Os funcionários públicos, onde se inclui a ASAE, não
receberam o subsídio de férias. Muitos dirão que é justo. Discordo.
Optou-se por uma política de facilitismo, tirar àqueles que não têm
hipótese de não pagar impostos. Desistiu- -se de procurar quem não paga
as obrigações. Tornou-se hoje, mais do que nunca, socialmente aceitável
fugir da forma que se puder, proliferam as prestações de serviços sem
factura. A falta de dinheiro no País é uma realidade. E já se sabe
através da última década que os poderes instalados não serão mexidos.
A
classe política expressa bem esta realidade, já que coloca excepções
nas leis que influenciam as actividades em que têm ligações. É mais
fácil denegrir e depois usurpar aos funcionários públicos os seus
direitos. Será que deixaram de ser cidadãos? Ou são de segunda?
A
ASAE é composta por inspectores-adjuntos, em que a média do salário não
chega aos 1000 euros. Muitos dirão que é um privilégio, eu acho que a
crise será cada vez menos económica e mais social. Esta situação tornará
a democracia frágil e erradamente tida como garantida.
Fonte: «CM»
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