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domingo, 25 de janeiro de 2009

Temas de Economia



A 'Qimonda' (fabrica 'chips' para os computador e é o maior exportador nacional) entrou em processo de falência.



A fábrica-mãe (Alemanha) já a algum tempo vinha a passar por dificuldades financeiras. Para inverter a situação prentendeu obter no mercado financeiro um «empréstimo do valor de 1,2 mil milhões de euros» para continuar em actividade. Financiamento este que foi esboçado em Dezembro findo.

À 'Qimonda' portuguesa competeria angariar uma verba de cerca de 100 milhões junto da banca (CGD, BCP e BES). Por falta de garantias e rentabilidade a banca recusou o empréstimo. Ao ser recusado o empréstimo ficou em risco 1.800 postos de trabalho que a fábrica emprega em Vila do Conde.

Ainda recentemente um ministro elogiou publicamente a 'Qimonda' de Vila do Conde, como sendo «um exemplo para a industria portuguesa» acrescentando que a «sua enorme capacidade de produção nos deve orgulhar».

Gostaríamos de saber como é que um representante governamental pode elogiar uma 'marca colossal' como foi a 'Qimonda' sem se preocupar em tomar conhecimento da sua capacidade económica e solvabilidade?

Deve ter sido, em nosso entender, mais uma 'dica politica' a fim de demonstrar que o melhor que se «produz nesta área e a nível mundial situa-se em Portugal».

Poucos meses passados a mesma «declara falência».

Em termos económicos para se pedir um empréstimo de 1.2 milhões de euros, uma quantia elevada, não é dificil de compreender que os problemas já existiam à longo tempo, mas só agora com o "rebentar da bolha financeira" se tornou claro, que afinal a produção e demais elogios, não passou do que «uma aparência escondida da realidade».

Toda estas e outras situações faz lembrar a velha história de um 'Presidente de Câmara'. Para apresentar «obra feita» em ano de eleições permitiu a construção de um 'Centro Comercial' sem qualquer licenciamento Não bastasse, após concluído, ainda se deu ao luxo de o inaugurar.

Só alguns anos depois é que o Ministério Público entendeu tomar as medidas para que o mesmo fosse destruído ou iniciado «todo um processo de alterações» porquanto o mesmo não tinha as mínimas conduções de segurança para além da ilegalidade em que foi edificado.

Certo é que o edil ganhou as eleições.










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