
Representando grandes superfícies como o Modelo Continente ou o Pingo Doce, a APED invoca um estudo recente da associação que estima "quebras acentuadas" no consumo por causa do aumento do IVA, embora menos acentuadas no ramo alimentar.
A quebra é sentida pelas grandes superfícies desde o início do ano, mas acentuou-se com as últimas medidas de austeridade: "Numa família com duas crianças e um rendimento mensal de mil euros, cerca de 35% do rendimento é gasto no cabaz de bens essenciais. Com o agravamento do IVA isto vai traduzir-se num aumento do orçamento familiar de 36 euros por mês, o que é muito forte para os agregados familiares, e falamos apenas do cabaz alimentar essencial".
A proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano prevê um agravamento para a taxa máxima de 23% do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) de produtos como água engarrafada, batata frita congelada, refrigerantes, óleos alimentares ou margarinas, antes taxados à taxa mínima de seis por cento ou à intermédia de 13%.
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