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terça-feira, 28 de julho de 2015

O PCP acha que Mário Pereira é mais útil em Alpiarça do que em Lisboa


É muito possível que a CDU vá de novo para umas merecidas férias sabáticas, contra a sua vontade
Por: R.Y
Quanto a Fernanda Cardigo ser escolhida para candidata a deputada da Assembleia da República e não o actual presidente da câmara, pode não ter nada de extraordinário. Devemos também equacionar o facto de o PCP achar que Mário Pereira é mais útil em Alpiarça do que em Lisboa. Alpiarça é muito, mas muito importante, para o PCP e, como se costuma dizer: "em equipa que ganha não se mexe". A menos que o treinador e camarada Jerónimo de Sousa queira fazer algumas mudanças em 2017 por estas bandas. O resultado das autárquicas de 2017 pode surpreender os mais optimistas que acham que as mesmas são favas contadas para a CDU. Se houver uma estratégia concertada da parte da oposição do género daquela de há dezasseis anos atrás, em que Rosa do Céu esteve no comando das operações, é muito possível que a CDU vá de novo para umas merecidas férias sabáticas, contra a sua vontade. As últimas foram de doze anos consecutivos (!) sem hipótese de voltar a controlar a autarquia. Uma derrota que deixou a Soeiro Pereira Gomes em estado de choque e com perdas financeiras consideráveis! A prová-lo está o envio para Alpiarça dos melhores estrategas do PCP com responsabilidades no Comité Central, para recuperar o paraíso perdido à beira-Tejo que desde sempre simbolizou a luta do campesinato e a bandeira do leninismo.
Aconteça o que acontecer, uma coisa será certa, estes dois anos que faltam para as eleições autárquicas vão ser de intensa campanha política e, a aposição vai mobilizar todas as suas forças de mar, terra e ar para vencer esta importante batalha em campo maioritariamente comunista. Há previsões que apontam para a rendição dos comunistas no seu bastião do Ribatejo a favor do PS/PSD/CDS e Independentes (não alinhados) caso não haja uma lufada de ar fresco da parte da CDU/PCP na política seguida, à frente do município de Alpiarça. Existem muitas questões neste mandato, levantadas pela oposição, sobre as quais o presidente da câmara Mário Pereira ainda não deu uma resposta pública clara e convencedora. Se não conseguir fazê-lo em tempo razoável e de modo a convencer o eleitorado da sua razão, pode vir a ser penalizado e perder uma percentagem expressiva de votos no próximo combate de 2017. Essa percentagem, pode fazer toda a diferença entre ganhar e perder.
Vamos acompanhar até lá, com toda a atenção, a evolução dos acontecimentos.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Ontem já era tarde. Aí num outro artigo vemos as contas da Agroalpiarça apresentadas pelos camaradas. Mas quando o deputado Paulo Sardinheiro do TPA fez uma série de perguntas claras e objectivas de natureza estritamente financeira sobre as contas da cooperativa, nada lhe foi respondido, e perante o protesto do referido deputado mais nada restou ao presidente da Assembleia Municipal que cortar-lhe a palavra e proteger os camaradas das perguntas TÉCNICAS para as quais não deram resposta.
Começa a ser tempo da nebulosidade que paira sobre tudo em Alpiarça há décadas, nomeadamente na gestão de dinheiros públicos ver a luz do sol e deixar de haver zonas de penumbra.
Assistimos (quem lá foi) na referida Assembleia Municipal aos deputados do PS e TPA a tratarem as contas dentro do enquadramento que devem ter: a área económico-financeira e do outro lado(CDU) a levarem o que é técnico para a parte política.
Por isso esperemos que o PCP-Alpiarça não vá para umas férias sabáticas mas que seja mesmo definitivamente despedido com justa causa.
Alpiarça não aguenta mais viver nos meados do século XX.

Anónimo disse...

Como sempre, o povo de Alpiarça saberá dar razão a quem a tem através do voto nas próximas autárquicas de 2017. Votou nos comunistas durante muitos anos após a conquista de Abril de 1974. Quando entendeu que os comunistas não estavam a conduzir como deviam o município retirou-lhes a confiança política e deu esse voto de confiança ao PS que, embora tivesse deixado algumas dívidas, deixou comprovadamente obra feita e desenvolveu Alpiarça como nunca e em tempo algum aconteceu. Há cerca de seis anos resolveu dar de novo hipótese à CDU para esta mostrar o que era capaz de fazer. Com todas as contingências inerentes à crise e à capacidade de fazer coisas, a CDU tem mostrado o que pode e o que sabe. Resta ao povo o veredicto final: ou a CDU tem condições para continuar a gerir o município de Alpiarça ou não tem e terá de ceder o lugar a quem tenha esses requisitos. O povo é soberano e irá decidir em consciência. Irá agir em prol da sua terra, como sempre fez quando a situação de Alpiarça o exigiu.