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quarta-feira, 17 de junho de 2015

O "Maracaná do Casalinho"


Os comunistas que NÃO QUEREM as hortas comunitárias estão na Câmara Municipal de Alpiarça, chamam-se presidente e vereadores, foram eleitos pelo PCP/CDU e têm todo o poder de decisão. Chega-lhe? Se quisessem teriam levado a proposta apresentada pelo Francisco Cunha a deliberação, votavam a favor e implementavam a proposta. Essa é a única forma de demonstrarem que são a favor das Hortas comunitárias. Comparar as hortas comunitárias com o Estádio do Casalinho e a mesma coisa que comparar 1 barraca degradada do Patacão com a Sé de Braga. Enquanto o "Maracaná do Casalinho" custa cerca de 600.000 euros, a que se juntam custos anuais de manutenção muito superiores a 20.000 euros, as hortas eram feitas quase a custo zero. Lembro-lhe apenas que nos legados constam hectares e hectares doados ao POVO DE ALPIARÇA. Qualquer 1/2 hectare daria para satisfazer a procura e a Agroalpiarça como EMPRESA PÚBLICA tem terrenos (dos legados) , furos com água abundante, para ceder aos alpiarcenses. Continua a lenga-lenga de que em Alpiarça todos têm a sua horta e quintal... Eu não tenho e conheço só ao meu redor 4 ou 5 pessoas que estariam interessadas em aderir a um projeto desses. 
Quem se dá ao trabalho de ver e ouvir os vídeos e entrevistas publicados dos hortelões, nomeadamente no projeto Sachonabo (Almeirim) o que mais prezam é a ocupação de tempo e o convívio e a aprendizagem pela partilha de conhecimentos.


Mas...calculo que esta seja linguagem que não entende. Nem entenderá que além dos que "têm hortas", há projetos educativos que poderiam ser desenvolvidos junto das escolas.
E também não perceberá certamente que as pequenas empresas que apostaram na venda de plantas, sementes, adubos, material hortícola poderiam ter também um ganho na venda de material e equipamento destinado às hortas.
Mas isso é coisa que só se vai ver em 2017 quando gente de outro querer e saber demonstre que não devemos contrariar a corrente que indica que os povos e as famílias devem apostar em culturas familiares para contrariar a industrialização e a dependência intensiva de químicos nocivos aos humanos. Contrariar isso é dizer que um tomate, uma alface, uma couve, comprado numa grande superfície tem o mesmo sabor e QUALIDADE que um produto semelhante cultivado para consumo próprio. Mas como em nome de estratégias partidárias se consegue dizer que o muro de Berlim servia para impedir o avanço do capitalismo e não para impedir que os povos de leste pudessem aceder à sua liberdade, ficamos a saber com o tipo de pessoas e mentalidades com que lidamos. 
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