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domingo, 23 de outubro de 2011

É a falta de ética que permite que pessoas ocupem posições no executivo e na sua fiscalização

Desculpem a minha ignorância, mas poderão explicar aos alpiarcenses o que é que os seguintes nomes fizeram de relevância para Alpiarça para merecerem o seu nome em ruas: Catarina Eufémia e Pedro Soares no Casalinho, António Granjo, Alexandre Braga, Bernardo Santareno, Carvalho Araújo, Humberto Delgado, que, tal como Spinola pertenceu ao regime salazarista e depois ambos foram do contra (livro Portugal e o Futuro, lembram-se), Manuel Arriaga, Norton de Matos, que também foi adepto do regime e depois do contra e candidatou-se pela oposição, Óscar Monteiro Torres, e outros que podemos encontrar, cuja importância para Alpiarça se poderia questionar (não estou a dizer para se tirarem os seus nomes da toponímia, estou só a dizer que se pode também questionar a sua utilização), tal como Spínola é questionável, ele que também foi Presidente da República e a quem foi entregue o poder no 25 de Abril. Possivelmente, digo eu, teve o mérito de evitar a guerra civil nessa altura, o resto é de facto questionável, como tudo na vida, como é o caso da actuação de Vasco Gonçalves, como é a actuação de Otelo, etc, etc. Uns dirão que tiveram actuações positivas, outros negativas, é assim a vida em democracia, é podermos ter liberdade de achar bem ou mal, e podermos dizer isso em público. Rua com o nome de Spínola nem me aquece, nem me arrefece, nem me repugna, nem me alegra, é simplesmente igual a tantos outros que temos na nossa toponímia, agora o que me preocupa, isso sim, é a ineficácia dos órgãos autárquicos (será por isso que lançaram a polémica?), é a falta de ética que permite que pessoas ocupem posições no executivo e na sua fiscalização, é o pessoal desempregado, as empresas a fecharem, o corte nos ordenados, a corrupção, os abusos de poder e as chorudas pensões vitalícias dos políticos, é o caminho que levamos para uma pobreza maior enquanto outros enchem os bolsos. Isso sim é preocupante. O resto são fait-divers para distrair o povo, isto é, distraí-lo de qualquer coisa mais grave. Povo de Alpiarça, não se deixe levar por situações marginais que só têm como objectivo distrair.
De leitor para leitor

9 comentários:

Anónimo disse...

"é a falta de ética que permite que pessoas ocupem posições no executivo e na sua fiscalização", concretamente o(a) comentador(a) refere-se a Osório e Brasileiro por serem assessores do presidente da câmara e serem da assembleia municipal. Não são porém os primeiros que moralmente não actuaram de forma correcta, já outros o fizeram na gestão socialista. O que está mal é a CDU ter estado contra as outras situações e agora fazer o mesmo. Referimo-nos obviamente à jurista Sónia Sanfona que ao tempo que era jurista da câmara de Alpiarça era também a mais activa deputada municipal de então. E não venham dizer que a jurista não tinha poder decisório, porque obviamente o tinha quando das reuniões do Alpiarça é a Razão que reuniam antes da assembleia municipal e "mandavam" na edilidade presidida pelo Rosa Céu. Mas parece que toda esta polémica está a suscitar mais polémica dentro da própria CDU do que fora dela, porque o que me disseram que o líder de bancada do PS, o deputado Fernando Ramalho acolheu vivamente o deputado João Osório, dizem até que são bons amigos. Se a bancada do PSD/CDS está contra, estejam mas é calados porque corrupção, compadrio e aproveitamento é o que os políticos do PSD mais fazem, basta ver as mordomias dos ex-governantes. Ganhem mas é juizo todos e pensem em fazer alguma coisa por Alpiarça, mas parece que o que interessa é enrolarem nos períodos antes da ordem do dia, para depois as ordem de trabalho serem despachadas a correr que se faz tarde...

Anónimo disse...

lá por o PS ter feito a mesma coisa com a Sonia Sanfina, não desculpa a atitude lamentavel da CDU ao permitir que dois militantes do PCP acumulem cargos nas estruturas da Autarquia, como se não houvesse mais ninguem capacitado para fazer o que eles fazem de forma leviana e pouco transparente. Se a CDU é diferente, então que as suas atitudes sejam coerentes com as palavras, coisa que neste caso, demonstraram a toda a gente que afinal são iguais ou ainda piores do que os outros.

Anónimo disse...

Tirem de lá o meia-leca e é menos um a empatar a gestão deste Executivo.

Anónimo disse...

De facto não se passa nada nesta Alpiarça, enquanto andarem nestas coisas de mal dizer, como pode existir tempo para realmente fazer o que tem de ser feito!
Já lhes tiraram o subsidio ferias e natal mas podiam cortar até metade do ordenado porque esta escumalha do funcionalismo público para aquilo que faz não merece mais!
discutem e preocupam-se com treta!

Anónimo disse...

caros amigos, uma situação nada tem a haver com a outra, até porque a tal jurista não votava assunto nenhum onde tivesse dado parecer e mais, a maioria das coisas que iam a assembleia nem de pareceres juridicos careciam. Agora a situação é outra. Todos os assuntos passam pelo gabinete de apoio ao presidente e os elementos desse gabinete não só participam nas decisões como a seguir votam "fiscalizam" essas decisões!!!!

Anónimo disse...

aos boys do PCP até podiam cortar o ordenado todo que o marasmo era omesmo mas ao menos nao andavamos a subsidiar essa cambada de incapazes

Anónimo disse...

Já por várias vezes vi escrito nas páginas do Jornal Alpiarcense, algumas frases em que o verbo "haver" parece estar ser confundido com o verbo "ter". Como por exemplo nesta frase: "uma situação nada tem a haver com a outra".
Segundo os entendidos na matéria deve escrever-se:

"Ter a ver ou ter a haver?
Qual é a forma correcta?

a) Isso não tem nada a ver com este assunto.
b) Isso não tem nada a haver com este assunto.

A frase mais correcta é a da alínea a). Com efeito, as expressões “ter a ver” e “ter a haver” podem ser confundidas. Vejamos o que cada uma significa:

•Ter a ver = ter relação (com), dizer respeito (a).
•Ter a haver = ter a receber.

Clarifiquemos melhor com alguns exemplos:

1.O João não tem nada a ver com este problema. (=o problema não diz respeito ao João, não está relacionado com ele)
2.O João não tem nada a haver. (= o João não tem nada para receber.)

A confusão entre estas duas expressões poderia ser evitada se em vez de “ter a ver” usássemos a expressão mais correcta “ter que ver”. Realmente “ter a ver” é um galicismo, isto é, uma expressão que importámos do francês e que cada vez usamos mais em vez da portuguesa “ter que ver”.
Assim, em português correcto, devemos dizer:

Isso não tem nada que ver com este assunto."

Nota: Este pequeno reparo tem como finalidade apenas contribuir para um melhor uso da nossa língua, com ou sem acordo ortográfico. Também serve para comunicarmos de modo mais simples e eficiente em português que todos entendam.

M.C

Jornal Alpiarcense disse...

Jornal Alpiarcense agrade a "MC" os esclarecimentos.
Obrigado

Anónimo disse...

A professora em cima do acontecimento. Quem sabe sabe. Jokas.