.

.

.

.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Milhões de Euros para a agricultura que não foram usados

Jaime Silva (Ministro da Agricultura) diz que "nunca, em tempo algum, chegou tanto dinheiro à agricultura portuguesa".
Cerca de 1500 milhões de euros em 2008,um investimento total de 2100 milhões de euros" no âmbito do Proder (Programa de Desenvolvimento Rural), dos quais "978 milhões já estão comprometidos e 431 milhões já estão pagos". especificou o titular da pasta.
O ministro admitiu que "é verdade que há dinheiro das ajudas directas não gastas, que o Governo poderia ter usado até 31 de Dezembro." Mas para acrescentar - "O Governo disse claramente aos agricultores: dinheiro para não produzir não vai ser gasto. Vamos pegar naquelas ajudas que a direita aprovou para não produzir e dar para rejuvenescer o tecido empresarial." Uma transferência que a CAP diz ser impossível de concretizar. «DN.31.01.09».
Por sua vez a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que Jaime Silva continua a tentar iludir os portugueses e que não quer ver a realidade, quando diz que "a crise ainda não chegou à agricultura".
Estas declarações foram proferidas pelo ministro da Agricultura numa entrevista ao ao Jornal de Negócios hoje publicada, e acabou por provocar uma onda de protestos entre os agricultores que garantem estar a passar pela pior crise dos últimos 30 anos.
A CNA lembra que os preços de quase todos os cereais estão em baixa, e que o preço do leite, do azeite e da madeira de rolaria caiu 30%. A confederação nota ainda que os preços dos combustíveis e das rações para animais se mantêm "especulativos" e que o Ministério da Agricultura não investiu "um único cêntimo no sector" nos últimos quatro anos.
Os responsáveis daquela confederação sublinham que as importações de bens alimentares continuam a aumentar, que a produção nacional está a diminuir e que isso acaba por comprometer a soberania alimentar de Portugal.
Acusam o ministro Jaime Silva de não ter aplicado mais de 800 milhões de euros em 2007 e 2008, relativos a fundos comunitários. Aquele governante, porém, reafirmou hoje no Parlamento que só em 2008 foram entregues ao sector 1.499 milhões de euros, considerando-o um montante "sem paralelo" em Portugal num só ano.(
Expresso)

O Malaquias é mesmo esperto

Artigo de Opinião
Por: Eduardo Bento

O Criador de gambozinos
O Malaquias é muito esperto, mesmo muito esperto. Ele é, mais que tudo, um optimista. Quando todos os seus vizinhos, amigos e conhecidos, andam cabisbaixos, tristonhos e sem saber o que fazer da vida, o Malaquias sorri, assobia e alisa, satisfeito a barriga.
Diga-se que a barriga do Malaquias é a parte mais importante do seu ser, mais importante ainda que a cabeça de que ele às vezes se serve para pensar. Ele é homem de ver à distância.
Então não é que o Malaquias, nestes conturbados tempos, engendrou um projecto para sair por cima desta crise? Este fura-vidas, com a sua esperteza natural, projectou uma empresa de criação de gambozinos. Isso mesmo. Está tudo no papel e ele já solicitou apoio financeiro, desse que o governo disponibiliza para as pequenas e médias empresas. E o sonho do Malaquias vai certamente ser subsidiado pois ele tem dois compadres altamente colocados.
Surgirá um grande empreendimento, voltado para todo o mercado nacional quiçá até envolvido na exportação. Será auto-suficiente no campo energético pois conta fazer dos dejectos dos animais uma fonte de produção de electricidade. Homem empreendedor, está voltado para as novas tecnologias e as energias renováveis não lhe passam ao lado.
Como homem desenrascado e espertalhão tem tudo pensado, Melhor dizendo, tudo bem calculado, porque o Malaquias raramente pensa, ele calcula. É homem de medir, longamente, o salto…Paira, paira e só depois cai a pique sobre a situação. Tem uma certeza: será empresa modelar. Tudo está dependente do subsídio.
Aqui será o escritório, ali o armazém, além as diversas capoeiras de criação de gambozinos. Ah! Mas o Malaquias tem uma dúvida. Ele não sabe se os bichos são aves ou mamíferos, muitos menos sabe se eles se dão em cativeiro. Não importa, a seu tempo tudo se há-de resolver. Mas á no átrio, ao ar livre, que o empresário põe todo o seu cuidado. O Malaquias já se vê ali, à entrada, sentado num confortável cadeirão, a dirigir, a dar ordens, sob a sombra frondosa de uma tília ainda a plantar e que em poucos anos há-de ser multissecular.
Assim venha depressa o subsídio que ele, Malaquias, há-de ser um exemplo de iniciativa e criatividade.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Turistas no Museu dos Patudos

A Casa dos Patudos recebeu uma extensa comitiva de quase 200 especialistas de todo o mundo que estiveram num congresso internacional de hidratos de carbono em Lisboa.
Os turistas ficaram deslumbrados com a beleza deste ex-líbris de Alpiarça e gostaram sobretudo do momento da prova de vinhos.
«O Ribatejo"

Regateirar ou não?


Artigo de Opinião
Por: Susana Costa

Durante um minuto pense nos motivos que levam a entrar num típico café português: um vicio sem cura pelo abençoado café, uma sede incontrolável, um desejo por um simples doce, um encontro com alguém muito especial, uma final de taça Benfica e Sporting, um jornal acabado de chegar apenas pela curiosidade em saber o que aconteceu, acontece e está para acontecer com a vizinhança, os conhecidos e, por vezes, mesmo os desconhecidos.
É bem verdade que muitas pessoas vão até ao café mais próximo, unicamente com um intuito de conversar, saber, dizer e «espalhar notícia», numa palavra: Regateirar. Falo-vos pois, das famosas alcoviteiras do século XIV, na altura, os únicos jornais diários existentes (ainda estava longe o dia em que Guttenberg iria dar o seu contributo para o mundo com a invenção da Imprensa).
Nos dias que correm, deparamo-nos frequentemente com estas senhoras do século XIV; são elas que preenchem e animam as salas dos nossos cafés. De manhã ao pequeno-almoço, conversam sobre o que aconteceu; à uma da tarde procuram saber as notícias locais desse dia; à noite, antes ou depois da telenovela, e, como já não há mais a saber limitam-se a conversar sobre as outras pessoas; no tempo dos meus avós chamava-se a esta atitude «meter o nariz onde não é chamado».
O Senhor leitor está a dar uma vista de olhos a este compilado de palavras, diga-me; conhece alguém assim?
Alguém que viva para casa, a televisão, o supermercado, o café e a vida alheia? Certamente conhecerá, pois são muitas aqueles que ocupam o seu tão precioso tempo a pensar naquilo que os outros fazem.
Enquanto o mundo for mundo, existirão estes famosos seres superdotados em curiosidade; na verdade, tem sido através da curiosidade que os homens têm evoluído ao longo dos séculos e procurando alcançar a perfeição das coisas.
Quem sabe as nossas «frequentadoras de cafés» não estarão apenas a tentar encontrar o modo mais perfeito para existir ou coabitar com o seu EU!
Se gostar de conversar é regateirar? Depende do motivo que a leva ao café. Por último, ser regateiro, é uma virtude ou defeito? Esta é uma questão que deixo ao senhor leitor para pensar e responder.

Restaurante "Portal da Vila".


