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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Depois não digam que não foram avisados...


 O PCP alpiarcense prepara-se para realizar a sua 14ª Assembleia da Organização Concelhia de Alpiarça

A Comissão Concelhia de Alpiarça do PCP está a divulgar no seu blogue uma convocatória a militantes e simpatizantes para participarem nesta XIVª Assembleia da Organização Concelhia, que se realiza no dia 12 de Maio, Sábado, às 15 horas, na Biblioteca Municipal de Alpiarça.

Diz o PCP que “esta Assembleia reveste-se de particular importância para a actividade do nosso Partido no concelho. Iremos eleger a nova Comissão Concelhia e proceder á apresentação e discussão do balanço do trabalho desenvolvido desde a última Assembleia” acrescenta “Iremos igualmente discutir e aprovar as principais linhas de trabalho para os próximos anos, com destaque para o prosseguimento do reforço da organização e da intervenção do Partido no concelho e para a preparação das próximas eleições autárquicas.“

Ao fazer esta Assembleia no Auditório Mário Feliciano, na Biblioteca Municipal Dr. Hermínio Duarte Paciência, o PCP de Alpiarça está a querer cativar alguns simpatizantes para a causa, uma vez que dispõe de um centro de trabalho com uma salão enorme e opta por fazer a eleição da Comissão Concelhia num espaço público.
Tenho algumas (bastantes) dúvidas que as coisas por cá mudem assim tanto porque as caras que se vêem nos vários eventos que decorrem cá pelo burgo são sempre as mesmas. O PCP não tem conseguido cativar a juventude para a sua causa.
Ao eleger a nova Comissão Concelhia, o PCP de Alpiarça teria a oportunidade soberana de mudar radicalmente a sua forma de actuar em relação ao concelho e mudar a sua intervenção nos órgãos autárquicos.
A câmara e a junta de freguesia não são uma coutada do PCP, nem Alpiarça tem de ser  bombardeada com acontecimentos culturais e espectáculos claramente e apenas ao gosto dos “camaradas” como se se tratassem de festas do “partido”.
Vem aí mais um Festival do Melão e mais uma Alpiagra, aposto dobrado contra singelo que se nas duas edições anteriores tivemos o Vitorino e o Sérgio Godinho, a seguir virá mais uma “abrilada”.
Não que o Vitorino e o Sérgio Godinho sejam maus artistas, pelo contrário são dois excelentes intérpretes da música nacional e proporcionaram excelentes espectáculos na Alpiagra.
Mas, caramba! Poderiam disfarçar um pouquinho com outro tipo de actuações, mais ao gosto popular.
Camaradas, o mês de Abril foi todo dedicado à Revolução libertem-nos agora durante o Festival do Melão e da Alpiagra de mais espectáculos com músicas de intervenção. Abram-se à sociedade civil e não se comportem como os “companheiros de Jeová” que querem converter toda a gente à religião deles à custa do massacre com propaganda religiosa.
Malta, o PCP tem a importância que tem. É um partido de esquerda que defende a classe trabalhadora, que manda nos sindicatos, que manda nas greves e nas manifestações. É importante termos na nossa sociedade o PCP e o Bloco de Esquerda, mas há um limite para tudo. Nem 8 nem 80!
Só um recado: vejam lá se aproveitam a oportunidade de meter um bocado se sangue novo na concelhia e se tiram as palas dos olhos, a continuarem a trilhar este caminho vão levar um chumbo lá para os outubros do próximo ano.
Depois não digam que não foram avisados.
Leitor identificado

3 comentários:

Anónimo disse...

O PCP só continua a existir para manter os tachos dos seus membros do politburo político.
O modelo político que o PCP defende já se viu na prática que foi um rotundo falhanço e que se impôs contra a vontade das populações.
A partir do momento em que caiu o muro de Berlim e em que os países de leste permitiram votações democráticas, nunca mais os partidos comunistas desses países chegaram ao poder.
Se o modelo é assim tão bom como nos querem fazer acreditar, então porque motivo os povos que vivenciaram essas experiências na primeira pessoa o rejeitaram e rejeitam?
Hoje em dia tenho, ou temos, dificuldade em reconhecer o modelo económico que o PCP defende.
Poucos cidadãos estão dispostos a deixarem o patrão privado para passarem a ter um patrão sem rosto designado Estado.
Se após as guerras mundiais o povo inculto acreditou que o comunismo seria um modelo viável, hoje com a informação a correr o mundo em poucos segundos torna-se difícil esconder os erros do regime.
Por cá, o PCP vive em constante oposição a tudo e a todos, mas nada cria.
Não é preciso estar no poder para dar o exemplo do regime que defendem.
Gostaria de ver por exemplo os seus militantes hoje em dia criarem cooperativas de raiz, sem expropriarem ou apropriarem-se do património e obras dos outros.
O que impede por exemplo o PCP de criar uma cooperativa de saúde em que os cooperantes tenham direito a serem atendidos por médicos cubanos mediante quotizações dos seus associados?
Ou criarem associações de defesa do consumidor sem financiamento público?
Não basta pregar e estar sempre do "contra".
Se tantas vezes falam no colectivo, o que impedirá o PCP de viverem num regime capitalista de acordo com os seus ideais?
Mostrem-nos que estamos todos errados e pratiquem o que apregoam.
Nada como exemplos a funcionar...

Anónimo disse...

uma boa oportunidade que haveria para expulsar o Osório da concelhia mas como são todos uns vendidos e interesseiros com o dinheiro e o poder, fica tudo na mesma.

Anónimo disse...

A Comissao Concelhia já está escolhida.

A Iniciativa é só para inglês ver!

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