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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A "caridadezinha" à conta dos otários

Tal como no "combate à pobreza em Alpiarça" ficamos a saber que a maior fatia era destinada a vencimentos fora da realidade (excepto dentro da classe política, bancos e pouco mais), estas organizações têm muitas vezes escondidos desígnios inconfessáveis.
Haverá uma percentagem de utilizadores que não consigo quantificar, que depende destas organizações para sobreviver.
Mas, quando se sabem casos de gente que vai buscar alimentos para depois dar a cães e gatos, ou distribuir pelos vizinhos, alguma coisa está mal.
Ou criar ranchos de filhos, e apesar de toda a informação, apenas para ver o cheque do RSI aumentado no final do mês.(*)
Ou ainda, fazer o choradinho nas TV's porque não lhes dão fraldas de papel.
Como se a maioria das mães de outra geração não tivessem tido de lavar fraldas de pano.
Antigamente as mulheres trabalhavam e ainda tinham que as lavar, secar e passar...
Agora, a maioria é "desempregada militante" e só conhece as fraldas descartáveis.
Depois, vamos ao café, e a classe média-baixa e média, bebe um chá ou café e pouco mais.
Quando se vêm mesas recheadas de torradas, tostas, galões, bolos, etc, inevitavelmente pertence a beneficiários do estado social.
Os outros, os "ricos", como sabem que não podem gastar diariamente 5, 7, 10 euros num lanche ou pequeno almoço, vão ao supermercado, e compram 1 litro de leite em promoção por 50 cêntimos, uma palete de fiambre por 1,5 euro, e pão, e com o mesmo gasto tomam 5 ou 6 pequenos almoços em casa.
É por isso que digo que isto é "caridadezinha" à conta dos otários.
Sou pelo apoio social, sim senhor.
Mas com regras.
Acabaria com levantamentos de géneros.
O que se desperdiça daria para adaptar instalações e por essas pessoas a ajudar, e é se queriam comer.
Nada como fazer escalas de serviço rotativas entre os beneficiários.
Limpezas, descascar batatas, cozinhar, por e levantar mesas, lavar a loiça, nunca fez mal a ninguém.
Qualquer família fá-lo!
Isto sim é uma verdadeira integração.
Ensinar essa gente a não desperdiçar, a saber quanto custa 1 refeição e a gerir a sua vida.
É o melhor curso de formação e a melhor integração que lhes poderiam dar.
Porque o Rendimento Social de Inserção, vulgo RSI só insere na parasitagem e na vida fácil.

(*) contrariamente aos outros subsídios é o único atribuído per capita. Um desempregado, não é por ter 5 filhos que vê o sub. desemprego considerar o agregado familiar.NO RSI, agregado familiar maior=cheque maior.
""O que me preocupa não é o grito dos maus`. É o si...":

2 comentários:

Anónimo disse...

Seguindo o seu raciocínio permita-me que lhe faça duas perguntas: Quem paga os desvios da Banca, as chorudas reformas dos gestores públicos, dos políticos,Etc, etc.
Porque não fazer "campos de acolhimento" como fizeram ao judeus na 2º Guerra Mundial? Talvez seja este o seu "iluminado" raciocínio?!
Você poderá ser um deles amanhã, pense nisso !

Anónimo disse...

Deixe-se de demagogia, e não confunda as coisas.
Ser pobre é diferente de ser parasita da sociedade.
Os desvios da banca, as reformas chorudas e tudo o mais que possa dizer (e que eu também DISCORDO) já que pergunta, foram feitos pela mesma classe que criou o RSI.
COMPRANDO VOTOS permite-lhes manter o estado de coisas.
Solidariedade é ensinar a pescar e não dar o peixe.
Diga-me qual a lógica de um jovem licenciado, que queira ser independente e que compra ou aluga uma casa, e gasta no mínimo 250/300 euros.
Depois, paga as despesas correntes (agua, luz, telefone, seguros) e gasta no mínimo mais 100 euros.
Já vamos em 350 euros. Depois tem a alimentação, e junte-lhe 10 euros/dia e some-lhe 300 euros.
Ou seja: 650 euros, que a maior parte dos jovens licenciados NÃO GANHAM líquido.
Quanto lhe sobra para um café, para ir ao cinema, ou dinheiro de bolso? zero!
Leia bem: ZERO!
Se tiver de ir a um hospital, tem de pagar taxas moderadoras porque é um "rico".
Vejamos um beneficiário do RSI.
Dão-lhe casa, agua, luz, alimentação.
Algumas não são dadas, mas como não pagam, não são cortadas...
Dão-lhe roupas e muitas outras coisas...
Se tiver filhos, dão-lhe fraldas descartáveis, e nem taxas moderadoras paga.
E dão-lhe um cheque mensalmente.
E enquanto o jovem TRABALHA, muitas vezes 12 horas, aos fins de semana (sem ganhar mais um cêntimo) o "pobre" pega no dinheiro do Cheque RSI e vai gastá-lo em cerveja, tabaco, etc...
O jovem assiste ao longe porque não tem dinheiro para um café (LEMBRE_SE!)
Deixemos de uma vez por todas do choradinho!
Esta é a vida real.
E sim, pode acontecer a todos estar numa situação complicada. A diferença é a atitude que cada um tem perante a vida.
De certeza que não me veria nos cafés e tascas a gastar o dinheiro do Estado Social.
Poderia recorrer ao Estado Social para necessidades BÁSICAS, mas não me negaria a ajudar a comunidade no que fosse preciso.
E acredite que aceitaria o 1º emprego que me aparecesse.
Feliz, ou infelizmente já trabalhei em empregos que a maioria rejeitava e não me cairam os parentes na lama.
Essa é a diferença...