Um cozinheiro que gosta de dar asas à imaginação
O seu dia de trabalho começa cedo e acaba quase sempre tarde.
Às nove da manhã já está envolto entre tachos e panelas. É necessário preparar a comida para quando os clientes chegarem não terem que esperar muito pelo manjar.
Edmundo Simões estava em casa depois da recuperação de um pequeno problema de saúde quando foi convidado para ser o cozinheiro do restaurante “Portal da Vila”, em Alpiarça. A paixão pela cozinha falou mais alto e como não consegue estar parado aceitou o convite. Desde Outubro que faz o percurso entre a vila da Golegã, onde reside, e Alpiarça.
Com 55 anos, Edmundo Simões é cozinheiro profissional há cerca de quatro décadas. Não sabe dizer como começou a paixão pela profissão mas recorda-se de com cerca de dez anos ajudar um senhor de Riachos, concelho de Torres Novas, – terra natal onde viveu em criança – a preparar migas de bacalhau. Com a mãe aprendeu a fazer um arroz doce divinal.
“Sempre demonstrei interesse para aprender a cozinhar. Observava e depois fazia e percebi que tinha jeito. E o mais importante é que gostava mesmo de fazer. Se não se gostar não se consegue porque esta é uma profissão muito complicada e muito absorvente. Exige muito de nós”, explica o cozinheiro.
Quando terminou a escola começou a dar os primeiros passos na profissão. Ao longo dos anos realizou vários cursos de formação e aperfeiçoamento da profissão que escolheu. Trabalhou em alguns restaurantes mas a sua carreira foi feita em hotéis de norte a sul do país como chefe de cozinha.
O seu dia de trabalho começa cedo e acaba quase sempre tarde. Às nove da manhã já está envolto entre tachos e panelas. É necessário preparar a comida para quando os clientes chegarem não terem que esperar muito pelo manjar. “Trabalhamos com comida fresca e é tudo feito no momento mas a preparação tem que ser feita antecipadamente por que senão os clientes ficam muito tempo à espera. Preparamos tudo de modo a que quando os clientes pedem falte dar apenas um toque final”, conta.
O dia de Edmundo Simões é passado quase sempre no restaurante. Umas vezes vai a casa no intervalo entre os almoços e os jantares mas, muitas vezes, opta por ficar no restaurante. “Há sempre qualquer coisa para fazer”, diz. Vai adiantando a comida que vai ser servida à noite e aproveita para fazer os doces. Tortas, pudim, arroz doce, bolos de aniversário. Todos os doces servidos no Portal da Vila são da autoria do cozinheiro. Apesar de não se considerar um doceiro.
O cozinheiro garante que todos os pratos têm muita saída mas a “carne à talim-talão”, “bacalhau à piruex” e as carnes de toiro bravo são as preferidas dos clientes. Neste restaurante confecciona apenas comida tradicional ribatejana. Em alguns pratos, o chefe de cozinha respeita a receita, noutros solta a imaginação e inventa os seus próprios pratos. A inspiração surge no momento da confecção. “Vou experimentando colocar diferentes temperos, de diferentes maneiras e em quantidades variadas. Fica diferente mas muito saboroso. O segredo de tudo está sempre nos temperos que colocamos e a forma como os utilizamos”, confessa.
Edmundo Simões gosta de cozinhar um pouco de tudo mas revela preferência pelos ensopados. De borrego e de enguias. Aliás, toda a comida feita no tacho é aquela que lhe dá mais prazer confeccionar. Amante de boa comida elege a cozinha portuguesa como uma das melhores do mundo. Melhor, melhor, só mesmo a francesa, considera.
A sua hora de almoço é sempre tardia. Nunca antes das 15h00. Só quando os clientes já estão atendidos é que o cozinheiro e os seus colegas se juntam a saborear o repasto que ele próprio confeccionou.
Fins-de-semanas e feriados são os dias mais concorridos. Chegam a sair cerca de oito dezenas de pratos. Uns clientes vão ao restaurante com a ideia de comer determinado prato, outros gostam de ser aconselhados pelo chefe de cozinha ou pelos donos do restaurante. Edmundo Simões gosta de confeccionar os pratos mais elaborados mas tem consciência que os pratos tradicionais, aqueles com que trabalha mais, são mais simples.
Devido ao novo emprego que arranjou não lhe sobra muito tempo para estar em casa. “Só lá vou dormir e é à pressa”, diz em jeito de brincadeira. Mas sempre que os amigos e a família lhe pedem gosta de cozinhar para eles. Adora o que faz e não se imagina a fazer outra coisa mas confessa que também existem dias em que lhe apetece trabalhar menos. Mas, garante que, se puder, vai trabalhar até morrer.
«O Mirante»

Câmara vai lançar informar a população

A Autarquia prevê iniciar brevemente o lançamento do seu “Boletim Municipal” a fim de manter a população informada das actividades camarárias como a publicação de outras notícias relevantes.

Previsto também está a distribuição do “Roteiro Turístico” para dar a conhecer a riqueza cultural e natural do concelho, quer para os locais quer para os visitantes.

A crise não preocupa Cristiano


A crise económica mundial parece estar a passar ao lado de Cristiano Ronaldo.

O futebolista do Manchester United já tem o projecto para erguer a sua nova mansão de 6,1 milhões de euros em Benavente, da autoria de Souto Moura, enquanto em Inglaterra tem acompanhado o ‘afundar’ da empresa que ergueu a sua casa em Alderley Edge.
A Millennium Estates, responsável pela construção da sua mansão de 4,3 milhões, bem como a de muitos outros jogadores do M. United, está à beira da falência.
A administração demitiu-se em bloco e a empresa procura agora, desesperadamente, encontrar compradores para os muitos projectos imobiliários cujas vendas estão paradas em Inglaterra e um pouco por toda a Europa.
Alheio a tudo isso está Cristiano Ronaldo, que continua a aumentar o seu património imobiliário.
«CM»

Médicos para o Centro de Saúde


O deputado Bernardino Soares, do PCP, considera que o Ministério da Saúde “não respondeu cabalmente” ao requerimento que entregou na Assembleia da República, na sequência da visita que efectuou ao centro de saúde de Alpiarça.
O líder parlamentar comunista voltou entregar um novo requerimento onde pergunta à Ministra da Saúde, Ana Jorge, “para quando se prevê uma solução estável para a colocação de médicos” neste centro de saúde.
“A contratação de serviços de um médico a uma empresa de colocação de mão-de-obra médica e a colaboração, necessariamente limitada, de três médicos de outros centros de saúde, não constituiu a resposta necessária”, considera Bernardino Soares, para quem já se tornou evidente que “as unidades de saúde familiar e os agrupamentos de centros de saúde não são a resposta para o problema”.
O deputado sustenta que vivida pelos utentes em Alpiarça “tem que ser resolvida de forma mais permanente e sólida” e alerta para o facto da curva de aposentação dos actuais médicos de família estar completamente “desfasada” do “aumento das vagas no internato da especialidade de medicina geral e familiar”.


«O Ribatejo»

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Escola Agrária e Câmara de Alpiarça acolheram especialistas internacionais

A Escola Agrária de Santarém é parceira de um projecto internacional de estudo de pesticidas ecológicos e biodegradáveis feitos à base de hidratos de carbono. A escola está responsável pelos ensaios no terreno destes novos pesticidas, medindo a sua bioactividade.
A investigação nacional neste projecto está a cargo da Faculdade de Ciências de Lisboa, instituição que, com o apoio da Escola Agrária de Santarém e com a Universidade de Lyon em França, organizou em Portugal um mega-congresso internacional que juntou quase 200 especialistas de topo de todo mundo em torno do tema "Hidratos de Carbono como Materiais Orgânicos para a Construção de um Futuro Sustentável".
Este congresso passou pela região, mais concretamente por Alpiarça, que acolheu os congressistas numa visita à Casa dos Patudos, onde os convivas puderam provar vinhos da região e conhecer a beleza deste espaço.
Este congresso teve a adesão de várias empresas da indústria farmacêutica (La Roche), da indústria dos cosméticos (L’Oréal), do uso e transformação de açúcares, produção de novos materiais biodegradáveis, de pesticidas e insecticidas, de transformação e valorização de resíduos, entre outras.
"A participação destas empresas espelha uma nova atitude perante a sustentabilidade e o ambiente. É muito importante o trabalho que já está a ser desenvolvido em parceria com o mundo empresarial", reforça a professora Amélia Rauter.
«O Ribatejo».

Na região de Santarém 2500 trabalhadores com salários reduzidos

Cerca de 2500 trabalhadores da região de Santarém estão com redução de salários ou com vencimentos em atraso, segundo a União dos Sindicatos deste distrito.

Esta situação passa-se em 17 empresas de Santarém, de vários sectores, algumas das quais impuseram férias forçadas aos seus empregados, levando-os a recear pelo seu emprego.
Estes dados foram baseados apenas nas maiores empresas, segundo a União dos Sindicatos de Snatarém (USS), e a Associação Empresarial da Região não os quis comentar, remetendo a sua posição para a semana onde pensam apresentar um conjunto de medidas que defendem para ultrapassar esta crise.
«CM»

Quercus critica suspensão do PDM para prisão de Almeirim

A associação ambientalista Quercus acusou hoje o Governo de ter suspendido o Plano Director Municipal (PDM) de Almeirim para construir o Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo «sem qualquer justificação fundamentada», por não ter considerado alternativas.

Reagindo à publicação, quarta-feira, em Diário da República da resolução de Conselho de Ministros que suspende o PDM de Almeirim por três anos, a Quercus considera «inaceitável» que o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça «não cumpra a legislação» e «promova o desordenamento do território».
Para a associação, está em causa a destruição de um povoamento com mais de 1.430 sobreiros, segundo dados do Governo, num local onde existem «mais de 4.000 árvores», isto porque, acusa, o Ministério da Justiça procura terrenos do Estado para não ter que os adquirir, dando como exemplo a tentativa anterior de desenvolver o projecto em plena Mata Nacional, na Azambuja

Melhoramentos nas ruas de Alpiarça


Mais uma artéria que foi asfaltada. A “Rua Pedro Almendro” também conhecida pela “Rua da Ribeira” ou “Ribeira.

Encontrava-se num estado lastimoso onde os buracos dificultavam a condução para além do perigo constante para os condutores.
Com a chuva quem tem caído nos últimos dias, circular pela mesma era um autêntico malabarismo.
Para acabar com esta situação, a autarquia mandou asfaltar a mesma.

Prédio da "Praça Velha"















Ultimamente tem sido muito falado e criticado o “Mamarracho da Praça Velha”. Mal imaginava, o construtor, quando o construiu na “alhada” em que se estava a meter.

Não deixa de haver alguma lógica nas criticas referentes ao prédio construído na “Praça Velha” pois o mesmo encontra-se totalmente desenquadrado para com o local em que está instalado.
A “Praça Velha” é um largo característico de Alpiarça. A existência do edifício, onde está, mais não é do que um enorme contraste que em nada dignifica quem autorizou a sua construção. Agora nada há a fazer. O que continua a existir é um enorme falatório sobre o mesmo.
É público a existência de diversas opiniões menos acertadas quanto ao edifício em si. Muitas delas sem qualquer base de fundamento quanto à sua localização e construção como ao terreno onde foi implantado.
Existiu um projecto para a edificação de dezenas de moradias na zona lateral do chamado “mamarracho” (antiga Fábrica de Passa) cujo processo nunca teve o devido andamento por causa das alterações na zona paisagística que envolve a “Praça Velha”. As moradias então a construir iríam chegar até ao velho “Matadouro”. O suficiente para que o projecto não tivesse qualquer andamento.
Com a edificação deste prédio destruiu-se o embelezamento de uma praça cheia de tradições que praticamente não tem conservação alguma.
Por causa do contraste entre o casario velho e o habitável como das poucas pessoas que residem na zona quase nos apetece dizer que ali «pouca ou nenhuma gente habita» tal é o silêncio e a ausência de pessoas como o pouco movimento a certas horas do dia.
Para alimentar a polémica continua desconhecido o destino da estátua que um dia há-de homenagear o povo alpiarcense.

Fábrica da Mitubishi, no Tramagal, junta-se às unidades paradas


A fábrica da Mitsubishi Truck, no Tramagal, junta-se às fileiras das unidades que encerram por causa da baixa procura.

A unidade fabril portuguesa da Mitsubishi Truck, situada no Tramagal, perto de Abrantes, também vai fechar, à semelhança da unidades da Renault, PSA, e Autoeuropa
A paragem da fábrica do construtor japonês durará oito dias e inicia-se amanhã, dia 30 de Janeiro.

Bar da Barragem dos Patudos


A Câmara de Alpiarça abriu concurso para exploração do "Bar da Barragem dos Patudos".


A adjudicação terá o prazo contratual de dois anos, devendo o concorrente aceite pela autarquia, depois de analisadas as respectivas condições, satisfazer certos requisitos que poderão ser consultados em edital próprio que a autarquia publicou.

Algumas das exigências contratuais para os concorrentes: ter reconhecida e comprovada experiência na gestão e exploração de estabelecimentos de restauração e bebidas.O preço base para a exploração do bar é de 600, 00 mensais.

Esperamos que o futuro concessionário saiba dignificar o estabelecimento, como a entidade responsável e proprietária, não permita futuramente a criação de um mau ambiente no espaço envolvente para que «negociatas de engodos e outros afins» deixem de ser feitos na presença de quem passa algumas horas de lazer e não serem incomados por negociatas de uma falsa concorrência como ainda dos maus cheiros do ditos engodos.

Dignifique-se sim todo o espaço da Barragem

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Rota Turística vai ligar Vila Franca à Golegã pelo rio Tejo




O projecto de criação de uma rota turística com base no rio Tejo, apresentado pelos promotores da elevação da cultura avieira a património nacional, foi aceite pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), estando em avaliação.

João Serrano, da Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça (AIDIA), uma das instituições envolvidas no processo, disse hoje que o projecto tem um investimento estimado de 27 milhões de euros, envolvendo 39 instituições de todo o país.
O objectivo é desenvolver uma rota turística com base no rio Tejo, ligando a Marina do Parque das Nações à Golegã por vias fluvial, rodoviária e aérea, afirmou.
Para garantir esta acessibilidade, o projecto integra dois aeródromos, o de Santarém e o de Benavente, este com um percurso em dois aviões anfíbios que ligará a Marina do Parque das Nações às aldeias avieiras, disse.
O projecto prevê a recuperação das aldeias avieiras (que acolheram as populações migrantes, sobretudo da Vieira de Leiria, que, nas primeiras décadas do século XX, procuraram no Tejo a subsistência que o mar não lhes dava) desde a Azambuja até à Golegã.
Uma das componentes do projecto é a reconstrução de raiz das aldeias das Faias (em Benfica do Ribatejo, Almeirim), Palhota (Cartaxo), Barreira da Bica (Vale de Figueira, Santarém) e Caneiras (Santarém) e a recuperação de algumas casas palafitas no núcleo da Azinhaga (Golegã) e Azambuja, disse João Serrano.
Do consórcio que assina o projecto fazem parte 18 empresas e investidores, as Universidades de Aveiro e Évora, os Institutos Politécnicos de Santarém e Tomar, o Instituto de Arte, Design e Marketing de Lisboa e o Instituto Hidrográfico, além da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) e sete câmaras municipais.
Estão ainda envolvidas as paróquias de Vale de Figueira, que quer ver recuperado o altar e a talha, do início do século XVIII, da sua igreja, e a de S. Vicente do Paul (ambas do concelho de Santarém), que tem já em curso um investimento para acolhimento de caminheiros da Rota Mariana que quer alargar ao turismo.
O projecto insere-se no esforço para elevar a candidatura avieira a património nacional, um processo que, segundo João Serrano, este ano passará pela realização de diversas iniciativas que visam dar visibilidade à cultura avieira, como a peça de teatro que está em cena no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, e que tem esgotado a sala.
Segundo disse, actualmente estão em curso 16 estudos, o primeiro dos quais a ser publicado até ao final de Março abordando a questão da religiosidade popular avieira, que vão fundamentar a candidatura a património nacional.
Estes estudos, antropológicos, etnográficos e sociológicos, vão acompanhar a evolução da candidatura nos próximos três anos, adiantou.
Os promotores da candidatura avieira aguardam ainda resposta do ministro da Cultura a um pedido de audiência, já que fazem questão de lhe apresentarem o projecto, acrescentou.
Para Novembro está a ser preparado o I Congresso Nacional da Cultura Avieira, onde será feito o ponto de situação da candidatura e apresentados os resultados de alguns estudos.
»O Mirante»

Alpiarça precisa de se desenvolver com obras e não com promessas eleitorais

Artigo de Opinião
Por: Antaeus

Alguém disse uma vez que «para derrubar o poder pode bastar uma pequena frase». Muitas vezes a frase pode ser substituída por atitudes que as pessoas possam tomar.

Talvez a experiência adquirida nos passos perdidos ou em convivência com os políticos, tenha ensinado a alguns políticos locais e regionais que os «verdadeiros políticos devem arriscar».

A ser verdade, então os eleitos das autarquias e outros mais não são do que simples representantes, cabendo-lhes satisfazer as regras do jogo agradando à população seja parte desta simpatizante ou não de quem está instalado.

Entrar numa paranóia para destruírem ou esconderem aquilo que a oposição sempre fez, mais não é do que arrogância de poder com uma dimensão desmesurada pagando-se no tempo com perda de votos.

Neste momento, em termos locais, os próximos anos, perante os cenários surgidos, não serão nada sorridentes para os políticos, sejam os eleitos de que partido fôr. Com o estado económico do país, o desequilibro estrutural da localidade em que estamos inseridos não muda pela simples razão que nada vai ser alterado.

Torna-se urgente separar as águas e enfrentar os adversários. Não há necessidade de cenas para esconder seja o que fôr. Se existem sistemas que não prestam, entre estes a democracia ainda é o melhor porque nos dá a liberdade de podermos dizer e demonstrar aquilo que somos e aquilo que temos. Andamos todos fartos de saber que algo «está escondido no baú das lembranças».

O que interessa sim, é agradar às principais forças económicas do concelho (que são poucas) e aos investidores que queiram investir de maneira que o resultado da aplicação se possa sentir no concelho como este comece a crescer.

Talvez esteja nestas duas iniciativas o segredo para que algo mude e se modifique. Os tempos que se avizinham não são os melhores mas é preciso modificar a nuvem ameaçadora que tem pairado sobre Alpiarça nos últimos anos.

Logo, torna-se necessário promover-se a concretização das transformações que Alpiarça precisa. Mas para se conseguir estes objectivos não basta a honestidade. É preciso saber compreender e aceitar com tolerância o impacto que certas atitudes podem vir a ter na população eleitoral.

As escaramuças, amuos e outras do género acabam sempre em intrigas de «capa e espada» para depois se contarem histórias de «faca e alguidar».

Este vermelhão que se está a apoderar do povo alpiarcense deve-se, talvez no meu ponto de vista, a motivos de uma melhor divulgação de informações que não estavam ao alcance da maioria das pessoas mas que agora lhes é permitido demonstrar todo o seu desagrado como daqueles que os rodeiam.

A vingança é uma situação inaceitável para uma sociedade em que vivemos, acabando nas peripécias proporcionadas para quem a fez. Nem é boa conselheira

Quer-se e deseja-se uma mudança no sentido de crescimento em todo o concelho. Criticou-se «forte e feio, quem bastantes anos esteve instalado na “Rua Direita».
Foram acusados de «tudo e mais alguma coisa» para agora chegado o tempo de uma análise profunda e séria chegarmos à conclusão que afinal: «só as flores mudaram porque os vasos continuaram a ser os mesmos».

Nem talvez há dez anos que Alpiarça viveu momentos de euforia, sendo permitido a maior humilhação de pessoas que a década decorrida demonstrou não merecerem. Foi, reconheço, um período deveras humilhante e de «roupa suja» que deve ser esquecido.

A seriedade dos mesmos veio ao de cima e todos os processos envolvidos e usados para os «deitar abaixo» o tempo mostrou que não foram os mais indicados.

