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sexta-feira, 31 de julho de 2015

A barragem de Alpiarça é de todos e tem de ser devolvida à sua população.

L.D.I.
ÁGUAS DA BARRAGEM DOS PATUDOS MEXIDAS POR MOTOS DE ÁGUA. MAIS UMA NÃO NOTÍCIA
Até parece que esta ideia de remexer as águas da Barragem dos Patudos com uma moto de água ou com um barco a motor é uma ideia bombástica, completamente nova e que nunca foi experimentada ou tentada nesta barragem.
É mais uma não notícia de pessoas que não conhecem Alpiarça, que não acompanham o seu dia a dia e apenas passam por cá, pela blogosfera, pelas redes sociais e por blogues anónimos para denegrir a imagem dos alpiarcenses, juntando-os todos num molho, fazendo crer que somos todos uma cambada de ineptos, estúpidos,tacanhos, burros, bestas, que apenas merecemos passar para freguesia de Almeirim, porque temos o cérebro ligado à tripa cagueira.
Meus senhores, há muitos meses quando os primeiros peixes apareceram mortos que os bombeiros de Alpiarça tiveram na barragem de Alpiarça e por vários dias, um barco a motor para mexer as águas.
Todos sabemos que há a eutrofização das águas da nossa barragem dos Patudos, que mata as espécies piscícolas menos resistentes. Se o Executivo autorizou motos de água na barragem dos Patudos com o propósito de combater essa eutrofização e evitar a morte da fauna piscícola, é de louvar. Aliás isso devia ser divulgado com o cuidado de serem usados motos ou barcos com motores a 4 tempos. Se de facto a ideia é boa ou má e se ajuda a resolver o problema só o poderemos ver depois de analisarmos os resultados obtidos.
Uma coisa é certa, o problema da barragem de Alpiarça é um problema comum a tantas albufeiras idênticas à nossa, um depósito de águas das chuvas, onde se pesca indiscriminadamente, para onde se deitam toneladas de engodo e de iscos, semana após semana durante todo o santo ano e em que os verdadeiros donos da barragem são os pescadores.
A barragem de Alpiarça é de todos e tem de ser devolvida à sua população.
Já em tempos alguém pensou em por ali umas gaivotas de aluguer, mas não resultou. Na minha modesta opinião terá de ser a câmara a comprar o material, bastariam 3 ou 4 barcos a pedais e entregar a concessão ao homem que explora o bar e dividirem os possíveis lucros ao meio.
O homem como tem de estar no bar todo o dia controlava os bilhetes e os tempos e a câmara matava dois coelhos com uma cajadada: oxigenava a barragem, dava-lhe vida e divertia miúdos e graúdos. 
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3 comentários:

Anónimo disse...

As gaivotas devem fazer naquela massa de água o mesmo que faz o repuxo. Mas a ideia mais caricata deste comentador é entregar ao concessionário do Bar da Barragem a gestão das gaivotas.
Quem parece que não conhece Alpiarça, as suas gentes, e algumas figuras que por cá vão existindo é o sr. comentador.
Já assisti a cenas nesse local suficientes para que a concessão não tivesse sido renovada por prejudicar a imagem de gentes acolhedoras que Alpiarça efectivamente tem.
Relembro só um episódio daquilo que em circunstância nenhuma pode ser feito.
Um grupo de idosos vindo da Casa Museu vai até ao Bar e resolvem em grupo ir à WC.
O senhor em causa vem à explanada e em tom audível ate pelos patos da barragem pergunta quem era o responsável por aquele grupo.
A pessoa identifica-se e então o senhor, no mesmo tom, da porta para a explanada para o fundo do espaço resolve disparar e disparatar que existiam WC's públicas perto e que essas é que deviam ser utilizadas.
Como se as pessoas tivessem obrigação de saber, ou se as pessoas depois de se aliviarem não pudessem fazer despesa no estabelecimento.
Manda o bom senso, manda a educação, que logo que a pessoa se identificou se dirigisse a mesa e em conversa privada apresentasse a sua razão, que até a podia ter, mas que nitidamente a perdeu.
Eu, se fosse gestor publico nunca renovaria a concessão daquele espaço a quem não sabe preservar e promover a imagem de Alpiarça a quem nos visita. Por muito que pague, a imagem de hospitalidade das nossas gentes não tem preço e aquele comportamento boçal transportou para outras paragens que certas gentes não são bem vindas.
Com que imagem terá aquele grupo saido de Alpiarça?
Como vi no video, a concessão foi renovada em troca de "melhorias" que não consta terem sido contabilizadas e sem o espaço ter sido posto a novo concurso. Será isto legal? Não sei... responda quem sabe.


