Os políticos são normalmente como "o ferreiro de Rio Maior que prometia bem e faltava melhor."
Por: F. Mariano |
Não tenho nada de extraordinário contra os políticos que conduzem os destinos de Alpiarça no presente, ou conduziram no passado, assim como não tenho nada contra qualquer cidadão que proteste e exerça os seus direitos e deveres de cidadania. Desde sempre que Alpiarça conta com um número muito reduzido de pessoas sem qualquer cargo político (vulgo público) nas reuniões de câmara e assembleias municipais, diga-se em número reduzido e pouco interventivos na vida pública. Um ou outro cidadão ao longo dos tempos tem apresentado nestes órgãos institucionais simples problemas particulares que, normalmente, não têm a tramitação devida e muito menos a resolução que seria expectável. Os políticos são normalmente como "o ferreiro de Rio Maior que prometia bem e faltava melhor."
No entanto, e ainda bem, um cidadão residente em Alpiarça de nome Eduardo Costa, coronel aposentado, resolveu contrariar o lado inquestionável dos nossos políticos autárquicos e, em todas as sessões lá está ele com uma, duas ou três questões a lembrar aos eleitos o que, em sua opinião, poderá ser feito ou corrigido, a bem do município e da sua população. É claro que uma onda de protestos e preocupação, em meu entender desmesurada, de repente invade as redes sociais por parte dos detentores do poder local e seus ajudantes de campo. Desde dizer que o coronel não é de cá e por isso não conhece a realidade de Alpiarça... É um militar e como tal o seu conceito de democracia é enviesado e deixa muito a desejar...que é o mandante e responsável pelo "Gabinete de Estudos" do TPA etc. etc...Enfim um nunca mais acabar de disparates, acusações e afirmações por provar e, por isso, com poucas bases de sustentação. O que me parece é que qualquer cidadão que se interessa pelo município onde vive e paga os seus impostos, deve ser ouvido por quem gere democraticamente a autarquia. O cidadão tem ainda o direito a defender-se antes de ser condenado e, as suas propostas e anseios devem ser analisados pelos autarcas numa perspectiva de lógica comum, tendo em conta os superiores interesses do município e não os superiores interesses partidários da maioria que governa. Quando tudo funcionar tendo em vista apenas o entendimento e bem comum, seremos capazes de progredir para um concelho mais organizado, mais próspero e feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário