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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Eureka!...como exclamaria Arquimedes ao descobrir a lei específica dos corpos

R.Y

Afinal, a solução para a oxigenação da água da barragem dos Patudos parece ter sido encontrada. Segundo fontes credíveis, o executivo CDU deu ordem para que as motos de água cruzem e agitem as águas da barragem. Assistimos ontem às acrobacias de uma mota de água e não há dúvida de que em termos de areação e revolvimento da água, uma mota de água é mais eficaz do que meia dúzia de repuxos espalhados pela albufeira. Agora quanto aos efeitos secundários, como ruídos sonoros, possíveis resíduos de óleos etc. deverá ser observado o seu impacto por quem sabe da arte. 
Na verdade, na questão do arejamento da água, bastariam algumas motas de água para em questão de meia hora provocar ali um verdadeiro "tsunami".
É evidente que a matéria orgânica depositada no fundo da barragem terá de ser removida mas, até lá e para evitar a morte dos peixes por falta de oxigenação devido à eutrofização, esta medida pode ser uma solução, se não houver contra indicações que causem outros problemas ainda mais graves.
E porque não criar ali competições de motas de água intercaladas com a pesca desportiva?
É uma questão que deverá ser analisada pelos responsáveis autárquicos e entendidos na matéria.


6 comentários:

Anónimo disse...

Entre a moto de água e as canoas usadas para fins de agitação da água,a diferença salta à vista. Pode ser uma questão a explorar, sim senhor. Quando não há uma solução definitiva devemos equacionar todas as ideias que surjam, por mais absurdas que pareçam.

Helder Luciano disse...

Helder Luciano: O sossego da barragem está em extinção
(Facebook)

Anónimo disse...

Será bom, desde que, cumulativamente:

1. Os óleos utilizados nos motores, sobretudo se forem 2T, sejam biodegradáveis, estando de acordo com a legislação que regulamenta o uso exclusivo deste tipo de lubrificantes nas nossas albufeiras.

2. Que sejam verificadas/analisadas as taxas de degradação dos óleos que são expelidos dos motores, sobretudo se forem 2T, garantindo a inexistência óleo a sobrenadar a albufeira. De notar que um película de óleo de microns (milésimos de milímetro), é suficiente para imopedir a oxigenação da água.

3. Que seja tornado público o parecer positivo da APA para a utilização de embarcações de recreio a motor, na albufeira dos Patudos.

Anónimo disse...

Oh Sr comentarista das 17h47, não se esqueça que esta em Alpiarça... Isso seria numa autarquia que trabalha-se com metodo e respeito pelos municipes. Lembre-se que aqui até se escondeu da população no folheto os perigos de contaminação bacteriológia daquelas águas.
Lá diz o povo "Quando não se tem cabeça, pensa-se com os pés..."
Seria assim tão dificil ou dispendioso estenderem-se tubos furados mesmo de rega com pesos ao longo dos fundos da barragem e com um compressor e redutores injectar ar.
Movimentar a água à superficie com motas de água a poluir, para poupar na factura dos custos de sustentação com os jatos é que não é solução.
Haja paciência até 2017.

Anónimo disse...

Os motoqueiros terão dito a alguém que andavam ali com autorização do presidente da câmara e do vereador Carlos Jorge. Daí fazer todo o sentido o que é dito no post. Há autorização do executivo camarário para andar com as motos de água na barragem dos Patudos com o propósito de combater a eutrofização e evitar a morte da fauna piscícola.Se a ideia é boa ou má só o poderemos ver com os resultados obtidos. Estou a pensar levar para lá também o meu "Mercury" de 25 HP para fazer uma remexida na água como deve ser. A menos que a autorização seja só para alguns...

Anónimo disse...

Passei pela barragem há dois ou três dias e não há dúvida de que a água está muito melhor, mais limpa e sem aquele cheiro nauseabundo que tinha o ano passado por esta altura. A verdade deve ser dita. Embora haja um maior cuidado da parte da câmara com a remoção de alguns peixes que ainda aparecem mortos, a situação não é em nada parecida com a do ano passado. Talvez a verdadeira história da hecatombe na barragem dos Patudos venha um dia a ser reescrita contrariando mesmo a versão oficial das causas apresentadas.