Anónimo disse...

Quando comecei a ler este post que dava como "não notícia" o facto (bombástico!) de oxigenar a água da barragem com motas de água, pensei que iria ler algo razoável que rebatesse a ideia do uso das ditas motas. Afinal, o autor vem com 3 ou 4 barcos a pedais (gaivotas) como forma de resolver o problema da falta de oxigenenação da água da barragem. Com todo o respeito e desculpem-me o vernaculismo, isto sim, seria "dar peidos à morte!" É confundir a m**rda com a banha de cheiro!" Para o efeito em causa uma coisa não tem nada a ver com a outra!...

L.D.I. disse...

Meu caro 15:18 e 15:29

O título aparece como "Não notícia" mas talvez devesse aparecer como "NÃO É NOVIDADE NENHUMA" porque já não é uma nem duas vezes que se remexem as águas da barragem com barcos a motor. Só que desde sempre que os desportos motorizados (vulgo motas de água ou barcos a motor) estavam proibidos de navegarem na barragem, penso que devido à sua contribuição para a tal micro-película oleosa que ajudam a gerar sobre a água.

Quanto às gaivotas concordo que não resolvem o problema, nem as motas de água, nem sequer os barcos a motor, serão tudo paliativos, nada mais do que isso. Se leu tudo o que foi escrito deve ter lido que a Barragem de Alpiarça é igual a tantas outras que caíram sob a alçada quase total e selvática dos pescadores desportivos.

Diz-me que o concessionários do Bar da Barragem é uma besta, porque não gosta que os excursionistas usem as casas de banho do bar. Nenhum dono ou empregado de bar gosta, mais a mais quando há no mesmo espaço casas de banho públicas.

Por outro lado, agora está lá um arrendatário, amanhã estará lá outro e na questão do aluguer de gaivotas, as pessoas usam o exterior do bar e o explorador do bar ganharia algo com isso, o que não sucede com o uso indiscriminado das casas de banho por grupos de excursionistas.

Claro que todos sabemos que só as ideias brilhantes que partem de 1/2 dúzia de cabecinhas pensadoras que agora se instalaram na nossa terra e que tudo resolvem sem dinheiro e com uma varinha de condão, é que contam. As ideias dos outros, que não fazem parte do grupo de 1/2 dúzia de doutores e engenheiros iluminados e que são consideradas como partidas de ineptos, imbecis, macambúzios, moscas-mortas, burros, cavalgaduras e afins, são todas para ignorar.

Meus caros doutores, engenheiros e altas patentes militares, fiquem lá com as vossas brilhantes ideias e espero que vocês nas vossas casas sejam tão bons bons gestores, como se apregoam cá pelo burgo e que tudo em que toquem se transforme em ouro ou ao menos em prata.

Para finalizar, fiquei afinal sem perceber se as motos de água geram ou não salpicos e aerossóis e se são ou não possíveis fontes transmissoras de cianobactérias causadoras de doenças e sem perceber até que ponto concordavam ou não com a utilização por aluguer das gaivotas e em caso afirmativo como resolviam o problema do seu aluguer? Com um empregado permanente?