Aos candidatos que se vão aproximando, dando a conhecer que pretendem usar a cadeira da «rua direita» deixem-se de vinganças. Apresentem projectos sólidos e válidos para o progresso de Alpiarça.

Tentem procurar investidores com garantias de continuidade no concelho e não aqueles que faliram noutros concelhos, deixando no despedimento dezenas de trabalhadores para depois como nada acontecesse «fazerem um outro investimento para poder receber subsídios».

Estes investimentos mais tarde ou mais cedo vão-se desmoronar como um baralho de cartas.

Que não façam promessas de grandes obras baseadas em «receitas extraordinárias» que a autarquia vai ter quando todos sabemos que elas não existirão. A existir tal hipótese, serviriam apenas para amortizar o endividamento cujo valor a todos deve assustar.

Todos os direitos reservados. O leitor não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida autorização do autor.

Operação da GNR no distrito



Numa operação desencadeada em todo o distrito de Santarém durante a terça-feira, dia 27, o Comando Territorial da GNR fiscalizou 907 veículos/condutores e levantou 76 autos de contra-ordenação.


Um total de 187 condutores foram submetidos ao teste de álcool, mas curiosamente ninguém foi detectado com excesso de álcool no sangue, facto que a GNR “regista com agrado”.
Quanto ao excesso de velocidade foram controlados 2081 veículos, sendo detectados 21 em excesso de velocidade. Foram também detectados três veículos em excesso de peso.
Foi detido um condutor por se encontrar a conduzir veículo automóvel, sem habilitação legal e detido outro condutor por existir sobre ele mandado de detenção/condução.
Nesta operação estiveram envolvidos 88 militares.

Carro ensanduichado em acidente na Portela das Padeiras


Um acidente na Portela das Padeiras, a seguir aos semáforos que ficam junto à fábrica Mirene, provocou dois feridos.


Um veículo ligeiro de passageiros, de marca Fiat Uno, ficou autenticamente “ensanduichado” entre um autocarro que circulava à sua frente e um veículo ligeiro de mercadorias, uma Ford Transit, que circulava atrás de si.
Ainda não estão apuradas as condições do acidente, mas os ocupantes da viatura ligeira de passageiros tiveram de ser desencarcerados e transportados para o hospital de Santarém. Esta viatura ficou totalmente destruída e o trânsito no sentido Santarém – Torres Novas teve que ser desviado pela estrada da Besteira.
«O Ribatejo»

Corso Carnavalesco em Alpiarça



No dia 24 de Fevereiro pelas 15 horas na Barragem dos Patudos, numa iniciativa da autarquia e com o apoio do comércio e população, teremos o "Corso Carnavalesco" de 2008.


Divirta-se e convide os seus amigos para assistir ao desfile.
Se quiser participar no "Corso" consulte o respectivo regulamento.


Transportes Gratuitos para a populaçãodos lugares alpiarcenses


A Câmara Municipal de Alpiarça vai iniciar um novo serviço de "transportes gratuitos" para toda a população dos lugares de Alpiarça.
O objectivo é fazer com que os habitantes dos lugares de: "Frades", "Casalinho" e Gouxaria tenham a possibilidade de se deslocar à sede do concelho, nomeadamente nas 4.ª feiras de manhã, de forma a que possam visitar o "Mercado Semanal" e ao mesmo tempo a sede do concelho. Uma iniciativa de louvar que já deveria ter sido feita há muito tempo.


Os falsos amigos do meu primo Alfredo

Artigo de Opinião
Por: Mariana Teixeira
O Alfredo que meu primo foi aproximadamente vinte anos sempre foi uma pessoa irrequieta e desde pequena que me lembro dele dizer «quando for grande quero ser rico». A profecia realizou-se para este meu parente num espaço curto e rápido demais.

Deveria ter perto dos vinte anos quando começou a fazer umas negociatas – para mim um pouco ilícitas – mas o certo que arranjou uma fortuna excessiva para com a idade que tinha, dando a quem não tinha e pagando a quem andava junto dele ou se aproximava quando se encostava ao balcão, criando assim a imagem exterior que: «não deve andar fazer coisa boa» a não ser que lhe tivesse caído «alguma pipa de massa em casa» sem ninguém saber.
Nunca acreditei nesta possibilidade. Para mim os lucros deveriam vir de algum expediente ou como cheguei a ouvir dizer: «vendia carros velhos por novos. Quem perdesse o motor pelo caminho que se cuidasse».
Sabia, porque lhe diziam os mais chegados, que a maioria destes seus amigos eram todos «uns penduras vivendo e saboreando os prazeres à custa do Alfredo».
Pouco se importava porque o dinheiro lhe devia cair do céu. Também sabia que quando voltava as costas, os que à sua custa comiam e bebiam, diziam mal da sua pessoa a «torto e a direito» como inventavam as origens dos lucros com base em coisas que não passava pela cabeça de ninguém (ex: até disseram que tinha uma oficina para os “confins do mundo” na proximidade de uma curva para nesta despejar um óleo qualquer, de maneira a que as viaturas quando circulavam pela proximidade ficassem logo encalhadas seguindo de seguida, tipo de empurrão, para a oficina cobrando depois tudo e mais alguma coisa pela ocupação do espaço. Só fazia desconto àqueles que na sua oficina mandassem arranjar a viatura).
Se tinham ou não razão, desconheço porque quando lhe perguntava como levava a vida de abundância, sem trabalhar para ninguém e sem negócios que dessem à costa, a resposta era sempre a mesma «não te rales que é problema meu». Acrescentava-lhe: «é que ouço dizer tanta coisa de ti». Logo me respondia: «as pessoas são umas ingratas. Damos-lhe tudo e nunca estão satisfeitas. Mas lhes damos mais querem».
E assim, a minha pessoa de tanto ouvir dizer mal dele e da resposta repetida que me dava, deixei de me preocupar com ele.
Infortúnio da vida: faleceu subitamente. Tinha 23 anos e cheio de pujança para a vida.
Após o funeral e passadas as horas de dor, o falecido passou a ser «o maior do mundo». Os que gozavam à custa da sua carteira lamentavam-se.
Isto faz-me lembrar os “acessores políticos” e outros do género quando são requisitados pelos políticos, deixando assim os seus empregos fixos por uma missão temporária julgam-se logo “donos do mundo”. Passam a agir de uma forma autoritária como se o emprego fosse vitalício.
Entregam-se então de corpo e alma a prestar vassalagem a quem o considerou de «confiança politica» sujeitando ao regime do silêncio a da colaboração do «menos claro» macerando muitas vezes o «funcionário de carreira» a quem não permite o mais pequeno comentário desagradável para quem neles manda.
No exterior, o requisitador não é “Deus” ou um santo qualquer porque este tipo de divinos não se devem meter nestas coisas, pelo menos que eu tenha conhecimento, mas passam a ter o mesmo valor, quando às vezes todos sabemos que «nem para lá caminha».
Passado algum tempo e quando descobrem por motivos alheios que o serviço «não é que julgavam» começam a contrariar ou opinar quem neles manda, esquecendo-se que estão para «trabalhar, colaborar, bufar, informar e outras coisas mais».
Com o tempo deve-lhes dar algum «sinal no interior da alma» para abrirem os olhos que «afinal o meio político é onde existe a maior ingratidão». Neste momento começou o tempo a ser cronometrado para assinar a «caducidade do termo de requisição».
Quando despejados daquilo em que foram empossados, no exterior e nas costas de quem não gostava ser contrariado, dizem aquilo que foi a razão do «despedimento» e as histórias de maldizer que nunca existiram mas ditas pelo “sábio” que até foi «braço-direito» passam a ser verdade.
Apregoam aos quatro-ventos que o ideólogo e pensante mais não era que um pequeno «ditador ou patife» sempre pronto a mandar «fazer a cama a quem lhe oponha».
Pensava eu que só pessoas como o meu primo – confesso não era boa praça – passou de «homens de negociatas estranhas» a ser um”santo”. Mas hoje reconheço que tenho andava enganada a este respeito.
Confesso que na verdade sou mesmo uma ingénua e inexperiente nestes meandros. «Coitado de fulano…» (um safado até morrer) mas agora que bateu a bota «foi um santo «e até ajudava os mais necessitados».
A serem «santos» deixem-me ir é para o Inferno.
Todos os direitos reservados. O leitor não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida autorização do autor.

Chamusca promete trabalho para garantir emprego na construção


A Câmara da Chamusca está a fazer um esforço para que as pequenas empresas de construção civil do concelho se mantenham a laborar, garantindo 60 a 70 postos de trabalho, "muito importantes numa economia pequena" como a do concelho.


