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quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Justiça está ao lado da mãe alpiarcense que quer adoptar duas crianças

Paula Figueiredo, a alpiarcense que luta pela adopção de duas crianças tem a justiça a seu lado.
«Nesta disputa, Rosenilde obteve o patrocínio jurídico do Consulado do Brasil, e foi o próprio Ministério Público português quem interpôs uma acção no Tribunal de Família e Menores de Setúbal ao abrigo da Convenção de Haia, sobre os Aspectos Civis do Rapto Internacional de Crianças. A defesa da mãe biológica juntou um pedido de incompetência internacional dos tribunais portugueses para julgar o caso, exigindo o regresso imediato das crianças ao Brasil, onde o caso entretanto se tornou bastante mediatizado. Contudo, todas as decisões judiciais – inclusive as do Tribunal da Relação, onde já foram decididos recursos – têm sido favoráveis a Paula Figueiredo, que aguarda ainda pela conclusão do processo de adopção que corre na Segurança Social. A alpiarcense tem vindo a provar que as crianças são felizes com ela, em Alpiarça, e que não manifestam qualquer desejo de regressar à mãe Rosenilde e muito menos ao Brasil.»


DOCUMENTO PROVA INTENÇÃO DE DAR CRIANÇA

«A cidadã brasileira tem vindo a alegar que nunca quis entregar nenhuma das duas filhas para adopção, mas o certo é que Rosenilde Alves, a 19 de Agosto de 2005, entregou uma declaração no Juizado de Menores de São Salvador da Bahia onde atesta ter encontrado em Paula a pessoa ideal para adoptar a bebé, que ainda não tinha nascido. A mulher na altura com 22 anos, declara não saber quem é o pai, visto ter uma vida sexual agitada. No documento, assinado por duas testemunhas indicadas pela brasileira, a mulher afirma ainda não ter condições económicas nem psicológicas para criar a criança, razões pelas quais optou por entregá-la a alguém que a possa cuidar e amar.»

«O Ribatejo»

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