Hoje sabe-se que “os objectos e roupas doados pela população em 1983 com o intuito de criar um Museu Etnográfico em Alpiarça “ não foram “deitadas fora” como não “desapareceram” e muito menos houve por parte dos eleitos de então “desconsideração” por quem doou os objectos.
O que aconteceu, talvez por razões desconhecidas, foi os ditos objectos mudarem de sítio e os novos eleitos (após as eleições) não tomarem na devida altura medidas para averiguar o paradeiro dos objectos por conveniência ou desta forma poderem “culpar os outros” por tal desleixo já que o Museu Etnográfico tinha sido «desmantelado no mandato de Rosa do Céu».
Mas não é bem assim!
Foi preciso um munícipe denunciar numa sessão da assembleia Municipal que as “coisas” tinham “desaparecido”
O “ alerta” estava dado. De tal forma que a partir deste rebate todas as “regras do jogo” foram alteradas
Assim, não estamos perante um “caso de polícia” mas sim na presença de uma “questão politica”.
E “politica” porque temos quase a certeza de que não foi Rosa do Céu a trazer pela “calada da noite” os objectos para os colocar numa das adegas da AgroAlpiarça.
Na verdade a “questão politica” apresenta-se quando Mário Pereira confirmou a um semanário da região que quando «tomou posse em 2009» o então executivo socialista tinha desmantelado todo o «espólio do museu etnográfico» para a «construção do pólo Enoturístico».
O munícipe, que alertou o problema, considera e com razão que passou a haver a «mais profunda desconsideração para com os munícipes que doaram os objectos, que tinham grande valor afectivo, para a constituição do museu» levando o mesmo a denunciar o acontecido e “culpando” Rosa do Céu por este «desleixe» quando na verdade, pelo que se confirma nas declarações do actual edil ao tal semanário que tinha «conhecimento do sucedido».
Perante estas contradições também gostaríamos de saber porque Mário Pereira sabendo desta «profunda desconsideração» não tomou as devidas medidas para só se iniciarem após o “alerta” do munícipe em sessão da assembleia municipal.
Nesta “trapalhada” toda não deixa de ser curioso o silêncio dos responsáveis da AgroAlpiarça que nunca deram a conhecer aos responsáveis autárquicos a existência de tão valioso espólio numa das adegas (se o fizeram então não se compreende o despoletar do sucedido acontecer só após denúncia na assembleia) como gostaríamos de saber também, cuja autarquia tendo conhecimento do sucedido não mandou tomar as medidas.
Curioso também é sabermos agora que «desde há duas semanas» andam dois «funcionários da autarquia» a fazer «o trabalho de limpeza no espaço onde estão as peças» quando já há muito tempo os actuais responsáveis autárquicos sabiam da existência das «peças»
Na verdade esta “questão politica” não deixa de ser estranha porquanto já quando da tomada de posse, Mário Pereira sabia deste «imbróglio» como supostamente os responsáveis da cooperativa também o deveriam saber e todos deixaram continuar esta «profunda desconsideração» para quem doou os “objectos” Não fosse o “alerta” do munícipe e talvez tudo continuasse na mesma.
Curioso também é o facto de não estar apurado quais os funcionários que trouxeram o “espólio” como estranho é também os mesmos nunca denunciarem a existência do mesmo perante os superiores.
Como estamos perante uma “questão politica” e como politica que é não há nem pode haver culpado.
Conheça os fundamentos e as bases para esta crónica e mais detalhes em:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=41813&idSeccao=479&Action=noticia
Conheça os fundamentos e as bases para esta crónica e mais detalhes em:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=41813&idSeccao=479&Action=noticia