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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Esclarecimento do Presidente da Câmara

Do Presidente da Câmara, recebemos o seguinte correio:

"Ex.mo sr administrador do blog jornalalpiarcense.blogspot.com, junto envio o teor de uma deliberação tomada por unanimidade em reunião de câmara realizada hoje, dia 29.05.2012, para os efeitos que entender conveniente.
Cumpre-me ainda esclarecer que, relativamente ao conteúdo do último parágrafo desta deliberação, o entendimento que transmitirei ao Gabinete Jurídico desta Câmara Municipal para efeitos de preparação da queixa-crime a apresentar será o de que a mesma seja referente ao senhor António Celestino do Céu Centeio (como administrador) e a todos os que, de alguma forma, possam ter contribuído activamente para a difusão do conjunto de torpes e grosseiras mentiras contidas nos posts e comentários associados. Mais, transmitirei ainda, para efeitos da apresentação de outras eventuais queixas-crime, a orientação de que sejam analisadas outras mentiras e falsidades que constam em assuntos anteriormente abordados nesse blog, que possam atingir a respeitabilidade desta Câmara, dos seus membros e/ou trabalhadores
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O Presidente da Câmara

 
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA

DELIBERAÇÃO APROVADA EM REUNIÃO DE CÂMARA DE 29.05.2012

Na sequência de “notícias” publicadas hoje no blog jornal alpiarcense.blogspot.com, nomeadamente os post “Os romenos compram produtos alimentícios mas quem paga é a Câmara” e “residentes da urbanização Casal dos Gagos preocupados pelo possível arrendamento das 20 casas a romenos”, a Câmara Municipal de Alpiarça esclarece, repondo a VERDADE:
1. é FALSO – não corresponde a nenhuma deliberação nem à prática – que a CMA pague as despesas alimentares em supermercados a quaisquer cidadãos, sejam eles romenos, portugueses ou de outra nacionalidade;
2. é FALSO – não corresponde a nenhuma deliberação nem à prática – que a CMA subsidie quaisquer cidadãos pelo número de filhos, sejam eles romenos, portugueses ou de outra nacionalidade;
3. a CMA, tal como várias outras autarquias portuguesas, aderiu recentemente como entidade parceira ao fundo imobiliário constituído com a finalidade de disponibilizar casas de que os bancos são proprietários a valores de renda mensal cerca de 30% abaixo dos preços de mercado, ou seja a famílias com rendimentos considerados médios; o fundo de imóveis (FIIAH), constituído por vários bancos e por entidades públicas (IHRU e IGFSS), é quem procede aos arrendamentos, cabendo às autarquias receber inscrições e indicar ao FIIAH os candidatos aos imóveis para posterior confirmação e validação das candidaturas;
4. a CMA refuta as evidentes tentativas – anónimas e cobardes – de criação de um ambiente que se torne propício à hostilização dos imigrantes estrangeiros residentes no nosso País e ao desenvolvimento de ideias potenciadoras do racismo e da xenofobia.
A publicitação reiterada de mentiras deste tipo pelo jornal alpiarcense.com, cujo objectivo evidente é atacar a gestão do Município de Alpiarça, é a única forma que alguns conhecem de fazer política e de intervir na sociedade, enfraquecendo a saudável e séria discussão dos assuntos de interesse para a nossa comunidade e minando a democracia.
Pelas razões atrás aduzidas, a Câmara Municipal de Alpiarça, reunida em sessão ordinária de 29 de Maio de 2012, deliberou, por unanimidade, mandatar o seu Gabinete Jurídico para iniciar os necessários procedimentos com vista ao apuramento de responsabilidades criminais e eventual apresentação da respectiva queixa-crime.

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10 comentários:

Anónimo disse...

Esta é uma forma "estranha" de esclarecimento, sem dúvida.
A política tem destas coisas. Por vezes seria muito mais fácil um simples esclarecimento no local da notícia e tudo ficaria resolvido. Sabemos que em política e não só, pessoas há que aproveitam todos os argumentos fundamentados ou não para atacar o seu adversário. É evidente que não é a forma mais correcta de fazer política. Mas, quanto a isto o mal parece ser geral. Contudo, existe o direito ao contraditório que qualquer visado pode e deve exercer. A Câmara Municipal de Alpiarça não parece ter exercido esse direito, lamentavelmente. Tudo teria sido mais fácil, mais económico para o erário público e esclarecedor da opinião pública. A defesa da honra é um direito constitucional inegável e a Câmara Municipal de Alpiarça teve toda a liberdade de nestas páginas se defender daquilo que considera ofensivo ao seu bom nome.Que no fim de contas poderão ser inverdades tantas vezes esgrimidas no palco da política e entendidas como isso mesmo. Mal andariam os tribunais se aceitassem todas as questiúnculas de índole política que acontecem neste país.
Entendemos que a falar é que a gente se entende e, como diz o povo :"Onde há um erro desmancha-se".
O que não podemos é defender a Liberdade de Imprensa e estarmos ao mesmo tempo contra ela.

