Algumas câmaras municipais têm atitudes muito curiosas. Estão contra o
facto de lhes serem retirados 5% do IMI pelas Finanças que até
sobreavaliam os imóveis de forma escandalosa.
Não se pronunciam as mesmas câmaras quanto aos aumentos imorais de 500% e em certos casos de 1000% dos imóveis sob a sua jurisdição, porquê? Obviamente porque isso lhes é favorável como fonte de receita, tipo euromilhões. Agora que os cobradores do fisco querem uma quota parte do bolo que cozinharam, cai o Carmo e a Trindade.
O melhor, em nosso entender, é calarem-se porque se os "carrascos" que entendem que devem ser pagos pelo trabalhinho, fizessem uma avaliação justa e consentânea com a realidade aos imóveis, as câmaras não teriam sequer metade das receitas que irão ter em Abril de 2012.
Por isso, parece-nos que neste caso as câmaras municipais de todos os "ganhões" deste país, estão a ser mais papistas que o papa.
Era de louvar sim, a atitude das câmaras, se dissessem: " Achamos que os Estado não deve reter os 5% de IMI que é fonte de receita própria das câmaras municipais e, achamos também que o valor dos aumentos sobre os imóveis deve em grande parte dos casos descer, por ser irrealista e não se ajustar aos tempos de crise por que passam todos os munícipes."
Isso sim, seria de gente com sentido de justiça e com eles no sítio!Não se pronunciam as mesmas câmaras quanto aos aumentos imorais de 500% e em certos casos de 1000% dos imóveis sob a sua jurisdição, porquê? Obviamente porque isso lhes é favorável como fonte de receita, tipo euromilhões. Agora que os cobradores do fisco querem uma quota parte do bolo que cozinharam, cai o Carmo e a Trindade.
O melhor, em nosso entender, é calarem-se porque se os "carrascos" que entendem que devem ser pagos pelo trabalhinho, fizessem uma avaliação justa e consentânea com a realidade aos imóveis, as câmaras não teriam sequer metade das receitas que irão ter em Abril de 2012.
Por isso, parece-nos que neste caso as câmaras municipais de todos os "ganhões" deste país, estão a ser mais papistas que o papa.
Era de louvar sim, a atitude das câmaras, se dissessem: " Achamos que os Estado não deve reter os 5% de IMI que é fonte de receita própria das câmaras municipais e, achamos também que o valor dos aumentos sobre os imóveis deve em grande parte dos casos descer, por ser irrealista e não se ajustar aos tempos de crise por que passam todos os munícipes."
Alegando só e apenas o direito à totalidade do produto do "saque" sem ter em conta outros factores, nomeadamente a defesa dos munícipes, parece-nos no mínimo amoral e ridículo.
Por: M. Ramos
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"Câmaras processam Estado por custos da avaliação g...":
3 comentários:
Grande malha sr Ramos. Estou plenamente de acordo. Parabéns pela frontalidade.
Ana Gaudêncio
Leio muitos jornais, blogues,ouço rádio e vejo televisão agora que me encontro aposentado. Toda a gente acha que a vida está má, fala-se da crise etc, mas poucos são aqueles que têm coragem de denunciar as verdadeiras injustiças, chamando as coisas pelos seus próprios nomes.
Fiquei impressionado por ter encontrado essa denúncia aqui, num simples blogue-jornal de caracter local.
Bem hajam
José A. Lopes
Há motivos para dizer que, nos dias de hoje, o respeito é uma coisa inexistente.
No caso em apreço, em que câmaras municipais se opõem aos 5% exigidos por quem é autor e cobrador da nova lei geral de avaliações imobiliárias, é de uma falta de senso inqualificavel. Estão preocupadíssimos pelo facto de ficarem com menos 5% das das chorudas e vergonhosas receitas provenientes do IMI. Quer dizer, concordam com todas as medidas de extorsão cometidas no seu município desde que o resultado dessa extorsão reverta na totalidade para o município.
Atitude estranhíssima para uma câmara municipal que tem para além de cobrar impostos, uma função social e, estranhíssima também, para qualquer pessoa de bem.
Como diria o meu vizinho Artur:
"Já não há vergonha!"
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