Sérgio Carrinho, presidente da Câmara Municipal da Chamusca (CDU), disse à agência Lusa que desde o Verão que se nota uma quebra acentuada nas obras particulares, pelo que a autarquia teve que antecipar uma série de pequenas obras que tinha previsto realizar só este ano, de forma a garantir a sustentabilidade daquela dezena de empresas.
Além da antecipação das pequenas obras, de acordo com um caderno de prioridades definido com as juntas de freguesia do concelho, a autarquia decidiu fazer um "desconto" de 10 por cento em todas as taxas, tarifas e licenciamentos da sua responsabilidade, permitindo ainda que o licenciamento de loteamentos, edifícios para habitação ou actividade económica possa ser pago em prestações (três até 1.000 euros, seis a partir dos 1.001 euros).
Por outro lado, nas operações de loteamentos habitacionais ou industriais, substitui as garantias bancárias pela afectação de lotes para o município, dispensando a garantia bancária na adjudicação de obras municipais ao nível do solo até 200.000 euros.
A autarquia tem ainda privilegiado a adjudicação directa de obras que não carecem de concurso público a empresas locais, além de ter reduzido a derrama de 1,5 para 1,25 por cento e o imposto municipal sobre imóveis de 0,7 para 0,6 para os prédios urbanos antigos e de 0,4 para 0,3 para os prédios urbanos novos avaliados, afirmou.
Frisando que estas medidas implicam um "grande sacrifício das finanças" de um município já de si com grandes dificuldades, Sérgio Carrinho afirmou à Lusa que não são só os salários de 60 a 70 pessoas que estão em causa, mas um conjunto mais lato, já que os materiais para as empresas provêm de pequenos fornecedores locais, também eles afectados pela redução de obras.
Sérgio Carrinho adiantou que, em reuniões mensais com as juntas de freguesia, são analisadas as prioridades definidas e que, se a situação se complicar, a autarquia terá que dar atenção ao "absolutamente prioritário", podendo vir a, eventualmente, adoptar outras medidas.

«Lusa»

Cinco jovens apanhados a furtar


A GNR de Almeirim deteve segunda-feira cinco jovens, com idades entre os 18 e os 21 anos, que foram surpreendidos a furtar artigos no valor de 382 euros de um supermercado da cidade. Os detidos, três do sexo feminino e dois do masculino com residência no concelho de Odivelas, foram identificados e notificados para comparecerem no Tribunal de Almeirim.

«O Mirante»

Câmara de Santarém indemniza condutora com 5500 euros


A Câmara Municipal de Santarém vai pagar uma indemnização de 5.500 euros a uma condutora que teve um acidente de viação numa estrada em Vale de Figueira devido à deficiente colocação de uma tampa de um colector de esgoto.


A mulher, residente no Algarve, não contava com aquele obstáculo na faixa de rodagem e, na sequência do despiste, causou danos no automóvel avaliados em 3.906 euros, que a autarquia vai agora ressarcir. Vai ainda ser paga à lesada uma verba de 1.593 euros por danos morais.
Em acção interposta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, a condutora reclamava inicialmente 7.057 euros a título de danos patrimoniais e 5.000 euros por danos morais, acrescidos de juros de mora desde a data do acidente (13 de Julho de 2007).
Entretanto ambas as partes chegaram ao acordo agora estabelecido, que reduziu substancialmente os valores.


«O Mirante»

Licença de pesca desportiva está mais simples


As Licenças de Pesca Lúdica em Águas Doces (Licença de Pesca Desportiva) podem ser agora obtidas através das Caixas Multibanco, seguindo o mesmo sistema que já era usado para o licenciamento da caça.


A medida, que já está disponível em todo o país, visa concretizar mais uma medida do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, prevista no âmbito do Simplex, o Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa, desmaterializando a emissão de licenças de pesca desportiva, reduzindo o número de impressos e documentos a manusear e simplificando os sistemas de atribuição da licença e do seu pagamento.
Nas caixas de Multibanco, os pescadores devem aceder aos menus “Pagamentos e outros serviços” e seguidamente a “Estado e Sector Público” até deparar com “Licenciamento de Pesca Lúdica”, devendo então seguir as instruções subsequentes que surgem no ecrã.
Os pescadores podem agora utilizar as centenas de Caixas Multibanco em vez das duas dezenas de postos de venda instalados nos serviços da AFN. Os pescadores que entenderem obter a sua licença nos serviços da AFN só o poderão fazer nas Direcções Regionais de Florestas instaladas nas cidades de Vila Real, Viseu, Santarém, Évora e Faro.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ainda o "património local entregue ao esquecimento"

Artigo de Opinião
Por: Antaeus

Ao contrário do que alguns dos nossos responsáveis pela cultura local pensam, a cultura é fundamental para a compreensão e história dos nossos valores.

