Por: Ramiro Marques
O Estado Social (ista) criou dois tipos de portugueses: os mais velhos, regra geral bem instalados na vida, gozando da protecção do Estado, com empregos para toda a vida, e as novas gerações, com vidas marcadas pelo desemprego, precariedade e baixos salários.
As gerações mais sacrificadas são as que têm maiores habilitações e qualificações. Leis laborais excessivamente protectoras dos instalados são hostis à criação de emprego e ao investimento.
Resultado: 23,4% dos jovens estão desempregados. Desses, mais de 60 mil são licenciados e mestres
Não fosse a emigração em massa de jovens licenciados e mestres e a situação seria ainda pior.
Não fosse a emigração em massa de jovens licenciados e mestres e a situação seria ainda pior.
Para Portugal, isto é uma tragédia: saem os melhores, os mais jovens e mais qualificados. Ficam os moles, os menos qualificados e os instalados.
Portugal envelhece e acomoda-se ao empobrecimento.
Isto é a tragédia em directo promovida, há mais de 15 anos, pelo Estado Social