F. Soares

Anónimo disse...

Assino por baixo sem qualquer hesitação.
Devemos sobretudo ser coerentes nas nossas posições.
Ana Maria

Anónimo disse...

Todo este blá-blá mais não do que a CDU querer fazer do jornal alpiarcense um bode-expidatório por causa da sua inoperância mas o povo não anda a dormir e muito menos é ignorante com a cdu pensa

Anónimo disse...

Ainda diziam que Rosa do Céu era um ditador. Rosa do Céu ao pé desta gente é um péssimo aluno

Anónimo disse...

Penso que unanimidade devia existir para mandatar o Gabinete Jurídico da Câmara a iniciar os necessários procedimentos com vista ao apuramento de responsabilidades das ilegalidades eleitorais na Fundação José Relvas.
Sobre essa grave ilegalidade gostaria de saber o resultado da votação de uma secção de Câmara, como também a falta de informação sobre a referida ilegalidade!

Anónimo disse...

Os ditos cujos não percebem nada da orgânica ou então deturpam as coisas para ficarem na mó de cima. o post dos alimentos para os romenos é uma pergunta sobre um questão de um comentarista que não obteve resposta por parte da Câmara e que ficou a aguardar que a camara informasse mas os camaradas não entenderam e levaram-na como uma afirmação ou acusação. Aliás até o titulo da noticia tem um ponto de interrogação como quem está a perguntar: mas isto é verdade?
O post da urbanização, de outro comentarista, não é nenhuma acusação, antes pela contrario, é a dar um conselho sobre algo que pode acontecer e não acusa ninguém, antes pelo contrario.
Agora o executivo reunir de propósito por causa de uma pintelhice destas não cabe na cabeça de ninguém. Até parece ter havido um golpe de estado quando tudo se limitaria a ficar esclarecido com um simples esclarecimento ou então o gabinete de comunicação não passou a mensagem com a rapidez necessária. Era bom saber o que pensa os socialistas sobre a emergência que fez com que houvesse uma reunião especial. A propósito também os camaradas da rosa foram convocados para a dita?

Anónimo disse...

É inacreditável a ameaça que o executivo, na pessoa do Presidente, faz a um meio de comunicação que se limita a levantar uma questão. Mas que democracia é esta, quem são estes indivíduos que têm nas mãos os destinos da nossa terra? Queixavam-se do Dr. Rosa do Céu. O que faria o Dr. Mário Pereira se visse no cemitério e na igreja afixada a notícia da sua morte? Provavelmente mandaria sair as armas - serão ainda só enxadas, forquilhas e paus, como os que saíam no tempo do PREC da Silvestre Bernardo Lima?- para assustar os que ousam contestá-lo ou, tão somente, questioná-lo?
Deixe-me dar-lhe alguns conselhos Sr. Presidente: seja humilde como os que votaram em si acreditaram que fosse e mesmo os que não votaram lhe davam o benefício da dúvida. Seja sereno , como o povo, e tenha poder de encaixe. Admita que erra e que, afinal,o que fez por Alpiarça seria feito mesmo sem o seu trabalho. Rodeie-se de pessoas competentes e não de fanáticos, aprenda mais alguma coisa para além da cartilha dos seus camaradas ultra conservadores, perceba, porque estudou História, que os tempos mudam e que Alpiarça de hoje não é a de há trinta anos. E os alpiarcenses também não são os mesmos e estão a ficar fartos de si e de quem gravita à sua volta. Ou será o Sr que é o satélite e o Sol é outro ou outros? Faça alguma coisa de útil, no pouco tempo que lhe resta de mandato. E já que os seus homens de confiança não sabem fazer mais nada, ponha-os a cortar ervas no parque de campismo. Um não precisa de lições, o outro aprenderá concerteza.E, já agora, não levante um processo contra desconhecidos por estes conselhos, que são dados com toda a sinceridade e estima pessoal.