A cultura é o conjunto de actividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo, que de maneira alguma deve ser esquecido.
Em termos locais a nosso cultura não pode só estar voltada para a “Casa Museus dos Patudos” ou para a biografia do homem que deixou tudo para os pobres alpiarcenses, mas que na prática, pouco usufruem daquilo a que a eles foi destinado.
Os responsáveis pelo “pelouro da cultura” não devem andar constantemente de «olhos virados» para a obra do benemérito cuja formação cultural ficou bem marcada. Os responsáveis não devem usar a sua presença constante nos meios de informação para mostrarem a sua pessoa.
Devem estar nos bastidores a ver a obra que defendem e pretendem divulgar.
Cultura é também: a religião, a culinária, o mobiliário, as formas de habitação, os hábitos à mesa, as cerimónias, as artes, o desporto, os livros, a defesa do património, o lazer, a informação. Até saber falar e discutir politica é cultura.
O folclore, constituído por costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação é cultura. Ele transmite-nos o passado e o presente. É a cultura dos usos e costumes de uma localidade. Até o folclore em Alpiarça anda tão esquecido.
Ele, o folclore que já foi bem longe levando o nome de Alpiarça, anda agora no esquecimento quanto à divulgação. Lembro-me quando a costureira Adelaide descriminou na sua simplicidade, todo o sentido de cada dizer que consta no fardamento da dança.
Senti a emoção por todo um passado, mas de uma alegria estonteante, de saber que as gerações futuras saberão o que representam os trajes da nossa região. Mas com o passar dos anos vejo que nada daquilo que me alegrou tenha algum valor. Pouco ou nada se fala.
Alpiarça não é um concelho rico em monumentos históricos, mas tem alguns, que bem aproveitados e conservados poderiam levar o nome de “Alpiarça” bem longe e de forma a ser conhecido de uma outra maneira.
Não deixo de demonstrar na transcrição de um estudo levado a efeito pelos “Alunos da Escola José Relvas” cujo conteúdo deveria envergonhar quem toma conta da cultura local:
«… De entre as estações arqueológicas conhecidas realçam o “Cabeço da Bruxa” e o “Alto do Castelo” onde já foram efectuadas escavações científicas». Depois pode-se ler ainda: «..A Charneca de Alpiarça foi ao tempo Coutada Real de Caça. Na Ateia caçava-se então o javali, a raposa, a perdiz e o veado. Gil Vicente, na tragicomédia “Nau de Amores” representada em Lisboa em 1527, refere que Alpiarça pertencia ao mestre da Ordem Militar de Avis. Em Alpiarça esteve aquartelado aquando das invasões Francesas o jovem Alferes Bernardo de Sá Nogueira, mais tarde Marquês de Sá da Bandeira, enquanto Santarém se encontrava ocupada pelo exército de Massena. Anos passados, em 1846, levantando-se à voz de Manuel da Silva Passos, foi um das primeiras terras da Estremadura a aderir à revolta popular da Maria da Fonte. Mais conhecido por Passos Manuel, aquele vulto do liberalismo viveu na Quinta do Toco, tendo dedicado a Alpiarça uma particular atenção. Almeida Garrett, grande amigo de Manuel Passos, foi por este convidado e visitá-lo em Alpiarça.
Essencialmente agrícola, Alpiarça, é uma região vinhateira por excelência. São famosos os vinhos brancos que aqui se produzem. O melão, tomate, azeite, cortiça, batata, milho, trigo, morango, são também produtos da economia do Concelho».
O descrito faz parte de uma história passada que pouco ou nada, salvo as devidas excepções, tem beneficiado o concelho como muito menos a divulgação do existente como é o caso das estações arqueológicas.
Não passaram ainda muitos anos que os «seareiros» levavam meses fora de casa quando na época do melão. Nunca houve o cuidado de levar eventos que marcassem esta tradição bem alpiarcense acabando por ser divulgada por outros concelhos que pouco ou nada tem de ligação ao “melão”. O tempo passou a tradição das «feiras de melão» enraizaram-se noutros concelho.
Temos um “Vale d’Atela” praticamente abandonado e divulgado; um edifício da antiga Câmara, doado por um “Conselheiro de Estado” que aos poucos está a entrar na decadência, mesmo que ainda tenha algumas instalações em uso, como o “Posto da GNR”
Até as cúpulas que nele existiam já andam em caminhos e locais do “arco-da-velha”; Os azulejos que embelezavam o “Bebedouro” da Rua João Sousa Falcão” lhes deu algum destino desconhecido. Um local que deveria ser conservado porque ali se encontrava o povo alpiarcense quando da «ida-e-volta» da “jorna”; O “Moinho da Sartela” que qualquer dia está reduzido ao pó; a “Ponte Romana” que ligava Alpiarça ao Alentejo e outros mais.
É verdade que a nem só à autarquia compete divulgar porque lhe falta conhecimentos ou capacidades. As colectividades têm um papel ponderante mas torna-se impossível a estas desenvolver projectos sem o apoio dos eleitos que muitas vezes por troca de alguns votos e falta de conveniência politica, nega apoio a quem dele precisa.
Foi Gabriela Coutinho, então vereadora e responsável pelo “Pelouro da Cultura” que teve a iniciativa de criar uma “Agenda Cultural”. Durante alguns anos o seu grafismo e divulgação foram úteis. Por esta «meia-dúzia» de folhas em pequeno formato, sabíamos todo o movimento cultural, mas com o tempo alguma coisa mudou negativamente.
Até no desporto se falhou. Não se deu andamento à modalidade desportiva que estava a trazer anualmente centenas de forasteiros, quer para participarem quer para conviver. No auge da sua fama, tudo desmoronou.
Vive-se demais para uma coisa só. Não podemos abdicar de todo um passado em benefício da “Casa Museu dos Patudos. Não chega, temos que ter ideias para criar tradições anualmente, de maneira que levem o nome de Alpiarça bem longe.
Não é deixar ao abandono o pouco que temos. Conservar o património local não custa muito dinheiro. Talvez aquele que se gastou na construção dos trilhos em volta do “Miradouro dos Patudos” desse para sustentar durante alguns anos o pouco património local.
De maneira alguma se pode criticar esta zona envolvente mas já se pode dizer que neste momento todo este percurso de lazer está abandonado.
Pode o leitor interrogar-se sobre a justificação desta obra e os seus custos, como poderá se interrogar o leitor, se não houve o cuidado de mostrar “obra” quando agora se encontra quase esquecida?
Que nos interessa fazer obras quando nos esquecemos daquilo que faz parte de todo um passado histórico? A beleza de uma “Praia do Patacão” que se perdeu no tempo e hoje até repugna visitá-la; no “Parque do Carril” que parece uma “matagal”?
Até os chafarizes que existiam por várias artérias são memórias do passado e algo desconhecido para a juventude.
Poderia estar aqui a descriminar detalhadamente. Não me é permitido usar grandes espaços neste jornal. Mas ninguém me pode impedir de criticar no bom sentido que em Alpiarça não há sensibilidade cultural
Reconheço que é uma área muito específica. Requer muitos conhecimentos por causa da sua diversificação. Além do mais para recriar e publicitar os poucos locais históricos requer também uma grande imaginação. Precisamos de ouvir o povo e saber a sua opinião. Quanto a mim os responsáveis pela cultura, pouco ou ligam a estas coisas. São pessoas de “Gabinete” e só aquilo que eles fazem é que é bem feito. O que os outros dizem são «simplesmente idiotices». Falta-lhes a humildade para saber ouvir os outros e aceitar as criticas.
Orgulho-me como alpiarcense que sou de todo a património que a “Fundação José Relvas” nos oferece, quer social quer cultural, mas Alpiarça não é só esta zona. Há que divulgar e imaginar eventos para que os outros passem a ser lembrados e estejam à vista de todos.
Cada vez mais se divulga todo o património local. Até as “Feiras Medievais” são rotina; já há a “Feira do Chocolate”; “Feira do Gelado”, do “vinho, do chouriço e outras coisas mais.
Em Alpiarça, vive-se demais para a cultura erudita, para os convívios de catedráticos; para uma cultura de elevados conhecimentos que não se adequam ao ambiente em que estamos inseridos. Depois queixam-se de que a «presença de espectadores foi fraca». Que queriam? Que os agricultores fossem para o “campo” a ouvir música clássica ou falando nos tons vibratórios do piano?
Deve-se ter em conta o ambiente em que vivemos e a formação dos habitantes, sem esquecer aqueles que tem outra formação. Não chega fazer apenas um “”Feira Anual” ou a “Feira do Livro”. É preciso mais e não deixar acabar o pouco que existe. Até os “Contadores de Histórias” já mudaram de rumo. As coisas vão morrendo aos poucos.
É preciso reviver tudo aquilo que foi nosso; a nossa tradição para que esteja ao alcance do habitante e que este quando convida «alguém de fora» não o leve só à “Barragem” ou ao “Museu”. Até a zona da barragem parece que já deu o que tinha que dar. Começamos só a ver aquelas mães que trazem os seus meninos para que estes vejam os «patinhos».
Porque não fazer-se um “Museu do Tijolo” quando no passado tivemos no nosso concelho a maior industria de cerâmica e que trouxe dezenas de alentejanos para Alpiarça, enraizando-se estes no lugar do Casalinho; porque não arranjar um «rota turística» que leve as pessoas a visitar o sítio que «foi povoado há mais de quatro mil anos»; um local (“Cabeço da Bruxa” e “Alto do Castelo”) que dá para mil e uma imaginação; porque não fazer do “Moinho da Sartela” um local turístico com a discriminação da sua origem a tradições, de maneira a fazer que o visitante tenha que percorrer todo o interior da Vila.
Imaginem que se vai desenvolver a “Quinta do Touco” para fazer recordar quem nela viveu e o que continua a significar na história do nosso país; imagine-se; imaginem que numa tarde de Verão, podemos passear com os nossos amigos pelas margens da Vala assistindo a uma fantasiosa “Coutada” preparada pelos caçadores alpiarcenses, que deram o seu contributo para que o engendrado passe a ser um evento anual para todos os caçadores, onde, para além de se assistir à “coutada” nas proximidades existe todo um comércio dedicado à caça; imaginem fazer-se concursos nacionais na Vala de Alpiarça? Mas não como se encontra agora.
Até o “Parque de Campismo” está numa lástima quando poderia trazer centenas e centenas de visitantes para o concelho.
Às vezes penso que já ninguém quer saber destas coisas. Querem sim é aparecer em tudo que é comunicação social para lhes dar o “Status” da fama e do poder. Esquecem-se que este não é eterno mas o património local, este sim.
Não existe uma pequena lembrança para que os visitantes possam levar como recordação. Só levam vinho e melão quando o há. Para além da “Agenda Cultural” para os residentes por que não criar um «porta-chaves» com a miniatura de um melão ou algo do género. Da culinária tradicional, que tanta fama deu a Alpiarça. Sinto orgulho quando abro um livro de culinária e vejo receitas registadas como sendo do autor, quando na verdade é tipicamente alpiarcense.
Tivemos e temos pessoas com enormes capacidades. Apenas estão mal aproveitadas. Não digo quais para não ferir seja quem for.

Vanessa Fernandes fracturou clavícula em Alpiarça


A triatleta Vanessa Fernandes só deverá voltar à competição no final de Março, depois de ter fracturado a clavícula esquerda durante um treino de bicicleta, no passado dia 18, em Alpiarça.
Sérgio Santos, director técnico nacional, explicou ao PÚBLICO que esta lesão não deverá afectar a participação da triatleta em provas internacionais.“
A primeira prova internacional é em Maio, a primeira etapa do Campeonato do Mundo [9 e 10 de Maio], e esperamos que ela esteja em boas condições.
Se tudo correr bem, com seis a oito semanas de treino e com a base e as qualidades que tem, a Vanessa poderá abordar a primeira etapa do Campeonato do Mundo já com bom nível de forma”, disse o director técnico nacional.
Actualmente a fazer apenas bicicleta estática e exercícios no ginásio, Vanessa Fernandes retomará a corrida em breve, assim que os médicos o permitam, mas só no início de Março poderá treinar-se a cem por cento, incluindo natação, avançou Sérgio Santos.
A prioridade para esta época é o Campeonato do Mundo, que este ano inclui sete etapas (das quais se pontua em cinco) e uma final em Setembro (que vale a dobrar). Vanessa Fernandes tentará recuperar o título que foi seu em 2007. Antes, em Julho, a triatleta tentará ser campeã europeia pela sexta vez consecutiva.
A triatleta Vanessa Fernandes só deverá voltar à competição no final de Março, depois de ter fracturado a clavícula esquerda durante um treino de bicicleta, no passado dia 18, em Alpiarça. Sérgio Santos, director técnico nacional, explicou ao PÚBLICO que esta lesão não deverá afectar a participação da triatleta em provas internacionais.
“A primeira prova internacional é em Maio, a primeira etapa do Campeonato do Mundo [9 e 10 de Maio], e esperamos que ela esteja em boas condições. Se tudo correr bem, com seis a oito semanas de treino e com a base e as qualidades que tem, a Vanessa poderá abordar a primeira etapa do Campeonato do Mundo já com bom nível de forma”, disse o director técnico nacional.
Actualmente a fazer apenas bicicleta estática e exercícios no ginásio, Vanessa Fernandes retomará a corrida em breve, assim que os médicos o permitam, mas só no início de Março poderá treinar-se a cem por cento, incluindo natação, avançou Sérgio Santos.A prioridade para esta época é o Campeonato do Mundo, que este ano inclui sete etapas (das quais se pontua em cinco) e uma final em Setembro (que vale a dobrar).
Vanessa Fernandes tentará recuperar o título que foi seu em 2007. Antes, em Julho, a triatleta tentará ser campeã europeia pela sexta vez consecutiva.

«Público»

Estará a autarquia alpiarcense disposta a ajudar as pequenas e médias empresas do concelho e os mais desfavorecidos por causa da crise?


Antecipação de medidas à crise

A difícil crise que se avizinha vai criar muitas dificuldades às pequenas e médias empresas. Não bastasse, as dificuldades sentidas pela maioria das empresas com assento na nossa região, são as primeiras a sentir as consequências, especialmente aquelas que dependem constantemente da banca, que em abono da verdade, são quase todas.

