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domingo, 3 de junho de 2012

Diz a central sindical que a alteração que foi feita é contra a lei fundamental do país

O secretário-geral da CGTP considera que o Presidente da República, Cavaco Silva, não pode promulgar a recente revisão da legislação do trabalho, uma vez que esta "entra em rota de colisão com a Constituição".
Para Arménio Carlos, a revisão laboral visa "um verdadeiro regresso ao passado, numa postura encarniçada contra as conquistas de Abril e a evolução social no progresso".
O líder da central sindical falava no encerramento de um convívio nacional de ex e actuais dirigentes e trabalhadores sindicais, que se realizou este sábado em Lisboa com o tema "Unidos nos ideais de Abril, contra a exploração e o empobrecimento".
No seu discurso, Arménio Carlos afirmou que "os grandes accionistas, à medida que se apropriam, acumulam e concentram a riqueza, querem fazer crer aos milhões que a produzem e dela, cada vez mais, se vêem privados, que as políticas de desastre, que sustentam e se alimentam da crise do sistema dominante, se inserem no campo das inevitabilidades e de uma suposta ausência de alternativas".
A CGTP insiste no aumento dos salários, nomeadamente do aumento do Salário Mínimo Nacional para 515 euros, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012, medida de elementar justiça social, potenciadora da dinamização da economia e geradora de mais receitas para a segurança social e um combate sério à fraude e evasão fiscal".
Fonte:«SAPO.PT
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