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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Governo reserva dois milhões para programa de apoio ao autoemprego

O Governo vai lançar um programa para apoiar a criação de autoemprego por parte de desempregados. De acordo com o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, a iniciativa começa com cerca de dois milhões de euros.
Esta medida deverá ser agilizada em conjunto com municípios, juntas de freguesia e entidades de apoio social. “Vamos lançar já este mês um conjunto de apoios para que entidades como câmaras municipais, juntas de freguesia e instituições sociais possam ajudar à criação do autoemprego e possam dar formação e acompanhamento a jovens e menos jovens que se querem lançar na sua própria oportunidade, criar o seu próprio emprego ou microempresa”, revelou Pedro Mota Soares à margem da conferência «Oportunidades de Emprego Jovem», realizada na Universidade Católica de Lisboa.
Segundo o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, serão elegíveis para estes novos apoios todas as pessoas que estão desempregadas e que tenham uma ideia de negócios que lhes permita criarem o seu próprio emprego.
O objetivo do Executivo é ter “cerca de 1500 projetos a correr”, segundo Mota Soares, que revelou ainda que o programa Garantia Jovem, que apoia jovens com menos de 30 anos que não trabalham, não estudam e não estão a receber qualquer formação, já abrangeu 260 mil pessoas, devendo atingir até ao final do ano cerca de 375 mil beneficiários.
Mota Soares referiu que Portugal garantiu “um pré-financiamento de 48 milhões de euros em 2015” para o programa Garantia Jovem, para que seja possível “atingir e eventualmente suplantar os objetivos deste ano”.
Em relação a este programa, o ministro indicou ainda que implica um investimento de 1300 milhões de euros e que há “ainda muito que fazer”.
O Governo lançou já dois instrumentos para combater o desemprego: no caso do desemprego de longa duração de pessoas com mais de 30 anos, existe o programa Reativar, que “permite durante seis meses uma formação em contexto empresarial”; para os desempregados que tenham uma oferta de emprego fora da sua área de residência, há também “apoios a essa deslocação”, seja ela temporária ou permanente.
Esse apoio destinado aos desempregados que aceitem trabalhar longe de casa foi alargado para 1258 euros. Os programas de incentivo à mobilidade geográfica no mercado de trabalho e de estágios para desempregados de longa duração entraram em vigor a 20 de Abril, estando também já em vigor o apoio à promoção da igualdade de género.
Estes três programas foram aprovados pelo Governo na sequência da sistematização das medidas ativas de emprego e serão geridos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).«DE»

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