Para evitar o estrangulamento produtivo de algumas e o encerramento de outras, várias autarquias da região já estão a tomar medidas para que possam incentivar as pequenas e médias empresas.
A Câmara de Tomar avançou com 10 medidas, destacando-se: isenção de 50% das taxas de construção e manutenção; isenção ou redução de taxas municipais. A Chamusca adiantou-se aos sinais que se avizinham. Reduziu a “Taxa da Derrama”; o desconto de 10% em todas as taxas, tarifas e licenciamentos que dependem directamente do município e para que a habitação não diminua, autorizou o pagamento a prestações das licenças de obras.
O Cartaxo lançou já um plano de apoio à comunidade e economia local, cujo pacote prevê «um conjunto de 26 medidas concretizáveis de ajuda às famílias e empresas do concelho, no valor de 33 milhões de euros». Outras Câmaras começaram a baixar a percentagem a que tinham direito no IRS como ainda a criação de tarifas reduzidas na água e no saneamento.
As autarquias com baixos orçamentos estão a voltar-se para o apoio aos mais desfavorecidos de maneira que estes minimamente não entrem na dependência social.
Vai-lhes ser diminuído o preço por metro cúbico no consumo de água com o objectivo dos encargos mensais possam ser aliviados como servir para uma possível «protecção a imprevistos» caso percam o emprego,
Outras estão a analisar a possibilidade de apoiar o comércio local na redução de «taxas de publicidade e ocupação da via pública» a fim de tornar menos onerosos alguns encargos, que para os municípios não deixa de ser uma boa receita
Alpiarça como não poderia deixar de ser, também está englobada nesta crise em que os comerciantes e as pequenas e médias empresas estão a começar a sentir os resultados negativos que se atravessa.
Agora que foi permitido às autarquias locais, fazerem obras sem «concurso público, até 5,1 milhões de euros» para fazer face à actual crise, tem o nosso município o campo aberto para ajudar localmente os empresários como ainda fazer disparar o crescimento.
Resta saber se o endividamento local o permite e se é possível com base nas receitas próprias, fazer obras, logo despesas, com grandes encargos financeiros. Mesmo a ser possível sabe-se quem em termos económicos muitas das autarquias, em especial aquelas com orçamentos baixos, não tem a possibilidade de fazer grandes investimentos.
Curiosamente foi uma permissão governamental dada em ano de eleições que o tempo se encarregará de demonstrar os seus resultados.
Seja como for, uma possibilidade de «obra feita» dada de bandeja a todos os municípios. Alguns, têm agora a possibilidade de mostrar o que podem fazer para outros aumentarem o seu endividamento.
Torna-se assim, necessário que a câmara alpiarcense apoie o tecido empresarial local para que com a sua contribuição e iniciativas, ajude a diminuir o desemprego, cuja taxa têm tendência para aumentar.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o desemprego em Alpiarça está entre os 9 e 12%,com tendência a aumentar em face da presente crise.
A autarquia alpiarcense, face a toda esta crise que em vez de diminuir está a aumentar todos os dias, que pensa fazer?
Não é público quais as medidas de apoio que a autarquia alpiarcense pensa colocar em prática como nos parece não estar muito preocupada em informar, especialmente as pequenas e médias empresas como todos os alpiarcenses.
Perguntamos via e-mail quais as «medidas que a Câmara de Alpiarça pretende levar a efeito para atenuar os efeitos da crise para com as pequenas e médias empresas alpiarcenses». Continuamos por saber qual, já que não foi dada qualquer resposta ao “Jornal Alpiarcense”. Ficamos com a sensação de que a autarquia continua de «costas voltadas» para a imprensa como tem sido seu hábito.

Presidente da Assembleia Municipal decide votação

Só o voto de qualidade da presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, Vera Noronha, permitiu quebrar o empate na votação para a eleição dos representantes do município na Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIM-LT).

Dos 11 municípios que compõem a ex-CULT, Alpiarça era o único que ainda não tinha este processo concluído, depois de dois empates na Assembleia Municipal de 16 de Dezembro e de outros dois empates na reunião de segunda-feira, 26 de Janeiro.
Dos 16 elementos que compõem a Assembleia Municipal de Alpiarça, o presidente da Junta de Freguesia, José João Pais, está impedido de participar nesta votação. Sobram sete membros do PS, seis da CDU e dois do PSD.
Tudo indica, que dos dois eleitos social-democratas, um ter-se-á abstido e o outro terá votado na lista da CDU, o que se traduziu em quatro empates seguidos a sete votos para cada lado.
No final, e seguindo um parecer jurídico da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), Vera Noronha exerceu o voto de qualidade e desempatou a votação a favor do PS.
Assim, os socialistas elegeram a própria Vera Noronha e Paulo Espírito Santo para a Assembleia da CIM-LT, ao passo que a CDU elegeu apenas João Osório.
A CDU de Alpiarça vai pedir um parecer jurídico para analisar a legalidade do procedimento seguido para a eleição dos representantes, uma vez que subsiste a dúvida sobre o facto da presidente do órgão ter exercido voto de qualidade na última votação, que foi igualmente feita por voto secreto em urna, embora os presentes soubessem perfeitamente quem estava a votar em cada uma das listas.
A situação peculiar de Alpiarça tem causado algumas dificuldades de funcionamento à CIM-LT, que, por ainda não ter dado posse aos 51 novos elementos da Assembleia, não tem o orçamento de 2009 aprovado e tem estado a funcionar através de duodécimos.

João Nuno Pepino«O Ribatejo»

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pequenos e Médios Agricultores reclamam falta de apoio


Agricultores vão manifestar-se a 26 de Março numa concentração frente à Assembleia da República

A direcção nacional da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) avisou hoje o Governo de que no dia 26 de Março fará uma “grande concentração nacional” em Lisboa, junto à Assembleia da República e com passagem pela residência oficial do primeiro-ministro, para reclamar o apoio aos pequenos e médios agricultores que, protesta, “passam pela mais grave crise dos últimos 30 anos”.

Em conferência de imprensa, em Coimbra, João Diniz, um dos dirigentes daquela confederação, contestou que “no âmbito das medidas anti-crise” o Governo venha a apoiar, “mais uma vez, “os maiores proprietários e produtores” e reclamou a criação de linhas de crédito bonificado para desendividamento e para o investimento nas explorações agrícolas familiares.
«Público»

Património local entregue ao esquecimento


Artigo de Opinião
Por: Antaeus

«As obras que resistiram à prova dos séculos têm direito a um respeito e uma veneração às quais nada moderno pode pretender».
“Joshua Reynolds”


Cada época oferece o seu estilo característico. As mais variadas construções serão o testemunho perene da passagem do homem pela Terra, da sua ânsia criadora, das suas inquietações.
Para compreender integralmente os valores culturais das diferentes civilizações, nada melhor do que conhecer os seus movimentos representativos ou o que ficou deles.
As pessoas devem ter orgulho do seu património por que este abrange todo um passado e que traz vantagens como dá vida a quem procura sempre a história de qualquer concelho que visita.
Para que a história patrimonial nunca seja esquecida; às entidades competentes pertence a conservação do pouco património que existe como compete aos alpiarcenses defendê-lo e exigir de quem gere que saibam preservar aquilo que está a ficar no esquecimento.
O património alpiarcense está neste momento devotado ao maior abandono e nenhum sinal existe para que a sua defesa e conservação venha a ser facto, levando aos poucos, que apenas exista a lembrança de algo que tivemos mas que já não temos.
Exemplo claro é a falta de conservação a que o antigo edifício da Câmara (Rua João Sousa Falcão), “Ponte Romana”, Fonte Maria de Lurdes” ou azulejos representativos da mais variada história e hábitos que perduraram durante anos, para não falar de outros.
Com décadas de existência e outras de esquecimento, aos poucos vai sendo o património local desbaratado para que, com o tempo, seja depois impossível reconstruir o mesmo porque falta a sensibilidade às tais entidades, como lhes compete – tema já debatido neste jornal – defender e conservar aquilo que não é de ninguém mas que é de todos.
Continua a perder-se nos tempos a essência das coisas. Sejam elas boas ou ruins. Todas, mas todas, fazem parte da história local.
Não basta construir. É, também necessário reconstruir. Depressa e bem, caso contrário um dia serão acusados de terem contribuído para a pobreza e destruição daquilo que lhe competia defender mas que não o fizeram.
Ridículo é que moderno se sobreponha às obras que resistiram ao tempo sem que alguém tome ou mande tomar as devidas medidas para que com o passar do tempo, possam deixar de existir, tal é o seu abandono.
É nesta falta de sensibilidade pela cultura e património local que tem levado a que os «bens» estejam num quase abandono como no esquecimento.
Nunca tivemos um responsável pelo “Pelouro da Cultura” que se preocupasse com o passado local e o pouco que foi demonstrativo ainda hoje continua fechado num pavilhão qualquer “Casa dos Patudos”.

