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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Exemplos de gente que não era NADA até entrar para a política

Ainda há dias um jornalista do "CM" lançou um livro sobre o enriquecimento dos políticos. Mas podia-lhe dar dezenas de exemplos que correm por fora da imprensa amestrada.
Leia alguns blogs, mails, etc... e chegará lá!
Evidentemente que o sr (a)comentador(a) dirá que foi por mérito próprio.
Ainda gostaria de saber quem são os advogados que conhece que tenham melhor vida que os advogados políticos....
Se me disser que alguns com uma longa carreira têm uma situação sólida, admito.
Agora desafio-o a dar-me nomes de advogados jovens, sem estarem encostados a escritórios de família que tenham alguma relevância fora da política.
A maior parte luta para sobreviver. E também conheço muitos e sei das suas dificuldades.
E, não confunda as coisas...
Nada me move pessoalmente contra a senhora enquanto cidadã, e especialmente como filha desta terra.
Nem contra ela, nem contra ninguém que me respeite como cidadão e contribuinte.
Agora por favor, tenho assistido a comentários direccionados que são autenticas campanhas de marketing político.
Os bons políticos não precisam de campanhas orquestradas, e conquistam o respeito pela sua postura e pelo seu trabalho.
No caso presente, entre o marketing e acções concretas que se traduzam pela sua actuação em mais valias para os cidadãos, tenho notado ZERO!
É um produto apresentado como produto "gourmet", mas que é perfeitamente banal. Um produto linha branca.

Inaugurações, colóquios, reuniões, dialéctica estéril ficam bem em qualquer jornal ou na estrutura do partido. Para a vida das pessoas é zero!

Quanto ao seu desafio, não teria qualquer problema em mostrar-lhe que a minha postura seria diferente da generalidade dos políticos.
Se aqueles que tanto defende não tivessem blindado a participação dos cidadãos apartidários na vida política, acredite que responderia ao seu desafio.
Mas sabe tão bem como eu que hoje é praticamente impossível participar na política fora do quadro partidário.
Alguns cidadãos que se candidatam como independentes num qualquer partido, mais tarde ou mais cedo são perfeitamente manietados e trucidados pela estrutura partidária.
Exemplos não faltam, inclusivamente agora (presumo que saiba do que falo).
Outros, embora militantes partidários, quando pensam pela sua cabeça e têm acções de reconhecido valor em prol das populações, são afastados pelas próprias estruturas que se sentem incomodadas.
Clarificando... veja agora a situação do Mário Santiago, e veja a de alguns ex-vereadores e militantes do PS/Alpiarça é a Razão.
Quando tivermos uma verdadeira democracia em que os políticos servem a política e não se servem dela, conte comigo!
De um leitor
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4 comentários:

Anónimo disse...

Concordo que a existência de Independentes serve apenas para dar a aparência que existe uma abertura do partido a novas ideias e novas dinâmicas de actuar.
Quando ganham as eleições, e isso foi uma coisa que até foi comentada pela Dra. Vera Noronha no Mirante, tratam mal os Independentes que os confrontam e lhes dizem as verdades e como é lógico eles não gostam que apareça alguém ensiná-los ou coloque em causa os esquemazinhos que constroem para tirarem benefícios dos cargos que ocupam.

O caso do Santiago e pelo que me contaram por parte de pessoas muito próximas do PCP e que vão às reuniões e sabem o que se passa, é que o pequeno” deputado” alterado por o Santiago ser contra a acumulação de cargos na Câmara e na Assembleia e que o tinha obrigado a escolher um dos cargos. Ou ficava na Câmara ou ficava na Assembleia.
Como o Celestino Brasileiro estava na mesma posição, o tal deputado aproveitou-se da situação e lançou o Celestino às “feras” para que não fosse só ele o mau da fita e assim eram dois contra o Santiago e na opinião publica ficaria a ideia que era só um que discordava do resto do partido.

Só que a coisa correu mal para o dito, porque também a Joana Serrano veio para o Mirante dizer que discordava da situação e outros militantes também andaram a dizer à boca cheia que não deveriam ter acumulado os cargos porque num ponto de vista de ética era condenável e ia contra à forma do PCP actuar.

