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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Há PALPITAÇÕES “das boas” em ALPIARÇA

Numa situação que as evidências apresentadas no RELATÓRIO DA AUDITORIA FINANCEIRA, efectuado à Câmara Municipal de Alpiarça, de Abril/10, no capítulo relativo à IDENTIFICAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA, que aferiu que “A primeira apreciação que se impõe consiste em referir que, apesar das contas de 2007 e 2008 já evidenciarem um forte desequilíbrio e ultrapassagem dos níveis de endividamento (1.231.795,40 € em 2007 e 1.687029,55 € em 2008), certo é que este era, de facto, significativamente superior, na medida em que ocultava um elevado valor de dívida que se encontrava por lançar.”, concluindo por um nível de endividamento líquido de 11.780.239,52 €, conhecendo-se que a DGAL afirmou, de imediato, a sua intenção de proceder, em 2010, a uma retenção de 455.234,15€, sendo espectável em 2011, que essa retenção atinja 1,788 milhões de € (mais de 100,5% do FEF corrente recebido pelo município em 2010), o sector empresarial demonstra uma capacidade de emergência digna de registo.

Por um lado, o sector público, pela mão das Águas do Ribatejo, acaba de contratualizar um investimento de € 3 milhões em Almeirim e Alpiarça, para a construção da Estação Elevatória de Alpiarça e Emissário e Sistema Elevatório de Casal dos Gagos, da Estação Elevatória de Fazendas de Almeirim e da Estação Elevatória de Frade de Cima e Frade de Baixo, da Estação Elevatória de Frade de Baixo, da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Almeirim e Alpiarça e Emissários e Sistema Elevatório da Zona Industrial de Alpiarça.

Por outro, o sector privado, com a Monliz a investir € 15 milhões para duplicar a produção nas suas instalações situadas na zona industrial daquela vila ribatejana.
No primeiro caso, a melhoria clara da qualidade de vida das populações provinda da ETAR de Almeirim e Alpiarça, que serve estas duas sedes de concelho e ainda os aglomerados de fazendas de Almeirim, Frade de Cima e Frade de Baixo. No segundo, os acordos com agricultores da região e a perspectiva da criação de uma cooperativa de produtores (será a Alpitejo), cuja missão principal será a de auxiliar os agricultores a redinamizar o sector em que investiram, na maior parte dos casos e até agora, ingloriamente sonhos geracionais.

Ah, povo da nossa terra. Este sim é o espelho em que me revejo. Esta é a genica de que fala o João Villaret, na Sinfonia do Ribatejo! Uma gente capaz de “bater com o pé”!

Por: Anabela Melão

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