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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Chamusca promete trabalho para garantir emprego na construção


A Câmara da Chamusca está a fazer um esforço para que as pequenas empresas de construção civil do concelho se mantenham a laborar, garantindo 60 a 70 postos de trabalho, "muito importantes numa economia pequena" como a do concelho.


Sérgio Carrinho, presidente da Câmara Municipal da Chamusca (CDU), disse à agência Lusa que desde o Verão que se nota uma quebra acentuada nas obras particulares, pelo que a autarquia teve que antecipar uma série de pequenas obras que tinha previsto realizar só este ano, de forma a garantir a sustentabilidade daquela dezena de empresas.
Além da antecipação das pequenas obras, de acordo com um caderno de prioridades definido com as juntas de freguesia do concelho, a autarquia decidiu fazer um "desconto" de 10 por cento em todas as taxas, tarifas e licenciamentos da sua responsabilidade, permitindo ainda que o licenciamento de loteamentos, edifícios para habitação ou actividade económica possa ser pago em prestações (três até 1.000 euros, seis a partir dos 1.001 euros).
Por outro lado, nas operações de loteamentos habitacionais ou industriais, substitui as garantias bancárias pela afectação de lotes para o município, dispensando a garantia bancária na adjudicação de obras municipais ao nível do solo até 200.000 euros.
A autarquia tem ainda privilegiado a adjudicação directa de obras que não carecem de concurso público a empresas locais, além de ter reduzido a derrama de 1,5 para 1,25 por cento e o imposto municipal sobre imóveis de 0,7 para 0,6 para os prédios urbanos antigos e de 0,4 para 0,3 para os prédios urbanos novos avaliados, afirmou.
Frisando que estas medidas implicam um "grande sacrifício das finanças" de um município já de si com grandes dificuldades, Sérgio Carrinho afirmou à Lusa que não são só os salários de 60 a 70 pessoas que estão em causa, mas um conjunto mais lato, já que os materiais para as empresas provêm de pequenos fornecedores locais, também eles afectados pela redução de obras.
Sérgio Carrinho adiantou que, em reuniões mensais com as juntas de freguesia, são analisadas as prioridades definidas e que, se a situação se complicar, a autarquia terá que dar atenção ao "absolutamente prioritário", podendo vir a, eventualmente, adoptar outras medidas.

«Lusa»

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