A política, mesmo a eleitoral, deveria ser de pessoas para pessoas, que não meros números, siglas e slogans falaciosos, na desesperada ânsia ignóbil do voto fácil.
Enquanto aqui no JA alguns partidos insistem em nos atirar "poeira para os olhos" com os seus números, que nada interessam ao país real, a maioria das pessoas continua a sofrer.
Gostaria que esses partidos do Centrão que apresentam percentagens e números financeiros, chegando até ao rídiculo de prometerem muitos milhares de empregos, se preocupassem mais com as pessoas, como as 5487 que nos primeiros 7 meses deste ano, MORRERAM A MAIS NAS URGÊNCIAS, comparativamente com igual periodo do ano anterior.
Mas falar na realidade nua e crua do país, não interessa aos profissionais da política e seus lacaios, ansiosos das cadeiras confortaveis da Assembleia da República, na sequência dos votos a 4 de outubro e das abstenções que são o mesmo que continuar a votar nos clientes habituais de São Bento.
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