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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Contas de IMI verdadeiramente exorbitantes


O problema é que os avaliadores das finanças como sabem tiveram meses para fazer a avaliação do património, o que conferia a cada um centenas de processos por mês, com valores predefinidos.
Como depressa e bem, não há quem e como nem houve um ano de transição para poder haver o contraditório e como muitas pessoas dada a sua idade nem foram às Finanças reclamara hoje depara-mo-nos com contas de IMI verdadeiramente exorbitantes muito acima daquilo que as famílias podem pagar, mas que muitas câmaras que aplicam a taxa pelo máximo esfregam as mãos de contentes.
É natural que muitos munícipes mais informados a esta hora estejam a pedir a reavaliação das suas casas porque já detectaram áreas e utilizações erradas e podem poupar uns euros.
Piores estão mesmo as primeiras casas a serem avaliadas nessa "onda" onde não havia certezas nem diretivas para nada e acredito que hajam por aí muitos "barracos" de madeira e zinco anexados às habitações que estão avaliadas muito acima da média.
Infelizmente muita gentinha há que paga o seu IMI, mas nem sequer se apercebe do valor sobre o qual o paga, o valor tributável ou seja o valor da sua casa.
Uma coisa que era para ser feita ao longo dos anos, foi feita às pressas e muitas vezes aos sabor dos critérios do avaliador e o pior pelo GOOGLE sem direito ao contraditório.
Claro que a maior parte das câmaras se calaram e não ensinaram ninguém porque estão a mamar na teta.

5 comentários:

Anónimo disse...

Um dos maiores fatores de agravamento do IMI em Alpiarça e o índice de vetustez. Alpiarça, uma terra com grande parte das casas anteriores a 1951 deveria ter a grande maioria das habitações classificadas na taxa mínima desse índice.
Não vi, e possivelmente não verei, nenhum alerta por parte de quem deveria avisar os mais pobres e mais idosos para se dirigirem a Càmara ou Junta de Freguesia para verificarem se estão a ser bem taxados.
Esta sim, deveria ser uma preocupação social de quem diz defender os pobres, mas na prática está de bolso aberto à espera dos miseros euros que por desconhecimento lhe vão parar às contas.

Anónimo disse...

Um dos maiores fatores de agravamento do IMI em Alpiarça e o índice de vetustez. Alpiarça, uma terra com grande parte das casas anteriores a 1951 deveria ter a grande maioria das habitações classificadas na taxa mínima desse índice.
Não vi, e possivelmente não verei, nenhum alerta por parte de quem deveria avisar os mais pobres e mais idosos para se dirigirem a Càmara ou Junta de Freguesia para verificarem se estão a ser bem taxados.
Esta sim, deveria ser uma preocupação social de quem diz defender os pobres, mas na prática está de bolso aberto à espera dos miseros euros que por desconhecimento lhe vão parar às contas.

Anónimo disse...

Para o PCP de Alpiarça, quanto maior o descontentamento melhor. Há que evitar tudo o que possa minorar esse descontentamento. Tal e qual aquele pároco que exclamava:

- Abençoados domingos de chuva e trovoada, porque fico com a igreja cheia. Malditos domingos de bom tempo, que me deixam a igreja deserta.

Mas atenção que os tempos mudam e as pessoas já pensam pelas suas próprias cabeças.

Anónimo disse...

Recordo que um munícipe,atualmente muito ativo políticamente, em 2012 quando o presidente da câmara pretendia colocar o IMI na taxa máxima, numa das suas intervenções sugeriu que a CMA tivesse um gabinete de apoio aos mais desfavorecidos e iletrados, para os apoiar nestas e noutras matérias e que o presidente gostou da ideia e terá ficado de a pôr em prática,

Anónimo disse...

Os infomails de contas, gráficos e justificações que não justificam coisa nenhuma é que são importantes! Agora informações para que a câmara e as empresas intermunicipais recebam menos dinheiro, mesmo que esse dinheiro seja extorquido àqueles que contam os tostões para a farmáca, tinha lá algum jeito? Até o diabo se ria!...