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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Grande sentimento humano e patriótico que este sr. tem

Soares dos Santos: "Holanda é o país que melhores garantias oferece à iniciativa privada"
Em entrevista ao Expresso, o presidente da administração da Jerónimo Martins explica a transferência da Sociedade Francisco Manuel dos Santos para a Holanda.
O presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins (JM), Alexandre Soares dos Santos, diz, em entrevista ao Expresso a publicar no sábado, que a decisão de transferir a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, que tem 56% da JM, para a Holanda, ficou a dever-se à falta de estabilidade fiscal em Portugal.
Mas também ao facto de a Holanda ser o país que melhores garantias oferece à iniciativa privada, muito por causa dos acordos que tem ao nível da dupla tributação e na proteção do investimento, e às dificuldades de financiamento junto da banca portuguesa, que punham em causa projetos de investimento em Portugal e na Alemanha.
Alexandre Soares dos Santos refere que a transferência não foi determinada por questões ligadas a impostos, embora admita que no futuro haverá vantagens fiscais. Aborda ainda as incógnitas em torno do futuro do euro, que criam um clima de ernome incerteza em Portugal.
Surpreendido com as críticas
O líder da Jerónimo martins mostra-se surpreendido com as críticas e diz que está a ser apanhado no meio de uma guerra política. "Aceito perfeitamente que não gostem daquilo que represento. A iniciativa privada nunca foi nada de que o português gostasse. O que não aceito são ataques pessoais".
Na entrevista, que foi agendada antes de a polémica da transferência para a Holanda ter estalado, Alexandre Soares dos Santos fala também da situação do país e do futuro do grupo Jerónimo Martins.
Fonte«Expresso -janeiro de 2012» 
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  Enviado por:
Fernando Santos

1 comentário:

Anónimo disse...

O que o Sr. Alexandre S.Santos fez foi o que 99% dos portugueses fariam se tivessem essa hipótese.
Costuma o povo dizer que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar...
Ora é isso que tem sido feito ao longo de 38 anos.
"PÔR PÁSSAROS A VOAR"!!!
Penso que toda a gente gosta de saber onde é o "risco".
Estando as regras definidas, sabemos que podemos ir até ali, mas não podemos ultrapassar a linha.
O que se passa há muitos anos em Portugal é que a linha, é torta, e oscila ao sabor do esbanjamento dos políticos.
Uma empresa planear a sua vida a 2, 3 , 5 anos é primordial nos tempos que correm.
Em Portugal, adormecemos com uma legislação fiscal e acordamos com outra totalmente diferente.
Basta que rebente um BPN, que descasquem as contas do Jardim (Madeira) ou que uma das empresas do regime alvitre que um contrato de PPP necessita de ser renegociado, e o dia a seguir é diferente.
O comum dos mortais, resigna-se e aceita o seu destino.
Quantos de nós não planificamos a nossa vida futura em função da idade de reforma legislada, da pensão que prevíamos receber, etc?
Mudam as leis, ficamos "lixados", mas acabamos por nos resignar porque não temos outra saída.
As empresas bem geridas não procedem assim.
Podem assumir pagar mais em determinada altura, mas de acordo com regras definidas.
Se lhes mudam unilateralmente as regras do jogo, e como têm poder financeiro, não aceitam essas "palhaçadas".
O que o Pingo Doce fez, foi o que fariam os trabalhadores se pudessem.
Em vez de 20 ou 30% de IRS, se pudessem receber o vencimento em Andorra, líquido ou com apenas 10% de IRS, fariam precisamente o que fez o Pingo Doce, a Sonae, a PT, a EDP, e as restantes empresas que compõem o PSI20... MUDAVAM-SE!!!