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quinta-feira, 10 de maio de 2012

A verdade é que todos os modelos socialistas falharam

Concordo em parte. Produzem a riqueza em parceria. Uns sem os outros não chegam a lado nenhum e isso já foi visto.
Prefiro um patrão humano do que a desumanização do Estado.
Como estamos, a diabolizar os verdadeiros empresários é que o nosso caminho é a pobreza.
Os empregos privados não se criam sozinhos, e os que são criados pelo Estado, só o são com a recolha de impostos.
As mais valias só são criadas se houver quem invista o seu capital.
Se assim não fosse, não havia desemprego, e cada um criaria o seu posto de trabalho.
Poderia ser uma discussão muito longa...
A verdade é que todos os modelos socialistas falharam, e até agora, os mais justos são as social democracias nórdicas.
Há que procurar sociedades mais justas em que os trabalhadores tenham direitos, mas que não inviabilizem as empresas.
Se não for a motivação do lucro, não há quem invista um cêntimo.
O resto, são flores...
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2 comentários:

Anónimo disse...

O capitalismo, proclamado o sistema mais apropriado para desenvolver os países, afinal já se tornou evidente que não é bem assim. Tem de sofrer grandes aperfeiçoamentos para se manter como o menos mau dos sistemas económicos, se ainda for a tempo de se salvar.

O capitalismo domina o mundo mas também o perverte na medida em que sua acção corrói os fundamentos da estabilidade internacional.

A sobrevivência das poderosas corporações é feita à base de intervenções que atacam a fibra das economias de muitos países. Partindo de uma posição de força e com o apoio de seus governos assiste-se a uma transferência geográfica de fábricas num esforço para aproveitar condições e ambientes que garantam maiores lucros. A mão-de-obra barata e o relaxamento legislativo, a inexistência de constrangimentos ao nível de leis ambientais, a possibilidade de exportação de capitais assegurada levaram a que a maioria das mais poderosas corporações industriais se instalasse na Ásia e em alguns “paraísos” africanos. Os seus lucros de facto cresceram mas isso teve reflexos inesperados pela negativa. O desenvolvimento dos países receptores de investimentos industriais no domínio das tecnologias de informação e comunicação é notável e o sucesso de alguns como a Coreia do Sul é apreciável.

Onde os investimentos foram feitos na indústria extractiva de minerais, carvão, petróleo há rasto pesado de retrocessos políticos e económicos.

Relações económicas e financeiras estabelecidas na base de acordos pouco transparentes viu-se toda uma série de grandes empresas como a Shell, BP, ExxonMobil Total, ENI invadirem tudo o que seja lugar a procura de petróleo e gás. Regimes políticos pouco democráticos aceitaram acordos claramente desfavoráveis a troco de parte das receitas sem terem em conta, nem o valor de mercado dos produtos explorados, nem os interesses de milhões de seus cidadãos.

Para que no ocidente se consuma cada vez mais a maioria dos habitantes da outra parte do mundo tem sido submetida a condições desumanas.

Quem por exemplo percorre urbes africanas onde exista uma população muçulmana, pode verificar em todas as sextas-feiras, uma marca inconfundível da miséria atroz em que vivem muitas pessoas. Filas intermináveis de pedintes assaltam passeios e posicionam-se em frente de estabelecimentos comerciais pertencentes a pessoas de fé islâmica – normalmente bem sucedidas nos negócios – esperando por um pedaço de pão. Mas estas urbes estão em países que exportam gás, petróleo, ouro, carvão, cobre, madeira, pescado.

Então o que está errado? O capitalismo traz e produz desenvolvimento desequilibrado? As crises financeiras que afectam os países são um produto directo de uma forma de relacionamento desigual e injusta? Para que se viva bem no ocidente isso tem de acontecer à custa do sacrifício do resto do mundo?

Anónimo disse...

O número de pessoas que passa fome no mundo deveria servir como prova eloqüente do FRACASSO DO CAPITALISMO. Um modo de produção que não consegue sequer alimentar 1/7 da população do planeta não pode ser considerado outra coisa que não um fracasso retumbante. Segundo o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), no mundo há cerca de 925 milhões de pessoas que passam fome, um número superior à soma das populações dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. Isso para não falar de todo o restante da miséria e da violência, como as doenças, a falta de moradia, de saneamento básico, as guerras, a criminalidade, a corrupção, as diversas formas de opressão, etc.