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domingo, 27 de maio de 2012

Já não há vergonha neste país chamado de Portugal


Vive-se neste país plantado à beira-mar como se fosse um “mundo de maravilhas”  ou num “mundo do faz-de-conta”. 
Cavaco Silva anda viajando pela Indonésia acompanhado de uma vasta comitiva, paga com o nosso dinheiro; os governantes levam uma vida como se neste país esteja tudo bem; o primeiro-ministro desloca-se ao centro da Europa como nós vamos ali à "esquina" fazer umas compras; até os modestos e incapazes directores trazem as viaturas de alta cilindrada, que lhe estão atribuídas, mas pertença do Estado, aos fins-de-semana, como suas fossem ou se pagassem do seu bolso o combustível que gastam para terem ainda o descaramento de levarem os seus filhos às escolas como se tais carros seus fossem. 
Pavoneiam-se nelas como se vivêssemos no mundo da fantasia ou não houvesse miséria neste pobre Portugal 
Neste país, chamado de Portugal, as cantinas sociais que mais não são do que as antigas “Sopa dos Pobres” nascem como “cogumelos” para fazer face à fome e miséria que começa a pairar a cada esquina. 
Os políticos, que são incapazes de produzir o quer que seja, para além de serem uns incompetentes que gastam ao desbarato o pouco dinheiro que ainda temos e quer que vão corroendo o pouco que há, teimam em fazer-nos crer que “está tudo bem” e que nada se passa. 
Esta corja de oportunistas deixou de ter um “pingo de vergonha” na cara para passarem ao lado da miséria, como se esta não existisse, teimando em nos fazer crer que o país que governam faz parte de uma comunidade onde não há desigualdades. 
Veja-se o que tem acontecido nos últimos dias quanto ao que alguns governantes têm feito e dito. Continuam impunes, pouco se importando o que deles dizem como daquilo que mostram do que são capazes de fazer quando se sentem ameaçados 
Portugal está entregue a uma corja de salteadores e de oportunistas. 
Não há pachorra que aguente isto ou que acabe com este tipo de agiotas que nos governam 
Estamos a precisar de uma revolução e das grandes. 
Venha ela e JÁ
Por: António Centeio

3 comentários:

Maria Natália Maia Rebelo disse...

Maria Natália Maia Rebelo: estou plenamente de acordo, mas será que não existe gente honesta pra governar este país daa...............

(Facebook)

Anónimo disse...

"Você é um fascista !", " É da direita reaccionária!", "Está contra a democracia!"
Quantas vezes ouvimos estas classificações aplicadas a pessoas que apenas exigem que acabe o regabofe dito "democrático" e que o País seja gerido não gastando mais do que se produz?
Em nome da democracia têm sido cometidas as maiores atrocidades, e os que mais berram são os principais beneficiários.
Toda a gente exige saúde gratuita, ensino gratuito, habitação social, boas estradas, espaços ajardinados, etc...
Depois, quando vamos a ver, os que mais exigem são precisamente os que menos contribuem para que o Estado tenha as contas equilibradas.
As mordomias dos políticos "democráticos" são um grave atentado à democracia.
Quando se comparam as mordomias entre os políticos antes de 1974, e depois, vemos que os que estavam anteriormente, e regra geral, iam para a política por vaidade, por se sentirem importantes, e alguns porque acreditavam servir a causa pública.
No pós 1974, da esquerda à direita NENHUM prescinde das mordomias.
Sustentamos presidentes da república, presidentes da A.R., deputados, presidentes de câmara, não com um vencimento (reforma) proporcional ao tempo prestado, mas como se toda a vida tivessem desempenhado a função.
Temos pensões SECRETAS (proíbidas de divulgar), carros de serviço, segurança, etc, a multiplicar por centenas de "democratas".
Qualquer P.R. que nos discursos tem muita pena dos pobrezinhos, gasta como se não houvesse amanhã.
Se um foi às Ilhas Seychelles convencer as tartarugas a investir em Portugal, o actual aproveita (com a sua Maria à tiracolo) para estabelecer relações comerciais com Países onde os portugueses sonham ir passar férias.
É uma "boca" muito própria, mas ninguém me convence que o casal Silva nunca saiu de Portugal a expensas próprias.
Basta olhar para o perfil de botas-de-elástico para imaginar que com as suas "pobres reformas" as férias nunca iriam além da Fonte de Boliqueime.
Agora é..., dos que me lembro: Índia, Austrália, Timor, Indonésia, EUA, etc...
Que interessante seria medir o custo vs benefício dessas visitas...
É fartar vilanagem, que a suposta "democracia" tudo tem suportado!

Anónimo disse...

Os Troca-Tintas

A Maria Natália, através do Facebook, questiona: " ...será que não existe gente honesta pra governar este país...".
Haver há. O problema é que o sistema está de tal maneira implantado e corrompido que ninguém honesto e sério encontra condições para governar. Por outro lado os lobbies também não lhes dão qualquer hipótese de chegar ao poder. Como diz o António Centeio e tantos outros portugueses: “ Estamos a precisar de uma revolução e das grandes”. Eu diria mais, isto só lá vai à cacetada! Certamente que se deverá estudar a forma de dar a volta à situação, isto é: de "dar a cacetada". Mas alguma coisa terá, urgentemente de ser feita.
Só um cidadão que não tenha um palmo de testa concordará com estas palhaçadas, levadas a cabo no solo pátrio, ao longo dos últimos trinta anos pelos nossos (des)governantes e uma plêiade de vigaristas encartados dos mais variados quadrantes que continuam por aí à rédea solta sem que ninguém os incomode.
Então os mesmos inteligentes que acabaram com a nossa agricultura, com as nossas pescas, sectores produtivos acarinhados em toda a nossa história, que entendiam que o nosso futuro passava por outras alternativas que ninguém conhecia, são os mesmos que agora exercendo outros lugares de responsabilidade neste mesmo Estado, afirmam o contrário? Agora, dizem que os jovens devem voltar aos campos, as pescas devem ser incentivadas, os jovens não devem emigrar, contrastando com outros com responsabilidades governativas que dizem: "Não senhor, devem fazer as malas e zarpar!"(?)
Afinal em que ficamos? Está tudo doido ou quê?...
Conta-se que um dia alguém ao cumprimentar Cesário Verde, terá atirado..." Bom dia senhor Cesário Amarelo!" Ao que o poeta serenamente respondeu: "Bom dia senhor Troca Tintas!..."
Os tempos são outros mas, os "troca-tintas" continuam a existir, para nosso azar.

Xico Frade