Na última sessão extraordinária da Assembleia
Municipal de Alpiarça, o executivo camarário apresentou dados sobre a evolução da situação económico-financeira
do município em que se destaca a redução de cerca de 3 milhões no endividamento
municipal desde a entrada em vigor do Plano de Saneamento Financeiro (PSF),
aprovado em Abril de 20011.
Este plano surgiu devido a uma situação
de desequilíbrio estrutural das contas registadas desde 200872009. A autarquia salienta
que, apesar dos “gravosos cortes na receita provocados por medidas dos dois
últimos governos nas transferências para os municípios a partir dos orçamentos de Estado” foi possível manter os níveis de
funcionamento e da prestação de serviços aos munícipes, diminuir os impostos
municipais (nomeadamente, a taxa mínima de IMI) em cerca de 400 mil euros e
investir cerca de 4 milhões em obras.
«Fonte: 'O Ribatejo'»
4 comentários:
SENHORES DA CDU DE UMA VEZ POR TODAS TENHAM VERGONHA NA CARA E NÃO CONTINUEM A ENGANAR OS ALPIARCENSES
Vem este comentário em reação as inverdades sobre a vergonha que se passou na última Assembleia Municipal Extraordinária realizada fundamentalmente para o Executivo Municipal apresentar a (sua) situação financeira da câmara, face à consciencialização cada vez mais generalizada do descalabro das contas municipais desta gestão, malgrado o Presidente insistir na falácia política já gasta, do “notório esforço de recuperação financeira”, face à herança recebida da gestão do PS até 2009.
Ora aconteceu que o efeito conseguido foi o contrário, pois a bancada do TPA com a colaboração da do PS, apresentou uma exposição com projecção de gráficos, baseados nos números oficiais da câmara, que demonstrou o contrário do que o Executivo pretendia fazer crer e agora tenta no Jornal Alpiarcense.
O incómodo foi tal que, sob pretexto do factor “tempo”, o Presidente da Assembleia retirou a palavra à bancada do TPA, chegando mesmo ao absurdo de chamar rápidamente um funcionário para desligar a ficha do projector que mostrava os gráficos preparados, muito compremetedores para a CDU.
Mas vamos a alguns números mais incómodos para a CMA. Enquanto o Executivo afirma que UMA DAS FATIAS que compõem o seu passivo astronómico – A DÍVIDA – está controlada e vai baixando; o TPA afirma que o PASSIVO CONSOLIDADO, onde essa fatia da dívida se integra, subiu a valores superiores a 20.000.000€ ao longo dos 6 anos da gestão CDU e com tendência para subir ainda mais.
Mas pior, a bancada do TPA demonstrou que desde o encaixe financeiro de cerca de 6.000.000€ em 2011, por empréstimo resultante do Plano de Saneamento Financeiro, que a CMA CDU vem acumulando prejuízos superiores a 2.500.000€ por ano, desde esse ano e até 2014, do que resultará, provavelmente ainda antes de 2017 a CMA entrar em ROTURA FINANCEIRA.
Estes números reflectem-se ainda numa maior retracção da economia local, como por exemplo através do ENDIVIDAMENTO DE CURTO-PRAZO que atingiu em 2014 o valor de 1.474.093€ e que integra os “calotes” da CMA, asfixiadores das pequenas e médias empresas fornecedoras de bens e prestadoras de serviços. Como meros exemplos direi que entre Janeiro e Dezembro de 2014 as dívidas á firma AIRC-Informática (por exemplo)passaram de 2.781€ para 8.528€ e às próprias “Águas do Ribatejo” passaram de 16.522€ para 60.742€, o que reflecte as graves dificuldades de tesouraria que esta desastrosa gestão autárquica provoca em muitas pequenas empresas privadas, vítimas das dívidas não pagas pela CMA e que agora neste post inqualificavel esconde de todos nós.
Perante o quadro de retração de económica de Alpiarça, verifica-se também que as receitas da CMA tiveram uma quebra de 20% em 2014, tendo servido de pretexto para o Presidente afirmar que, se não tivesse o IMI à taxa mínima, a CMA encaixaria mais cerca de 400.000€, dando a entender que ESTA SUA INTENÇÃO FALHADA DE 2012, de colocar o IMI á taxa máxima, com um acréscimo de encargos de 40% para os bolsos de todos nós, STAR´DE VOLTA EM BREVE. Lamenta-se que o Presidente tenha omitido neste post que as receitas de IMI nos últimos anos, ainda assim, cresceram mais de 60% e que só em 2014 teve um aumento de cerca de 50.000€.
Em conclusão, na Assembleia Municipal a oposição não deixou a CDU fazer propaganda com as suas falácias políticas,já que tendo sido convocada para o Executivo fazer um brilharete dando uma ideia positiva da gestão camarária CDU; apenas se deu uma ideia mais clara da real situação de pré-colapso financeiro desta gestão autárquica CDU.
Lamenta-se que se tentasse agora aqui neste blog de novo, o que não conseguiram na Assembleia Municipal, na esperança que agora não houvesse contraditório, mas os alpiarcenses merecem a verdade agora aqui reposta.
Esta malta do TPA é o máximo. Arranjam gráficos de toda a espécie e feito para depois dizerem que os da Câmara estão todos errados, quando estes são tirados da realidade e com documentos que lhe servem de suporte.
Como a tal malta do bota abaixo apresentam valores que não são documentados para que tenhamos de acreditar neles cuja verdade não foram obtidos na contabilidade e Câmara porque se fossem os resultados teriam que ser iguais. O que poderia ser diferente era a apresentação.
Na verdade esta malta do TPA continua a sonhar porque não conseguem enxergar que ninguém acredita neles e o movimento só serve para fazer de bobo como são as pevides das hortas comunitárias e dos miúdos da escola andarem no parque do carril a falar chinês
Na gerência do PS as contas também andavam mais ou menos certinhas e depois veio a descobrir-se aquele buracão que todos agora conhecmos.E não esquecer que a CDU estava com dois vereadores na câmara que não deram por nada, fazendo fé naquilo que mais tarde disseram. Não será legítimo ter agora algumas precauções com esses números que podem ser manipulados, embora digam o contrário? Deixem o executivo da câmara apresentar os números e gráficos que tem! Mas deixem também a oposição ter a oportunidade de se assim o entender, rebater esses números! Só assim chegaremos à verdade. A verdade ou está com o executivo da CDU ou está com a oposição. Sem confronto de números nunca teremos a prova real de que necessitamos e que nos permitirá ver onde está a razão. Cortar o direito ao contraditório de qualquer das partes é que não é aceitável num estado livre e democrático. A razão efectiva ficará sempre com quem a tem.
Caro comentarista e autor do texto sobre o "ENDIVIDAMENTO DE CURTO-PRAZO" da Câmara para podermos publicar o seu comentário é favor "assinar o mesmo por baixo" porque esta "coisa" de dizermos "isto e aquilo" é muito fácil de dizer no anonimato mas dificil de provar e nós já temos uns anitos para não irmos em certas cantigas.
Passe bem e mande sempre
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