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domingo, 14 de novembro de 2010

Treinador Sérgio Santos e o alpiarcense Carlos Coutinho querem levar os “seus” atletas aos jogos olímpicos

O treinador português Sérgio Santos, atual responsável técnico da Desmor, tem como objetivo qualificar seis triatletas brasileiros para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, tendo Rio Maior como ‘laboratório’.
“Os objetivos estabelecidos visam qualificar três atletas masculinos e três femininos. Em Pequim2008, o Brasil teve dois homens e uma mulher em competição”, disse à agência Lusa Sérgio Santos, que fará o “enquadramento técnico” de um grupo “reduzido de seis ou sete triatletas” brasileiros.
“Do lado feminino, a meta é tentar a melhor prestação de sempre, até agora um 11.º lugar, e, no setor masculino, tornar possível que um dos atletas aborde os Jogos ao nível de lutar pelas medalhas. Conquistá-la é circunstancial, porque dos 15 ou 20 que chegam em condições para ganhar só três as vão ganhar”, explicou o técnico, admitindo que alguns possam até estar em Londres2012.
Segundo a agência Lusa, a Desmor, empresa municipal que gere o centro de estágios de Rio Maior, acordou com a Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri) um protocolo, que será assinado na primeira semana de dezembro, para a preparação intensiva dos triatletas para a competição olímpica, a disputar em solo brasileiro.
Sérgio Santos já selecionou 13 triatletas, até aos 24 anos, para prestar provas, de 01 a 21 de dezembro, em Rio Maior, dos quais serão selecionados “seis ou sete”, a 24 de dezembro, para a integração no “Projeto Rio Maior 2016”, cujo regime de internato terá início a 10 de janeiro de 2011.
Além da preparação dos atletas, Sérgio Santos vai apoiar a CBTri na formação de treinadores e na criação de centros de alto rendimento.
O administrador da Desmor, Carlos Coutinho, garantiu à Lusa que a permanência destes atletas “cerca de 300 dias por ano” visa “colmatar as lacunas na ocupação do centro de estágios, rentabilizar as infraestruturas e melhorar o serviço prestado às equipas e federações portuguesas”.
Se tivermos maior ocupação, a exigência aumenta e a qualidade também tem de melhorar, permitindo, como até agora, que continuemos a oferecer um serviço de excelência, a um preço apetecível, aos clubes e federações portuguesas de todas as modalidades”, sublinhou.
Carlos Coutinho admite que este tipo de oferta – com alojamento, alimentação e enquadramento técnico – é “inovadora em Portugal” e requer “um tempo de maturação”, mas que já dá resultados.
“Já houve contactos com as federações de triatlo da Rússia, Israel, Irão, Sérvia e Ucrânia e também várias marcações de ‘age groups’ que querem cumprir cá os seus momentos de treino”, salientou.
«Rádio Pernes»