É mais uma medida do Plano de Austeridade a conta-gotas: as escolas vão ter um corte de 5,5% no orçamento de funcionamento. Isto quer dizer que o dinheiro para consumíveis, electricidade, água e gás vai ser menos. É previsível que, antes de Março, o Governo tenha de pedir a intervenção do FMI e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Os juros da dívida mantêm-se próximos dos 7% e já não há quem queira comprar dívida pública portuguesa. Os bancos estão impedidos de se financiarem no mercado inter-bancário e estão na completa dependência dos empréstimos do BCE.
O ano de 2011 vai ser de penúria para as escolas. Cortes de 20% nas ajudas de custo, de 10% nos subsídios de transporte, de 5.5% nas despesas de funcionamento e dezenas de milhares de horários a menos a partir de Setembro de 2011.
Enquanto isso, a Parque Escolar continua na senda do endividamento, construindo escolas de luxo com custos de manutenção muito acima daquilo que o país pode suportar. Quem vai pagar a factura do despesismo? Os professores no activo com novos cortes nos salários
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