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terça-feira, 20 de janeiro de 2009



O “Canal de Alpiarça” a que se chama também de “Vale de Alpiarça, encontra-se numa lástima mesmo quando ainda há poucos anos foi limpo e onde se gastou alguns milhares numa comparticipação com a Câmara de Almeirim.

Canal (ou vala) que em tempos foi navegável encontra-se hoje cheio de uma verdura contaminante, conhecida por “jacintos” que em nada beneficia o fulgor e o uso que teve noutros tempos que no estado em que se encontra acaba por não impressiona os poucos visitantes e utilizadores que costuma ter.
Apenas se manteve limpa e conservada, num período após a limpeza. Boa altura para os responsáveis lhe darem um pouco mais de atenção na sua manutenção, mesmo que a autarquia reconheça a existência de outros efeitos como as «descargas poluentes e criminosas para a mesma».
Não bastasse o estado da vala, até a manutenção do trilho que ladeia o canal, com início em Alpiarça acabando em Almeirim, encontra-se num estado de sujidade e degradação. De tal forma que alguns membros da Assembleia Municipal do concelho vizinho debateram o assunto em sessão pelo desagrado em relação ao estado em que se encontra o trilho, mesmo havendo um contrato com uma empresa para manter este caminho nas devidas condições, cujos serviços foram adjudicados através da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo.
No projecto inicial «estava prevista uma hidro-sementeira nas margens para criar policromias nas margens». Algumas plantas nasceram e outras não vingaram». Para agravar esta situação, a empresa responsável pelo serviço «não se tem entendido com as autarquias envolvidas» ou o inverso.
Este canal que é artificial foi feito pela mão do homem, no tempo de Dr. Queiroz Vaz Guedes (“Rua do Jardim”). Começa nos “Aguilhões” à entrada da Chamusca (em frente da Quinta da Murta) e acaba na Foz do Sabugueiro entre Benfica do Ribatejo e Muge. Os trabalhadores que vieram trabalhar para fazer o canal fixaram-se quase todos em Almeirim.

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