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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Há 509 mil sem emprego que ficam de fora das contas do INE

Em Portugal, existem 1,145 milhões de pessoas sem emprego estável. Um valor mais elevado do que apontam os dados do INE sobre o desemprego.
O INE dá conta de que em junho houve uma redução do número absoluto de desempregados em Portugal, em comparação com dados do mesmo período do ano passado. O DV  refere, contudo, que o número de inativos disponíveis e de subempregados a tempo parcial, não contabilizados no desemprego oficial disparou.
Embora os números revelem que o número de pessoas desempregados baixou de 675 para 636,4 mil, se neste valor fossem contabilizados os trabalhadores inativos [desempregados que não procuraram emprego no período em que foi feito o inquérito do INE] e os em subemprego [aqueles que pretendem ter trabalho a tempo completo mas, como não conseguem, aceitam trabalho a tempo parcial] seriam contabilizadas mais 508,8 mil pessoas e a taxa de desemprego aumentaria de 12,4% para 22%, com um total de 1,145 milhões sem emprego.
"O que isto demonstra, se analisarmos os desempregados com subsídio e somarmos a esses os desempregados sem subsídio, os inativos e subempregados, é que temos mais de 10% da população em crise. Além de que, entre os desempregados, não contam os que estão a fazer cursos de formação e estágios", afirma ao dinheiro vivo a economista Mariana Abrantes de Sousa.
«NM»

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda que o contraditório seja democraticamente louvavel, mesmo correndo o risco de materializar o príncípio político "uma mentira repetida passa a verdade", como se procurou fazer no debate deste tema no JA, não tanto por mentira mas antes por meia verdade falaciosa, a verdade é que "a verdade é como o azeite e vem sempre ao de cima" como ficou retratado até por este comentário que subscrevo na integra.
Os senhores do PSD têm no entanto o mérito de, com a sua meia verdade de que o desemprego baixou para 11,9% de acordo com o INE, terem possibilitado o aprofundamento da matéria, no sentido de que na política, como em muitas outras coisas, nem tudo o que parece, é.

Anónimo disse...

Uma economista "isenta", responsável pelas P/P/P. É bom não embarcar em notícias feitas à medida de objectivos políticos. Basta peqsquisar no Google e comprovar que esta senhora esteve metida até ao pescoço nas referidas parcerias, a começar pela negociata da Lusoponte.
E quem tanto gosta de avançar com números sem os analisar, seria interessante saber quantos empregos se perderam no inflaccionado sector imobiliário que práticamente desapareceu, e, mais importante ainda, quantas P/P/P ruinosas para a economia foram feitas desnecessáriamente quando esta senhora estava caladinha a colaborar na destruição do Pais.
Talvez a solução para alguns gurus da economia seja fazer novas P/P/P a qualquer custo para empregar centenas de milhares de trabalhadores no sector.
E concordo com o comentador anterior... nem tudo o que parece é, e acrescento que treinadores de bancada sem perceberem nada de futebol, há um em cada português.