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sábado, 17 de janeiro de 2009

Tudo ao molho e fé em Deus


Não é fácil obter informação sistematizada sobre o contrato programa assinado entre a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Alentejo 2007-2013, que delegou na CIMLT a gestão de 72 milhões de euros de fundos comunitários. O nosso jornal pensava que seria simples aceder à informação dos vários projectos previstos para cada um dos 11 municípios da Lezíria do Tejo abrangidos, mas a missão não se tornou fácil.
Depois de alguns contactos lá ficámos a saber, por exemplo, que vão ser construídos 21 centros escolares, cinco variantes rodoviárias, uma biblioteca ou dois polidesportivos. Mas não foi revelado onde, nem quando, nem quais os custos previstos. E nem um requerimento enviado ao presidente da CIMLT, o socialista Sousa Gomes, ajudou a desfazer as dúvidas. O autarca de Almeirim limitou-se diplomaticamente a dizer que no contrato programa não é referida a lista de projectos ou os montantes descriminados por município. É uma espécie de tudo ao molho e fé em Deus na era do Simplex e do Ribatejo Digital.
«O Mirante»

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