local saído da Revolução de Abril, se não forem derrotadas, não ficarão por aqui: as propostas de reorganização administrativa anunciadas pretendem concretizar objectivos antigos dos que querem desmantelar o poder local como elemento central no processo de aprofundamento da democracia e da participação popular – querem aprovar novas leis eleitorais para as autarquias que eliminem a eleição directa das câmaras, impondo os executivos monopartidários, subtraindo-os à fiscalização das oposições, reduzindo o número de eleitos; propostas de reorganização que prevêem a eliminação de municípios e freguesias, aprofundando assimetrias existentes, assim como crescentes limitações da autonomia administrativa e financeira, o que dificultará a resposta satisfatória das autarquias em áreas de intervenção essenciais à qualidade de vida das populações.
Neste cenário, a capacidade de financiamento da autarquia – de quase todas as autarquias – será bastante limitada, o que nos exige a todos um grande esforço na definição das prioridades de investimento e realização, mas também de compreensão e de esclarecimento junto dos nossos munícipes. Da margem de manobra que julgamos ter e dependendo das oportunidades de candidatura a financiamentos a que conseguirmos aceder depende o restante período de mandato. Não vamos fazer tudo o que desejaríamos. Estamos a cumprir em grande medida o programa eleitoral da CDU e vamos continuar a tentar realizar o máximo de propostas nele contidas.
As principais apostas para os próximos anos passam pela reabilitação de edifícios e áreas do espaço urbano do concelho, qualificando-o, melhorando a sua imagem e adequando-a às exigências do futuro, à sua fruição plena pelos cidadãos.
Iremos concluir a 2ª fase da Casa dos Patudos, ou seja, os arranjos exteriores, num valor de 1,5 milhões de euros.
Estamos a ultimar e iremos apresentar até final deste ano candidaturas a financiamento do QREN, através da “bolsa de mérito” criada para os municípios que tenham boa capacidade de execução das obras que têm a decorrer. Os projectos são os seguintes:
. qualificação da área exterior aos Paços do Concelho, com estacionamento, jardim e a colocação da estátua de homenagem ao Povo de Alpiarça;
. o arranjo urbanístico do espaço central do Frade de Cima, junto à colectividade e ao jardim de infância;
. a qualificação do espaço desportivo e de lazer do Casalinho;
. a conclusão das obras de estrutura e o alcatroamento das ruas Norton de Matos e Josué Peralta, no Frade de Cima.
Iremos colocar à discussão, proximamente, o resultado de um estudo que realizámos, que aponta para a criação de um parque temático na Quinta dos Patudos/Alto do Castelo e para o aproveitamento turístico de toda aquela área, ao serviço do desenvolvimento local.
A reabilitação do jardim municipal, mercado municipal, balneários do estádio, aldeia do Patacão, antigo edifício da Câmara e a conclusão do projecto do centro cívico são obras que muito gostaríamos de poder realizar, mas que ficarão a aguardar oportunidades de financiamento e dependerão, como é inevitável, da evolução da disponibilidade financeira. A estes aspectos estaremos atentos.
O quadro está traçado. É nele e perante estas ameaças que estamos a trabalhar e que continuaremos a procurar cumprir os nossos compromissos para com a população do concelho.
Espero – melhor, estou certo – que destas Jornadas Autárquicas, das intervenções previstas e de outras que surjam, sairão ideias e propostas do maior interesse para o concelho de Alpiarça, que possam constituir-se como opções viáveis, que enriqueçam o nosso programa.