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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

É natural que os números sejam "ajeitados" por todos os governos.

 Os do PS, os do PSD ou por qualquer outro que eventualmente viesse a seguir.
Só no campo da utopia alguém pode pensar que em Portugal e conhecendo os intervenientes políticos alguém daria um tiro no pé e de um momento para o outro iria comparar números reais com números martelados.
E evidente que todos os partidos sem qualquer hipótese de governarem vão dizer que com eles seria diferente e que são sérios e transparentes. 
Ainda gostaria de ver um desses partidozecos um dia governar e divulgar estatísticas reais em comparação com as "marteladas" anteriormente divulgadas. 
Duraria um dia? Dois? Uma semana?
Agora no campo das suposições (que é disso que se trata) se em 2011 o PS limpou 500.000 desempregados e em 2015 o PSD fez o mesmo, e se com essa "martelada" em 2015 apresentar uma redução de desempregados há que aceitar que houve uma melhoria.
Ou estará o caro comentador a admitir que o "Centrão" do Sócrates é mais honesto que o "Centrão" de Passos Coelho e que o "martelanço" só aconteceu agora?
É bom que se avance com questões realmente importantes, com propostas viáveis e justificadas financeiramente para que o povo acredite.
Esgrimir números "convenientes" só serve para conversa de banha da cobra, e dessa já temos experiência há algumas décadas.
O que se teria feito de diferente? Não pagar a dívida? Seguir o caminho da Grécia? Fechar as fronteiras e transformar Portugal na Albânia de Enver Hoxha ou na Coreia do Norte de Kim Jong I? Pois...
Nesses países de certeza é que os indicadores económicos são todos maravilhosos e todos os dias o sol nasce radiante e todas as pessoas são felizes.

1 comentário:

jornal alpiarcense disse...

O comentarista que já " ouviu tanto falar do Centrão (PPD-PSD/PS) e da Esquerda do Caviar" que assine por baixo o que escreveu