Como se costuma dizer agora, foi um COLOSSAL tiro no pé que o pequeno deputado deu não só no pé dele mas também no pé do Celestino e no próprio PCP

Anónimo disse...

excelente discrição do comentador acima.
Faltou apenas dizer que as pessoas em causa já andam nisto á muitos anos e deviam ter algum júizo. Se calhar o tamanho do cerebro de alguns está equivalente ao tamanho do corpo. LOL

Anónimo disse...

Como diz o povo e bem " assim como é a musiqueta assim é a danceta".
Este dito antigo , näo se poderia aplicar melhor ao que se passa em Alpiarca.
Agora o Mario Santiago e a Joana Serrano já säo os dois bons , muito competentes , muito responssaveis, muito activos , muito capazes, etc, etc...

Já foi esquecido ( por alguns ) que acusaram o Mario Santiago , de pruputente , de arrogante, de falta de respeito para com os outros deputados ( da opisicäo , entenda-se ) , de falta de formacäo , de falta de experiencia e conhecimento para dirigir as reuniöes da Assembleia Municipal , de querer ser o dono e senhor da palavra e da Assembleia ....

Sobe a Joana foi dito , de que näo tinha experiencia , conhecimento , classe , categoria , pulso, capacidade para ser a Prisidente da Junta .

Mas como o Mario Santiago , disse publicamente ( algo que deveria ser dito em sede propria, e dessa forma tinha evitado todo este rol de disz-que -disse) ) que discordava de uma dicisäo que foi tomada pela forca politica que o elegeu , e como a Joana deu uma intrevista ao "Mirante" donde foi retirada uma frase ou afirmacäo , toltalmente fora do contexto ,onde disse que " para ela ser presidente da camara ,seria um bom desafio " passaram os dois de "Bestas incompetentes " a " Bestiais extrordinarios "( salvo o devido respeito ).
Mas como disse no inicio , já tudo está esquecido ... o que é importante é que se continue a bater no " ceguinho" porque é disto que o meu povo gosta .
Emfim ... haja Saude !!

Anónimo disse...

Gente que não era nada? então as pessoas não tinham vida, não tinham família?Algumas não faço ideia, mas todas as que falou, independentes ou não, tinham profissão e têm profissão, até poque têm familias para sustentar. As pessoas não passam a ser alguém apenas porque aceitam, livremente submeter-se ao escrutínio dos seus pares e se sujeitam a ver a sua vida enxovalhada ou o seu trabalho menosprezado, por alguns idiotas que sabem muito bem como julgar os outros mas deixaram de ter espelhos em casa, se é que alguma vez os tiveram. As suas desculpas, senhor comentador sãoas de um cobarde, desculpe a franqueza. Desde quando a nossa democracia impede a participação de cidadãos sem ligações partidárias? Quantos exemplos conhece de listas inteiras de cidadãos independentes que ganham eleições, ou que são eleitos, só no Distrito de Santarém os exemplos são vários. Daí o desafio, pois isto de desenrolar um rol de juízos sobre os outros é muito fácil, o dificil é aceitar estar na sua posição. Quanto a advogados que vivem melhor ou ganham mais do que os políticos, os exemplos são inúmeros: Lembro um João Nabais, Um José António Barreiros, O Mário Dinis Lucas e o irmão, o Serra Lopes e muitos outros, mais ou menos conhecidos, alguns que começaram do zero, como a generalidade dos advogados de provincia que não têm familia nesta área. Mas aos advogados posso acrescentar sem exagerar um número muito significativo de outras profissões onde se ganha mais do que na política, e não se tem o mesmo desprestígio.. O sr, comentador não vê nada de positivo ou de contributo por parte de algumas pessoas porque não quer. Há muitas maneiras de fazer alguma coisa pelos outros, em política e fora dela, desde logo com propostas e ideias construtivas que é coisa que ainda não tivémos o prazer de ler nos seus escritos. Onde estará então a demagogia?