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quarta-feira, 23 de maio de 2012

O PCP e o BE defendem tudo o que cheire a populismo

É baixa do IVA, aumento das pensões de reforma, abertura de centros de saúde e escolas por tudo o que é lugarejo, etc, etc...
Não dizem nunca é onde vão buscar o dinheiro.
Claro que a maioria do povinho, que tem como maior exercício intelectual discutir bola, os milagres de Fátima, ou as incidências da telenovela, assina de cruz sem questionar a viabilidade das exigências.
No outro dia propunham uma taxa de bolsa de 4%.
Parecendo justa à partida, enferma de uma grande demagogia face às actuais condições económicas.
O pequeno investidor desapareceu da bolsa, ou tem neste momento menos valias da ordem dos 80 a 90% do capital investido.
As grandes fortunas, ou fazem transacções através de empresas offshore, ou como é bom de ver, procuram mercados mais atractivos.
Se isto fosse uma sociedade fechada, seria fácil lançar impostos e as grandes empresas/bancos teriam de aceitar.
Só que feliz, ou infelizmente estamos numa sociedade de capitalismo puro onde há liberdade de escolha.
As grandes empresas, e à semelhança das do PSI20 há muito que escolheram países que oferecem melhores condições fiscais.
Por isso, embora todos gostássemos de ver os ricos a pagar a crise, nesta altura as exigências só podem ser entendidas como populismo barato. 
 Noticia relacionada:
 "PCP defende regresso do IVA na restauração para 13...":

1 comentário:

Zen disse...

"Por isso, embora todos gostássemos de ver os ricos a pagar a crise, nesta altura as exigências só podem ser entendidas como populismo barato." escreve o comentador. Só falta afirmar, como pratica diariamente o governo de Passos Coelho e Paulo Portas, "coitados dos ricos (que beneficiaram com a crise), os pobres que paguem a crise."

Mas nós lemos na Comunicação social: “Pela primeira vez na história, BMW e Audi vendem mais carros que Opel, Ford, Citroen ou Fiat. A crise não é para todos.”

Afinal, os ricos estão cada vez mais ricos...

Mas parece que, embora timidamente, o parlamento europeu aderiu ao "populismo barato" e encontrou maneira de pôr os ricos a pagar mais alguma coisa:

“O Parlamento Europeu aprovou esta quarta-feira uma taxa sobre transações financeiras de 0,1 sobre ações e obrigações e de 0,01% sobre produtos financeiros derivados. Os fundos especulativos de pensões ficaram de fora. Dois terços do valor obtido serão encaminhados para o orçamento europeu e um terço para o respetivo orçamento nacional. A taxa poderá arrecadar 80 milhões de euros anuais daqui a oito anos, dizem as estimativas.”

Afinal é possível encontrar medidas para fazer pagar a crise (e promover o crescimento económico e o emprego) a quem beneficiou com ela! É preciso é querer!!! Pelos vistos, o autor deste comentário é que tem como "maior exercício intelectual discutir bola, os milagres de Fátima, ou as incidências da telenovela."