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segunda-feira, 21 de maio de 2012

VINHOS DO TEJO CONTRARIAM TENDÊNCIA NACIONAL DECRESCENTE

 VENDAS CRESCERAM 27% EM VOLUME
E 21% EM VALOR, PARA UM TOTAL DE €3,5M

A região vitivinícola do Tejo foi, entre as demais regiões de vinhos nacionais, a que registou melhor desempenho ao nível das vendas de vinho certificado em território nacional no 1º trimestre de 2012, tendo crescido 27% em volume e 21% em valor, face ao período homólogo do ano anterior.
Da análise destes dados, avançados pelo Ministério da Agricultura, do Mar e Ordenamento do Território, que se baseou em números divulgados pela consultora Nielsen, concluí-se ainda que os vinhos do Tejo atingiram um novo máximo no que respeita à sua quota de mercado em Portugal, que se fixa agora nos 5,3%, equivalentes a um total de €3,5M no trimestre.
Para o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), José Pinto Gaspar, as razões do sucesso no desempenho recente alcançado pelos vinhos da região assentam, sobretudo, na competitividade e qualidade da marca ‘Vinhos do Tejo’ e na divulgação desses mesmos factores junto do consumidor nacional.
“São cada vez mais os portugueses que já conhecem a real qualidade e competitividade dos vinhos do Tejo e o atingir desse patamar deve-se também ao esforço que, em sintonia com os produtores da região, temos realizado no que respeita ao desenvolvimento constante de estratégias de marketing e promoção dos nossos produtos junto do consumidor”
Refira-se que, ainda segundo os dados apurados pela Nielsen, o desempenho dos vinhos do Tejo contrasta com o quadro negativo com que o sector se está, actualmente, a debater.
Com efeito, registou-se uma variação negativa observada no mercado global dos vinhos certificados com DO (Denominação de Origem) e IG (Identificação Geográfica) que, no 1º trimestre deste ano, decresceu 3,5% em quantidade e 5,5% em valor, comparativamente ao mesmo período de 2011.
Os números divulgados pela Nielsen referem-se às vendas de vinho em Portugal nos canais off-trade (hipers, supers e lojas tradicionais) e on-trade (restaurantes, snacks e cafés).

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