CONCOURS MONDIAL DE BRUXELLES
VINHOS DO TEJO ARRECADAM 4 DAS 10 GRANDES MEDALHAS DE OURO NACIONAIS
CVR TEJO DESTACA CONTRIBUTO DOS VINHOS DA REGIÃO PARA
A ELEVAÇÃO DO PRESTÍGIO INTERNACIONAL DO VINHO PORTUGUÊS
Os vinhos do Tejo voltaram a brilhar num dos mais prestigiados concursos vínicos do mundo – o ‘Concours Mondial de Bruxelles’
– ao conquistarem 4 das 10 grandes medalhas de ouro entregues a vinhos
portugueses e ainda 9 medalhas de ouro e 16 de prata, anunciou ontem a
organização da prova, este ano decorrida em Guimarães.
A
Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) destaca as 29
medalhas ganhas pelos vinhos da região e o facto de, a par do Alentejo,
ter sido a única região nacional a arrecadar ‘grandes medalhas de ouro’,
os galardões de maior prestígio atribuídos pelo júri da competição.
“O
desempenho dos nossos vinhos foi extraordinário e o facto de o concurso
se ter realizado em solo nacional reforça ainda mais o forte contributo
dos vinhos do Tejo para a elevação do prestígio e visibilidade do vinho
português junto da opinião internacional”, sublinha José Pinto Gaspar,
presidente da CVR Tejo.
Os vinhos do Tejo premiados com a ‘grande medalha de ouro’, todos eles tintos e fruto da colheita de 2010, foram os seguintes:
- ‘Cardal Tinto 2010’ – Quinta da Alorna;
- ‘Portal da Águia Tinto 2010’, Quinta da Alorna;
- Quinta da Lagoalva Castelão & Touriga Tinto 2010’ – Soc. Agrícola Quinta da Lagoalva de Cima;
- ‘Quinta de São João Batista Tinto 2010’ – Enoport – United Wines;
Recorde-se que já na edição de 2010 do ‘Concours Mondial de Bruxelles’, um vinho do Tejo, o ‘Casal da Coelheira Rosé 2009’, produzido pelo Centro Agrícola do Tramagal, fora agraciado com o troféu ‘Best Wine Trophy’,
prémio atribuído aos vinhos que obtêm o melhor resultado absoluto na
sua categoria, alcançando naquele ano o epíteto de ‘melhor rosé do
mundo’.
Este ano, a 19ª edição do ‘Concours Mondial de Bruxelles’ envolveu a participação de cerca de 8400 néctares, 925 dos quais oriundos de Portugal.
No
total, após o escrutínio de um painel de jurados composto por 320
especialistas, apenas 10 vinhos nacionais conquistaram ‘grandes medalhas
de ouro’.
1 comentário:
Anónimo disse...
Estamos de parabéns, afinal por estes lados até se fazem os melhores vinhos do mundo.
Pena que o actual executivo tenha desacreditado tanto o vinho em Alpiarça que até deixou fugir, aliás deu de bandeja, o concurso de vinhos do Ribatejo para o Cartaxo.
O vinho é um produto estratégico para Portugal, e devia de sê-lo ainda mais para esta região, que não vive só do regadio, pois o que não faltam são charnecas onde se criam as uvas mais doces da região.
Com este executivo ficamos mais pobres e Alpiarça perdeu um pouco de si quando entregaram o prestigio e a projecção que tal concurso a uma outra terra.
É preciso ver mais longe e pensar no futuro antes de se decidir sobre o presente.
Valha-nos a iniciativa privada e uma grande casa como a da lagoalva para colocar Alpiarça no mundo, pois institucionalmente por cá faz-se muito pouco e quando se faz ....
O povo escolheu, mas certamente que não é convivente com certa falta de lucidez
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