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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Em Portugal, adormecemos com uma legislação fiscal e acordamos com outra totalmente diferente

 O que o Sr. Alexandre S.Santos fez foi o que 99% dos portugueses fariam se tivessem essa hipótese.
Costuma o povo dizer que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar...
Ora é isso que tem sido feito ao longo de 38 anos.
"PÔR PÁSSAROS A VOAR"!!!
Penso que toda a gente gosta de saber onde é o "risco".
Estando as regras definidas, sabemos que podemos ir até ali, mas não podemos ultrapassar a linha.
O que se passa há muitos anos em Portugal é que a linha, é torta, e oscila ao sabor do esbanjamento dos políticos.
Uma empresa planear a sua vida a 2, 3 , 5 anos é primordial nos tempos que correm.
Em Portugal, adormecemos com uma legislação fiscal e acordamos com outra totalmente diferente.
Basta que rebente um BPN, que descasquem as contas do Jardim (Madeira) ou que uma das empresas do regime alvitre que um contrato de PPP necessita de ser renegociado, e o dia a seguir é diferente.
O comum dos mortais, resigna-se e aceita o seu destino.
Quantos de nós não planificamos a nossa vida futura em função da idade de reforma legislada, da pensão que prevíamos receber, etc?
Mudam as leis, ficamos "lixados", mas acabamos por nos resignar porque não temos outra saída.
As empresas bem geridas não procedem assim.
Alexandre Soares dos Sanros
Podem assumir pagar mais em determinada altura, mas de acordo com regras definidas.
Se lhes mudam unilateralmente as regras do jogo, e como têm poder financeiro, não aceitam essas "palhaçadas".
O que o Pingo Doce fez, foi o que fariam os trabalhadores se pudessem.
Em vez de 20 ou 30% de IRS, se pudessem receber o vencimento em Andorra, líquido ou com apenas 10% de IRS, fariam precisamente o que fez o Pingo Doce, a Sonae, a PT, a EDP, e as restantes empresas que compõem o PSI20... MUDAVAM-SE!!! 
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