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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Se a “moda” pega qualquer dia temos as Câmaras a taxar “caixas multibanco”

Porque as Câmaras precisam de arranjar receitas para manter os seus cofres sempre apetrechados de dinheiro então nada como imputar taxas em tudo que esteja ao seu alcance de forma a que sejam os munícipes a pagar todos os tributos como são as taxas que as autarquias entendem cobrar e que o consumidor nada pode fazer como é o exemplo da factura de consumo de água. Facturas estas onde o desplante chega ao ponto de termos pagar a “Taxa de Recolha de Lixo” conforme os metros cúbicos de água que gastamos como se o lixo doméstico seja produzido em conformidade com o consumo de água.
«A Câmara de Salvaterra de Magos aprovou uma recomendação segundo a qual deverá ser estudada a criação de uma taxa de ocupação da via pública pelas caixas multibanco. Esta é uma forma possível de aumentar as receitas municipais, recorrendo a um sector que tem sido poupado à crise. A autarquia considera justa a cobrança de taxas de ocupação da via pública às entidades bancárias que possuam caixas multibanco na mesma, em igualdade de circunstâncias com todas as outras actividades. Os autarcas da oposição abstiveram-se na votação da recomendação, não por se oporem ao princípio implícito na mesma, mas porque receiam que caso a taxa venha a ser efectivamente criada os bancos imputem esse custo aos clientes ou deixem de instalar caixas fora das suas agências.»
Se a moda “pega” qualquer dia temos a Câmara a taxar “caixas multibanco” para depois os bancos nos cobrarem mais uns cêntimos pelos serviços prestados como é o caso da empresa que distribui o gás, cujas despesas são sempre imputadas ao consumidor e, neste caso das “caixas de multibanco” ao utilizador.
Com estas “ idiotices” dos autarcas e da ganância de arranjarem receitas para fazer face às suas despesas supérfluas qualquer dia ainda são piores que Salazar.
Só falta é aplicarem ao cidadão uma “Taxa de Trânsito” por andar na rua a corroer as pedras da calçada ou a desgastar o alcatrão.
E porque não as autarquias criarem uma profissão, digamos de “Zelador” onde o funcionário (o zelador) cobrará uma taxa a quem estiver na via pública utilizando o “telemóvel” porque está a usar o espaço aéreo, que por acaso também é publico (caso das antenas, anúncios luminosos, bandeiras, etc.).
Talvez seja um “maná” para os esbanjadores do dinheiro público.
Antigamente também havia um “Fiscal de Isqueiros” cuja missão era andar na rua a ver quem acendia um isqueiro para depois lhe aplicar uma taxa de utilização de forma a encher os cofres do Estado que estavam numa desgraça.
E estamos nós entregues a esta gente!