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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Questões que a cegueira partidária e ideológica impedem de ver

As administrações das empresas públicas como são de nomeação política não estão para se chatear quando os sindicalistas reivindicam este mundo e o outro. Dito isto as administrações e os sindicatos são responsáveis solidários pela destruição das muitas empresas públicas que existem ou existiram neste país. Antes de virem defender soluções políticas sem nexo deviam perguntar onde está o dinheiro para investir na TAP. Estarão os seus defensores dispostos a pagar o rombo?
Pode-se discutir se a culpa é totalmente dos sindicatos ou das administrações, ou se são culpados a 50-50% ou 70-30% ...
Mas o que não se pode discutir é que o Banco de Portugal deixou de fabricar notas e moedas. Assim sendo, para pagar os 1200 milhões há que recorrer a empréstimos externos ou lançar novos impostos sobre as empresas e famílias para pagar os buracos das empresas públicas.
Quem defende o "interesse nacional" que explique quantos portugueses escolhem a TAP para viajar quando tem alternativas low cost? A 2ª pergunta... as rotas com os países lusófonos... alguém pensa que se não for a TAP a fazê-las não existirão outras companhias interessadas? E alguém pode garantir que os consumidores não podem ficar a pagar menos? Veja-se a abertura das rotas insulares às companhias low-cost e o que o turismo regional ganhou com os baixos preços das viagens. Podemos com vôos baratos para as ilhas passarmos a ser sérios concorrentes do turismo espanhol para as suas ilhas. São questões como estas que a cegueira partidária e ideológica impedem de ver, prejudicando a competitividade e a economia nacional. Mas, podemos continuar todos como no tempo de Salazar "orgulhosamente sós" com teorias políticas ditas de esquerda sem aplicação prática em nenhum país do mundo.  
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