.

.

.

.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

GREVE GERAL - Transportes, escolas e hospitais são os mais afectados

Na primeira vez, desde 1988, a que se juntam a uma só voz os protestos do sector público e privado contra medidas do Governo, as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, que convocaram a greve geral de hoje, prometem a maior adesão de sempre por parte dos trabalhadores e ameaçam parar o País. Transportes, saúde e educação deverão ser os sectores mais afectados, os primeiros já com efeitos a fazer sentir-se desde o final do dia de ontem.
Transportes
No Metropolitano de Lisboa, os últimos comboios saíram dos terminais ontem às 23.30 e o serviço só retoma à 01.30 de amanhã. Já o metro do Porto servirá um máximo de duas passagens por hora, entre as 07.00 e as 22.00, e apenas em duas linhas. Na CP, começaram já ontem à tarde os atrasos e supressões de comboios. Só nas linhas regionais foram 15, mais dois intercidades e um alfa pendular. Carris, Transtejo e STCP não têm sequer serviços mínimos fixados, ao contrário da CP e da Soflusa, mas que a CGTP impugnou.
Educação
A Federação Nacional da Educação (FNE) prevê que pelo menos 21 escolas fechem por falta de professores e auxiliares. Na lista estão as escolas S. Pedro, Camilo Castelo Branco, Diogo Cão, EB 2/3 de Murça, EB 2/3 Vila Pouca de Aguiar, todas em Vila Real. Mais a sul deverão fechar as EB 2/3 Matilde Araújo, Sofia de Mello Breyner, Rui Grácio (Montelavar), Francisco Manuel de Melo, Miguel Torga, Padre Alberto Neto, António Ataíde, Paulo da Gama (Amora), Quinta do Conde, José Afonso (Seixal), Marquesa de Alorna (Almeirim), EB 2/3 Cartaxo, EB 2/3 Marinhais, EB 2/3 Alpiarça, Alexandre Herculano (Santarém) e Secundária de Grândola.
«Diário de Noticias»