Soares
dos Santos assumiu-se, ontem em entrevista, como um capitalista que tem
sentimentos humanos. E por isso é contra os despedimentos na sua
empresa. Antes, cortar o seu salário.
A política da Jerónimo Martins é não despedir, garante Alexandre Soares dos Santos. À SIC Notícias, o "patrão" deste grupo de distribuição diz que antes de avançar com uma medida destas, cortava o seu salário.
A política da Jerónimo Martins é não despedir, garante Alexandre Soares dos Santos. À SIC Notícias, o "patrão" deste grupo de distribuição diz que antes de avançar com uma medida destas, cortava o seu salário.
"Se o meu salário for
cortado, evito a dispensa de uma série de pessoas. Responsabilidade
social é isso. Agir quando é preciso", assumiu na entrevista ontem
concedida, assegurando que não vai haver despedimentos na Jerónimo
Martins.
Dizendo que uma das áreas onde tem papel activo é na dos
recursos humanos, Soares dos Santos diz que recebe as pessoas do grupo
com problemas. "Sou eu que tenho de os resolver".
Assumiu que alguns administradores estrangeiros que estão no conselho pressionaram o grupo a fazer despedimentos, mas Soares dos Santos diz que se opos. E que lhes endereçou uma pergunta: "Sabe quanto é que custa esta garrafa de água?". Não sabiam. "Nós não sabemos o que é a crise, ouvimos falar em crise. Ouço falar da crise, mas não sei o que é".
Assumiu que alguns administradores estrangeiros que estão no conselho pressionaram o grupo a fazer despedimentos, mas Soares dos Santos diz que se opos. E que lhes endereçou uma pergunta: "Sabe quanto é que custa esta garrafa de água?". Não sabiam. "Nós não sabemos o que é a crise, ouvimos falar em crise. Ouço falar da crise, mas não sei o que é".
Para Soares dos Santos os mais níveis de adesão à greve na empresa, de 1%, é a prova de "as pessoas sabem que pensamos nelas".
E assumiu-se "um capitalista que tem sentimentos humanos e sabe a responsabilidade civil que tem".
Soares
dos Santos diz que tem um fundo de três milhões de euros para
funcionários com dificuldade. E dois mil empregados já recebem senhas
para comprar noutras lojas produtos alimentares ou já recorreram a esse
auxílio. E o grupo está a estudar a forma de aumentar a assistência a
todos os funcionários no campo da medicina, assistência social. "O
Estado está a abrir mão das suas responsabilidades. Alguém tem de
assumir essa responsabilidade".
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