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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Nuclear? Não obrigado!?

O preço da paz
Poucos conhecem os dados – não revelados – pelos Estados Unidos da América, no que tange os gastos militares. A Guerra do Golfo significou despesa de 290 biliões de dólares (o equivalente a 300 milhões de dólares por dia). A Guerra ao Terror (incluindo, aqui, os gastos com a defesa interna), que levou à captura do Osama Bin Laden, soma aproximadamente 1,283 trilião de dólares (não dá nem para pensar...). A título de comparação, o conflito mais oneroso da história para os norte-americanos foi a Segunda Guerra Mundial, com a estimativa de custos na marca de 4,1 triliões de dólares.
Enquanto isso, quase metade da população mundial (2,8 bilhões de pessoas, ou seja, 1 a cada 3 habitantes) sobrevive com menos de 2 dólares por dia. 800 milhões de serem humanos, dos quais 150 milhões são crianças, estão subnutridas. E, a cada sete segundos, uma criança morre de fome.
Para cada 1 dólar que a ONU investe em paz, as nações do mundo investem 2 mil dólares em guerra. Os custos bélicos mundiais de 01 dia poderiam matar a fome de todos os famintos do mundo durante 04 dias.
Porque a PAZ é tão cara? É esta a sociedade democrática?

4 comentários:

Anónimo disse...

A democracia de alguns!
O Pentágono estima essas mortes em 76.939 entre janeiro de 2004 e agosto de 2008, uma diferença de cerca de 43%.

Segundo verificação independente da ONG Iraq Body Count,cerca de 100.000 pessoas morreram no conflito entre 2004 e 2009.

Os dois piores dias da guerra, afirma o The New York Times, um dos jornais que publicou os dados, foram 31 de agosto de 2005, quando um ataque de pânico gerado por um ataque em uma ponte de Bagdá deixou mais de 950 pessoas mortas. Em agosto de 2007, caminhões bomba mataram mais de 500 pessoas em uma área rural próxima a fronteira com a Síria.

Os documentos também revelam muitos casos anteriormente não reportados em que soldados americanos mataram civis - em postos de fronteira, e também em operações com helicópteros, em ao menos quatro casos. No mais mortífero, em 16 de julho de 2007, 26 iraquianos foram mortos, metade deles civis.

Desentendimentos em postos policiais também foram letais. Em um da marinha, o brilho do sol refletido pelo para-brisa de um carro que não reduziu a velocidade passando pelo local resultou na morte de uma mãe, sendo três de sua filhas e seu marido ficaram feridos.

Sinais para que os veículos parassem frequentemente não eram entendidos pela população, e marines e soldados, cujos intérpretes não conseguiam falar com os sobreviventes, ficavam sem saber o porque das mortes.

De acordo com um documento de 2006, um iraquiano que vestia uma roupa de esportista foi morto por um atirador americano, que depois descobriu que ele era tradutor do pelotão.

Mas foi a violência sectária que elevou às mortes ao seu índice mais preocupante, fazendo o mês de dezembro de 2006 o pior da guerra, de acordo com os relatórios, com cerca de 3.800 baixas civis.

O Exército americano também teria ocultado casos de tortura dentro das prisões iraquianas, e supostamente há relatórios americanos que envolvem o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, de ordenar a formação de "equipes encarregadas de perpetrar torturas e matanças".

O Pentágono disse hoje que não esperava "grandes surpresas" da grande quantidade de documentos sobre a guerra do Iraque, mas alertou que eles poderiam colocar as tropas americanas ainda no país após o fim da missão de combate em perigo.

O Wikileaks convocou a imprensa para uma coletiva amanhã na Europa, provavelmente em Londres, para divulgar os documentos, que são o maior vazamento na história dos Estados Unidos.

O Departamento de Defesa acredita que os relatórios divulgados, cerca de 400.000, são informes de campo sobre a guerra conhecidos como "Significant Activities" o SIGACTs, em jargão militar.

Em julho, o site já entrou em conflito com o governo americano ao publicar 92.000 relatórios secretos das Forças Armadas sobre o Afeganistão.

Anónimo disse...

A FOME EM ÁFRICA
O que é a fome ?
A fome é a escassez de alimentos que, em geral, afecta uma ampla extensão de um território e um grave número de pessoas.
à No mundo:
Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem tecto;
1 bilhão são analfabetos;
1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda "per capita" anual bem menor que 275 dólares;
1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
1 bilhão de pessoas passam fome;
150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
Cerca de 5 a 20 milhões de pessoas falecem por ano por causa da fome e muitas delas são crianças.
Alterar essa situação significa alterar a vida da sociedade, o que pode não ser desejável, pois iria contrariar os interesses e os privilégios em que se assentam os grupos dominantes. É mais cómodo e mais seguro responsabilizar o crescimento populacional, a preguiça do pobre ou ainda as adversidades do meio natural como causas da miséria e da fome no Terceiro Mundo.

Anónimo disse...

Falta referir os gastos sumptuosos com armamento durante o regime soviético. Quem se esqueceu das monumentais paradas militares quando o povo passava as maiores dificuldades?
Ahh, não, que os regimes comunistas não são belicistas, não esmagaram pela força das armas as revoltas populares de países sob governos comunistas, nem invadiram outros países.
A antiga URSS era maravilhosa...

Anónimo disse...

Sr. das 21.23, não argumente com coisas do passado, estamos a falar das democracias do presente!