Ministro do Ambiente vai ao Parlamento explicar a localização da cadeia de Almeirim

O ministro do Ambiente, Nunes Correia, vai explicar perante a Comissão Parlamentar de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território as razões que levaram o Governo a aprovar a construção do Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo numa área do concelho de Almeirim classificada como reserva ecológica e reserva agrícola.

A proposta, apresentada pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), foi aprovada na semana passada naquela comissão, e, segundo Os Verdes, Nunes Correia deverá explicar ainda "os atropelos à lei em matéria de gestão e ordenamento do território que estão a ocorrer".

A resolução que estabelece a suspensão parcial do Plano Director Municipal (PDM) de Almeirim na área em causa, por um período de três anos, foi aprovado em Conselho de Ministros, no dia 15.
E sustenta o documento que a construção daquele estabelecimento prisional (EPLVT) vai implicar o derrube de 1430 sobreiros, número que fica longe dos cinco a seis mil que chegaram a ser ventilados pelos partidos da oposição local e por um grupo de cidadãos que contesta a escolha da Herdade dos Gagos (freguesia de Fazendas de Almeirim) para o empreendimento.

Violações à lei O PEV afirma, todavia, que a resolução governativa "é a prova cabal das trapalhadas e das violações aos procedimentos e à lei" e que, "pondo a carroça à frente dos bois", o presidente da Câmara de Almeirim "deu início à alteração do PDM sem que esta tenha sido deliberada em reunião de câmara e sem que a suspensão parcial do PDM [decisão que deve obrigatoriamente preceder a alteração] tenha sido previamente determinada".
"Se a violação das leis do ordenamento levasse à prisão, o futuro estabelecimento prisional já estaria sobrelotado", sustenta o PEV.

José Sousa Gomes, autarca do PS que preside à Câmara de Almeirim, tem um entendimento completamente diferente, garantindo, em declarações ao PÚBLICO, que "o executivo municipal deliberou em duas reuniões consecutivas emitir parecer favorável à suspensão parcial do PDM por parte do Governo".

O autarca acrescenta que a área de implantação do presídio esteve em inquérito público pelo prazo legal e que, de acordo com um levantamento topográfico que o Ministério da Justiça mandou efectuar, será necessário abater apenas 1430 sobreiros.

Apelo da CDU. Já a concelhia de Almeirim da CDU escreveu ao presidente da autarquia, no âmbito do processo de consulta pública da alteração ao PDM, aconselhando Sousa Gomes a "desistir" deste projecto, contestando a localização e a "legalidade" do processo.

Para a CDU, o aviso de abertura deste período de consulta pública "mistura de forma atabalhoada e confusa" duas fases do processo.

A estrutura local da CDU coloca várias questões ao autarca, afirmando que a sua vereadora não tem conhecimento de deliberações para o início da discussão pública e pergunta por que é que existirão diferenças entre a área de implantação pretendida para o EPLVT e a área em que se pretende suspender o PDM.
O PSD de Almeirim também já lamentou que tenha sido aprovada a suspensão do PDM sem que estejam esclarecidas as questões ambientais, sociais e económicas relacionadas com o projecto.
Também o Grupo de Cidadãos pela Defesa da Ribeira de Muge enviou uma carta ao Ministério da Agricultura, pedindo que intervenha para anular diversos actos processuais que considera feridos de ilegalidade.

In «Público"

domingo, 25 de janeiro de 2009

O pavilhão, que em Santarém abriu um fisssura, pode ser demolido

O antigo pavilhão da antiga Feira Nacional da Agricultura (FNA), em Santarém, que este domingo abriu uma fissura de grandes proporções numa das fachadas, pode vir a ser demolido.

Segundo o vereador com o pelouro da Protecção Civil, António Valente, o danos detectados hoje colocam o edifício em perigo de derrocada, pelo que os técnicos da autarquia vão avaliar segunda-feira as medidas a adoptar.
O imóvel em questão foi o pavilhão do Ministério da Agricultura quando a FNA se realizava no Campo Emílio Infante da Câmara

Assalto à mão armada no balcão do Millenium BCP de Almeirim



Um homem encapuçado assaltou uma agência do Millenium BCP, por volta das 13h desta sexta-feira. Segundo testemunhas no local, o homem entrou de gabardine, armado com caçadeira, ameaçou os funcionários de delegação com a arma e saiu com uma quantia de dinheiro ainda não apurada.


Na altura estariam 5 pessoas em fila para serem atendidas, que relatam não ter havido qualquer disparos. "Ele entrou calmamente, ameaçou com a arma e saiu com a mesma calma" relata uma testemunha que estava no exterior junto à agência. Já cá fora, o homem terá tirado o gorro e continuado a andar em direcção ao Parque das Laranjeiras, onde se julga ter deixado o carro estacionado. A PJ já está a investigar o caso e o banco não adianta mais informações.


*O Ribatejo*

Humor em tempo de crise


Não Existe Crise!!!
Existe sim, é uma propaganda negativa e destruidora feita pelas emisssoras de televisão em troca de audiência.
Desligue a televisão e trabalhe. Você surprender-se-á com o seu sucesso!
Arnaldo José da Silva
«O Ribatejo»23.01.09»

Temas de Economia



A 'Qimonda' (fabrica 'chips' para os computador e é o maior exportador nacional) entrou em processo de falência.



A fábrica-mãe (Alemanha) já a algum tempo vinha a passar por dificuldades financeiras. Para inverter a situação prentendeu obter no mercado financeiro um «empréstimo do valor de 1,2 mil milhões de euros» para continuar em actividade. Financiamento este que foi esboçado em Dezembro findo.

À 'Qimonda' portuguesa competeria angariar uma verba de cerca de 100 milhões junto da banca (CGD, BCP e BES). Por falta de garantias e rentabilidade a banca recusou o empréstimo. Ao ser recusado o empréstimo ficou em risco 1.800 postos de trabalho que a fábrica emprega em Vila do Conde.

Ainda recentemente um ministro elogiou publicamente a 'Qimonda' de Vila do Conde, como sendo «um exemplo para a industria portuguesa» acrescentando que a «sua enorme capacidade de produção nos deve orgulhar».

Gostaríamos de saber como é que um representante governamental pode elogiar uma 'marca colossal' como foi a 'Qimonda' sem se preocupar em tomar conhecimento da sua capacidade económica e solvabilidade?

Deve ter sido, em nosso entender, mais uma 'dica politica' a fim de demonstrar que o melhor que se «produz nesta área e a nível mundial situa-se em Portugal».

Poucos meses passados a mesma «declara falência».

Em termos económicos para se pedir um empréstimo de 1.2 milhões de euros, uma quantia elevada, não é dificil de compreender que os problemas já existiam à longo tempo, mas só agora com o "rebentar da bolha financeira" se tornou claro, que afinal a produção e demais elogios, não passou do que «uma aparência escondida da realidade».

Toda estas e outras situações faz lembrar a velha história de um 'Presidente de Câmara'. Para apresentar «obra feita» em ano de eleições permitiu a construção de um 'Centro Comercial' sem qualquer licenciamento Não bastasse, após concluído, ainda se deu ao luxo de o inaugurar.

Só alguns anos depois é que o Ministério Público entendeu tomar as medidas para que o mesmo fosse destruído ou iniciado «todo um processo de alterações» porquanto o mesmo não tinha as mínimas conduções de segurança para além da ilegalidade em que foi edificado.

Certo é que o edil ganhou as eleições.










Ùltima Hora




Perigo de derrocada leva a evacuar pavilhão onde decorria feira


O perigo de derrocada, devido a uma fissura de grandes proporções numa parede, obrigou hoje à evacuação de um pavilhão em Santarém onde decorria uma feira, disse o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Cerca das 11:45 já tinham sido retirados todos os feirantes, cujo número não foi precisado, e criado um perímetro de segurança em torno do imóvel, acrescentou a mesma fonte do CDOS de Santarém.
O alerta para a situação fora dado às 10:57, após ter sido detectada "uma fissura de alto a baixo" numa das paredes do pavilhão.
De acordo com a mesma fonte, o edifício é usado habitualmente para guardar viaturas apreendidas pela PSP e nesle costuma realizar-se uma feira quinzenal.
Ao final da manhã, um técnico camarário era aguardado no local para avaliar a situação, adiantou o CDOS.
MCS/Lusa.

Cidades geminadas



Em Junho de 2003 uma delegação de 24 estudantes do Quadro de Excelência da Escola EB 2,3/S José Relvas acompanhados de duas professoras, constituíram a delegação portuguesa que viajou até à Polónia, mais própriamente até Wysokie Mazowiechie.

Passados poucos meses a viagem foi retribuída e recebida a comitiva polaca com a habitual hospitalidade alpiarcense.
No tempo decorrido ainda continuamos por saber o que justificou esta geminação e quais os benefícios que trouxe concretamente para o concelho.
O objectivo prioritário e inicial foi o intercâmbio sócio/cultural, porque o industrial simplesmente só poderia ser nulo não beneficiando ambos os países e localidades como o tempo demonstrou. A geminações de localidades já teve o seu tempo de pujança, levando-nos a crer no presente que mais não foi e continua a ser do que um «gratificação de boa dedicação aos políticos que constituem as delegações».
Seria esta longa viagem de apresentação e entrega de algumas lembranças o simbolizar ou marcar o nome de Alpiarça num país distante?