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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Frade de Cima não tem sossego e está entregue à “lei do mais forte”

Crianças, de etnia cigana, vagueiam pelas pacatas ruas do Frade de Cima. Em grupo vão entrando neste ou naquele quintal com o argumento de «pedir qualquer coisa» a quem os atender. Quando lhes perguntam quem são e que andam a fazer respondem com cara de garotos inocentes que andam a «pedir» ou na apanha de ouriços» para mais tarde os adultos, talvez os pais, visitarem os locais “marcados” pelas crianças e informados pelas mesmas das facilidades de movimento.
Horas depois desaparecem: motores de rega, pulverizadores e tudo o que está à mão para se darem ao luxo de obrigar os mais idosos a permitir que os mesmos entrem dentro das suas residências para seguidamente acontecerem “coisas estranhas” tão estranhas que as pessoas mais idosas não sabem explicar mas sabem que de “dentro de casa desapareceu muita coisa”.
A falta de segurança que existe neste lugar alpiarcense deixou de dar sossego aos residentes.
Alguns estabelecimentos, dos poucos que existem, já se encontram de “portas encerradas ou encostadas” para as portas serem abertas quando são identificados os clientes ou depois de conhecerem quem pretende entrar.
Estabelecimentos existem que os proprietários só se afastam, no fim do dia, depois de acompanhados por familiares ou pessoas de confiança para que possam transportarem em segurança as poucas receitas do dia.
Está instalado o medo no Frade de Cima porque existe uma contínua falta de segurança como de policiamento.
Por mais que se queixem ou reclamem as entidades responsáveis pouco se importam com o que está a acontecer como tudo o que dizem não passa de “falsas promessas” porque a situação em vez de melhorar continua a piorar
O Frade de Cima está entregue ao abandono e à lei do mais forte. Assaltos, roubos e ofensas a pessoas que se recusam a dar os seus pertences ou outros bens.
Ninguém sabe quem foi, ninguém pode acusar ninguém mas todos sabem que “alguém” anda a roubar e todos apontam o dedo aos da “etnia cigana” mas ninguém confirma, porque não vêem.
Haja quem tome medidas para acabar com isto.
Alguém que valha a esta gente e aos mais desprotegidos como àqueles que vivem mais isolados.