Anónimo disse...

Por unanimidade, Francamente! O que tem a ver com isso a oposição?
Foi para isto que a Da Sonia Voltou? As meninas vereadores pelo menos podiam aproveitar o Jornal Alpiarcense como meio de comunicação para passar aqui algum trabalho. Agora nem aqui devem ter qualquer espaço!

É assim, temos oposição.

Anónimo disse...

É cobardia do presente executivo da CDU que, sempre que não lhe agrada um tema exposto pelo jornal Alpiarcense ou por qualquer anónimo que use manifestar o seu espanto, desagrado ou repúdio sobre qualquer situação menos correcta ou até vergonhosa que se assista em Alpiarça, ameace com processos jurídicos os autores de tais considerações, sendo elas peças jornalísticas ou não.
O jornal Alpiarcense tem sido alvo dessas ameaças, por fazer o seu trabalho, mas não foi o único…..
No inicio do mandato a oposição publicou um texto versado sobre uma situação algo relevante para a segurança dos trabalhadores da câmara e a para as crianças que eram transportadas nos veículos conduzidos por esses trabalhadores. Refiro-me aos seguros e ao período de 15 dias que nenhum dos veículos da câmara esteve legal por não possuir o seguro em dia. Nessa altura também este executivo ameaçou com um processo em tribunal a dita oposição pela calúnia.
É assim prática da casa impor a lei da rolha através de processos judiciais sobre quem relata acontecimentos, situações ou críticas mais directas à actuação de um executivo que anda muito mais preocupado em tapar buracos do que em erguer obra e fazer cumprir o seu programa eleitoral.

Esta atitude que para mim é uma cobardia politica, pois aparentemente é mais fácil ameaçar alguém do que dialogar para construir ou repor a verdade, e é tanto mais grave quando se percebe a diferença de forças entre que ameaça e quem levanta a voz para se fazer ouvir. Além do facto de que um processo judicial sai do orçamento da câmara e não do bolso Senhor Presidente e a defesa do mesmo em tribunal sai dos bolsos pouco cheios de quem faz valer os valores do 25 de Abril.
Lamentamos a actual atitude dos representantes do povo. Povo que tanto lutou para que pudéssemos ter a liberdade falar e sermos ouvidos, seja sob a forma de verso, tal como Zeca Afonso o fez, seja gritando mais alto para nos fazermos ouvir lá nas cúpulas do partido…. perdão… na sala da presidência

Anónimo disse...

Em quem voto nas futuras eleições autárquicas não sei, mas em quem NÃO VOTAREI de certeza já tenho certezas.
Bastou-me consultar quem foram os 5 unânimes magníficos para riscar a lista de potenciais candidatos.
Há muito que venho dizendo que estas figuras do PS merecem-me confiança zero e que não as considero alternativa à actual gestão camarária.
Ou o PS arrepia caminho (coisa que não acredito) e apresenta candidatos a quem a população reconhece algum mérito e trabalho feito, ou estará a dar a vitória de mão beijada à CDU.
Em relação À CDU, basta ver a sua convivência com a crítica, ou com meras opiniões para saber que a veia stalinista continua lá.
Se uma câmara, por um artigo lido por umas dezenas de pessoas, ou no máximo por centenas, ameaça com um processo crime PAGO pelo ERÁRIO PÚBLICO, imaginemos o que faria se por exemplo fosse governo.
Certamente as Berlengas deixariam de ser uma reserva ecológica e passariam a ser o Tarrafal vermelho para onde seriam deportadas todas as vozes incómodas.
Não mudam!
Quando alguns colocam este regime dito "democrático" entre aspas, não falta gente a negá-lo.
No entanto, quando se juntam as peças e vemos, escutas, relatórios de espionagem sobre os cidadãos, gente que é despedida por emitir opiniões, ameaças (e processos) por emissão de opiniões incómodas, pergunta-se se a diferença é significativa em relação a < 1974.
Ou seja: pode-se falar, mas só se for no café para 2 ou 3 pessoas. Se ultrapassar esse número,e os poderosos da política não gostarem, servem-se de um instrumento completamente politizado (os tribunais) e ameaçam a liberdade dos cidadãos.
Será que os conceitos de liberdade começam a precisar de revisão?