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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Por cá, o PCP vive em constante oposição a tudo e a todos, mas nada cria


O PCP só continua a existir para manter os tachos dos seus membros do politburo político.
O modelo político que o PCP defende já se viu na prática que foi um rotundo falhanço e que se impôs contra a vontade das populações.
A partir do momento em que caiu o muro de Berlim e em que os países de leste permitiram votações democráticas, nunca mais os partidos comunistas desses países chegaram ao poder.
Se o modelo é assim tão bom como nos querem fazer acreditar, então porque motivo os povos que vivenciaram essas experiências na primeira pessoa o rejeitaram e rejeitam?
Hoje em dia tenho, ou temos, dificuldade em reconhecer o modelo económico que o PCP defende.
Poucos cidadãos estão dispostos a deixarem o patrão privado para passarem a ter um patrão sem rosto designado Estado.
Se após as guerras mundiais o povo inculto acreditou que o comunismo seria um modelo viável, hoje com a informação a correr o mundo em poucos segundos torna-se difícil esconder os erros do regime.
 Por cá, o PCP vive em constante oposição a tudo e a todos, mas nada cria.
Não é preciso estar no poder para dar o exemplo do regime que defendem.
Gostaria de ver por exemplo os seus militantes hoje em dia criarem cooperativas de raiz, sem expropriarem ou apropriarem-se do património e obras dos outros.
O que impede por exemplo o PCP de criar uma cooperativa de saúde em que os cooperantes tenham direito a serem atendidos por médicos cubanos mediante quotizações dos seus associados?
Ou criarem associações de defesa do consumidor sem financiamento público?
Não basta pregar e estar sempre do "contra".
Se tantas vezes falam no colectivo, o que impedirá o PCP de viverem num regime capitalista de acordo com os seus ideais?
Mostrem-nos que estamos todos errados e pratiquem o que apregoam.
Nada como exemplos a funcionar... 
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